O Campeonato Mundial de Clubes da FIFA de 2001 foi uma tentativa por parte da FIFA de organizar a segunda edição da Copa do Mundo de Clubes da FIFA, no ano de 2001. Estava previsto para o campeonato ocorrer na Espanha, entre 28 de Julho e 12 de Agosto, com a participação de 12 clubes, sendo 2 de cada confederação continental (com exceção da Oceania, que teria apenas um representante), mais o campeão do país-sede (último campeão espanhol).
O anúncio da realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA a partir de 2000 levou o jornal O Estado de S. Paulo a supor que a edição de 1999 poderia ser a última edição da Copa Intercontinental. Porém, o mesmo jornal em sua edição de 30 de novembro de 1999 confirmou que os patrocinadores da Copa Intercontinental tinham um acerto com UEFA e CONMEBOL para a realização da mesma até 2003.[1] A FIFA, por outro lado, não conseguiu realizar sua Copa do Mundo de Clubes em 2001, 2002 e 2003, pois a edição de 2001 (prevista para julho e agosto de 2001) foi, em 18 de maio de 2001, postergada para 2003[2][3] e depois cancelada, em função de problemas com patrocinadores e parceiros da FIFA, sobretudo a ISL. Em fevereiro de 2004, a FIFA anunciou a intenção de relançar seu Mundial de Clubes. Após negociações da FIFA com UEFA, CONMEBOL e Toyota (confederações representadas e patrocinador), em maio de 2004 foi anunciado que a Intercontinental seria disputada pela última vez em 2004, e que a partir de 2005 ela seria substituída pela Copa do Mundo de Clubes da FIFA.[4][5]
O Corinthians, campeão da edição de 2000, não foi convidado para a segunda edição do Mundial de Clubes da FIFA.
Inicialmente, o Manchester United seria o segundo indicado pela UEFA (por ter vencido a Liga dos Campeões de 1999), mas a entidade acabou indicando o Galatasaray.
A RFEF (Real Federação Espanhola de Futebol) havia proposto à FIFA a ampliação do campeonato para 16 clubes, concedendo mais duas vagas para a Conmebol e outras duas para a UEFA, alegando que desta forma a qualidade do torneio e o interesse da população aumentariam. A proposta foi aceita pelo comitê organizador do Mundial e apoiada pela presidente da FIFA, Joseph Blatter, além de ter sido aceita também pela Conmebol. Porém, com o adiamento e posterior cancelamento da competição, não se chegou a oficializar a mudança ou a anunciar os clubes que participariam do campeonato.