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Deserto do Saara: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Tunisia Sahara.jpg|thumb|240px|A sombra de um camelo viajando pelo Deserto do Saara na [[Tunísia]].]]
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[[Dromedário]]s e [[cabra]]s são os animais predominantes no Saara, por causa das suas qualidades de sobrevivência, da resistência e da velocidade, um [[dromedário]] é o animal favorito dos [[nômade]]s. O [[Leiurus quinquestriatus]] é um tipo de [[escorpião]] do Saara pode alcançar 10 cm, ele possui o agitoxina e scyllatoxina, que são [[veneno]]s tóxicos, que levam a morte na maioria dos casos. O varano um filho da ´puta com nome científico de [[varanidae]] é um tipo de lagarto. [[Cerastes]] é um tipo de [[cobra]] que tem em média 5000 cm no comprimento. Muitos têm um par de chifres. Muito ativo na noite, encontram-se geralmente enterrado na [[areia]] com somente seus olhos visíveis. As mordidas são dolorosas e comem o cu de voce, mas raramente fatais. [[Feneco]], um [[omnívoro]]. A [[Dassie]], seu primeiro [[fóssil]] encontrado recorda 40000 milhões de ano atrás. O [[avestruz]] é nativo da [[África]], tornaram-se raros porque foram imigrados para outros países. O [[adax]] é um grande [[antílope]] branco, é uma espécie ameaçada. Adaptado ao [[deserto]], pode sobreviver por até um ano sem água. A [[Chita (animal)|chita]] do Saara vive no [[Niger]], [[Mali]] e [[Chad]].<ref>http://colunas.epoca.globo.com/animal/2009/02/25/registro-raro-da-chita-africana/</ref>
[[Dromedário]]s e [[cabra]]s são os animais predominantes no Saara, por causa das suas qualidades de sobrevivência, da resistência e da velocidade, um [[dromedário]] é o animal favorito dos [[nômade]]s. O [[Leiurus quinquestriatus]] é um tipo de [[escorpião]] do Saara pode alcançar 10 cm, ele possui o agitoxina e scyllatoxina, que são [[veneno]]s tóxicos, que levam a morte na maioria dos casos. O varano um filho da ´puta com nome científico de [[varanidae]] é um tipo de lagarto. [[Cerastes]] é um tipo de [[cobra]] que tem em média 5000 cm no comprimento. Muitos têm um par de chifres. Muito ativo na noite, encontram-se geralmente enterrado na [[areia]] com somente seus olhos visíveis. As mordidas são dolorosas e comem o cu de voce, mas raramente fatais. [[Feneco]], um [[omnívoro]]. A [[Dassie]], seu primeiro [[fóssil]] encontrado recorda 40000 milhões de ano atrás. O [[avestruz]] é nativo da [[África]], tornaram-se raros porque foram imigrados para outros países. O [[adax]] é um grande [[antílope]] branco, é uma espécie ameaçada. Adaptado ao [[deserto]], pode sobreviver por até um ano sem água. A [[Chita (animal)|chita]] do Saara vive no cu da prof de ingles [[Niger]], [[Mali]] e [[Chad]].<ref>http://colunas.epoca.globo.com/animal/2009/02/25/registro-raro-da-chita-africana/</ref>


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Revisão das 12h42min de 13 de julho de 2009

 Nota: Se procura Sahara associado ao filme de 2005, veja Sahara (2005).

Imagem do deserto de satélite.

O Deserto do Saara (em árabe: الصحراء الكبرى, aṣ-ṣaḥrā´ al-koubra; alternativamente em português: Sara ou Sahara) é o maior deserto quente do mundo mas oficialmente é o segundo logo após da Antártica pois também é um deserto.[1] Localizado no Norte da África tem uma área total de 9.065.000 km², sendo equivalentemente, um pouco menor que a Europa (10.400.000 km²) e os Estados Unidos e maior que países continentais, como: Brasil, Austrália e Índia. O nome Saara é uma transliteração (em árabe: صحراء), que por sua vez é a tradução da palavra tuaregue tenere (deserto). O deserto compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egipto, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.[2]

História

Deserto do Saara.

Os humanos viveram na extremidade do deserto por quase 500 mil anos. Durante a última glaciação, o deserto do Saara foi mais úmido (como o Leste africano) do que é agora. no qual possuía densas florestas tropicais. Seu clima era tão diferente que recentes estudos revelaram que o Rio Nilo corria antigamente para o Oceano Atlântico em vez de desaguar no Mar Mediterrâneo. Uma mudança de poucos graus no eixo de rotação terrestre causou, há cerca de 10 mil anos, uma grande transformação climática gerando o Saara. Essa alteração, segundo alguns cientistas, foi a mãe da civilização egípcia pois deslocou pessoas que já haviam desenvolvido formas de vida sedentárias (agricultura e pastoreio) e tradições históricas (civilização) para o leito atual do Rio Nilo. O deserto é rico em história, diversos fósseis de dinossauros, e outros animais, foram encontrados ali. O Saara moderno, geralmente, é isento de vegetação, exceto no vale do Nilo e em poucos oásis e algumas montanhas dispersas.[2]

Geografia

Pedras naturais na Líbia.

O deserto do Saara, em que se distinguem dois trechos: um dominado por dunas arenosas, conhecido por Erg, e outro bastante pedregoso, denominado Hamadas, compreende parte dos seguintes países e territórios: Argélia, Burkina Faso, Chade, Egipto, Líbia, Marrocos, Saara Ocidental, Mauritânia, Mali, Níger, Senegal, Sudão, e Tunísia. Vivem cerca de 2,5 milhões de pessoas na área do Saara.

A área do deserto também inclui parte das bacias do Rio Nilo e do Rio Senegal, as montanhas Aïr, Hoggar, Atlas e o Vulcão Tibesti, pequenos desertos como o Deserto da Líbia, Ténéré, Depressão do Qatar e Erg Chebbi, o lago Chade, e os oásis Bahariya, Ghardaïa e Timimoun. [2] As fronteiras do Saara são o Oceano Atlântico a oeste, a cordilheira do Atlas e o Mar Mediterrâneo a norte, o Mar Vermelho a leste e o vale do Rio Níger a sul. O Saara divide o continente africano em duas partes, a África do Norte e Sub-Saariana. A fronteira saariana ao sul é marcada por uma faixa semi-árida de savana chamada Sahel, e ao sul de Sahel encontra-se o Sudão.[2]

De acordo com o critério da botânica Cap-Rey, o Saara está entre as áreas: [3] [4] ao norte: limite de maturidade da Phoenix dactylifera, ao sul: limitado a sudeste por Cornucala monacantha (a Chenopodiaceae) ou limitado a nordeste por Cencrus biflorus (a Poaceae na região do Sahel).

De acordo com o critétio do clima: [5] Ao norte: 100 milímetros anuais de precipitação. Ao sul: um limite de 150 milímetros de precipitação anual (que se mantem de um ano a outro).

História do clima

Um oásis nas montanhas Hoggar.

O clima do Saara submeteu-se a uma enorme variação entre o seco e o úmido durante os últimos cem mil anos. [6] durante a última Era do Gelo, o Saara era maior do que é hoje, estendendo para o sul além de seus limites atuais. [7] O fim da idade de gelo trouxe épocas melhores ao Saara, de aproximadamente 8000 a.C. a 6000 a.C., devido a área de baixa pressão desmoronar o manto de gelo ao norte.[8]

Quando a Era do Gelo se foi, a parte norte do Saara secou. Entretanto, não muito tempo depois, monção trazeram chuva ao Saara neutralizando a tendência de secar o Saara na parte sul.

O ar sobre o planeta Terra transforma-se em aquecedor e ascensões, puxando no ar úmido do oceano isto causa a chuva. Paradoxalmente, o Saara estava mais úmido quando recebeu mais insolação no verão. Por sua vez, todas as mudanças na insolação são causadas por mudanças na geofísica da Terra. [9].

Ao redor de 2500 a.C., as monções recuaram para o sul onde está hoje, [10] que conduziram a desertificação do Saara. O deserto está atualmente árido igual a aproximadamente 13.000 anos. Estas circunstâncias são responsáveis para o que foi chamado de Teoria da Bomba do Saara.

O Saara é conhecido por ter um dos climas mais áridos do mundo. O vento que vem do nordeste, prevalece e pode por várias vezes fazer com que a areia dê forma a "furacões". A precipitação, quando rara não é desconhecida e acontece ocasionalmente nas zonas de beira-mar ao norte e ao sul, o deserto recebe aproximadamente 25 cm de chuva em um ano. As chuvas acontecem muito raramente, geralmente torrenciais após os longos períodos secos, que podem durar anos.

Fauna

A sombra de um camelo viajando pelo Deserto do Saara na Tunísia.

Dromedários e cabras são os animais predominantes no Saara, por causa das suas qualidades de sobrevivência, da resistência e da velocidade, um dromedário é o animal favorito dos nômades. O Leiurus quinquestriatus é um tipo de escorpião do Saara pode alcançar 10 cm, ele possui o agitoxina e scyllatoxina, que são venenos tóxicos, que levam a morte na maioria dos casos. O varano um filho da ´puta com nome científico de varanidae é um tipo de lagarto. Cerastes é um tipo de cobra que tem em média 5000 cm no comprimento. Muitos têm um par de chifres. Muito ativo na noite, encontram-se geralmente enterrado na areia com somente seus olhos visíveis. As mordidas são dolorosas e comem o cu de voce, mas raramente fatais. Feneco, um omnívoro. A Dassie, seu primeiro fóssil encontrado recorda 40000 milhões de ano atrás. O avestruz é nativo da África, tornaram-se raros porque foram imigrados para outros países. O adax é um grande antílope branco, é uma espécie ameaçada. Adaptado ao deserto, pode sobreviver por até um ano sem água. A chita do Saara vive no cu da prof de ingles Niger, Mali e Chad.[11]

Ver também

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Deserto do Saara

Desertos da África:

Outros desertos no mundo:

Referências

  1. Há pouca precipitação no Antártica, a não ser nas costas, o interior do continente gelado é tecnicamente o maior deserto do mundo.
  2. a b c d http://www.suapesquisa.com/geografia/deserto_saara.htm
  3. Grove, A.T., nicole (1958,2007). «The Ancient Erg of Hausaland, and Similar Formations on the South Side of the Sahara». The Geographical Journal. 124 (4): 528-533. Consultado em 23 de maio de 2007  Verifique data em: |ano= (ajuda)
  4. Bisson, J. (2003). Mythes et réalités d'un désert convoité: le Sahara. [S.l.]: L'Harmattan 
  5. Walton, K. (2007). The Arid Zones. [S.l.]: Aldine 
  6. Kevin White and David J. Mattingly (2006). Ancient Lakes of the Sahara. 94. [S.l.]: American Scientist. pp. pp.58–65 
  7. Christopher Ehret. The Civilizations of Africa. University Press of Virginia, 2002.
  8. Fezzan Project — Palaeoclimate and environment, 15 de Março 2006.
  9. "Geophysical Research Letters" Simulação de uma mudança abrupta na vegetação do Saara - 15 de Julho de 1999
  10. Sahara's Abrupt Desertification Started by Changes in Earth's Orbit, Accelerated by Atmospheric and Vegetation Feedbacks.
  11. http://colunas.epoca.globo.com/animal/2009/02/25/registro-raro-da-chita-africana/

Ligações externas

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