Joaquín Peiró
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Joaquín Peiró Lucas | |
Data de nasc. | 29 de janeiro de 1936 | |
Local de nasc. | Madrid, Espanha | |
Nacionalidade | espanhol | |
Morto em | 18 de março de 2020 (84 anos) | |
Informações profissionais | ||
Posição | Meio-campo | |
Clubes de juventude | ||
Atlético Madrid | ||
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1954–1962 1954-1955 1962-1964 1964-1966 1966-1970 1970-1971 |
Atlético Madrid → Murcia Torino Internazionale Roma Atlético Madrid |
22 (15) 46 (10) 25 (8) 103 (21) 0 (0) | 166 (92)
Seleção nacional | ||
1956–1966 | Espanha | 12 (5) |
Times/clubes que treinou | ||
1978–1985 1985–1988 1988–1990 1991–1993 1997–1998 1998–2003 2003–2004 |
Atlético Madrid-B Granada Figueres Real Murcia Badajoz Málaga Real Murcia |
Joaquín Peiró Lucas (Madrid, 29 de janeiro de 1936 – 18 de março de 2020) foi um futebolista e treinador espanhol.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Atletico de Madrid
[editar | editar código-fonte]Inicou a carreira aos dezenove anos, em 1955, no Atlético de Madrid. Em uma época em que o clube começou a ver-se ofuscado pelos rivais Barcelona e, principalmente, o Real Madrid, participou de alentos dos rojiblancos: o bicampeonato na Copa do Rei em 1960 e 1961, os primeiros títulos da equipe na competição (então denominada Copa do Generalíssimo), ambos em finais contra o Real. Ele também marcou nas duas finais da Recopa Europeia de 1962, o primeiro título continental do Atlético.[1]
Torino e Itália
[editar | editar código-fonte]O adversário na final europeia havia sido a Fiorentina, e Peiró chamou a atenção dos italianos. Foi contratado pelo Torino semanas depois. Após dois anos no Toro, foi contratado pela Internazionale, recém-campeã da Copa dos Campeões da UEFA. Ali, ao lado dos compatriotas Luis Suárez no meio-de-campo e Helenio Herrera como treinador, conquistaria seus troféus mais importantes: as Copas Intercontinentais de 1964 e 1965, a Copa dos Campeões da UEFA de 1965 e o campeonato italiano de 1965 e 1966.
Após a conquista da Serie A de 1966, ele, já veterano, foi transferido para a Roma, de menor porte. Aposentou-se nos giallorrossi após quatro temporadas, chegando a faturar uma Copa da Itália, em 1969.
Seleção
[editar | editar código-fonte]Peiró estreou pela Seleção Espanhola já em 1956, um ano após debutar no Atlético. O país acabou, de forma surpreendente, não se classificando para a Copa do Mundo de 1958. Peiró esteve nas duas edições seguintes, mas a Espanha, em ambas, cairia na primeira fase.
Foi um destaque espanhol solitário na Copa do Mundo de 1962: após derrota na estreia para a Tchecoslováquia, a Furia manteve-se viva após ele marcar, aos 45 minutos do segundo tempo, o único gol na vitória contra o México. A Espanha foi para a última rodada necessitando vencer o campeão Brasil para avançar, com as duas equipes seriamente desfalcadas: os europeus sem Di Stéfano e os brasileiros, sem Pelé.[2]
Os espanhóis abriram o placar e Peiró chegou a fazer, de bicicleta, 2 x 0, aproveitando lançamento de Ferenc Puskás em cobrança de falta. A partida poderia ter sido liquidada ali, mas o tento foi invalidado pelo árbitro chileno, que alegou jogo perigoso do meia.[3] A Espanha já havia sido prejudicada no próprio lance que originara a falta: originalmente, a infração de Nilton Santos sobre Enrique Collar deveria ter sido punida com um pênalti, mas o ala brasileiro caminhou dois passos à frente, o suficiente para sair da grande área e ludibriar o trio de arbitragem, bastante criticado pelos espanhóis.[3] Posteriormente, o Brasil venceria de virada com dois gols do substituto de Pelé, Amarildo.
Peiró não jogaria muito mais pela Espanha: após a Copa, transferiu-se para a Itália, ficando de fora na campanha vitoriosa da Eurocopa 1964, por muito tempo o único título espanhol no futebol. Foi chamado para a Copa do Mundo de 1966 em razão do grande momento da Inter de Milão, na época.
Como treinador
[editar | editar código-fonte]Após deixar os gramados, Peiró trabalhou por um tempo como técnico, treinando a equipe B do Atlético de Madrid, chegando a assumir a equipe principal em 1990, além de pequenas equipes espanholas.
Morte
[editar | editar código-fonte]Peiró morreu no dia 18 de março de 2020, aos 84 anos.[4]
Referências
- ↑ «Perfil na BDF». Consultado em 4 de março de 2016
- ↑ "Sufoco até o fim", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, pág. 33
- ↑ a b "O juiz é nosso", Max Gehringer, Especial Placar: A Saga da Jules Rimet fascículo 7 - 1962 Chile, março de 2006, Editora Abril, pág. 33
- ↑ Pineda, Rafael (18 de março de 2020). «Muere Joaquín Peiró, una leyenda del fútbol español». El País (em espanhol). Consultado em 18 de março de 2020
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Perfil em Fifa.com (em inglês)
- Nascidos em 1936
- Mortos em 2020
- Naturais de Madrid
- Futebolistas da Espanha
- Futebolistas do Club Atlético de Madrid
- Futebolistas do Real Murcia Club de Fútbol
- Futebolistas do Torino Football Club
- Futebolistas do Football Club Internazionale Milano
- Futebolistas da Associazione Sportiva Roma
- Jogadores da Seleção Espanhola de Futebol
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1962
- Jogadores da Copa do Mundo FIFA de 1966
- Treinadores de futebol da Espanha
- Treinadores do Granada Club de Fútbol
- Treinadores do Club Atlético de Madrid
- Treinadores do Real Murcia Club de Fútbol
- Treinadores do Málaga Club de Fútbol