Cláudio Torres (arqueólogo)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Cláudio Torres
Nascimento 1939 (85 anos)
Cidadania Portugal
Alma mater
Ocupação arqueólogo, historiador de arte
Prêmios
  • Prémio Pessoa (1991)
  • Grã-Cruz da Ordem do Infante Dom Henrique (1993)
Empregador(a) Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa

Cláudio Figueiredo Torres GCIH (Tondela, 11 de Janeiro de 1939) é um arqueólogo português.

Foi docente de várias disciplinas ligadas à História medieval na faculdade de Letras da Universidade de Lisboa entre 1974 e 1986. Foi o fundador do Campo Arqueológico de Mértola em 1978, associação cultural e científica, responsável pelas várias intervenções arqueológicas e pela divulgação da herança cultural da vila de Mértola[1].

Foi casado com a escritora e linguista Manuela Barros Ferreira, falecida em 2022, desde 1961 com quem teve duas filhas[2].

Biografia[editar | editar código-fonte]

Responsável pela campanha desenvolvida em meados da década de 1980 no Castelo de Noudar.

Atual Presidente do Campo Arqueológico de Mértola, onde desenvolve uma vasta investigação relacionada com a História Medieval.

Obra Escrita[editar | editar código-fonte]

Alguns dos principais trabalhos:

  • "O Gharb al-Andaluz" in História de Portugal - (Vol. I), 1992 (direção de José Mattoso), Círculo de Leitores[1];
  • "A arte islâmica no Ocidente Andaluz", 1995 in História da Arte Portuguesa (direção de Paulo Pereira)[1];
  • "O Legado Islâmico em Portugal", 1998, Círculo de Leitores[1].

Homenagens[editar | editar código-fonte]

  • 2023 - Prémio do património Cultural Europeu Europa Nostra na categoria heritage champions[3].
  • 2020 - No dia 11 de janeiro é galardoado com a Medalha de Mérito Cultural da República Portuguesa em 11 de janeiro de 2020.[4]
  • 2018 - Foi-lhe atribuída a Medalha de Mérito Científico pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT)[5].
  • 2001 - Doutor “honoris causa” pela Universidade de Évora em 2001.
  • 1993 - No dia 19 de junho é agraciado com a Grã-Cruz da Ordem do Infante D. Henrique.[6]
  • 1991 - Prémio Pessoa.[7]

Referências

  1. a b c d «Cláudio Torres | Campo Arqueológico de Mértola». www.camertola.pt. Consultado em 18 de julho de 2022 
  2. FERREIRA, Manuela Barros (2021). Relatório Circunstanciado de uma Vida a Dois. Porto: Edições Afrontamento. p. 38. ISBN 978-972-36-1856-3 
  3. Salema, Luís Miguel Queirós, Isabel (13 de junho de 2023). «Prémios Europa Nostra distinguem Cláudio Torres como paladino do património». PÚBLICO. Consultado em 18 de julho de 2023 
  4. Cf. Despacho n.º 6884/2020, de 3 de julho.
  5. «Prémios e Distinções». Cláudio Torres. Consultado em 18 de julho de 2023 
  6. «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado da busca de "Cláudio Torres". Presidência da República Portuguesa. Consultado em 17 de fevereiro de 2015 
  7. Cf. vencedores do Prémio Pessoa.
Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.
Ícone de esboço Este artigo sobre arqueologia ou arqueólogo(a) é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.