Vitamina B6
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Pyridoxine Alerta sobre risco à saúde[1] | |
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Nome IUPAC | 4,5-Bis(hydroxymethyl)- 2-methylpyridin- 3-ol |
Identificadores | |
Número CAS | 58-56-0 (hydrochloride) | ,
PubChem | |
SMILES |
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Propriedades | |
Fórmula molecular | C8H11NO3 |
Massa molar | 169.18 g/mol |
Ponto de fusão |
159-162 °C |
Compostos relacionados | |
Outros aniões/ânions | Piridoxamina |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
A piridoxina (também conhecida como vitamina B6) favorece a respiração das células e ajuda no metabolismo das proteínas, além de ajudar na redução da retenção de líquidos.
É absorvida no intestino delgado, mas diferentemente das outras do complexo não é totalmente excretada pelos rins, ficando retida, principalmente, nos músculos.
Essa vitamina ajuda no metabolismo dos aminoácidos, sendo importante para um crescimento normal e essencial para o metabolismo do triptofano e para a conversão deste em niacina. Isto mostra a ligação que essas vitaminas tem umas com as outras.
A deficiência dessa vitamina é relativamente rara, no entanto, alguns medicamentos como a isoniazida, diminuem as concentrações plasmáticas da piridoxina.
Pessoas com quadro de alcoolismo e mulheres grávidas que apresentam pré-eclâmpsia ou eclâmpsia, podem apresentar deficiência dessa vitamina.
Estudos feitos, ainda não comprovaram, totalmente, sua eficiência na tensão pré-menstrual.
Na falta da Vitamina B6 pode ocorrer: dermatite, anemia, gengivite, feridas na boca e na língua, náusea.
O recomendado de piridoxina diária é de 1 a 2 mg por dia por adulto. Porém, quando essa quantidade está muito acima de 3000 mg por mais de 2 meses, a vitamina pode lesionar os nervos, causando sintomas como:
- Formigamento nas mãos e pés;
- Cãimbras e espasmos musculares;
- Dor de cabeça intensa;
- Náuseas e perda de apetite;
- Aumento da pressão arterial;
- Cansaço excessivo;
- Dificuldade para dormir;
- Alterações bruscas de humor.
Geralmente estes sintomas desaparecem 1 a 2 semanas após a redução da ingestão da vitamina, não deixando qualquer tipo de sequela. Porém, nos casos em que o excesso de vitamina é mantido por vários meses podem acontecer lesões permanentes nos nervos, provocando sequelas como dificuldade para caminhar, dor constante nas pernas e fraqueza dos músculos.[2]
Onde é encontrada[editar | editar código-fonte]
- vísceras,
- gérmen de trigo,
- aveia,
- cereais em grão,
- arroz integral,
- banana,
- batata,
- leguminosas,
- leite,
- aves
- atum.
- Levedo de cerveja,
- Limões,
- vegetais verdes,
- carne de boi,
- fígado,
- pão integral,
- abacate.
- alho
Principais fontes na natureza[editar | editar código-fonte]
A vitamina B6 liga-se principalmente às proteínas nos alimentos. O piridoxol encontra-se especialmente nas plantas, enquanto que o piridoxal e a piridoxamina são principalmente encontradas nos tecidos animais. As galinhas e o fígado de vaca, porco e vitela são excelentes fontes de piridoxina. As boas fontes incluem o presunto e o peixe (atum, truta, halibute, arenque e salmão), nozes (amendoins, avelãs), pão, milho e cereais de grão integral. Geralmente os vegetais e as frutas são fontes pobres de vitamina B6, embora existam produtos nestas classes alimentares que contêm quantidades consideráveis de piridoxina, tais como os feijões, couve-flor, alho, as bananas e as passas.
Principais antagonistas[editar | editar código-fonte]
Existem mais de 40 medicamentos que interferem com a vitamina B6, os quais podem causar uma disponibilidade diminuída e mau estado da vitamina B6. Os principais antagonistas incluem:
- Desoxipiridoxina, um anti-metabolito eficaz
- Isoniazida, uma droga tuberculostática
- Hidralazina, um anti-hipertensor
- Ciclosserina, um antibiótico e
- Penicilamina, utilizada no tratamento da doença de Wilson.
A vitamina B6, por outro lado, pode atuar em si mesma como um antagonista nos pacientes com doença de Parkinson e que estejam sob tratamento com L-dopa. Em tais casos, pode contrariar o efeito da L-dopa.
Principais sinergistas[editar | editar código-fonte]
Certas vitaminas do complexo B (niacina, riboflavina, biotina) podem atuar em sinergia com a piridoxina. A niacina e a riboflavina são necessárias para a interconversão das diferentes formas de vitamina B6.
Referências