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Panteísmo: diferenças entre revisões

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O '''panteísmo''' é a [[crença]] de que absolutamente tudo e todos compõem um [[Deus]] abrangente e [[imanente]],<ref>Encyclopedia of Philosophy ed. Paul Edwards. New York: Macmillan and Free Press. 1967. p. 34.</ref> ou que o [[Universo]] (ou a [[Natureza]]) e Deus são idênticos.<ref>''The New Oxford Dictionary Of English''. 11ª edição. Oxford: Clarendon Press. 1998. p. 1341.</ref> Sendo assim, os adeptos dessa posição, os panteístas, não acreditam num [[deus pessoal]], [[antropomorfismo|antropomórfico]] ou [[criacionismo|criador]]. A palavra é derivada do [[língua grega|grego]] ''[[wikt:πᾶν|pan]]'' (que significa "tudo") e ''[[wikt:Θεός|theos]]'' (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o [[Cosmos]] como uma unidade abrangente.<ref>[http://panteismo.no.sapo.pt/panteismo.html O que é panteísmo?]</ref> Recorrendo ao [[Dicionário Priberam da Língua Portuguesa]], lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres", não sendo portanto, um conteúdo em particular Deus, mas sim a totalidade deste<ref>[[Dicionário Priberam da Língua Portuguesa]]. [http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=pante%C3%ADsmo panteísmo]. Acesso: 25 de novembro, 2012.</ref>.
O '''panteísmo''' é a [[crença]] de que absolutamente tudo e todos compõem um Capiroto abrangente e [[imanente]], chamado goku<ref>Encyclopedia of Philosophy ed. Paul Edwards. New York: Macmillan and Free Press. 1967. p. 34.</ref> ou que o [[Universo]] (ou a [[Natureza]]) e Deus são idênticos.<ref>''The New Oxford Dictionary Of English''. 11ª edição. Oxford: Clarendon Press. 1998. p. 1341.</ref> Sendo assim goku salvou o mundo com uma amostra de poder chamada genki dama os adeptos dessa posição, mandaram energia positiva, não acreditam num [[deus pessoal]], [[antropomorfismo|antropomórfico]] ou [[criacionismo|criador]]. A palavra é derivada do [[língua grega|grego]] ''[[wikt:πᾶν|pan]]'' (que significa "tudo") e ''[[wikt:Θεός|theos]]'' (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o [[Cosmos]] como uma unidade abrangente.<ref>[http://panteismo.no.sapo.pt/panteismo.html O que é panteísmo?]</ref> Recorrendo ao [[Dicionário Priberam da Língua Portuguesa]], lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres", não sendo portanto, um conteúdo em particular Deus, mas sim a totalidade deste<ref>[[Dicionário Priberam da Língua Portuguesa]]. [http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=pante%C3%ADsmo panteísmo]. Acesso: 25 de novembro, 2012.</ref>.


O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma [[teologia]] quanto uma [[filosofia]] baseada na obra de [[Bento de Espinosa]],<ref>Picton, James Allanson (1905). ''Pantheism: its story and significance''. Chicago: Archibald Constable & CO LTD.. ISBN 978-1419140082.</ref> que escreveu o tratado ''Ética'', uma resposta à teoria famosa de [[Descartes]] sobre a [[Dualismo|dualidade do corpo e do espírito]].<ref>Plumptre, Constance (1879). ''General sketch of the history of pantheism'', Volume 2. London: Samuel Deacon and Co. pp. 3–5, 8, 29. ISBN 9780766155022.</ref> Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este [[monismo]] terminou sendo uma qualidade fundamental de sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.<ref>Shoham, Schlomo Giora (2010). ''To Test the Limits of Our Endurance''. Cambridge Scholars. pp. 111. ISBN 1443820687.</ref>
O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma [[teologia]] quanto uma [[filosofia]] baseada na obra de [[Bento de Espinosa]],<ref>Picton, James Allanson (1905). ''Pantheism: its story and significance''. Chicago: Archibald Constable & CO LTD.. ISBN 978-1419140082.</ref> que escreveu o tratado ''Ética'', uma resposta à teoria famosa de [[Descartes]] sobre a [[Dualismo|dualidade do corpo e do espírito]].<ref>Plumptre, Constance (1879). ''General sketch of the history of pantheism'', Volume 2. London: Samuel Deacon and Co. pp. 3–5, 8, 29. ISBN 9780766155022.</ref> Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este [[monismo]] terminou sendo uma qualidade fundamental de sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.<ref>Shoham, Schlomo Giora (2010). ''To Test the Limits of Our Endurance''. Cambridge Scholars. pp. 111. ISBN 1443820687.</ref>

Revisão das 01h05min de 27 de março de 2014

O panteísmo é a crença de que absolutamente tudo e todos compõem um Capiroto abrangente e imanente, chamado goku[1] ou que o Universo (ou a Natureza) e Deus são idênticos.[2] Sendo assim goku salvou o mundo com uma amostra de poder chamada genki dama os adeptos dessa posição, mandaram energia positiva, não acreditam num deus pessoal, antropomórfico ou criador. A palavra é derivada do grego pan (que significa "tudo") e theos (que significa "deus"). Embora existam divergências dentro do panteísmo, as ideias centrais dizem que deus é encontrado em todo o Cosmos como uma unidade abrangente.[3] Recorrendo ao Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, lemos que o panteísmo só admite como Deus "o todo, a universalidade dos seres", não sendo portanto, um conteúdo em particular Deus, mas sim a totalidade deste[4].

O panteísmo foi popularizado na era moderna tanto como uma teologia quanto uma filosofia baseada na obra de Bento de Espinosa,[5] que escreveu o tratado Ética, uma resposta à teoria famosa de Descartes sobre a dualidade do corpo e do espírito.[6] Espinosa declarou que ambos eram a mesma coisa, e este monismo terminou sendo uma qualidade fundamental de sua filosofia. Ele usava a palavra "Deus" para descrever a unidade de qualquer substância. Embora o termo "panteísmo" não tivesse sido inventado durante seu tempo de vida, hoje Espinosa é considerado como um dos mais célebres defensores da crença.[7]

Relação com outras doutrinas e com a ciência

O panteísta é aquele que acredita e/ou tem a percepção da natureza e do Universo como divindade. Ao contrário dos deístas, ele não advoga a existência nem de um Deus criador do Universo, tão pouco das divindades teístas intervencionistas, mas simplesmente especula que tudo o que existe é manifestação divina, autoconsciente.

De entre as doutrinas ocidentais, o panteísmo é uma das que mais se aproximam das filosofias orientais como o Budismo, o Jainismo, o Taoísmo e o Confucionismo. É também a linha filosófica que mais se aproxima da filosofia hermética do antigo Egito, onde o principal objetivo é fazer parte da conspiração Universal (ou conspiração Cósmica).

Contudo, o panteísta não vê a Ciência de maneira diversa de um ateu, não atribuindo a nenhum tipo de divindade fatos como a origem do Universo, da Vida e da espécie Humana. Deus, no panteísmo, é todo o Universo. O seu templo é qualquer lugar e sua lei é a das Ciências Naturais, a lei natural.

Panteísmo e Panenteísmo

No panteísmo, deus tem tamanho igual ao universo. Já no panenteísmo, deus está dentro do Universo, mas existe também fora dele.[8]

Ver também

Referências

  1. Encyclopedia of Philosophy ed. Paul Edwards. New York: Macmillan and Free Press. 1967. p. 34.
  2. The New Oxford Dictionary Of English. 11ª edição. Oxford: Clarendon Press. 1998. p. 1341.
  3. O que é panteísmo?
  4. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. panteísmo. Acesso: 25 de novembro, 2012.
  5. Picton, James Allanson (1905). Pantheism: its story and significance. Chicago: Archibald Constable & CO LTD.. ISBN 978-1419140082.
  6. Plumptre, Constance (1879). General sketch of the history of pantheism, Volume 2. London: Samuel Deacon and Co. pp. 3–5, 8, 29. ISBN 9780766155022.
  7. Shoham, Schlomo Giora (2010). To Test the Limits of Our Endurance. Cambridge Scholars. pp. 111. ISBN 1443820687.
  8. John Culp (May 19, 2009). "Panentheism". The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Stanford, CA page=: Stanford Uni versity. "Peacocke identifies his understanding of God's relation to the world as panentheism because of its rejection of dualism and external interactions by God in favor of God always working from inside the universe. At the same time, God transcends the universe because God is infinitely more than the universe".

Ligações externas

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