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História da África: diferenças entre revisões

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A Julia, a Daniela são muitoo lindaas ;*

A [[África]] é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie [[humano|humana]] surgiu a partir de subespécies proto-negróides(não confundir com os negróides atuais, frutos de complexas hibridizações com outras subespécies oriundas da Eurásia; exceto os da África Ocidental, que se biopreservaram melhor), embora a teoria multi-regional (outra hipótese para explicar a origem do homem) reúna o extremo sudoeste da Ásia e o extremo nordeste da África como uma só entidade morfológica. Os mais antigos [[fóssil|fósseis]] de [[hominídeo]]s encontrados na África(Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos.
A [[África]] é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie [[humano|humana]] surgiu a partir de subespécies proto-negróides(não confundir com os negróides atuais, frutos de complexas hibridizações com outras subespécies oriundas da Eurásia; exceto os da África Ocidental, que se biopreservaram melhor), embora a teoria multi-regional (outra hipótese para explicar a origem do homem) reúna o extremo sudoeste da Ásia e o extremo nordeste da África como uma só entidade morfológica. Os mais antigos [[fóssil|fósseis]] de [[hominídeo]]s encontrados na África(Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos.



Revisão das 22h54min de 21 de abril de 2009

A Julia, a Daniela são muitoo lindaas   ;*

A África é o território terrestre habitado há mais tempo, e supõe-se que foi neste continente que a espécie humana surgiu a partir de subespécies proto-negróides(não confundir com os negróides atuais, frutos de complexas hibridizações com outras subespécies oriundas da Eurásia; exceto os da África Ocidental, que se biopreservaram melhor), embora a teoria multi-regional (outra hipótese para explicar a origem do homem) reúna o extremo sudoeste da Ásia e o extremo nordeste da África como uma só entidade morfológica. Os mais antigos fósseis de hominídeos encontrados na África(Tanzânia e Quênia) têm cerca de cinco milhões de anos.

O Egito foi provavelmente o primeiro estado a constituir-se na África, há cerca de 5000 anos, mas muitos outros reinos ou cidades-estados se foram sucedendo neste continente, ao longo dos séculos. Para além disso, a África foi, desde a antiguidade, procurada por povos doutros continentes, que buscavam as suas riquezas, por vezes ocupando partes do “Continente Negro” por largos períodos. A estrutura actual de África, no entanto, é muito recente – meados do século XX – e resultou da colonização europeia.

Proto-história de África

De acordo com as descobertas mais recentes de fósseis de hominídeos, a parte oriental e austral da África parecem ter sido o suposto “berço único da humanidade”, não só onde, pela primeira vez, apareceu a espécie Homo sapiens, mas também grande parte dos seus antepassados, os Australopithecus (que significa “macacos do sul”), os Pithecanthropus (que significa “macaco-homem”) e, finalmente, o género Homo (ver Swartkrans, por exemplo).

Pré-história

Norte de África

No deserto da Líbia encontraram-se gravações em rochas (ou "petroglifos") do período Neolítico, e megalitos, que atestam da existência duma cultura de caçadores-recolectores nas savanas secas desta região, durante a última glaciação. O atual deserto do Saara foi um dos primeiros locais onde se praticou a agricultura na África (cultura da cerâmica de linhas onduladas). Outros achados arqueológicos demonstram que, depois da desertificação do Saara, as populações do Norte de África passaram a concentrar-se no vale do rio Nilo: os “nomas”, cuja cultura ainda não conhecia a escrita, e que, por volta de 6000 a.C., já tinha uma agricultura organizada.

África subsaariana

A África subsariana (português europeu) ou subsaariana (português brasileiro) corresponde à região do continente africano a sul do Deserto do Saara, ou seja, aos países que não fazem parte do Norte de África.

A palavra subsariana deriva da convenção geográfica eurocentrista, segundo a qual o Norte estaria acima e o Sul abaixo (daí o prefixo latino sub).

Efetivamente, o Deserto do Saara, com os seus cerca de 9 milhões de quilômetros quadrados, forma uma espécie de barreira natural que divide o continente africano em duas partes muito distintas quanto ao quadro humano e econômico. Ao norte encontramos uma organização sócio-econômica muito semelhante à do Oriente Médio, formando um mundo islamizado. Ao sul temos a chamada África Negra, assim denominada pela predominância nessa região de povos de pele escura.

Antiguidade

Mapa das civilizações africanas antes da colonizção europeia.

Pode dizer-se que a história recente ou “moderna” da África, no sentido do seu registro escrito, começou quando povos de outros continentes começaram a registrar o seu conhecimento sobre os povos africanos – com excepção do Egito e provavelmente dos antigos reinos de Axum e Meroe, que tiveram fortes relações com o Egito.

Assim, aparentemente, a história da África oriental começa a ser conhecida a partir do século X, quando um estudioso viajante árabe, Al-Masudi, descreveu uma importante atividade comercial entre as nações da região do Golfo Pérsico e os "Zanj" ou negros africanos. No entanto, outras partes do continente já tinham tido início a islamização, que trouxe a estes povos a língua árabe e a sua escrita, a partir do século VII.

As línguas bantu só começaram a ter a sua escrita própria, quando os missionários europeus decidiram publicar a Bíblia e outros documentos religiosos naquelas línguas, ou seja, durante a colonização do continente, pelo menos, da sua parte subsaariana.

As primeiras civilizações surgiram na África na Antigüidade:

Colonização europeia

Mapa de África Colonial em 1913.
  Bélgica
  França
  Alemanha
  Grã-Bretanha
  Itália
  Portugal
  Espanha
  Estados independentes (Libéria e Etiópia)

No período da expansão marítima européia, os portugueses tentavam contornar a costa africana para chegar nas Índias em busca de especiarias. Muitas áreas da costa africana foram conquistadas e o comércio europeu foi estendido para essas áreas.

Na África existiam muitas tribos primitivas (segundo a visão etnocentrista européia) que viviam em contato com a natureza e não tinham tecnologia avançada. Haviam guerras entre tribos diferentes, a tribo derrotada na guerra se tornava escrava da tribo vencedora.

No período de Colonização da América, ocorria o tráfico negreiro, em que eram buscados negros da África para trabalhar como escravos nas colônias, sendo a mão-de-obra. Os escravos eram conseguidos pelos europeus por negociações com as tribos vencedoras. Os escravos eram trocados por mercadorias de pouco valor na Europa, como tabaco e aguardente, e levados para América como peças (mercadorias valiosas).

Após a Revolução Industrial e a independência das colônias do continente americano, as potências européias começaram o imperialismo ou neocolonialismo, em que áreas da África e da Ásia eram dominadas para expandir o comércio, buscar matérias-primas e mercado consumidor e deslocar a mão-de-obra desempregada da Europa. Essa prática capitalista levou os europeus às duas Guerras Mundiais.

Na colonização, a África foi dividida de acordo com os interesses europeus, que culminou com a partilha do continente pelos estados europeus na Conferência de Berlim, em 1885. Tribos aliadas foram separadas e tribos inimigas unidas. Por causa disso há guerras civis atualmente no continente. Após a Segunda Guerra Mundial, as colônias na África começaram a conquistar independência formando os atuais países africanos.

Descolonização de África

Mapa de África com as várias datas de independência

As duas grandes guerras que fustigaram a Europa durante a primeira metade do século XX deixaram aqueles países sem condições para manterem um domínio econômico e militar nas suas colônias. Estes problemas, associados a um movimento independentista que tomou uma forma mais organizada na Conferência de Bandung, levou as antigas potências coloniais a negociarem a independência das colônias, iniciando-se a descolonização.

Este processo foi geralmente antecedido por um conflito entre as “forças vivas” da colónia e a administração colonial, que pode tomar a forma duma guerra de libertação (como foi o caso de algumas colónias portuguesas e da Argélia). No entanto, houve casos em que a potência colonial, quer por pressões internas ou internacionais, quer por verificar que a manutenção de colónias lhe traz mais prejuízos que benefícios, decide por sua iniciativa conceder a independência às suas colónias, como aconteceu com várias das ex-colónias francesas e britânicas. Nestes casos, foi frequente o estabelecimento de acordos em que a potência colonial tem privilégios no comércio e noutros aspectos da economia e política.

  • WALDMAN, Maurício ; SERRANO, Carlos. Memória D'África - A Temática Africana em Sala de Aula. 1ª. ed. São Paulo, SP: Cortez Editora, 2007. v. 01. 327 p.

Ver também

Ligações externas