Zambi
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Candomblé |
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Cidades sagradas |
Zambi, Zâmbi, Zambiapungo, Zambiapongo, Zambiampungo, Zambiapombo, Zambiapongo, Zambiapunga, Zambiumpungo, Zambiupongo, Zamiapombo, Zamunipongo ou Zamuripongo (do quimbundo ou quicongo Nzambi mpongo ou mpungu, lit. "Deus Supremo"),[1] é o deus supremo no candomblé bantu, equivalente ao deus Olorum do candomblé Queto e sincretizado com o Senhor do Bonfim.[2] Não há culto a Zambi, mas somente a seus intermediários, os inquices.[3] Por vezes é associado a Calunga.[4]
Seu nome originalmente era o título do monarca do Reino de Loango, com sentido de "senhor do mundo", mas no século XV, com a chegada dos portugueses, o termo também foi utilizado para designar o rei de Portugal. Desde então, passou a designar "ser vivo" e só depois "Deus Supremo", provavelmente sob influência da cristianização do Congo, segundo W. G. L. Randles.[5]
Referências
- ↑ Barros 2007, p. 233-236.
- ↑ Ferreira 1986, p. 1802.
- ↑ Barros 2007, p. 235.
- ↑ Martins 1993.
- ↑ Barros 2007, p. 235-236.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Barros, Elisabete Umbelino de (2007). Línguas e Linguagens nos Candomblés de Nação Angola. São Paulo: Universidade de São Paulo
- Ferreira, A. B. H. (1986). Novo dicionário da língua portuguesa 2 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira
- Martins, João Vicente (1993). «Lenda do Nzambi». Diamong