Destruição de Jerusalém

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Pedras do lado oeste do Templo da Montanha (Jerusalém) jogados na rua pelos soldados romanos no ano 70 d.C.

Ao longo de sua história, a cidade de Jerusalém foi destruída, total ou parcialmente, em algumas ocasiões, vindo a ser reconstruída, posteriormente. Na Antiguidade, a destruição da cidade ocorreu em 3 momentos.

Primeira destruição

A primeira destruição teria ocorrido no Século VI a.C., no ano de 587 a.C., pelos exércitos da Babilônia, comandados pelo rei Nabucodonosor. Tanto as muralhas da cidade quanto o Templo de Iahweh (YHWH) (cuja construção era atribuída ao rei Salomão) foram destruídos. O resto da cidade ficou em ruínas durante pouco mais de um século.

Segunda destruição

Detalhe do Arco de Tito, no Fórum Romano, mostrando as tropas romanas levando os espólios de Jerusalém para Roma.

Com a derrota da Grande Revolta Judaica contra o domínio romano, em 70, Jerusalém foi tomada pelas forças do comandante romano, Tito. Outra vez, as muralhas e o templo de Iahweh (que o rei Herodes, o Grande, ampliara e embelezara, tornando-o portentoso) foram destruídos, e o resto da cidade voltou a ficar em ruínas.[1].

Terceira destruição

Em 135, o imperador Adriano mandou arrasar a cidade, ao cabo da revolta judaica liderada por Simão bar Kokhba. Sobre os restos de Jerusalém, edificou-se uma cidade helênica (Élia Capitolina) e sobre o monte onde se erguera o santuário de Iahweh, erigiu-se um templo dedicado a Júpiter Capitolino [2]

Ver também

Referências

  1. http://www.estudosdabiblia.net/2002322.htm
  2. John Allegro. The Chosen People. pg 234

Bibliografia

Allegro, John - The Chosen People. London, Hodder and Stoughton Ltd, 1971.