Lista de peixes da bacia do rio São Francisco
Esta lista reúne as espécies de peixes encontrados na bacia do rio São Francisco. Tendo por curso d'água principal o rio São Francisco, chamado "Rio da Integração Nacional", que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Brasil.[1] Segundo estudo publicado em 2022, a bacia do São Francisco tinha 304 espécies de peixes descritas, e que se encontram ameaçadas por ações humanas como a pesca predatória, desrespeito ao chamado período de defeso, poluição, barragens e outras causas.[2]
Os especialistas Alexandre Lima Godinho e Hugo Pereira Godinho informam que "historicamente, o rio São Francisco foi uma das principais fontes brasileiras de pescado. Ele fornecia peixes suficientes para alimentar sua população ribeirinha e para atender ao mercado de outras regiões do Nordeste e do Sudeste do Brasil. A pesca era também uma das importantes fontes geradoras de recursos para sua população ribeirinha". Os autores acrescentam que "pescadores desportivos, provavelmente aos milhares, dirigiam-se anualmente às margens do rio. Centenas de estabelecimentos comerciais, como hotéis, restaurantes, clubes de pesca, peixarias e lojas, obtinham na pesca sua fonte principal ou secundária de recursos"[3] As espécies com maior interesse pesqueiro são apaiari, piau-verdadeiro, pescada-cascuda, tucunaré, tilápia-do-congo e tilápia-do-nilo.[4]
Com a transposição do rio, os organismos federais realizam o monitoramento da migração das espécies de suas águas para as localidades nordestinas atendidas, a fim de minorar o impacto; as barreiras colocadas, bem como as bombas usadas, são barreiras contra a passagem de peixes grandes, mas as espécies pequenas, bem como larvas e ovos, conseguiram passar com possíveis impactos sobre as espécies nativas da zona de caatinga servida pelas águas.[4]
Conservação e registro[editar | editar código-fonte]
Muitas das espécies nativas do rio desapareceram antes mesmo de serem catalogadas, ou se tornaram muito difíceis de serem encontradas. Entre os anos de 1985 e 2020 o rio perdeu metade de seu volume de água, o que causou grande impacto sobre os peixes do bioma, aliado à introdução de espécies invasoras.[5] O estudo da ictiofauna e sua preservação são ações que visam mitigar o impacto antrópico, não apenas para proveito econômico como a piscicultura e a pesca artesanal (que gera renda aos ribeirinhos), como preservar o equilíbrio dos ecossistemas são-franciscanos.[2]
A cidade de Belo Horizonte possui o Aquário da Bacia do Rio São Francisco, inaugurado em 5 de março de 2010 pela Fundação Zoo-Botânica. Ocupando uma área de aproximadamente 3 000 m², em dois pavimentos, abriga 22 recintos (tanques) que, em seus variados tamanhos e formatos, contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água e era, quando de sua inauguração, o maior aquário público temático de água doce do país, destinado a abrigar cerca de 1 200 peixes de cinquenta espécies endêmicas da bacia.[1]
Com um acervo que teve início em 2002, na cidade baiana de Paulo Afonso existe um museu que reúne a biota do rio. A iniciativa é capitaneada pela Universidade do Estado da Bahia e em 2022 havia reunido 433 exemplares de 93 espécies distintas de peixes da bacia, cujo acervo começou a ser constituído em 2006 como "Coleção de Referência do Rio São Francisco".[5]
O Instituto Federal do Sertão Pernambucano realizou um banco de dados com espécies do rio, que resultou numa coleção que era utilizada em mostras educativas e em 2019 passou a ser exibida de modo permanente na sede da instituição, na cidade de Petrolina.[6]
Peixes nativos e endêmicos[editar | editar código-fonte]
Mais de 150 espécies nativas foram registrados na bacia, e novas ainda são identificadas, além das espécies ali introduzidas.[3] Dentre os principais peixes são-franciscanos tem-se:[7]
Nome científico Autoridade(s) |
Sinônimo(s) | Nome(s) popular(es) | Imagem | Observações e ref. | |
---|---|---|---|---|---|
Conorhynchos conirostris Valenciennes, 1840 |
|
|
Peixe-símbolo do rio São Francisco e sua bacia.[8] | ||
Acestrorhynchus lacustris Lütken, 1875 |
Xiphorhamphus lacustris (Lütken, 1875) |
|
Nativo da bacia e do alto Paraná, tamanho máximo de 40 cm.[2][9] | ||
Anchoviella vaillanti Steindachner, 1908 |
— | manjuba | Espécie de interesse pesqueiro,[4] é a única das anchovas totalmente de água-doce da bacia.[10] | ||
Apareiodon ibitiensis (Amaral Campos, 1944) | Apareiodon mogiguacuensis (Travassos, 1952) | _ | Endêmico, chega a medir até 11,3 cm de comprimento.[11][12][7] | ||
Apareiodon hasemani (Eigenmann, 1916) | _ | _ | Atingem 6,8 cm de comprimento, sendo nativos da bacia.[13][14] | ||
Apareiodon piracicabae (Eigenmann, 1907) |
|
_ | Presente também na bacia do Paraná, atinge 12 cm de comprimento.[15][16] | ||
Astyanax bimaculatus Lineu, 1758 |
— | piaba-do-rabo-amarelo | [4] | ||
Astyanax fasciatus Cuvier, 1819 |
|
piaba-do-rabo-vermelho | [4] | ||
Bryconops affinis Günther, 1864 |
— | piaba-verde | [4] | ||
Brycon hilarii Valenciennes, 1850 |
|
|
Endêmico da bacia.[7] Machos atingem 56 cm de comprimento e 3.360 g de peso.[17][18] | ||
Brycon orthotaenia Günther, 1864 |
Brycon lundii (Lütken, 1875) | matrinxã-do-são-francisco | Endêmico do Alto São Francisco (Minas Gerais), é onívoro.[19] | ||
Characidium fasciatum Reinhardt, 1866 |
— |
|
Endêmica da bacia.[7] Os machos podem atingir 6,7 cm de comprimento.[20] | ||
Cichlasoma bimaculatum Lineu, 1758 |
|
Acará-cascudo | Nativa do Brasil, é invasora na América do Norte. Lineu erroneamente deu sua origem como no Mediterrâneo.[21][22] | ||
Corydoras aeneus Gill, 1858 |
coridora bronze | Distribuído nas principais bacias da América do Sul, endêmica no S. Francisco. Apreciada no aquarismo.[7][23] | |||
Curculionichthys sagarana Roxo, Silva, Ochoa & Oliveira, 2015 |
— | cascudo | Pequeno bagre (2,4 cm) nativo do rio das Velhas e do S. Francisco.[24] | ||
Cyphocharax gilbert (Quoy & Joseph Paul Gaimard, 1824) | Veja artigo | _ | Tem coloração prateada, boca terminal e sem dentes, alimentando-se da microflora e pequenos detritos. Também ocorre nos rios Doce e Jequitinhonha.[25]
| ||
Duopalatinus emarginatus Valenciennes, 1840 |
_ |
|
Espécie pouco preocupante. Apesar de muito apreciado, é ainda pouco estudada.[2] Machos atingem 14 cm.[26]
| ||
Eigenmannia microstoma Reinhardt, 1852 |
Eigenmannia microstomus (Reinhardt, 1852) |
|
É um pequeno peixe-elétrico, endêmico da bacia.[2] | ||
Franciscodoras marmoratus Reinhardt, 1874 |
Doras marmoratus (Lütken, 1874) |
|
Única espécie do gênero. Endêmico da bacia.[7][27]
| ||
Geophagus brasiliensis Quoy & Gaimard, 1824 |
|
|
Bem difundido na América do Sul, do Brasil até o Paraguai, Uruguai e norte da Argentina, bastante popular no aquarismo.[28][29] | ||
Gymnotus carapo Lineu, 1758 |
_ |
|
Possui sete subespécies, com ampla distribuição nas Américas, é um pequeno peixe elétrico.[30][7] | ||
Hasemania nana Lütken, 1875 |
_ | tetra | Nome vulgar comum a várias espécies. Possui dimorfismo sexual: os machos possuem uma cor de cobre, enquanto as fêmeas são mais pálidas[7][31] | ||
Hemigrammus gracilis Lütken, 1875 |
|
piabinha | De pequeno porte, os machos alcançam um máximo de 4,4 cm de comprimento.[4][32] | ||
Hemigrammus marginatus Ellis, 1911 |
— | piabinha | [4] | ||
Hemiodus gracilis Günther, 1864 |
Hemiodopsis gracilis (Günther, 1864) | cruzeiro-do-sul | Endêmico da bacia.[7] Originário da amazônia. Machos atingem 16,3 cm.[33][34] | ||
Hoplerythrinus unitaeniatus Agassiz, 1829 |
|
|
Peixe originário da bacia, possui distribuição até na América Central além de bacias sul-americanas.[35][36] | ||
Hoplias malabaricus Bloch, 1794 |
|
|
Peixe de ampla distribuição em quase toda a América do Sul, prefere águas lênticas.[2] | ||
Hypostomus commersonii Valenciennes, 1836 |
|
pirá-tatu | Mede cerca de 60 cm de comprimento. Possuei coloração cinzenta, pontos negros na nadadeira dorsal e parte da ventral granulosa. Habita várias bacias, sendo endêmico na do S. Francisco.[37][7] | ||
Leporinus obtusidens Valenciennes, 1837 |
|
|
Presente em várias bacias sul-americanas, é migratório, onívoro (se alimenta de grãos, sementes e vegetais, animais invertebrados e peixes pequenos), preferindo como habitat águas profundas.[3][38][39] | ||
Lophiosilurus alexandri Steindachner, 1876 |
_ |
|
única espécie de seu gênero,[40] tem carne bastante apreciada.[2]
| ||
Moenkhausia costae Steindachner, 1907 |
— |
|
Os machos atingem 5,9 cm de comprimento.[41] [4] Com a transposição do S. Francisco, tornou-se invasora no rio Paraíba do Norte.[42] | ||
Myleus micans Lütken (1875) |
Myletes micans (Lütken, 1875) | pacu | espécie endêmica da bacia, ainda pouco estudada mas importante para a pesca artesanal.[2]
| ||
Orthospinus franciscensis Eigenmann, 1914 |
|
piaba | É a única espécie da família Orthospinus, nativa da bacia. De tamanho reduzido, possui hábito alimentar onívoro, o que lhe dá maior adaptabilidade às mudanças ambientais.[7][43] | ||
Pimelodus maculatus Lacepède, 1803 |
|
|
Nativo das bacias do S. Francisco e do Paraná. Tem como espécie simpátrica a Pimelodus platicirris.[44][7] | ||
Poecilia vivipara Bloch & Schneider, 1801 |
|
|
Possui dimorfismo sexual, bastante apreciado no aquarismo.[4][45] | ||
Prochilodus argenteus Spix & Agassiz, 1829 |
curimatá-pacu | Pode atingir 44 cm de comprimento.[3][46][47] | |||
Prochilodus costatus Valenciennes, 1850 |
Prochilodus affinis (Lütken, 1875) |
|
Espécie migratória, possui dimorfismo sexual.[3][48][2] | ||
Prochilodus vimboides Kner, 1859 |
|
|
Espécie ameaçada.[7][49] | ||
Pseudotatia parva Mees, 1974 |
— | — | originária da bacia, tem por habitat a parte demersal da água doce.[50] | ||
Pseudoplatystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829) |
|
|
um dos grandes bagres, hábitos noturnos, predador, atinge 114 cm.[51] | ||
Rhinelepis aspera Spix & Agassiz, 1829 |
_ |
|
Espécie nativa da bacia, bastante apreciada pela carne saborosa.[2] | ||
Roeboides xenodon Reinhardt, 1851 |
|
|
Tem pequeno tamanho e é onívoro, embora bem adaptado para dieta carnívora - especialmente escamas de outros peixes (lepidofagia).[7][52] | ||
Salminus franciscanus* Lima & Britski, 2007 |
|
|
Até 2007 era considerado como a mesma espécie do S. brasiliensis.[53] | ||
Salminus hilarii Valenciennes, 1850 |
|
|
É nativo da bacia,[7] habitando várias outras. Peixe ósseo, apreciado na pesca esportiva.[54] | ||
Serrapinnus heterodon Eigenmann, 1915 |
— |
|
Também é encontrado na bacia do Alto Paraná.[4][55] | ||
Serrasalmus brandtii Lütken, 1875 |
Serrasalmo brandtii (Lütken, 1875) | pirambeba | Piranha típica do São Francisco, vive em bandos de 3 a 20 indivíduos.[2] | ||
Serrasalmus piraya Cuvier, 1819 |
|
|
Piranha endêmica da bacia e presente em outras bacias brasileiras. A maior das piranhas, pode se tornar bastante agressiva.[56][2] | ||
Stygichthys typhlops Brittan & Böhlke, 1965 |
_ | piabinha-cega | Espécie cavernícola (troglóbia), encontrada no norte de Minas Gerais.[57][7] | ||
Synbranchus marmoratus Bloch, 1795 |
(vide artigo) |
|
Endêmico da bacia, tem contudo uma ampla distribuição, desde o México até o norte da Argentina.[58][7] | ||
Triportheus guentheri Garman, 1890 |
Chalcinus guentheri (Garman, 1890) |
|
Tem caracteres morfológicos bem similares às demais espécies do mesmo gênero, todas de pequeno tamanho.[2] |
Peixes introduzidos (exóticos e invasores)[editar | editar código-fonte]
A existência cada vez maior de espécies invasoras tem sido constatada, sobretudo na área do Baixo São Francisco. O estudioso da Universidade Federal de Alagoas, Emerson Soares, diz que peixes como tucunarés, apaiaris e tilápias se adaptaram ao ambiente, destacando espécies asiáticas, como o panga, que escaparam de criatórios marginais e que “além de serem prolíficos, com grande voracidade, e predadores, tem a questão do aumento da salinidade, devido a retenção de água para geração de energia elétrica e irrigação. Também há as espécies costeiras que adentram nas águas interiores que competem com os organismos nativos de água doce por alimento. Estas são desfavorecidas pela mudança de qualidade de água. Dentre as espécies de peixes costeiras que adentram no continente, citamos camurupim, robalos, tainhas, baiacus e xaréus, por exemplo”.[59]
Nome científico | Autoridade(s) | Sinônimo(s) | Nome(s) popular(es) | Imagem | Observações e ref. |
---|---|---|---|---|---|
Astronotus ocellatus | Agassiz, 1831 |
|
|
Uma das espécies de interesse pesqueiro.[4][60] | |
Cichla spp. | Bloch & Schneider, 1801 | Acharnes (Holmberg, 1891) | tucunaré | Existem de nove a quinze espécies, a referente à bacia não foi individualizada.[3] Nativo do Orinoco | |
Cichla monoculus | Spix & Agassiz (1831) | _ | Tucunaré-amarelo | Introduzido, é endêmico da Bacia Amazônica[2] | |
Clarias gariepinus | Burchell, 1822 | (vide artigo) | bagre-africano | Espécie de origem africana, considerada invasora.[3][61] | |
Colossoma macropomum | Cuvier, 1818 |
|
|
Espécie originária do Orinoco e da amazônia.[3][62] | |
Cyprinus carpio | Lineu, 1758 | — | carpa-comum | Espécie euro-asiática.[3][63] | |
Hoplosternum littorale | Hancock, 1828 | Vide artigo |
|
Nativo da amazônia, tem ampla distribuição na América do Sul, sendo sua presença na bacia como presumida introdução.[64][65] | |
Metynnis lippincottianus | Cope (1870) | Metynnis maculatus |
|
Considerada invasora, é oriunda da amazônia e de rios paraguaios.[2] | |
Oreochromis sp. | Günther, 1889 | — | tilápia | Tem origem na África e Oriente Médio[3][66] | |
Oreochromis niloticus | Lineu, 1758 | (vide artigo) | tilápia-do-nilo | Foi introduzida pelo DNOCS a partir da década de 1970.[2] | |
Plagioscion squamosissimus | Heckel, 1840 |
|
|
É um peixe de origem amazônica.[3][67][2] | |
Tilapia sp. | A. Smith, 1840 | Chromis Günther, 1862 |
|
Tem origem na região sul da África,[3][68] sendo atualmente uma das mais presentes no S. Francisco.[4] |
Referências
- ↑ a b Eduardo Katta (5 de março de 2010). «Minas ganha versão em aquário do S. Francisco». O Estado de S.Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 6 de março de 2010
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Elizângela Maria de Souza; Daniel Ferreira Amaral (Org.) (2022). Peixes do rio São Francisco: nativos, endêmicos e exóticos (e-book). Petrolina: IFSertãoPE. 133 páginas. ISBN 978-65-89380-08-5. Consultado em 5 de março de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 7 de março de 2024
- ↑ a b c d e f g h i j k l Alexandre Lima Godinho; Hugo Pereira Godinho (2003). «Breve visão do São Francisco, p. 15-24» (PDF). Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 13 de fevereiro de 2019.
Capítulo extraído de: H.P. Godinho & A.L. Godinho (org.). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 468 p.
- ↑ a b c d e f g h i j k l m Felipe Domingues (23 de dezembro de 2019). «Pelos canais do Rio São Francisco, ao menos três espécies de peixes chegam a lugares onde não existiam». FUNDAJ. Consultado em 26 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2023
- ↑ a b Juciana Cavalcante (9 de junho de 2022). «Espécies de peixes nativos do Rio São Francisco são catalogadas em museu na Bahia». Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Consultado em 27 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 31 de maio de 2023
- ↑ «Coleção reúne espécies de peixes nativos e exóticos do rio São Francisco». G1. 7 de outubro de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2019
- ↑ a b c d e f g h i j k l m n o p q Hugo P. Godinho; Alexandre L. Godinho (30 de janeiro de 2001). «Lista de peixes nativos da bacia do São Francisco». Peixes e pesca no Rio São Francisco. Consultado em 3 de abril de 2024. Cópia arquivada em 30 de janeiro de 2023
- ↑ Deisy Nascimento (7 de maio de 2020). «O Pirá, peixe-símbolo da BHSF, reaparece na região do Baixo São Francisco após quase cinco décadas de sumiço». Comitê da Bacia Hidrográfica do São Francisco. Consultado em 14 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 29 de janeiro de 2022
- ↑ Edson Rechi. «Peixe Cachorro (Acestrorhynchus lacustris)». Aquarismo Paulista. Consultado em 18 de março de 2024. Cópia arquivada em 28 de setembro de 2023
- ↑ Anailza Cristina G. da Silva; William Severi; Maviael F. de Castro (2010). «Morphological development of Anchoviella vaillanti (Steindachner, 1908) (Clupeiformes: Engraulidae) larvae and early juveniles» (em inglês). Scielo. Consultado em 3 de março de 2024. Cópia arquivada em 3 de fevereiro de 2022
- ↑ FishBase (em inglês)
- ↑ Oyakawa, O.T., 1998. Catalogo dos tipos de peixes recentes do Museu de Zoologia da USP. I. Characiformes (Teleostei: Ostariophysi). Pap. Avuls. Zool. 39(23): 443-507.
- ↑ FishBase (em inglês)
- ↑ Pavanelli, C.S., 2003. Parodontidae (Parodontids). p. 46-50. A: R.E. Reis, S.O. Kullander y C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ FishBase (en inglés)
- ↑ Andrade, P.M. y F.M.S. Braga, 2005. Diet and feeding of fish from Grande River, located below the Volta Grande reservoir, MG-SP Braz. J. Biol. 65(3): 377-385.
- ↑ FishBase (em inglês)
- ↑ Bisby F.A., Roskov Y.R., Orrell T.M., Nicolson D., Paglinawan L.E., Bailly N., Kirk P.M., Bourgoin T., Baillargeon G., Ouvrard D. (red.) (2011). «Species 2000 & ITIS Catalogue of Life: 2011 Annual Checklist.». Species 2000: Reading, UK. Consultado em 24 de setembro de 2012
- ↑ «Matrinxã-do-são-francisco». G1. 23 de janeiro de 2015. Consultado em 23 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 12 de julho de 2015
- ↑ FishBase (em inglês)
- ↑ Kullander, S.O. (2003) Cichlidae (Cichlids)., p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ «Cichlasoma bimaculatum (Linnaeus, 1867)» (em inglês). Gulf States Marine Fisheries Commission. 26 de julho de 1998. Consultado em 28 de janeiro de 2010. Arquivado do original em 1 de abril de 2007
- ↑ Axelrod, Herbert R. (1996). Exotic Tropical Fishes. [S.l.]: T.F.H. Publications. ISBN 978-0-87666-543-5
- ↑ Rainer Froese; Daniel Pauly, eds. (2021). «Curculionichthys sagarana». FishBase. Consultado em 8 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2017
- ↑ «Peixes dos Tabuleiros - Cyphocharax gilbert». Instituto nossosriachos. Consultado em 19 de abril de 2024. Cópia arquivada em 25 de setembro de 2023
- ↑ Lundberg, J.G. i M.W. Littmann, 2003. Pimelodidae (Long-whiskered catfishes). p. 432-446. A: R.E. Reis, S.O. Kullander y C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ Froese, Rainer; Pauly, Daniel (eds.) (2011). "Franciscodoras {{{2}}}" em FishBase. Versão Dezembro 2011.
- ↑ Mattos, J.L.O., Costa, W.J.E.M. & Santos, A.C.A. (2015): Geophagus diamantinensis, a new species of the G. brasiliensis species group from Chapada Diamantina, north-eastern Brazil (Cichlidae: Geophagini). Ichthyological Explorations of Freshwaters, 26 (3): 209-220. (em inglês)
- ↑ Froese, Rainer; Pauly, Daniel (eds.) (2014). "Geophagus brasiliensis" em FishBase. Versão Abril 2014.
- ↑ Craig, J.M., Crampton, W.G.R. & Albert, J.S. (2017): Revision of the polytypic electric fish Gymnotus carapo (Gymnotiformes, Teleostei), with descriptions of seven subspecies. Zootaxa, 4312 (3), S. 401–438
- ↑ «Hasemania nana, Silvertip tetra : aquarium». www.fishbase.in. Consultado em 5 de abril de 2022
- ↑ «Hemigramus gracilis» (em inglês). FishBase
- ↑ FishBase (em inglês)
- ↑ Langeani, F., 2003. Hemiodontidae (Hemiodontids). p. 96-100. A: R.E. Reis, S.O. Kullander y C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ Mateus Evangelista Leal; Greice Francisco Klein; Uwe Horst Schulz; Pablo Lehmann Albornoz (2010). «Primeiro registro e aspectos ecológicos de Hoplerythrinus unitaeniatus (Agassiz, 1829) (Characiformes, Erythrinidae) como espécie introduzida na Bacia do Rio dos Sinos, RS, Brasil». Scielo - Biota Neotropical 10 (3), setembro. Consultado em 12 de abril de 2024. Cópia arquivada em 17 de junho de 2022
- ↑ Oyakawa, O.T. (2003) Erythrinidae (Trahiras)., p. 238-240. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ «Hypostomus commersoni» (em inglês). ITIS (www.itis.gov)
- ↑ Ramírez, Jorge L.; José L.O. Birindelli, Pedro M. Galetti Jr. (2016). A New Genus of Anostomidae (Ostariophysi: Characiformes): Diversity, Phylogeny and Biogeography Based on Cytogenetic, Molecular and Morphological Data. Molecular Phylogenetics and Evolution. 25 de noviembre de 2016.
- ↑ «Peces argentinos - Boga (Megaleporinus obtusidens)» (PDF). Secretaría de Agricultura, Ganadería, Pesca y Alimentos, SAGPyA. 2007. Consultado em 11 de agosto de 2022
- ↑ Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Lophiosilurus alexandri"». www.fishbase.org (em inglês). FishBase
- ↑ Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"Moenkhausia costae"». www.fishbase.org (em inglês). FishBase
- ↑ Agência Bori (5 de maio de 2021). «Com transposição do São Francisco, espécie de peixe invasora prolifera em bacia do rio Paraíba do Norte». UFRN. Consultado em 3 de abril de 2024. Cópia arquivada em 7 de maio de 2021
- ↑ José Fernando Marques Barcellos; Erika Branco; Daylla Pontes (2014). «Aspectos morfométricos do tubo digestório de Roeboides xenodon e Orthospinus franciscensis». UFSC - biotemas, vol. 27, nº 3. Consultado em 8 de abril de 2024. Cópia arquivada em 8 de junho de 2023.
texto disponibilizado em Creative Commons 4.0
- ↑ Silva, Thiago. «Pimelodus maculatus e P. platicirris (Siluriformes: Pimelodidae) no Alto Rio Paraná: caracterização morfológica, dieta e reprodução» (PDF). Peixe Vivo - Cemig. Cópia arquivada (PDF) em 16 de novembro de 2018
- ↑ Edson Rechi (2017). «Poecilia vivipara (Bloch & Schneider, 1801)». Aquarismo Paulista. Consultado em 5 de março de 2024. Cópia arquivada em 29 de setembro de 2023
- ↑ FishBase (en inglés)
- ↑ Castro, R.M.C. y R.P. Vari, 2003: Prochilodontidae (Fannel mouth characiforms). p. 65-70. A: R.E. Reis, S.O. Kullander y C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ Adriana Heloísa Pereira (24 de junho de 2021). «Impacto de usinas hidrelétricas e rompimento de barragem de rejeitos na estrutura genética populacional de peixes: um estudo com Prochilodus costatus no Rio Paraopeba» (PDF). UFMG. Consultado em 15 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 15 de fevereiro de 2024
- ↑ «Prochilodus vimboides Kner, 1859». Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr). Consultado em 26 de abril de 2022. Cópia arquivada em 9 de julho de 2022
- ↑ Ferraris, Carl J. Jr. (2007). «Checklist of catfishes, recent and fossil (Osteichthyes: Siluriformes), and catalogue of siluriform primary types» (PDF). Zootaxa. 1418: 1–628. doi:10.11646/zootaxa.1418.1.1
- ↑ Ministério do Meio Ambiente (Brasil) (2022). «Plano de recuperação do surubim ou pintado (Pseudoplatystoma corruscans)» (PDF). MMA. Consultado em 23 de fevereiro de 2024
- ↑ José Fernando Marques Barcellos; Erika Branco; Daylla Pontes (5 de junho de 2014). «Aspectos morfométricos do tubo digestório de Roeboides xenodon e Orthospinus franciscensis». UFSC - biotemas, vol. 27, nº 3. Consultado em 8 de abril de 2024. Cópia arquivada em 9 de abril de 2024
- ↑ Flávio C. T. Lima; Heraldo A. Britski. «Salminus franciscanus, a new species from the rio São Francisco basin, Brazil (Ostariophysi: Characiformes: Characidae)». Neotropical Ichthyology (5) 3 (em inglês). Cópia arquivada em 19 de novembro de 2023
- ↑ «Tabarana (Salminus hilarii)». G1. 5 de fevereiro de 2015. Consultado em 4 de abril de 2024. Cópia arquivada em 15 de julho de 2015
- ↑ Cristina da Silva Gonçalves; Ursulla Pereira Souza; Francisco Manoel de Souza Braga (2011). «Estrutura populacional, alimentação e reprodução do lambari-prata Serrapinnus heterodon (Characidae, Cheirodontinae) em um reservatório do rio Mogi Guaçu (SP), bacia do alto rio Paraná». Scielo - Biological Limnology. Consultado em 9 de março de 2024. Cópia arquivada em 9 de março de 2024
- ↑ SANTOS-CLAPP, M. D., DUARTE, R., ALBUQUERQUE, M. C., & BRASIL-SATO, M. C.. (2022). Helminth endoparasites of endemic fish Pygocentrus piraya (Characiformes, Serrasalmidae) from Três Marias reservoir, Minas Gerais, Brazil. Anais Da Academia Brasileira De Ciências, 94(4), e20201425. https://doi.org/10.1590/0001-3765202220201425
- ↑ Aldemaro Romero. «Stygichthys typhlops Brittan & Böhlke, 1965, Brazilian blind characid» (em inglês). clt.astate.edu. Consultado em 6 de abril de 2024. Arquivado do original em 26 de agosto de 2007
- ↑ Kullander, S.O. 2003 Family Synbranchidae (Swamp-eels). p. 594-595. In: R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ Deisy Nascimento (17 de julho de 2023). «Espécies invasoras vêm aparecendo no Rio São Francisco». CBHSF. Consultado em 14 de março de 2024. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2024
- ↑ R. Froese; D. Pauly (editores). «Synonyms of Astronotus ocellatus». FishBase. Consultado em 21 de março de 2007. Arquivado do original em 29 de setembro de 2007
- ↑ «Espécies exóticas invasoras - saiba mais sobre o Bagre Africano». Cemig. 5 de julho de 2012. Consultado em 30 de dezembro de 2021. Cópia arquivada em 29 de julho de 2021
- ↑ Froese, Rainer; Pauly, Daniel (eds.) (2007). "Colossoma macropomum" em FishBase. versão de julho de 2007 (em inglês)
- ↑ Balon, Eugene K. (1974). «Probable Origin of Domestication». Domestication of the carp Cyprinus caprio L. [S.l.]: Museu Real de Ontário. pp. 16–18
- ↑ D. V. Andrade; Abe, A. S. (1997). «Foam nest production in the armoured catfish». Journal of Fish Biology (em inglês). 50 (3): 665–667. Bibcode:1997JFBio..50..665A. doi:10.1111/j.1095-8649.1997.tb01957.x
- ↑ Roberto Esser dos Reis (14 de agosto de 1998). «Hoplosternum Gill 1858» (em inglês). Tree of Life Web Project. Consultado em 4 de julho de 2007
- ↑ Ford, A.G.P.; et al. (2019). «Molecular phylogeny of Oreochromis (Cichlidae: Oreochromini) reveals mito-nuclear discordance and multiple colonisation of adverse aquatic environments» (PDF). Mol. Phylogenet. Evol. 136: 215–226. PMID 30974200. doi:10.1016/j.ympev.2019.04.008
- ↑ Casatti, L. (2003) Sciaenidae (Drums or croakers)., p. 599-602. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- ↑ Dunz, A.R., and Schliewen, U.K. (2013). Molecular phylogeny and revised classification of the haplotilapiine cichlid fishes formerly referred to as “Tilapia”. Molecular Phylogenetics and Evolution, online 29 March 2013. doi:10.1016/j.ympev.2013.03.015