Lista de peixes da bacia do rio São Francisco

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Mapa mostrando a área abrangida pela bacia do São Francisco

Esta lista reúne as espécies de peixes encontrados na bacia do rio São Francisco. Tendo por curso d'água principal o rio São Francisco, chamado "Rio da Integração Nacional", que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Brasil.[1] Segundo estudo publicado em 2022, a bacia do São Francisco tinha 304 espécies de peixes descritas, e que se encontram ameaçadas por ações humanas como a pesca predatória, desrespeito ao chamado período de defeso, poluição, barragens e outras causas.[2]

Os especialistas Alexandre Lima Godinho e Hugo Pereira Godinho informam que "historicamente, o rio São Francisco foi uma das principais fontes brasileiras de pescado. Ele fornecia peixes suficientes para alimentar sua população ribeirinha e para atender ao mercado de outras regiões do Nordeste e do Sudeste do Brasil. A pesca era também uma das importantes fontes geradoras de recursos para sua população ribeirinha". Os autores acrescentam que "pescadores desportivos, provavelmente aos milhares, dirigiam-se anualmente às margens do rio. Centenas de estabelecimentos comerciais, como hotéis, restaurantes, clubes de pesca, peixarias e lojas, obtinham na pesca sua fonte principal ou secundária de recursos"[3] As espécies com maior interesse pesqueiro são apaiari, piau-verdadeiro, pescada-cascuda, tucunaré, tilápia-do-congo e tilápia-do-nilo.[4]

Com a transposição do rio, os organismos federais realizam o monitoramento da migração das espécies de suas águas para as localidades nordestinas atendidas, a fim de minorar o impacto; as barreiras colocadas, bem como as bombas usadas, são barreiras contra a passagem de peixes grandes, mas as espécies pequenas, bem como larvas e ovos, conseguiram passar com possíveis impactos sobre as espécies nativas da zona de caatinga servida pelas águas.[4]

Conservação e registro[editar | editar código-fonte]

Vista do interior do aquário, em Belo Horizonte

Muitas das espécies nativas do rio desapareceram antes mesmo de serem catalogadas, ou se tornaram muito difíceis de serem encontradas. Entre os anos de 1985 e 2020 o rio perdeu metade de seu volume de água, o que causou grande impacto sobre os peixes do bioma, aliado à introdução de espécies invasoras.[5] O estudo da ictiofauna e sua preservação são ações que visam mitigar o impacto antrópico, não apenas para proveito econômico como a piscicultura e a pesca artesanal (que gera renda aos ribeirinhos), como preservar o equilíbrio dos ecossistemas são-franciscanos.[2]

A cidade de Belo Horizonte possui o Aquário da Bacia do Rio São Francisco, inaugurado em 5 de março de 2010 pela Fundação Zoo-Botânica. Ocupando uma área de aproximadamente 3 000 m², em dois pavimentos, abriga 22 recintos (tanques) que, em seus variados tamanhos e formatos, contam com um total de mais de 1 milhão de litros de água e era, quando de sua inauguração, o maior aquário público temático de água doce do país, destinado a abrigar cerca de 1 200 peixes de cinquenta espécies endêmicas da bacia.[1]

Com um acervo que teve início em 2002, na cidade baiana de Paulo Afonso existe um museu que reúne a biota do rio. A iniciativa é capitaneada pela Universidade do Estado da Bahia e em 2022 havia reunido 433 exemplares de 93 espécies distintas de peixes da bacia, cujo acervo começou a ser constituído em 2006 como "Coleção de Referência do Rio São Francisco".[5]

O Instituto Federal do Sertão Pernambucano realizou um banco de dados com espécies do rio, que resultou numa coleção que era utilizada em mostras educativas e em 2019 passou a ser exibida de modo permanente na sede da instituição, na cidade de Petrolina.[6]

Peixes nativos e endêmicos[editar | editar código-fonte]

Mais de 150 espécies nativas foram registrados na bacia, e novas ainda são identificadas, além das espécies ali introduzidas.[3] Dentre os principais peixes são-franciscanos tem-se:[7]

Espécies endêmicas
Nome científico
Autoridade(s)
Sinônimo(s) Nome(s) popular(es) Imagem Observações e ref.
Conorhynchos conirostris
Valenciennes, 1840
  • Conorhynchus glaber (Steindachner, 1877)
  • Pimelodus conirostris (Valenciennes, 1840)
  • pirá-tamanduá
  • pirá
Peixe-símbolo do rio São Francisco e sua bacia.[8]
Acestrorhynchus lacustris
Lütken, 1875
Xiphorhamphus lacustris (Lütken, 1875)
  • peixe-cachorro
  • cachorrinho
  • dourado-cachorro
  • peixe-cadela
  • bicudo
  • ueua
Nativo da bacia e do alto Paraná, tamanho máximo de 40 cm.[2][9]
Anchoviella vaillanti
Steindachner, 1908
manjuba
Espécie de interesse pesqueiro,[4] é a única das anchovas totalmente de água-doce da bacia.[10]
Apareiodon ibitiensis (Amaral Campos, 1944) Apareiodon mogiguacuensis (Travassos, 1952) _
Endêmico, chega a medir até 11,3 cm de comprimento.[11][12][7]
Apareiodon hasemani (Eigenmann, 1916) _ _
Atingem 6,8 cm de comprimento, sendo nativos da bacia.[13][14]
Apareiodon piracicabae (Eigenmann, 1907)
  • Apareiodon piracicaba (Eigenmann, 1907)
  • Parodon piracicabae (Eigenmann, 1907)
_
Presente também na bacia do Paraná, atinge 12 cm de comprimento.[15][16]
Astyanax bimaculatus
Lineu, 1758
piaba-do-rabo-amarelo
[4]
Astyanax fasciatus
Cuvier, 1819
  • Psalidodon fasciatus (Cuvier, 1819)
  • vide artigo
piaba-do-rabo-vermelho
[4]
Bryconops affinis
Günther, 1864
piaba-verde
[4]
Brycon hilarii
Valenciennes, 1850
  • Brycon melanoxanthus (Kner, 1860)
  • Brycon microlepis (Perugia, 1897)
  • Brycon siebenthalae iquitensis (Nakashima, 1941)
  • Chalceus hilarii (Valenciennes, 1850)
  • Salmo paraputanga (Kner, 1860)
  • piraputanga
  • piracanjuba
  • matrinxã
  • mamuri
Endêmico da bacia.[7] Machos atingem 56 cm de comprimento e 3.360 g de peso.[17][18]
Brycon orthotaenia
Günther, 1864
Brycon lundii (Lütken, 1875) matrinxã-do-são-francisco
Endêmico do Alto São Francisco (Minas Gerais), é onívoro.[19]
Characidium fasciatum
Reinhardt, 1866
  • canivete
  • peixe-charuto
  • torpedo
  • mocinha
  • mazurco (esp.)
Endêmica da bacia.[7] Os machos podem atingir 6,7 cm de comprimento.[20]
Cichlasoma bimaculatum
Lineu, 1758
  • Acara gronovii (Heckel, 1840)
  • Acara minuta (non Hensel, 1870)
  • Acara portalegrensis (non Hensel, 1870)
  • Aequidens portalegrensis (non Hensel, 1870)
  • Cichlasoma facetum (Lineu, 1758)
  • Labrus bimaculatus (Linnaeus, 1758)
  • Sparus filamentosus (Gronow, 1854)
Acará-cascudo
Nativa do Brasil, é invasora na América do Norte. Lineu erroneamente deu sua origem como no Mediterrâneo.[21][22]
Corydoras aeneus
Gill, 1858
  • Hoplosoma aeneum (Gill, 1858)
  • Corydoras microps (Eigenmann) & C. H. Kennedy, 1903)
  • Corydoras venezuelanus (Ihering, 1911)
  • Corydoras macrosteus (Regan, 1912)
  • Corydoras schultzei (Holly, 1940)
coridora bronze
Distribuído nas principais bacias da América do Sul, endêmica no S. Francisco. Apreciada no aquarismo.[7][23]
Curculionichthys sagarana
Roxo, Silva, Ochoa & Oliveira, 2015
cascudo
Pequeno bagre (2,4 cm) nativo do rio das Velhas e do S. Francisco.[24]
Cyphocharax gilbert (Quoy & Joseph Paul Gaimard, 1824) Veja artigo _
Tem coloração prateada, boca terminal e sem dentes, alimentando-se da microflora e pequenos detritos. Também ocorre nos rios Doce e Jequitinhonha.[25]


Duopalatinus emarginatus
Valenciennes, 1840
_
  • mandi
  • mandiaçu
  • mandi-amarelo
Espécie pouco preocupante. Apesar de muito apreciado, é ainda pouco estudada.[2] Machos atingem 14 cm.[26]


Eigenmannia microstoma
Reinhardt, 1852
Eigenmannia microstomus (Reinhardt, 1852)
  • sarapó
  • tuvira
  • peixe-espada
  • pestana
É um pequeno peixe-elétrico, endêmico da bacia.[2]
Franciscodoras marmoratus
Reinhardt, 1874
Doras marmoratus (Lütken, 1874)
  • cumbaca
  • serrudo
  • gongó
Única espécie do gênero. Endêmico da bacia.[7][27]


Geophagus brasiliensis
Quoy & Gaimard, 1824
  • Geophagus olfersi Gosse, 1976
  • Geophagus tuberosus Gosse, 1976
  • Acara gymnopoma Günther, 1862
  • Acara minuta Hensel, 1870
  • Chromys unimaculata Castelnau, 1855
  • cará (acará)
  • acará-topete (-diadema)
  • beré
Bem difundido na América do Sul, do Brasil até o Paraguai, Uruguai e norte da Argentina, bastante popular no aquarismo.[28][29]
Gymnotus carapo
Lineu, 1758
_
  • carapó (sarapó, sarapó-tuvira)
  • tira-faca
  • ituí-terçado (ituipinima)
  • peixe-espada
Possui sete subespécies, com ampla distribuição nas Américas, é um pequeno peixe elétrico.[30][7]
Hasemania nana
Lütken, 1875
_ tetra
Nome vulgar comum a várias espécies. Possui dimorfismo sexual: os machos possuem uma cor de cobre, enquanto as fêmeas são mais pálidas[7][31]
Hemigrammus gracilis
Lütken, 1875
  • Hyphessobrycon gracilis (Lütken, 1875)
  • Tetragonopterus gracilis (Lütken, 1875)
piabinha
De pequeno porte, os machos alcançam um máximo de 4,4 cm de comprimento.[4][32]
Hemigrammus marginatus
Ellis, 1911
piabinha
[4]
Hemiodus gracilis
Günther, 1864
Hemiodopsis gracilis (Günther, 1864) cruzeiro-do-sul
Endêmico da bacia.[7] Originário da amazônia. Machos atingem 16,3 cm.[33][34]
Hoplerythrinus unitaeniatus
Agassiz, 1829
  • Pseuderythrinus rosapinnis (Hoedeman, 1950)
  • Erythrinus kessleri (non Steindachner, 1876)
  • Erythrinus balteatus (Günther, 1864)
  • Erythrinus vittatus (Valenciennes, 1847)
  • Erythrinus salvus (Agassiz, 1829)
  • Erythrinus unitaeniatus (Spix & Agassiz, 1829)
  • jeju
  • aimara
Peixe originário da bacia, possui distribuição até na América Central além de bacias sul-americanas.[35][36]
Hoplias malabaricus
Bloch, 1794
  • Esox malabaricus (Bloch, 1794)
  • Macrodon malabaricus (Bloch, 1794)
  • Synodus tareira (Bloch & Schneider, 1801)
  • Synodus palustris (Bloch & Schneider, 1801)
  • Erythrinus trahira (Agassiz, 1829)
  • Erythrinus macrodon (Spix & Agassiz, 1829)
  • Macrodon tareira (Valenciennes, 1847)
  • Macrodon ferox (Gill, 1858)
  • Esox tararira (Larrañaga, 1923}
  • traíra (Brasil)
  • peixe-lobo
  • peixe-tigre
  • trahira
Peixe de ampla distribuição em quase toda a América do Sul, prefere águas lênticas.[2]
Hypostomus commersonii
Valenciennes, 1836
  • Hypostomus limosus (Eigenmann & Eigenmann, 1888)
  • Plecostomus limosus (Eigenmann & Eigenmann, 1888)
  • Hypostomus spiniger (Hensel, 1870)
  • Plecostomus spiniger (Hensel, 1870)
  • Plecostomus commersoni (Valenciennes, 1836)
  • Hypostomus commersonii (Valenciennes, 1836)
pirá-tatu
Mede cerca de 60 cm de comprimento. Possuei coloração cinzenta, pontos negros na nadadeira dorsal e parte da ventral granulosa. Habita várias bacias, sendo endêmico na do S. Francisco.[37][7]
Leporinus obtusidens
Valenciennes, 1837
  • Megaleporinus obtusidens, (Valenciennes, 1847)
  • Curimatus obtusidens (Valenciennes, 1837)
  • Leporinus silvestrii (Boulenger, 1902)
  • Leporinus aguapeiensis (Amaral Campos, 1945)
  • piau-verdadeiro
  • piavuçu
  • piapara
Presente em várias bacias sul-americanas, é migratório, onívoro (se alimenta de grãos, sementes e vegetais, animais invertebrados e peixes pequenos), preferindo como habitat águas profundas.[3][38][39]
Lophiosilurus alexandri
Steindachner, 1876
_
  • pacumã (pocomã/pacamão)
  • niquim
  • linguado do São Francisco
  • peixe-sapo (bagre-sapo)
única espécie de seu gênero,[40] tem carne bastante apreciada.[2]


Moenkhausia costae
Steindachner, 1907
  • piabinha
  • tetra-fortuna
Os machos atingem 5,9 cm de comprimento.[41] [4] Com a transposição do S. Francisco, tornou-se invasora no rio Paraíba do Norte.[42]
Myleus micans
Lütken (1875)
Myletes micans (Lütken, 1875) pacu
espécie endêmica da bacia, ainda pouco estudada mas importante para a pesca artesanal.[2]


Orthospinus franciscensis
Eigenmann, 1914
  • Buritia cisalpinoi (Brant, 1974)
  • Ephippicharax franciscoensis (Eigenmann, 1929)
  • Fowlerina franciscensis (Eigenmann, 1914)
  • Poptella franciscoensis (Eigenmann, 1929)
piaba
É a única espécie da família Orthospinus, nativa da bacia. De tamanho reduzido, possui hábito alimentar onívoro, o que lhe dá maior adaptabilidade às mudanças ambientais.[7][43]
Pimelodus maculatus
Lacepède, 1803
  • Pimelodus clarias (Lacepède, 1803)
  • Silurus lima (Natterer, 1858)
  • bagre-pintado
  • bagre-branco
  • curiacica-da-branca
  • mandi (-amarelo, -casaca, -pintado)
  • mandijuba, manditinga
  • mandiú (mandiúba, mandiúva)
Nativo das bacias do S. Francisco e do Paraná. Tem como espécie simpátrica a Pimelodus platicirris.[44][7]
Poecilia vivipara
Bloch & Schneider, 1801
  • Poecilia holacanthus (Hubbs, 1924)
  • Poecilia schneideri (Valenciennes, 1821)
  • Poecilia surinamensis (Valenciennes, 1821)
  • Poecilia unimaculata (Valenciennes, 1821)
  • Molinesia fasciata (Müller & Troschel, 1844)
  • Neopoecilia holacanthus (Hubbs, 1924)
  • guaru
  • lebiste
  • barrigudinho
Possui dimorfismo sexual, bastante apreciado no aquarismo.[4][45]
Prochilodus argenteus
Spix & Agassiz, 1829
curimatá-pacu
Pode atingir 44 cm de comprimento.[3][46][47]
Prochilodus costatus
Valenciennes, 1850
Prochilodus affinis (Lütken, 1875)
  • curimatá-pioa
  • curimba
  • curimatã
Espécie migratória, possui dimorfismo sexual.[3][48][2]
Prochilodus vimboides
Kner, 1859
  • Steindachnerina steindachneri (Fowler, 1906)
  • Prochilodus steindachneri (Fowler, 1906)
  • Prochilodus oligolepis (Günther, 1864)
  • Prochilodus corimbata (Natterer, 1859)
  • Salmo corimbata (Natterer, 1859)
  • curimatá
  • curimba (-de-ipanema)
  • curimbatá-de-lagoa
  • grumatã
  • olho-de-fogo
Espécie ameaçada.[7][49]
Pseudotatia parva
Mees, 1974
originária da bacia, tem por habitat a parte demersal da água doce.[50]
Pseudoplatystoma corruscans
(Spix & Agassiz, 1829)
  • Platystoma corruscans (Spix & Agassiz, 1829)
  • Sorubim caparary (Spix, 1829)
  • Silurus macrocephalus (Larrañaga, 1823)
  • surubim
  • pintado
  • surubim-pintado
um dos grandes bagres, hábitos noturnos, predador, atinge 114 cm.[51]
Rhinelepis aspera
Spix & Agassiz, 1829
_
  • acari
  • cari
  • cascudo-preto
  • lagosta do rio São Francisco
Espécie nativa da bacia, bastante apreciada pela carne saborosa.[2]
Roeboides xenodon
Reinhardt, 1851
  • Epicyrtus xenodon (Reinhardt, 1851)
  • Roeboides francisci (Steindachner, 1908)
  • dentudo
  • piaba-facão
Tem pequeno tamanho e é onívoro, embora bem adaptado para dieta carnívora - especialmente escamas de outros peixes (lepidofagia).[7][52]
Salminus franciscanus*
Lima & Britski, 2007
  • dourado
  • piraju / pirajuba
  • saijé
Até 2007 era considerado como a mesma espécie do S. brasiliensis.[53]
Salminus hilarii
Valenciennes, 1850
  • Holobrycon iquitensis (Nakashima, 1941)
  • Brycon erythrura (Fowler, 1941)
  • tabarana / tubarana
  • dourado-branco
É nativo da bacia,[7] habitando várias outras. Peixe ósseo, apreciado na pesca esportiva.[54]
Serrapinnus heterodon
Eigenmann, 1915
  • lambari-prata
  • piabinha
Também é encontrado na bacia do Alto Paraná.[4][55]
Serrasalmus brandtii
Lütken, 1875
Serrasalmo brandtii (Lütken, 1875) pirambeba
Piranha típica do São Francisco, vive em bandos de 3 a 20 indivíduos.[2]
Serrasalmus piraya
Cuvier, 1819
  • Pygocentrus piraya (Cuvier, 1819)
  • Pygocentrus bidorsalis (Kner, 1860)
  • Serrasalmo ferox (Swainson, 1838)
  • Pygocentrus piranha (Spix & Agassiz, 1829)]
  • Serrasalmo piranha (Spix & Agassiz, 1829)
  • Polycentrus piraya (Cuvier, 1819)
  • piranha
  • piranha do São Francisco
  • piranha preta
  • piranha amarela
  • piraya
Piranha endêmica da bacia e presente em outras bacias brasileiras. A maior das piranhas, pode se tornar bastante agressiva.[56][2]
Stygichthys typhlops
Brittan & Böhlke, 1965
_ piabinha-cega
Espécie cavernícola (troglóbia), encontrada no norte de Minas Gerais.[57][7]
Synbranchus marmoratus
Bloch, 1795
(vide artigo)
  • muçum (muçu)
  • peixe-cobra
  • enguia-de-água-doce
Endêmico da bacia, tem contudo uma ampla distribuição, desde o México até o norte da Argentina.[58][7]
Triportheus guentheri
Garman, 1890
Chalcinus guentheri (Garman, 1890)
  • sardinha
  • piaba
  • piaba facão
Tem caracteres morfológicos bem similares às demais espécies do mesmo gênero, todas de pequeno tamanho.[2]

Peixes introduzidos (exóticos e invasores)[editar | editar código-fonte]

A existência cada vez maior de espécies invasoras tem sido constatada, sobretudo na área do Baixo São Francisco. O estudioso da Universidade Federal de Alagoas, Emerson Soares, diz que peixes como tucunarés, apaiaris e tilápias se adaptaram ao ambiente, destacando espécies asiáticas, como o panga, que escaparam de criatórios marginais e que “além de serem prolíficos, com grande voracidade, e predadores, tem a questão do aumento da salinidade, devido a retenção de água para geração de energia elétrica e irrigação. Também há as espécies costeiras que adentram nas águas interiores que competem com os organismos nativos de água doce por alimento. Estas são desfavorecidas pela mudança de qualidade de água. Dentre as espécies de peixes costeiras que adentram no continente, citamos camurupim, robalos, tainhas, baiacus e xaréus, por exemplo”.[59]

Espécies introduzidas
Nome científico Autoridade(s) Sinônimo(s) Nome(s) popular(es) Imagem Observações e ref.
Astronotus ocellatus Agassiz, 1831
  • Acara compressus
  • Acara hyposticta
  • Astronotus ocellatus zebra
  • Astronotus orbiculatus.
  • oscar
  • acará-grande (ou -açu, -guaçu)
  • apiari
  • cará (-uçu)
  • carfá
Uma das espécies de interesse pesqueiro.[4][60]
Cichla spp. Bloch & Schneider, 1801 Acharnes (Holmberg, 1891) tucunaré
Existem de nove a quinze espécies, a referente à bacia não foi individualizada.[3] Nativo do Orinoco
Cichla monoculus Spix & Agassiz (1831) _ Tucunaré-amarelo
Introduzido, é endêmico da Bacia Amazônica[2]
Clarias gariepinus Burchell, 1822 (vide artigo) bagre-africano
Espécie de origem africana, considerada invasora.[3][61]
Colossoma macropomum Cuvier, 1818
  • Myletes macropomus (Cuvier, 1816)
  • Myletes oculus (Cope, 1872)
  • Myletes nigripinnis (Cope, 1878)
  • Melloina tambaqui (Amaral Campos, 1946)
  • tambaqui
  • pacu-gigante
  • cachama
  • gamitana
Espécie originária do Orinoco e da amazônia.[3][62]
Cyprinus carpio Lineu, 1758 carpa-comum
Espécie euro-asiática.[3][63]
Hoplosternum littorale Hancock, 1828 Vide artigo
  • tamoatá (tamboatá)
  • caborja (camborja)
Nativo da amazônia, tem ampla distribuição na América do Sul, sendo sua presença na bacia como presumida introdução.[64][65]
Metynnis lippincottianus Cope (1870) Metynnis maculatus
  • pacuzinho
  • pacu manchado
  • pacu CD
  • pacu-prata
  • pacu-peva
Considerada invasora, é oriunda da amazônia e de rios paraguaios.[2]
Oreochromis sp. Günther, 1889 tilápia
Tem origem na África e Oriente Médio[3][66]
Oreochromis niloticus Lineu, 1758 (vide artigo) tilápia-do-nilo
Foi introduzida pelo DNOCS a partir da década de 1970.[2]
Plagioscion squamosissimus Heckel, 1840
  • Plagioscion squamosissimus (Nakashima, 1941)
  • Plagioscion francisci (Steindachner, 1917)
  • Johnius crouvina (Castelnau, 1855)
  • Plagioscion amazonicus (Castelnau, 1855)
  • Johnius amazonicus (Castelnau, 1855)
  • Diplolepis squamosissimus (Heckel, 1840)
  • Sciaena squamosissima (Heckel, 1840)
  • corvina (de rio)
  • pescada-branca
  • corvina (cruvina)
  • pescada-do-piauí
É um peixe de origem amazônica.[3][67][2]
Tilapia sp. A. Smith, 1840 Chromis Günther, 1862
  • tilápia
Tem origem na região sul da África,[3][68] sendo atualmente uma das mais presentes no S. Francisco.[4]

Referências

  1. a b Eduardo Katta (5 de março de 2010). «Minas ganha versão em aquário do S. Francisco». O Estado de S.Paulo. Consultado em 23 de fevereiro de 2024. Arquivado do original em 6 de março de 2010 
  2. a b c d e f g h i j k l m n o p q Elizângela Maria de Souza; Daniel Ferreira Amaral (Org.) (2022). Peixes do rio São Francisco: nativos, endêmicos e exóticos (e-book). Petrolina: IFSertãoPE. 133 páginas. ISBN 978-65-89380-08-5. Consultado em 5 de março de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 7 de março de 2024 
  3. a b c d e f g h i j k l Alexandre Lima Godinho; Hugo Pereira Godinho (2003). «Breve visão do São Francisco, p. 15-24» (PDF). Consultado em 13 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada (PDF) em 13 de fevereiro de 2019. Capítulo extraído de: H.P. Godinho & A.L. Godinho (org.). Águas, peixes e pescadores do São Francisco das Minas Gerais. Belo Horizonte: PUC Minas, 468 p. 
  4. a b c d e f g h i j k l m Felipe Domingues (23 de dezembro de 2019). «Pelos canais do Rio São Francisco, ao menos três espécies de peixes chegam a lugares onde não existiam». FUNDAJ. Consultado em 26 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 5 de novembro de 2023 
  5. a b Juciana Cavalcante (9 de junho de 2022). «Espécies de peixes nativos do Rio São Francisco são catalogadas em museu na Bahia». Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco. Consultado em 27 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 31 de maio de 2023 
  6. «Coleção reúne espécies de peixes nativos e exóticos do rio São Francisco». G1. 7 de outubro de 2019. Consultado em 27 de fevereiro de 2024. Cópia arquivada em 7 de outubro de 2019 
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