Paulicianismo: diferenças entre revisões

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Revisão das 16h59min de 29 de maio de 2011

Paulicianos ou Paulicianismo (em armênio: Պավլիկյաններ, também lembrado como Pavlikians ou Paulikianoi [1]) foi um grupo adocionista, também acusado por fontes medievais como gnóstica e quase maniqueísta. Floresceram entre 650 e 872 na Armênia e partes orientais do Império Bizantino, como Anatólia e os Balcãs. De acordo com fontes medievais bizantinas, o nome do grupo foi obtido a partir do terceiro século do bispo de Antioquia, Paulo de Samósata.[2][3]

História

Os Paulícianos ou Paulacianos eram um grupo de Cristãos considerados hereges pelo Catolicismo que predominavam na Armênia, antiga Babilônia, Síria, Palestina, Monte Arará, Cordilheira do Touro e Antióquia no Séc. VI d.c, no chamado Império Bizantino.

Diziam serem provindos dos Apóstolos e terem seu início a partir das pregações dos mesmos no primeiro século depois de Cristo. Porém faltam registros comprobatórios para tal afirmação, por isso foram detestados pelos Imperadores bizantinos que defendiam o catolicismo.

O Imperador Justiniano ao promulgar seu código a partir de 525 d.C, registrou que o "rebatismo" ou "Anabatismo" (grego) era uma das duas heresias que deveriam ser punidas por morte, os Paulacianos tinham como apelido "Sabiam" que expressava o ato de batizarem por imersão e rebatizarem indivíduos provindos do catolicismo, pois rejeitavam a submissão à Igreja Romana, por isso eram tidos como "Anabatistas hereges".[carece de fontes?]

Durante os séculos V e VI, os hunos formaram parte de uma confederação que avançava para o território Armênio, muitos dos militares que protegiam as fronteiras Armênicas eram Paulacianos.

Em 668, iniciou-se uma grande perseguição aos Paulicianos que provocou a morte de um de seus grandes líderes chamado Constantino em 690, que foi morto apedrejado e seu sucessor queimado vivo. Durante o reinado do Imperador Leão III (660-740 d.C) foram favorecidos nos Balcãs Ocidentais pelo édito do Imperador contra as imagens, tendo proteções do prõprio filho de Leão III.

A Imperadora Teodósia no século IX (842-867 d.c) iniciou uma perseguição que matou 100.000 deles, pois eram acusados de Anabatismo[carece de fontes?] e denominados Gnósticos e Maniqueísmo, dualistas, a Imperadora era defensora do culto com ícones (imagens), os Paulacianos porem negavam-se ao uso de imagens, rejeitavam cultos aos santos e culto a Maria.[carece de fontes?]

Após as perseguições os então denominados hereges Paulacianos expandiram-se para os Balcãs ocidentais, dando a possível origem aos Bogomilos a segundo crêem alguns historiadores posteriormente originaram os Albigenses nos Alpes do sul da França ao se unirem com os "hereges" que lá residiam.

Nos registros [carece de fontes?] do século XII no ano de 1116, um grupo que se denominava Paulaciano desembarcou na Inglaterra, sendo então perseguido pelo Imperador Henrique II que ordenou que fossem ferreteados na testa e expulsos do território Inglês. Alguns teólogosPredefinição:Who? e historiadores pertencentes à Igreja Batista afirmam que os Paulacianos eram os "Batistas antes da Reforma".[carece de fontes?]

As ultimas fontes escritas encontradas sobre os Paulacianos foram no final do século XIX, um livro chamado "A Chave da Verdade" que provavelmente fora escrito por eles no século VI, o livro não evidencia ligações doutrinarias entre Paulacianos e Maniqueistas ou Gnósticos e contraria os arquivos das perseguições que afirmam acusações contra eles de Gnosticismo e Maniqueismo.

Os Paulícios sobrevivem hoje na Bulgária, retendo seu dialeto peculiar e desde o século XIX se uniram ao catolicismo romano sob a influências de missionários franciscanos.

Referência Bibliográfica

  • DAWSON, Christopher.Los origenes de Europa,1991.
  • VASCONNE, J. O homem vítima da cultura;conhecimento da cultura exnatural, 1977.
  • ORLANDIS, José. História breve do Cristianismo. Tradução de Osvaldo Aguiar - Lisboa: Rei dos Livros, 1993. ISBN 972-51-0046-8
  • PIERRARD, Pierre. História da Igreja. (Tradução de Álvaro Cunha; revisão de Luiz João Gaio). São Paulo: Paulus, 1982. (Título original da edição francesa: Histoire de l'Eglise Catholique. Desclée & Cie. Paris, 1978)
  • QUEIROZ, T.A.P. de. As heresias medievais. São Paulo, Atual, 1988.
  • RODRIGUES, Abner. Discipulado Batista Doutrinário de Estudo.

Referências

  1. New Advent Catholic Encyclopaedia
  2. Predefinição:Hy icon Melik-Bakhshyan, Stepan. «Պավլիկյան շարժում» (The Paulician movement). Armenian Soviet Encyclopedia. vol. ix. Yerevan, Armenian SSR: Armenian Academy of Sciences, 1983, pp. 140-141.
  3. Nersessian, Vrej (1998). The Tondrakian Movement: Religious Movements in the Armenian Church from the 4th to the 10th Centuries. London: RoutledgeCurzon. pp. 14–15. ISBN 0-9007-0792-5