Nabopolassar: diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
KakuLogia+ (discussão | contribs)
KakuLogia+ (discussão | contribs)
Etiquetas: Editor Visual Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel Edição móvel avançada
Linha 1: Linha 1:
{{Info/Nobre
{{mais-notas|data=Agosto de 2012}}
{{Info/Monarca
| nome = Nabopolassar
| nome = Nabopolassar
| título = Rei da [[Civilização babilônica|Babilônia]]<br>Fundador do [[Império Neobabilônico]]
| título = Rei da [[Civilização babilônica|Babilônia]]<br>Fundador do [[Império Neobabilônico]]
Linha 15: Linha 14:
}}
}}


'''Nabopolassar''' (em [[Língua acádia|acádio]]: ''Nabu-apla-usur'') foi o rei que fundou o [[Império Neobabilônico]] e a [[dinastia caldéia]] da [[Civilização babilônica|Babilônia]] durante o {{-séc|VII}}.
'''Nabopolassar''' ({{Langx|akk|[[Imagem:Nabopolassar in Akkadian.png|100px]]|4=Nabu-apla-usur|5=lit. "[[Nabu]], proteja o filho"}}) foi o rei que fundou o [[Império Neobabilônico]] e a [[dinastia caldéia]] da [[Civilização babilônica|Babilônia]] durante o {{-séc|VII}}.


== História ==
== História ==


=== Origem ===
=== Origem ===
De origem obscura, Nabopolassar foi um líder [[caldeu]] que se ergueu contra o despótico domínio da [[Assíria]], aproveitando-se da morte de [[Assurbanípal]], em {{AC|627|x}} e de [[Candalanu]], o rei-títere que governava [[Babilônia (região)|Babilônia]]. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de [[Nipur]] e [[Uruque]]. Essas vitórias aumentaram-lhe seu prestígio e poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia ({{AC|626|x}}).
De origem obscura, Nabopolassar foi um líder [[caldeu]] que se ergueu contra o despótico domínio da [[Assíria]], aproveitando-se da morte de [[Assurbanípal]], em {{AC|627|x}} e de [[Candalanu]], o rei-títere que governava [[Babilônia (região)|Babilônia]]. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de [[Nipur]] e [[Uruque]]. Essas vitórias aumentaram-lhe seu prestígio e poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia ({{AC|626|x}}).{{Carece de fontes|data=fevereiro de 2021}}


=== Reinado ===
=== Reinado ===
Mas os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em {{AC|616|x}}, Nabopolassar conduziu suas tropas ao longo do [[rio Tigre]] e sitiou [[Assur (Assíria)|Assur]], porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam do [[faraó]] do [[Egito]] [[Neco II]].
Os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em {{AC|616|x}}, Nabopolassar conduziu suas tropas ao longo do [[rio Tigre]] e sitiou [[Assur (Assíria)|Assur]], porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam [[Neco II]] {{-nwrap|r.|660|593}} do [[Baixo Egito|Egito]]. Foi então que, em {{AC|614|x}}, ele aproximou-se do [[medos]] (referidos como ''umman-manda'', de acordo com as "crônicas babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão.{{Carece de fontes|data=fevereiro de 2021}}
Em {{AC|612|x}}, os aliados convergiram sobre [[Nínive]] e, após um longo [[Batalha de Nínive (612 a.C.)|cerco]], afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio [[Sinsariscum]] desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, [[Assurubalite II]], ainda tentou resistir em [[Harã]], com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois ({{AC|609|x}}).<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20151017232651/http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/me/c/cuneiform_fall_of_nineveh.aspx |titulo=British Museum - Cuneiform tablet with part of the Babylonian Chronicle (616-609 BC) |data=2015-10-17 |acessodata=2020-11-11 |website=web.archive.org}}</ref>
Foi então que, em {{AC|614|x}}, ele aproximou-se do [[Medos]] (referidos como ''umman-manda'', nas "Crônicas Babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão. A aliança formalizou-se em Assur (tomada após três investidas), mediante o casamento do príncipe {{lknb|Nabucodonosor|II}}, filho de Nabopolassar, com uma princesa meda, filha do rei [[Ciaxares]], chamada Amitis ou Amueia (segundo Abideno, citado por Eusébio).
Em {{AC|612|x}}, os aliados convergiram sobre [[Nínive]] e, após um longo cerco, afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio [[Sinsariscum]] desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, [[Assurubalite II]], ainda tentou resistir em [[Harã]], com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois ({{AC|609|x}}).<ref>{{Citar web |url=https://web.archive.org/web/20151017232651/http://www.britishmuseum.org/explore/highlights/highlight_objects/me/c/cuneiform_fall_of_nineveh.aspx |titulo=British Museum - Cuneiform tablet with part of the Babylonian Chronicle (616-609 BC) |data=2015-10-17 |acessodata=2020-11-11 |website=web.archive.org}}</ref>


Para manter a aliança entre medos e babilônios e não houver conflitos futuros, Nabopolassar deu seu filho [[Nabucodonosor II]] para se casar com a filha de [[Ciaxares]] {{-nwrap|r.|625|585}}, [[Amitis da Média|Amitis]]. Em {{AC|605|x}}, o rei babilônico morreu na [[Batalha de Carquemis]], quando tinha 53 anos, deixando o [[Império Neobabilônico]] com Nabucodonosor.{{Sfn|Trentini|2018|p=5}}<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=MrIOCgAAQBAJ&pg=PA285&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC|ultimo=Mieroop|primeiro=Marc Van De|data=2015-06-25|editora=John Wiley & Sons|lingua=en}}</ref>
=== Falecimento ===
Nabopolassar faleceu quando tinha 53 anos em agosto de {{AC|605|x}}, e foi sucedido por seu filho Nabucodonosor.<ref>{{Citar livro|url=https://books.google.com.br/books?id=MrIOCgAAQBAJ&pg=PA285&redir_esc=y#v=onepage&q&f=false|título=A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC|ultimo=Mieroop|primeiro=Marc Van De|data=2015-06-25|editora=John Wiley & Sons|lingua=en}}</ref>


{{referências}}
{{referências}}


== Bibliografia ==

* {{Citar livro|título=Conspiração Na Babilônia|ultimo=Trentini|primeiro=Andrei|editora=VISEU|ano=2018|isbn=978-85-545-4370-9|ref=harv}}
{{esboço-biografia}}{{Reis da Babilônia|state=11}}
{{esboço-biografia}}{{Reis da Babilônia|state=11}}
[[Categoria:Reis da Babilónia]]
[[Categoria:Reis da Babilónia]]

Revisão das 21h30min de 16 de fevereiro de 2021

Nabopolassar
Rei da Babilônia
Fundador do Império Neobabilônico
Nabopolassar
Cilindro de Nabopolassar
Reinado 626 a.C. - 605 a.C.
Antecessor(a) Sinsariscum
Sucessor(a) Nabucodonosor II
Nascimento Século VII a.C.
Morte 605 a.C.
Nome completo Nabu-apla-usur
Suadanca
Filho(s) Nabucodonosor II, Nabusumalisir

Nabopolassar (em acádio: ; romaniz.:Nabu-apla-usur; lit. "Nabu, proteja o filho") foi o rei que fundou o Império Neobabilônico e a dinastia caldéia da Babilônia durante o século VII a.C..

História

Origem

De origem obscura, Nabopolassar foi um líder caldeu que se ergueu contra o despótico domínio da Assíria, aproveitando-se da morte de Assurbanípal, em 627 a.C. e de Candalanu, o rei-títere que governava Babilônia. O vazio de poder criado por essas mortes, permitiu-lhe fazer crescer suas forças e adotar uma conduta audaciosa, lançando-se, exitosamente, contra as cidades assírias de Nipur e Uruque. Essas vitórias aumentaram-lhe seu prestígio e poder, abrindo-lhe o caminho para seu reconhecimento como novo rei de Babilônia (626 a.C.).[carece de fontes?]

Reinado

Os assírios mantiveram seu domínio sobre uma parte considerável do território babilônio e a luta continuou por vários anos. Em 616 a.C., Nabopolassar conduziu suas tropas ao longo do rio Tigre e sitiou Assur, porém viu-se obrigado a desistir, em parte devido ao apoio que os assírios receberam Neco II (r. 660–593 a.C.) do Egito. Foi então que, em 614 a.C., ele aproximou-se do medos (referidos como umman-manda, de acordo com as "crônicas babilônicas"), um povo aguerrido, cujo poderio de encontrava em pleno processo de expansão.[carece de fontes?]

Em 612 a.C., os aliados convergiram sobre Nínive e, após um longo cerco, afinal conquistaram a orgulhosa capital da Assíria. A cidade foi devastada e o rei assírio Sinsariscum desapareceu entre as chamas ateadas pelos invasores. Seu sucessor, Assurubalite II, ainda tentou resistir em Harã, com o apoio dos egípcios, mas essa cidade também caiu, três anos depois (609 a.C.).[1]

Para manter a aliança entre medos e babilônios e não houver conflitos futuros, Nabopolassar deu seu filho Nabucodonosor II para se casar com a filha de Ciaxares (r. 625–585 a.C.), Amitis. Em 605 a.C., o rei babilônico morreu na Batalha de Carquemis, quando tinha 53 anos, deixando o Império Neobabilônico com Nabucodonosor.[2][3]

Referências

  1. «British Museum - Cuneiform tablet with part of the Babylonian Chronicle (616-609 BC)». web.archive.org. 17 de outubro de 2015. Consultado em 11 de novembro de 2020 
  2. Trentini 2018, p. 5.
  3. Mieroop, Marc Van De (25 de junho de 2015). A History of the Ancient Near East, ca. 3000-323 BC (em inglês). [S.l.]: John Wiley & Sons 

Bibliografia

Ícone de esboço Este artigo sobre uma pessoa é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.