Pedro Tobias

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Pedro Tobias
Pedro Tobias
Pedro Tobias (esq.) com Aécio Neves em 2013
Vereador de Bauru
Período Dois mandatos
Deputado Estadual de São Paulo
Período 15 de março de 1999 até 14 de março de 2019
Presidente Estadual do PSDB
Período 2011 até 2013

2015 até 2019

Dados pessoais
Nome completo Pedro Tobias
Nascimento 14 de março de 1947 (77 anos)
Bekarzala
Nacionalidade Libanês
Alma mater Faculdade de Medicina de Montpellier
Partido PSDB (1988 até 1998)

PDT (1998 até 2002)

PSDB (2002-2021)

PSB (2022-presente)

Profissão Médico

Pedro Tobias (Bekarzala, 14 de março de 1947) é um médico ginecologista, obstetra, mastologista e político libanês radicado no Brasil.[1][2]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascido no Líbano, formou-se em medicina na França na Faculdade de Medicina de Montpellier.[3] Integrou o movimento Médicos sem Fronteiras no contexto da Guerra do Vietnã.[3] Realizou seu mestrado e doutorado pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Estadual Paulista (UNESP) de Botucatu.[3]

Foi um dos fundadores do PSDB e vereador de Bauru por dois mandatos pela sigla. Em 1998 saiu do PSDB por divergências com o grupo de José Serra. Migrou para outro partido e foi eleito deputado estadual de São Paulo pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT) com 43.377 votos. Volta ao PSDB em 2002 a convite do seu amigo particular Geraldo Alckmin após ele assumir o governo do estado de São Paulo eleito pelo sufrágio universal. [4][5][6] Em 2000, foi candidato a prefeitura de Bauru, ficando em terceiro lugar com 36.738 votos.[7]

Em 2002 foi reeleito para o cargo de deputado estadual com 123.960 votos.[8] Em 2006, foi reeleito com 228.325 votos para o cargo.[9] Em 2010, foi novamente conduzido ao cargo de deputado estadual com 198.379 votos.[10] Em 2014 foi reeleito pela quarta vez ao cargo de Deputado Estadual com 164.261 votos.[11]

Em 2015, foi reeleito para ser presidente estadual do PSDB em São Paulo, cargo que também ocupou entre 2011 e 2013.[12][13] No ano de 2019, renunciou ao cargo, e justificou em entrevista ao jornal Estadão, "não agradei à cúpula. O presidente do PSDB não pode ser 'office boy' de governador e prefeito. Juntou o pessoal do João Doria e do Bruno Covas e eu fiquei fora. Estavam me isolando." [14][15] Muito ligado ao grupo de Geraldo Alckmin, Tobias enfrentou os grupos políticas de Dória e Covas dentro do partido.[16][17]

Defendeu a formalização da aliança de Alckmin junto ao ex-presidente Lula (PT) para a eleição presidencial de 2022 e se filiou junto do ex-governador ao Partido Socialista Brasileiro (PSB).[18][19][20]

Pedro Tobias foi condecorado com o título de cidadão dos municípios paulistas de Agudos, Avaí, Balbinos, Barra Bonita, Bariri, Bauru, Boacaina, Boracéia, Cândido Mota, Cabrália Paulista, Dois Córregos, Duartina, Fernão, Gália, Getulina, Iacanga, Igaraçu do Tietê, Itapuí, Lençóis Paulista, Macatuba, Pederneiras, Presidente Alves, Promissão, Pongaí, Riversul, Tabatinga e Ubiarajara.[21]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Tobias, Aécio Neves e Aloysio Nunes em Bauru em 2013.

Referências

  1. «Pedro Tobias». ALESP. Consultado em 3 de Agosto de 2016 
  2. «Deputado Pedro Tobias | PSDB-SP». Tucano.org. Consultado em 1 de julho de 2020 
  3. a b c «Deputado Estadual». Assembléia Legislativa de São Paulo. Consultado em 1 de julho de 2020 
  4. «Resultado da eleição de 1998». Tribunal Superior eleitoral. Consultado em 1 de julho de 2020 
  5. Abdalla-Filho, Elias; Chalub, Miguel; Telles, Lisieux E. de Borba (1 de dezembro de 2015). Psiquiatria Forense de Taborda - 3ed. [S.l.]: Artmed Editora 
  6. «Pedro Tobias defende aposentados e Banespa». Assembléia Legislativa de São Paulo. 28 de junho de 2000. Consultado em 1 de julho de 2020 
  7. «Resultado da Eleição 2000». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de julho de 2020 
  8. «Resultado da eleição 2002». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de julho de 2020 
  9. «Resultado da eleição 2006». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 1 de julho de 2020 
  10. «Apuração de votos e candidatos eleitos (1º turno) - UOL Eleições 2010». Eleições UOL. Consultado em 1 de julho de 2020 
  11. «Senador e deputados federais/estaduais eleitos: Apuração e resultado das Eleições 2014 SP (Fonte: TSE) - UOL Eleições 2014». placar.eleicoes.uol.com.br. Consultado em 1 de julho de 2020 
  12. «Pedro Tobias é o novo presidente do PSDB-SP | PSDB-SP». Tucano. 14 de junho de 2015. Consultado em 1 de julho de 2020 
  13. Reuters (5 de maio de 2011). «Com Pedro Tobias, PSDB-SP deve ter alckmista na presidência». Mundo. Consultado em 1 de julho de 2020 
  14. «Presidente do PSDB de São Paulo renuncia ao cargo». R7.com. 25 de fevereiro de 2019. Consultado em 1 de julho de 2020 
  15. «Presidente do PSDB paulista renuncia e diz que não aceita ser 'office boy' de Doria e Covas - Política». Estadão. 25 de fevereiro de 2019. Consultado em 1 de julho de 2020 
  16. «Alckmin governador em 2022?». BR Político. 18 de outubro de 2019. Consultado em 1 de julho de 2020 
  17. JCNET (18 de outubro de 2019). «Tobias lança candidatura de Alckmin». Política. Consultado em 1 de julho de 2020 
  18. «Alckmin se filia ao PSB, mas ainda enfrenta resistência para ser vice de Lula». Congresso em Foco. 23 de março de 2022. Consultado em 24 de março de 2022 
  19. Lima, Luciana (7 de março de 2022). «Alckmista no PSB defende nome de Márcio França para governo de SP». Metrópoles. Consultado em 24 de março de 2022 
  20. Montanini, Marcelo (23 de março de 2022). «De Alckmin a ex-BBB: confira a lista dos novos filiados ao PSB». Metrópoles. Consultado em 7 de setembro de 2022 
  21. «Deputado recebe homenagens em Duartina e Fernão». www.al.sp.gov.br. Consultado em 26 de fevereiro de 2023 
  22. «Pedro Tobias». eleições 2014. Consultado em 3 de Agosto de 2016