Pandemia de COVID-19 em Omã

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Ver artigo principal: Pandemia de COVID-19 na Ásia
Pandemia de COVID-19 em 2020 em Omã
Doença COVID-19
Vírus SARS-CoV-2
Origem Wuhan
Local Omã
Período 24 de fevereiro de 2020
(4 anos, 2 meses e 4 dias)
Início Mascate
Estatísticas globais
Casos confirmados 130 070
Mortes 1 505
Casos que recuperaram 122 556

Este artigo documenta os impactos da pandemia de coronavírus de 2020 em Omã e pode não incluir todas as principais respostas e medidas contemporâneas.

Linha do tempo[editar | editar código-fonte]

Em 24 de fevereiro, os dois primeiros casos de COVID-19 em Omã foram confirmados, tratando-se de duas cidadãs locais que haviam retornado do Irã.[1][2] Em 27 de fevereiro, o número de casos aumentou para 6. Todos os casos no país estavam em condições estáveis, além de terem relações com viagens feitas ao Irã.[3]

Em 3 de março, os casos aumentaram para 12. Quatro dos pacientes infectados são iranianos, enquanto os demais eram cidadãos de Omã. 3 novos casos registrados foram relacionados a viagens ao Irã, sendo dois de nacionalidade iraniana. Para evitar a transmissão comunitária, o país colocou 2 367 pessoas em quarentena. A maioria permaneceu em isolamento, enquanto 49 estavam em unidades hospitalares.[4]

Reações[editar | editar código-fonte]

Haitham bin Tariq Al Said, atual sultão de Omã, formou um comitê supremo encarregado de lidar e responder aos desdobramentos resultantes da pandemia. Em 12 de março, o comitê decidiu que o visto de turista não será emitido para cidadãos de todos os países e, além disso, interrompeu a entrada e o desembarque de navios de cruzeiro nos portos do país. Além disso, todos os eventos esportivos foram cancelados, a participação na corte se limitou ao pessoal essencial e a venda de shisha foi proibida em bares e restaurantes. Essas medidas foram implementadas a partir de 15 de março, sendo vigentes por um período de 30 dias.[5]

Em 14 de março, o comitê decidiu suspender todas as aulas em escolas, universidades e nas demais instituições de ensino a partir de 15 de março, por um período de 30 dias.[6] Outra reunião realizada no dia seguinte anunciou novas restrições que incluíam a interrupção da entrada de estrangeiros, além de cidadãos e residentes, por todas as fronteiras terrestres e marítimas, colocando em quarentena todas as chegadas e o fechamento de parques e jardins públicos. Foi declarado, também, que orações e reuniões sociais públicas estavam proibidas.[7][8]

A partir de 18 de março, o sultanato impôs restrições adicionais. A entrada no país era restrita apenas aos cidadãos de Omã, e os demais não tinham permissão para visitar outros países. Todos os locais de culto, incluindo mesquitas, foram fechados. Todas as reuniões, eventos e conferências foram suspensas. O governo proibiu reuniões públicas em todos os locais de utrismo e também anunciou o fechamento de cinemas, academias de ginástica, clubes esportivos, barbearias e todas as lojas de shoppings, além de centros de alimentação e lojas médicas. Os socos populares em vários locais do país, como Muttrah, Nizwa, Rustaque e Sinaw, também foram fechados. Restaurantes e cafeterias foram proibidas de servir comida, permitindo, apenas, serviços de entrega.[9]

A companhia aérea Oman Air suspendeu seus voos para vários países. Em 9 de março, todos os voos originários e destinados Milão, na Itália, foram bloqueados.[10] Em 12 de março, os voos entre a Arábia Saudita e Omã foram cancelados;[11] a medida também vale para Bahrein e o Egito, a partir de 19 março.[12] Em 22 de março, três novos países foram adicionados à lista de proibições: Índia, até 28 de março, Nepal, até 31 de março, e Paquistão, até 4 de abril.[13]

Referências

  1. «Ministry of Health registered first two Novel #Coronavirus (COVID-2019) cases for Omani women coming from #Iran». Ministry of Health (Oman) (retrieved from Twitter). 24 de fevereiro de 2020. Consultado em 24 de fevereiro de 2020 
  2. «Coronavirus: Iraq, Oman confirm first cases, halt flights to Iran». The Straits Times. 24 de fevereiro de 2020. Consultado em 24 de fevereiro de 2020 
  3. «Oman reports new case of coronavirus, brings total to 6». Gulf News. Consultado em 28 de fevereiro de 2020 
  4. «Coronavirus: Oman places 2,367 under quarantine». Gulf News. 4 de março de 2020. Consultado em 15 de março de 2020 
  5. «Covid 19: New measures from March 15; tourist visas, cruise ships to be stopped». Oman Observer. 12 de março de 2020. Consultado em 15 de março de 2020 
  6. «Oman suspends schools, universities from Sunday». Oman Observer. 14 de março de 2020. Consultado em 15 de março de 2020 
  7. «Coronavirus: Oman bans entry of non-Omanis». Times of Oman. 15 de março de 2020. Consultado em 16 de março de 2020 
  8. «Coronavirus: No travel ban for Oman resident card holders». Times of Oman. 16 de março de 2020. Consultado em 17 de março de 2020 
  9. «Oman takes tough measures to combat coronavirus». Times of Oman. 17 de março de 2020. Consultado em 18 de março de 2020 
  10. «Oman Air suspends all flights to Milan». Times of Oman. 9 de março de 2020. Consultado em 23 de março de 2020 
  11. «Oman Air suspends Saudi flights to prevent spread of coronavirus». Arabian Business. 11 de março de 2020. Consultado em 23 de março de 2020 
  12. «Oman Air suspends flight operations to Bahrain and Egypt». Times of Oman. 17 de março de 2020. Consultado em 23 de março de 2020 
  13. «Oman Air suspends all flights to Milan». Times of Oman. 22 de março de 2020. Consultado em 23 de março de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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