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Área de Livre-Comércio das Américas: diferenças entre revisões

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Assim, a assinatura da ALCA, que muitos consideravam "inevitável", foi abortada, pois afigura-se mais complicada a cada [[dia]], pela combinação de medidas unilaterais e exclusão de temas pelo governo norte-americano, com um novo protagonismo negociador pelo lado da [[América do Sul|sul-americano]], especialmente o [[Brasil]]. A questão é que os pontos das negociações que o [[Brasil]] deseja ver implementados não interessam aos [[EUA]] e vice-versa. O grande problema é que sem o apoio do Brasil a ALCA não será implementada, pois os [[EUA]] já têm acesso às economias dos demais países, que são de dimensões muito menores do que a brasileira.


Atualmente, os Estados Unidos celebram tratados bilaterais de comércio com os Estados da [[América Latina]], estratégia que permite a essa grande potência exercer maior interação econômica.
Atualmente, os Estados Unidos celebram tratados bilaterais de comércio com os Estados da [[América Latina]], estratégia que permite a essa grande potência exercer maior interação econômica. Mas, outras correntes sustentam que a ALCA é mais um projeto para 'colonizar' a América Latina por parte dos EUA.


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Revisão das 00h11min de 28 de março de 2011

O ALCA ( Área de livre comércio das Américas) que foi implantado em 34 países da América (exceto Cuba) no ano de 1994. Ele tem por objetivo suprimir as barreiras alfandegárias entre os países.

Quando ele for colocado em prática, ele irá se tornar um dos maiores blocos econômicos do mundo, apesar de existirem outros blocos econômicos na América do Norte(NAFTA), e na América do sul(Mercosul).

O ALCA terá um PIB (produto interno bruto) no valor de mais de US$ 12 trilhões e uma população com aproximadamente 850 milhões de pessoas, porém existem as dificuldades de implementação, pois os Estados Unidos, por ser o maior país de maior economia da América, leva vantagem na implantação do ALCA, e com isso outros países encontram dificuldades para implantar o ALCA, por apresentarem economias e desenvolvimento nas áreas industriais muito baixos.

Para os países da América que estão em desenvolvimento, é necessário que eles façam um grande investimento em infra-estrutura, para sua economia aguentar a entrada de um mercado do nível da ALCA.

Na verdade o ALCA é apenas um projeto que está parado desde novembro de 2005, quando foi realizada a última Cúpula das Américas.

Este era um acordo comercial idealizado pelos Estados Unidos e foi proposto para todos os países da América, com exceção de Cuba, segundo o qual seriam gradualmente derrubadas as barreiras ao comércio entre os estados-membros e previa a isenção de tarifas alfandegárias para quase todos os itens de comércio entre os países associados.

Este acordo foi delineado na Cúpula das Américas realizada em Miami, EUA, em 9 de Dezembro de 1994 e "engavetada" na Quarta Reunião de Cúpula das Américas, que ocorreu em novembro de 2005 na Cidade de Mar del Plata, Argentina.

Membros

A ALCA "seria" composta por 34 países americanos, na prática os mesmos que integram a Organização dos Estados Americanos, exceto Cuba pois os EUA imporia aos demais membros o embargo econômico que mantém contra esse país.

Alca - de Bill Clinton a George W. Bush

A iniciativa da criação de uma Área de Livre Comércio das Américas, lançada pelo Presidente George Bush, visa à criação de um imenso espaço econômico hemisférico. Estabeleceram-se negociações regulares, organizadas em torno dos temas de investimentos, serviços, acessos a mercados, agricultura, propriedade intelectual, políticas de competição, compras governamentais, resolução de disputas, trabalho e meio ambiente e, enfim, subsídios, anti-dumping e medidas compensatórias.

Durante sete anos, as negociações foram conduzidas sem que as sociedades tivessem conhecimento dos acordos que tramitavam. No início de 2005 foi estabelecido como prazo para a assinatura do Acordo, que deveria passar a funcionar no final daquele ano.

Em 2001, por pressão da opinião pública, o texto da negociação foi disponibilizado no site da ALCA. O Governo de George W. Bush tinha suas prioridades fora do continente e adotava uma postura unilateral no plano internacional. Ironicamente, todo esse poder e determinação produziram crescentes problemas para a ALCA. A Argentina sofreu seu colapso, enquanto a recessão se instalava no continente. Governos contrários ao projeto norte-americano também chegavam ao poder (Equador, Brasil, Argentina e Venezuela).

As manifestações do presidente Bush de que não estaria disposto a retirar os gigantescos subsídios agrícolas à agricultura norte-americana e o protecionismo a produtos como o aço, devem-se à proximidade das eleições norte-americanas, nas quais concorreu à reeleição e ganhou, bem como a medidas unilaterais destinadas a defender a economia norte-americana. O governo brasileiro, por sua vez, começou a negociar mais firmemente visando a defender os interesses econômicos brasileiros. Como Global Trader, ou seja, como um país que se relaciona comercialmente com vários outros, o Brasil deseja manter suas relações com diversas áreas do mundo, priorizando o Mercosul e a integração sul-americana por meio da Comunidade Sul-americana de Nações.

Na última reunião da ALCA, realizada em Port of Spain, os Estados Unidos deixaram claro que não estavam dispostos a ceder nas questões agrícolas e antidumping. Ocorre que para os países do Mercosul estes temas são fundamentais e, além disso, há questões na ALCA que não lhes interessam. Assim, não foi possível encerrar as negociações em 2005, embora alguns acreditem na possibilidade de ocorrer uma espécie de Mini ALCA ou ALCA Light.

Assim, a assinatura da ALCA, que muitos consideravam "inevitável", foi abortada, pois afigura-se mais complicada a cada dia, pela combinação de medidas unilaterais e exclusão de temas pelo governo norte-americano, com um novo protagonismo negociador pelo lado da sul-americano, especialmente o Brasil. A questão é que os pontos das negociações que o Brasil deseja ver implementados não interessam aos EUA e vice-versa. O grande problema é que sem o apoio do Brasil a ALCA não será implementada, pois os EUA já têm acesso às economias dos demais países, que são de dimensões muito menores do que a brasileira.

Atualmente, os Estados Unidos celebram tratados bilaterais de comércio com os Estados da América Latina, estratégia que permite a essa grande potência exercer maior interação econômica. Mas, outras correntes sustentam que a ALCA é mais um projeto para 'colonizar' a América Latina por parte dos EUA.

Ligações externas