Macrodontia dejeanii

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Ilustração da descrição original de M. dejeanii; retirada dos Annales de la Société Entomologique de France, 1839.
Ilustração da descrição original de M. dejeanii; retirada dos Annales de la Société Entomologique de France, 1839.
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Coleoptera
Subordem: Polyphaga
Família: Cerambycidae
Subfamília: Prioninae
Tribo: Macrodontini[1]
Género: Macrodontia
Espécie: M. dejeanii
Nome binomial
Macrodontia dejeanii
Gory, 1839[1][2]
Distribuição geográfica
O besouro M. dejeanii é encontrado no oeste da região neotropical.
O besouro M. dejeanii é encontrado no oeste da região neotropical.
Sinónimos
Macrodontia dejeani Lameere, 1904[2]

Macrodontia dejeanii é um inseto da ordem Coleoptera e da família Cerambycidae, subfamília Prioninae e gênero Macrodontia;[1] um besouro cujo habitat são as florestas tropicais úmidas da região neotropical;[3] geograficamente distribuído no oeste da América do Sul (entre o Equador[4] e a Bolívia,[5] mas principalmente na Colômbia, onde, mesmo assim, é considerada uma espécie rara, com poucos espécimes depositados em coleções)[3][4] e de citada distribuição no sul da América Central (desde a Costa Rica).[4] Fora descrito em 1839 pelo entomologista francês Hippolyte Louis Gory,[1][2][6] seu descritor específico em homenagem ao general Pierre François Marie Auguste Dejean, que lutou nas Guerras Napoleônicas e foi presidente da Société Entomologique de France;[4] Gory publicando sua descrição no texto "Note monographique sur le genre Macrodontia, établi par M. Audinet-Serville, dans sa nouvelle classification des longicornes publiée dans les Annales de la Société entomologique", do tomo 8 dos Annales de la Société Entomologique de France, com uma ilustração (pl. 9.) e a citação de que o holótipo foi capturado pelo Sr. Lebas na Colômbia.[7]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Apresenta dimorfismo sexual aparente, os machos possuindo suas mandíbulas mais desenvolvidas e tamanho maior, de até 12 centímetros enquanto fêmeas chegam a 10 centímetros de comprimento e são mais escassas, ambos os sexos com élitros de coloração castanho-amarelada com linhas enegrecidas e escutelo, protórax e cabeça negros.[3][5]

Biologia[editar | editar código-fonte]

Segundo Ângelo Moreira da Costa Lima, as larvas de quase todas as espécies de Cerambycidae da subfamília Prioninae desenvolvem-se em troncos cortados ou já secos, por isso os seus representantes não têm tanta importância econômica para as plantas cultivadas.[8]

Referências

  1. a b c d «Macrodontia (beetle)» (em inglês). Encyclopedia of Life. 1 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  2. a b c «Prioninae; Macrodontini» (PDF) (em inglês). The World of Prioninae. 7 de abril de 2016. p. 2. 3 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  3. a b c Salazar E., Julián A. (novembro de 2004). «Coleoptera (I). Sobre algunas localidades colombianas para conocer y estudiar a Macrodontia cervicornis (L.), M. dejeani (Gory) y Titanus giganteus (L.) (Coleoptera: Cerambycidae).» (em espanhol). Boletín Científico Centro de Museos Museo de Historia Natural, 8 (Universidad de Caldas; ResearchGate). pp. 160–162. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  4. a b c d Logunov, Dmitri (4 de maio de 2017). «Star objects of our collection – the longhorn beetle, Macrodontia dejeani Gory, 1839» (em inglês). Entomology Manchester (WordPress). 1 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  5. a b «Macrodontia dejeanii Gory, 1839» (em inglês). Cerambycidae Catalog. 1 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  6. «Hippolyte Louis Gory» (em francês). Dictionnaires et Encyclopédies sur 'Academic'. 1 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023. Hippolyte Louis Gory (1800-1852) était un entomologiste français. Il était spécialisé dans les coléoptères. 
  7. Gory, Hippolyte Louis (1839). «Note monographique sur le genre Macrodontia, établi par M. Audinet-Serville, dans sa nouvelle classification des longicornes publiée dans les Annales de la Société entomologique» (em francês). Annales de la Société Entomologique de France Volume 8 (Internet Archive). pp. 124–128. Consultado em 16 de novembro de 2023 
  8. LIMA, Costa (1953). «Família CERAMBYCIDAE, in Insetos do Brasil» (PDF). Escola Nacional de Agronomia (cerambycoidea.com). p. 85. 142 páginas. Consultado em 16 de novembro de 2023 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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