Avenida Senador Lemos

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A Avenida Senador Lemos é uma importante via de locomoção terrestre no município brasileiro de Belém (estado do Pará), que transpassa por bairros como Umarizal e Sacramenta. Onde o mais importante ponto de referência deste logradouro é o Aeroporto Júlio César.[1] Batizada com esta nomenclatura em 1943 em homenagem ao político maranhense Antônio José de Lemos (1843-1913).[2]

História[editar | editar código-fonte]

A via já possuiu outras denominações, como: Estrada da Olaria, Estrada de São João e,[3] Avenida Primeiro de Maio.[2] Em dezembro de 1943, foi batizada Avenida Senador Lemos, pelo então prefeito Otavio Meira, em homenagem ao político Antônio José de Lemos, ex-intendente da capital paraense no período de 1897 à 1911.[2]

Patrimônio histórico municipal[editar | editar código-fonte]

A avenida Senador Lemos possui um conjunto arquitetônico tombado como patrimônio histórico em nível municipal, formado pelas seguintes residências no bairro Umarizal: nº 465, 475, 483 e 493.[4]

Tombamentos municipais[editar | editar código-fonte]

Relação de imoveis tombados no município de Belém e distritos pela Fundação Cultural do Município de Belém (Lei 7709/1994):[4]

  • Antiga usina de lixo - bairro Cremação;
  • Antiga Chácara Bem-Bom - bairro Marco;
  • Bosque Rodrigues Alves;
  • Centro Histórico de Belém;
  • Cemitério da Soledade - bairro Batista Campos;
  • Biblioteca Pública Chalé Tavares Cardoso - distrito Icoaraci;
  • Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém (CODEM) - bairro Nazaré;
  • Conjunto Arquitetônico da Avenida Senador Lemos, nº 465, 475, 483 e 493 - bairro Umarizal; (Obs.)
  • Escola Benvinda de França Messias - bairro São Brás;
  • Horto Municipal e Chalé da Praça Milton Trindade - bairro Batista Campos;
  • Mercado de São Brás - bairro São Brás;
  • Palacete Bolonha - bairro Nazaré;
  • Residência Bittencourt - bairro Marco;
  • Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) - bairro Montese.

Obs. O Conjunto Arquitetônico da Avenida Senador Lemos, nº 465, 475, 483 e 493 foi indicado como destombado em lista adquirida junto ao Departamento de Patrimônio Histórido da cidade de Belém, no início do ano de 2023.[5]

Referências

  1. «Características do aeroporto de Belém». Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária - INFRAERO. Consultado em 5 de novembro de 2018 
  2. a b c Cruz, Ernesto (1970). Conselho Estadual de Cultura do Estado do Pará, ed. Ruas de Belém – Significado histórico de suas denominações. [S.l.]: Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Pará - UFPa. p. 92 
  3. Neto, José Maia Bezerra (27 de janeiro de 2017). Sistema Universitário de Bibliotecas, Universidade Federal da Bahia (UFBa), ed. «Histórias urbanas de liberdade: escravos em fuga na cidade de Belém, 1860-1888». Afro-Ásia (28). ISSN 1981-1411. doi:10.9771/1981-1411aa.v0i28.21049. Consultado em 7 de outubro de 2010 
  4. a b Fundação Cultural do Município de Belém (4 de outubro de 2022). «Edital FUMBEL Nº 9 DE 30/09/2022». LegisWeb Estudos Tributários. Consultado em 25 de maio de 2023 
  5. Fundação Cultural de Belém. Bens sob proteção municipal. 2023.