Alfredo Stroessner

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Alfredo Stroessner
Alfredo Stroessner.jpg
Alfredo Stroessner
Presidente do Paraguai
Período 15 de agosto de 1954
a 3 de fevereiro de 1989
Antecessor(a) Tomás Romero Pereira
Sucessor(a) Andrés Rodríguez
Dados pessoais
Nascimento 3 de novembro de 1912
Encarnación, Paraguai
Morte 16 de agosto de 2006 (93 anos)
Brasília, Distrito Federal, Brasil Brasil
Partido Associação Nacional Republicana
Profissão Militar

Alfredo Stroessner Matiauda (Encarnación, 3 de novembro de 1912Brasília, 16 de agosto de 2006) foi um político, general de exército e ditador do Paraguai entre 1954 e 1989.

Juventude e início da carreira militar

Stroessner nasceu em Encarnación, cidade à beira do Rio Paraná, na fronteira com a Argentina. Seu pai, Hugo, trabalhava em uma cervejaria e era imigrante alemão, natural de Hof an der Saale, Baviera; sua mãe, Heriberta Matiauda, era paraguaia. Seu sobrenome pode ser escrito Stroessner, Strössner ou Strößner. Com dezessete anos, Stroessner entrou no exército e se tornou tenente dois anos depois. Lutou na Guerra do Chaco contra a Bolívia em 1932 e nos anos subseqüentes subiu rapidamente nas patentes. Em 1948 ele atingiu a patente de general-de-brigada e se tornou o general mais jovem na América do Sul.

"Ele nasceu na verdade em Estrela, Rio Grande do Sul, Brasil. Com 1 ano de idade seu pai se mudou para o Paraguai e registrou-o como tendo nascido no Paraguai. Fonte: popular, de pessoas da época, não comprovada." [carece de fontes?]

Chefe de estado

Stroessner tornou-se comandante do exército paraguaio e em 1954 alcançou o posto de general-de-divisão, tirando Federico Chávez da presidência com um golpe de estado militar. Stroessner tornou-se presidente e foi reeleito, em pleitos marcados pela fraude, por 7 mandatos consecutivos (em 1958, 1963, 1968, 1973, 1978, 1983 e 1988), desfrutando por 35 anos do mais longo governo na América Latina, no século XX, depois do de Fidel Castro em Cuba.

Como presidente, Stroessner foi um líder que trabalhava até à madrugada e se diz que nunca tirou férias em seu governo, assim como que teria defendido tenazmente os interesses norte-americanos, até o momento em que começou o boicote de Ronald Reagan a seu regime. Foi muito respeitado por sua política de pagamento da dívida externa. Também demonstrou muita simpatia pelos ex-nazistas, tendo dado a vários deles asilo no país, inclusive ao Dr. Josef Mengele, o que rendeu a Stroessner muitas críticas.

A cidade de Porto Flor de Lis foi renomeada Porto Stroessner em sua honra mas, em 1989, foi renomeada Cidade do Leste.

Exílio

Em 1989, após 35 anos de governo, Stroessner foi derrubado por um golpe de Estado, liderado pelo general Andrés Rodríguez, seu co-sogro, sendo expulso para o Brasil, onde viveu exilado até sua morte.

Vida pessoal

Stroessner casou-se com Eligia Mora.[1] Seu filho mais velho, Gustavo Stroessner, faleceu em 20 de fevereiro de 2011, aos 66 anos de idade, devido a um câncer de pulmão.[2]

Referências

  1. «Obituário - General Alfredo Stroessner» (em inglês) 
  2. «Filho do ex-ditador Stroessner morre no Paraguai» 


Precedido por
Tomás Romero Pereira
Presidente do Paraguai
1954 - 1989
Sucedido por
Andrés Rodríguez



O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Alfredo Stroessner