Corina Freire
Corina Freire | |
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Nascimento | 14 de dezembro de 1897 Silves, ![]() |
Nacionalidade | ![]() |
Morte | 1975 (78 anos) |
Ocupação | Cantora lírica soprano e actriz |
Corina Freire (Silves, 14 de dezembro de 1897 – Lisboa, 1975), foi uma cantora lírica soprano e actriz portuguesa.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Nascida Corina Carlos Freire, filha ilegítima de João José Freire, farmacêutico e proprietário e de Bazília Nunes de Sousa, doméstica, cresceu no seio de uma família abastada, onde prevalecia o gosto pelas artes, o que lhe permitiu desenvolver, desde criança, a aprendizagem e o gosto pelo canto e pela música. Foi legitimada pelo casamento de seus pais, ocorrido a 19 de agosto de 1905, em Lisboa.[1]
Deixa o Algarve após um breve casamento e ruma a Lisboa, onde trabalhou como pianista e cantora na Valentim de Carvalho.[1]
Estreou no teatro de revista em 1927 com "Rosas de Portugal" de Silva Tavares, sendo a sua última aparição neste género em "O Mar também tem amantes" (1939).
Foi a primeira portuguesa a trabalhar no Olympia de Paris e a cantar para o Príncipe de Gales, depois duque de Windsor.[2]
Efectuou temporadas em vários países, tendo em Paris integrado o espectáculo "Parade du Monde" ao lado de Maurice Chevalier.
Depois de se retirar dos palcos, por volta de 1940, deu aulas particulares de canto, nomeadamente a um seu jovem parente, António Calvário, futura vedeta da música ligeira portuguesa.
Referências
- ↑ a b Mariz, Paulo (5 de dezembro de 2019). «Corina Freire (1897-1975)». Consultado em 15 de janeiro de 2021
- ↑ http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/VidaMundial/VidaMundial_N1889_27Mai1976/VidaMundial_N1889_27Mai1976_master/VidaMundial_N1889_27Mai1976.pdf
- Marreiros, Glória Maria. Quem Foi Quem? 200 Algarvios do Século XX (2ª ed. 2001). Edições Colibri, Lisboa, 2000.