Dani Lins

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Dani Lins
campeã olímpica
Dani Lins
Lins durante o Grand Prix de 2012.
Voleibol
Nome completo Danielle Rodrigues Lins Dos Santos
Apelido Dani Lins
Modalidade Voleibol indoor
Nascimento 5 de janeiro de 1985 (39 anos)
Recife, PE
Nacionalidade brasileira
Compleição Peso: 73 kg • Altura: 1,83 m
Posição Levantadora
Clube Sesi Vôlei Bauru
Medalhas
Competidora do Brasil
Jogos Olímpicos
Ouro Londres 2012 Equipe
Campeonatos Mundiais
Prata Japão 2010 Equipe
Bronze Itália 2014 Equipe
Liga das Nações
Prata Rimini 2021 Equipe
Grand Prix
Ouro Tóquio 2009 Equipe
Ouro Sapporo 2013 Equipe
Ouro Tóquio 2014 Equipe
Ouro Bangkok 2016 Equipe
Prata Ningbo 2010 Equipe
Prata Macau 2011 Equipe
Prata Ningbo 2012 Equipe
Bronze Omaha 2015 Equipe
Copa dos Campeões
Prata Japão 2009 Equipe
Jogos Pan-Americanos
Ouro Guadalajara 2011 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Ouro Porto Alegre 2009 Equipe
Ouro Lima 2011 Equipe
Ouro Ica 2013 Equipe
Ouro Cartagena da Índias 2015 Equipe
Montreux Volley Masters
Ouro Montreux 2005 Equipe
Ouro Montreux 2009 Equipe
Ouro Montreux 2013 Equipe
Campeonato Mundial de Voleibol Feminino Sub-20
Ouro Suphanburi 2003 Equipe
Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino Sub-20
Ouro La Paz 2002 Equipe
Campeonato Mundial de Voleibol Feminino Sub-18
Bronze Pula 2001 Equipe
Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino Sub-18
Ouro Valencia 2000 Equipe
Competidora de Rio de Janeiro
Campeonato Carioca
Ouro Rio de Janeiro 2006 Equipe
Ouro Rio de Janeiro 2007 Equipe
Ouro Rio de Janeiro 2008 Equipe
Ouro Rio de Janeiro 2009 Equipe
Ouro Rio de Janeiro 2010 Equipe
Copa Brasil de Voleibol Feminino
Ouro Brusque 2007 Equipe
Superliga Brasileira de Voleibol Feminino
Ouro Brasil 2006-07 Equipe
Ouro Brasil 2007-08 Equipe
Ouro Brasil 2008-09 Equipe
Ouro Brasil 2010-11 Equipe
Prata Brasil 2009-10 Equipe
CampeonatoSul-Americano
Prata Lima 2009 Equipe
Competidora do Sesi-SP
Superliga Brasileira de Voleibol Feminino
Prata Brasil 2013-14 Equipe
Campeonatos Mundiais
Bronze Zurique 2014 Equipe
Torneio Top Volley
Prata Basileia 2012 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Ouro Osasco 2014 Equipe
Competidora de Osasco
Campeonato Paulista
Ouro Osasco 2014 Equipe
Ouro Osasco 2015 Equipe
Ouro Osasco 2016 Equipe
Campeonato Mundial
Prata Zurique 2015 Equipe
Torneio Top Volley
Ouro Basileia 2014 Equipe
Superliga Brasileira de Voleibol Feminino
Prata Rio de Janeiro 2014/2015 Equipe
Prata Rio de Janeiro 2016/2017 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Prata Osasco 2015 Equipe
Competidora do Sesi Vôlei Bauru
Campeonato Paulista
Ouro Bauru 2022 Equipe
Prata Bauru 2020 Equipe
Copa Brasil de Voleibol Feminino
Ouro Blumenau 2022 Equipe
Campeonato Sul-Americano
Bronze Uberlândia 2022 Equipe
Bronze Uberlândia 2023 Equipe
Supercopa
Ouro Bauru 2022 Equipe

Danielle Rodrigues Lins dos Santos, mais conhecida como Dani Lins (Recife, 5 de janeiro de 1985), é uma jogadora brasileira de voleibol. Atua como levantadora do Bauru Volleyball em São Paulo. É casada com Sidão, ex-atleta da seleção brasileira masculina e hoje central do Corinthians Guarulhos.[1]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1998, Dani Lins começou a jogar vôlei no colégio onde estudava, em Recife, devido à insistência de um técnico que previu seu talento para as quadras. Dani preferia a natação, mas, para obter uma bolsa de estudos integral, ficou jogando vôlei e foi gostando do esporte. No início era atacante, mas acabou mudando de posição para levantadora, graças ao seu toque refinado na bola. O primeiro clube a atuar foi o Sport Recife.

No ano de 2000, o BCN (atual Sollys/Osasco) a convidou para jogar e lá ela passou seis anos, atuando inclusive nas categorias de base da seleção brasileira, onde conquistou os títulos de vice-campeã no Mundial Infantil e campeã no Mundial Juvenil.

No ano de 2004, Dani foi diagnosticada com arritmia cardíaca e teve que parar de jogar. Apenas no início de 2005 ela foi liberada para voltar ao vôlei. Em 2005/06, esteve no Pinheiros.

Em 2006, foi contratada pelo Rexona-Ades para substituir a levantadora Fernanda Venturini, tendo vencido quatro Superligas (2006/07, 2007/08, 2008/09, 2010/11).Dani Lins foi convocada por José Roberto Guimarães para fazer parte da Seleção Brasileira de Voleibol na temporada de 2009.No ano de 2011, pelo Rio de Janeiro, ganhou a Superliga derrotando o então Osasco. Mais tarde, Dani foi contratada pelo time do Sesi-SP, onde continua atuando como levantadora. Na Copa Pan-Americana de Voleibol Feminino, no México, Dani foi convocada novamente por José Roberto Guimarães, ganhando o campeonato invicta. Após o torneio, novamente defendeu a seleção na Copa Internacional de Vôlei Feminino 2011. O Brasil ficou com a prata no Grand Prix de Voleibol de 2011, perdendo apenas na final contra os Estados Unidos, mas Dani Lins, juntamente com Thaísa e Fernanda Garay, ganharam prêmios individuais. Dani ganhou o prêmio de melhor levantadora do torneio, e Thaísa e Fê Garay os de melhor saque e melhor passe, respectivamente. No Grand Prix de Voleibol de 2012, Dani Lins passou a ser apenas a terceira levantadora da seleção e quase não atuou. Porém, quando solicitada, jogou bem. Por essa razão, foi convocada para os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Ao optar por Dani Lins e Fernandinha, que era estreante na seleção, o técnico José Roberto Guimarães foi duramente criticado pelo corte da outra levantadora, Fabíola, principalmente na primeira fase da competição, em que o Brasil se classificou para as quartas de final como último colocado do grupo B.

O Brasil jogou muito mal os jogos de sua chave, mas com as entradas de Dani Lins e Fernanda Garay nos lugares de Fernandinha e Paula Pequeno, o time mudou totalmente. Essa mudança foi sentida no jogo contra a seleção russa, em que as brasileiras salvaram seis match-points e conseguiram a vitória com grande atuação de Sheilla Castro e Dani Lins. A seleção brasileira mudou totalmente depois desse confronto e a torcida percebeu, pois a partir daí entoou gritos de "o campeão voltou" durante os jogos. Sob o comando da melhor levantadora a atuar em Olimpíadas, segundo o próprio José Roberto Guimarães, o Brasil tornou fácil uma semifinal olímpica contra as japonesas e uma final arrebatadora contra a Seleção Norte-Americana de Voleibol Feminino, de virada, por 3 sets a 1, tendo perdido o primeiro por 25x11.

2013 – Novo ciclo olímpico[editar | editar código-fonte]

Chamada desde a primeira convocação, Dani Lins chegou à seleção como titular. Ela, Fernanda Garay, Adenízia e Tandara foram as únicas medalhistas olímpicas convocadas. Com o time misto e mais jovem, Dani Lins virou referência para a nova geração, que se preparava para o Montreux Volley Masters, na Suíça, e o Torneio de Alassio, na Itália.

O Brasil sagrou-se campeão invicto do torneio de Montreux, sem perder um set sequer. Os destaques brasileiros foram Fernanda Garay e Dani Lins, que ganharam prêmios individuais como MVP e melhor levantadora, respectivamente. Vale ressaltar também a ótima participação da ponteira Priscila Daroit.

As jogadoras repetiram as boas atuações de Montreux no torneio de Alassio, com três vitórias em três jogos - perdendo apenas um set para as japonesas - e sagraram-se campeãs em cima das italianas. Novamente, Dani Lins foi eleita a melhor levantadora e Garay, a MVP.

O último torneio do ano foi o Grand Prix de vôlei, quando o Brasil sagrou-se mais uma vez campeão, fechando o ano com 100% de aproveitamento. Dani Lins foi escolhida como a MVP da final, contra a China.

Dani Lins lesionou-se e perdeu o início da Superliga de vôlei 2013/2014. Seu time indo mal, terminou o primeiro turno nas últimas posições do campeonato.

2014 – Ano novo, time renovado[editar | editar código-fonte]

Desacreditado, o SESI-SP trabalhou e cresceu, tendo ido à final de todas as competições que disputou. Venceu o Sul-Americano de clubes sobre o Molico/Osasco e conseguiu um lugar no mundial de clubes. Eliminou o favorito Osasco da Superliga feminina de vôlei. Os dois confrontos que definiram um novo finalista - após 10 anos de Rio x Osasco - foram protagonizados por Dani Lins e Fabiana, tendo o Rio de Janeiro se sagrado eneacampeão. O SESI-SP ainda tem pela frente o mundial de clubes. Segundo o técnico Bernardinho,

2015 – Casamento[editar | editar código-fonte]

Em 26 de dezembro de 2015 contra matrimônio com o central Sidão, cuja cerimônia ocorreu na cidade de Pindamonhangaba, contando com a presença de muitos atletas de da seleção brasileira, figurando entre os padrinhos e convidados[4]

2016 – Olimpíada[editar | editar código-fonte]

Esteve novamente no elenco principal da seleção brasileira que disputou a edição dos Jogos Olímpicos de Verão de 2016 celebrados na cidade do Rio de Janeiro, ocasião que não conseguiu realizar o tri-olímpico para o país, sendo a equipe eliminada nas quartas de final para a seleção chinesa, terminando na quinta posição[5]

2017 – Gravidez[editar | editar código-fonte]

Anunciou sua gravidez e revelou em entrevista que não teve contrato renovado após revelar seus planos de ser mãe ao Vôlei Nestlé/Osasco, na ocasião estava com 13 semanas de gestação e já esperava pela primeira filha, fruto do casamento com o jogador Sidão[6]

2018 – Maternidade e retorno as quadras[editar | editar código-fonte]

Em 25 de fevereiro de 2018 nasceu sua filha Lara[7] Na temporada de 2018 recebeu convocação para seleção brasileira para disputar a edição da Copa Pan-Americana realizada em Santo Domingo e terminou na quarta posição[8] e esteve no elenco da seleção principal que disputou a edição do Campeonato Mundial de 2018 no Japão, quando finalizou na sétima colocação[9]

Clubes[editar | editar código-fonte]

Clube País De Até
São Paulo BCN/Osasco  Brasil 2000 2003
São Paulo Finasa/Osasco  Brasil 2003 2005
São Paulo Blue Life/Pinheiros  Brasil 2005 2006
Rio de Janeiro Rexona/Ades  Brasil 2006 2009
Rio de Janeiro Unilever/RJ  Brasil 2009 2011
São Paulo SESI/São Paulo  Brasil 2011 2014
São Paulo Molico Nestlé/Osasco  Brasil 2014 2015
São Paulo Vôlei Nestlé/Osasco  Brasil 2015 2017
São Paulo Hinode Barueri  Brasil 2017 2019
São Paulo Sesi/Vôlei Bauru  Brasil 2019 atual

Conquistas em clubes[editar | editar código-fonte]

Principais conquistas na seleção brasileira[editar | editar código-fonte]

  • Campeonato Sul-Americano Juvenil – 2002 (eleita melhor levantadora)
  • Mundial Juvenil – 2003
  • Montreux Volley Masters – 2005, 2006, 2009, 2013 (eleita melhor levantadora)
  • Trofeo Valle d'Aosta – 2006
  • Copa Pan-Americana – 2009
  • Grand Prix de Voleibol – 2009, 2013, 2014, 2016 (eleita melhor levantadora em 2014 e vice nas duas outras conquistas)
  • Torneio Sul-Americano de Voleibol – 2009 (eleita melhor levantadora)
  • Copa Pan-Americana – 2011
  • Jogos Pan-Americanos de Guadalajara – 2011 (eleita melhor levantadora)
  • Jogos Olímpicos de Londres – 2012
  • Torneio de Alassio - 2013 (eleita melhor levantadora)

Referências

  1. Pereira, Silas; Gabriel Dantas (27 de dezembro de 2015). «Estrelas do vôlei, Dani Lins e Sidão se casam no interior de São Paulo; assista». globoesporte.com. Grupo Globo. Consultado em 26 de maio de 2016. Cópia arquivada em 26 de maio de 2016 
  2. Quintanilha, Sergio (1 de setembro de 2012). «Coração louco». Isto É 2016. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  3. Leme, Fábio (24 de abril de 2014). «Duelo de levantadoras traz "maga" Fofão contra "melhor do mundo" Dani Lins». GloboEsporte.com. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  4. Pereira, Silas (27 de dezembro de 2015). «Estrelas do vôlei, Dani Lins e Sidão se casam no interior de São Paulo; assistas». GloboEsporte.com. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  5. Giufrida, Bruno (17 de agosto de 2016). «Fim do sonho: Brasil tem noite ruim, cai para a China e dá adeus à Rio 2016». GloboEsporte.com. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  6. Mourão, Camile (27 de agosto de 2017). «Dani Lins anuncia gravidez e desabafa: "sofri preconceito"». GloboEsporte.com. Consultado em 9 de novembro de 2018 
  7. Hideshima, Erica (25 de fevereiro de 2018). «Nasce Lara, primeira filha do casal Dani Lins e Sidão». GloboEsporte.com. Consultado em 9 de novembro de 2018 
  8. «Estados Unidos gana sexto título en Copa Panamericana». NORCECA (em espanhol). 15 de julho de 2018. Consultado em 8 de novembro de 2018 
  9. «Seleção feminina de vôlei amarga pior resultado em Mundiais desde 2002». Folha UOL. 11 de out de 2018. Consultado em 8 de novembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]