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Czesław Miłosz

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Czesław Miłosz Medalha Nobel
Czesław Miłosz
Czesław Miłosz, Cracóvia, dezembro de 1998
Nascimento 30 de junho de 1911
Kėdainiai, Império Russo
Morte 14 de agosto de 2004 (93 anos)
Cracóvia, Polônia
Sepultamento Crypt of Merit at Skałka
Cidadania Polonês
Progenitores
  • Aleksander Miłosz
Cônjuge Carol Thigpen-Miłosz, Janina Milosz
Filho(a)(s) Anthony Milosz, Peter Milosz
Irmão(ã)(s) Andrzej Miłosz
Alma mater
Ocupação Poeta e ensaista
Distinções
Empregador(a) Universidade da Califórnia em Berkeley, Universidade Harvard, Polish Radio Wilno, Ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia
Obras destacadas A tomada do poder
Religião Igreja Católica
Página oficial
https://www.milosz.pl
Assinatura

Czesław Miłosz (Kėdainiai, 30 de junho de 1911Cracóvia, 14 de agosto de 2004) foi um poeta, romancista e ensaísta de língua polonesa.

Milosz nasceu em família de ascendência polonesa na Lituânia, quando o país ainda pertencia ao Império Russo. Cresceu em Vilna, onde cumpriu parte dos estudos, outra parte na Polônia. Viveu em Paris (1934 a 1937), período em que absorveu as ideias estéticas e políticas dos círculos de vanguarda. Para ele, escrever sempre foi um ato político. Suas primeiras obras preveem a iminência de um cataclismo internacional e o torna líder da escola catastrofista de poesia polonesa.[1]

Durante a Segunda Guerra Mundial, Milosz passou à clandestinidade e combateu as forças de ocupação nazistas em Varsóvia: publicou poemas de resistência, como Canção Invencível. Após o conflito, foi adido cultural do novo governo comunista da Polônia, mas, em 1951, desiludido com o regime, desertou para Paris. Em 1953, publicou A Mente Cativa, uma coletânea de ensaios sobre a submissão dos intelectuais poloneses ao comunismo. Em 1960, o poeta emigrou para os Estados Unidos, onde continuou ponderando sobre a fragilidade, crueldade e a corruptibilidade humana.[1]

Em reconhecimento por seu pensamento humanista sobre a liberdade, a consciência e o "poder do totalitarismo sobre corpos e mentes", foi laureado com o Nobel de Literatura de 1980.[1]

  • The History of Polish Literature (1969)
  • Onde o Sol nasce e onde se põe - no original The rising of the sun (1985)
  • A Mente Escravizada - no original Zniewolony umysl (1953) - ensaios anticomunistas
  • A Conquista do Poder (1953);
  • A Europa Familiar (1960);
  • Na Baía de São Francisco (1972);
  • A Terra de Ulro (1977);
  • O Jardim das Ciências (1979);
  • O Vale de Issy (1955)
  • A Tomada do Poder

Referências

  1. a b c "Uma testemunha moral" - Nosso Tempo, Vol. II, página 594. Editora Klick (1995).

Ligações externas

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Precedido por
Odysséas Elýtis
Nobel de Literatura
1980
Sucedido por
Elias Canetti
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