Rogério Dutra Silva

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Tenista Rogério Dutra Silva
Rogerinho em Wimbledon 2015
País  Brasil
Residência Santa Bárbara d'Oeste, Brasil
Data de nascimento 3 de fevereiro de 1984 (40 anos)
Local de nasc. São Paulo, Brasil
Altura 1,78m
Peso 73kg
Profissionalização 2003
Aposentadoria 2022
Mão Direita
Prize money $ 1,854,319 Fonte
Simples
Vitórias-Derrotas 23-46
Títulos 0
Melhor ranking Nº 63 (24 de julho de 2017)
Open da Austrália 2R (2017)
Roland Garros 2R (2017)
Wimbledon 1R (2013, 2016, 2017)
US Open 2R (2011, 2012, 2013)
Torneios principais
Jogos Olímpicos 2R (2016)
Duplas
Vitórias-Derrotas 15-15
Títulos 1
Melhor ranking Nº 84 (26 de fevereiro de 2018)
Roland Garros QF (2017)
Wimbledon 1R (2017)
US Open 2R (2017)
Medalhas
Jogos Pan-Americanos
Prata Guadalajara 2011 Simples
Bronze Guadalajara 2011 Duplas mistas
Última atualização em: 19 de julho de 2022.

Rogério Dutra Silva (São Paulo, 3 de fevereiro de 1984) é um ex-tenista profissional brasileiro destro.

Sua conquista mais importante foi nas duplas do ATP 250 do Brasil Open em 2017 ao lado da compatriota André Sá. Esse é seu primeiro e único título nível ATP. Mas, antes dessa conquista, também nas duplas, já havia sido finalista do ATP 500 de Hamburgo, em 2012.

Profissionalizou-se em 2003 e é irmão do também tenista Daniel Dutra Silva. Atualmente, ele reside em Santa Bárbara d'Oeste, no estado de São Paulo, e é treinado por Andres Schneiter e Cesar Rabelo de Oliveira.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Rogério começou a jogar tênis por causa do pai, Eulício Teodózio da Silva, ex-profissional. O primeiro contato do tenista com a raquete veio aos sete anos. Dois anos mais tarde vieram os primeiros torneios em São Paulo.

Somente aos 16, Rogerinho como é conhecido, começou a realmente ser treinado para se tornar um profissional. Hoje, o esforçado tenista ainda carece um pouco de físico, mas compensa com muita raça e determinação em quadra.

Deu um grande salto no ranking em 2006 quando passou a treinar em um centro específico de tênis na capital paulista. Alcançou um lugar entre os 200 melhores nesta temporada e foi destaque no Aberto de São Paulo onde perdeu na semifinal para o argentino Guillermo Cañas.

Em 2008, chegou na semifinal do Challenger de Almaty, Casaquistão. Nas duplas, venceu o Challenger de Florianópolis.

Em 2009, chegou à final do Challenger de Blumenau. Nas duplas, chegou à final de 4 Challengers.

Em 2010, conseguiu passar pelo qualifying do ATP 250 do Brasil, sendo derrotado na 1ª rodada por Nicolas Massu por 2 sets a 1. Em setembro, ganhou seu primeiro Challenger em Belo Horizonte, derrotando na final do torneio o argentino Facundo Arguello por 2 sets a 0. Em outubro, chegou à semifinal do Challenger de Quito.

Em 2011 furou o qualifying do ATP 250 do Brasil, e na primeira rodada fez partida duríssima contra Juan Ignacio Chela, nº 39 do mundo, perdendo por 2 sets a 1. Em abril, chegou à final do Challenger de Pereira, Colômbia. Em agosto, conquista o Challenger de Campos do Jordão sobre o sul-africano Izak Van der Merwe, e depois consegue participar pela primeira vez de um Grand Slam, ao furar o qualificatório do U.S.Open, chegando à segunda rodada do torneio. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara 2011, Rogério obteve a medalha de prata em simples.[1] Também conquistou o bronze nas duplas mistas, junto com Ana Clara Duarte.[2] Encerrou o ano de 2011 como o número 124 do mundo.[1]

Em 2012 furou o qualifying do torneio de Roland Garros e foi eliminado na primeira rodada por John Isner. Depois, venceu o Challenger da Cidade do Panamá, e com isso entrou pela primeira vez no top100 mundial. Em julho, foi vice-campeão do ATP 500 de Hamburgo em duplas, junto com Daniel Muñoz de la Nava; na semana seguinte, foi às quartas-de-final do ATP 250 de Kitzbuhel. Em agosto, participando do US Open, venceu a primeira rodada, e na segunda, enfrentou o nº 2 do mundo, Novak Djokovic, perdendo por 3 sets a 0. Jogou ainda pela Copa Davis, contra a Rússia.

Em 2013, Rogerinho chegou na final dos Challengers de São Paulo e de Santos, e ganhou o Challenger de Itajaí. Em 06 de maio de 2013, alcançou o melhor ranking da carreira ao ser o 84° colocado do mundo. Ainda em maio, foi o único brasileiro na chave principal de simples em Roland Garros, mas acabou eliminado logo na primeira rodada ao perder para o top 40 Ernests Gulbis. No US Open, jogou contra Vasek Pospisil, então número 40 do mundo, que chegou na semifinal do Masters 1000 do Canadá do mesmo ano, e Rogerinho obteve uma grande vitória de virada após estar perdendo por 2 sets a 0. Com isso, enfrentou Rafael Nadal da Espanha na segunda rodada.[3] Mas nem toda a garra de Rogerinho foi suficiente para tirar mais do que três games de Nadal. Pois o canhoto espanhol, então número 2 do mundo, atingiu sua 11ª vitória consecutiva ao anotar as parciais de 6/2, 6/1 e 6/0, em partida de 1 hora e 31 minutos.[4]

Em junho de 2015 , Rogério foi vice campeão do Challenger de Milão na Itália . Conseguindo furar o qualificatório em 3 jogos perdendo apenas 1 set . Depois na chave principal ganhou do cabeça de chave número 1 e até então o número 67 do mundo o francês Benoit Paire nas quartas de final . Na final do Challenger acabou perdendo para o até então número 80 do mundo Federico Delbonis , com parciais de 1/6 , 6/7(6)

Em julho de 2015, ele conseguiu furar o qualificatório do ATP 250 de Bastad na Suécia, sem perder um set sequer nas três partidas que jogou. Com a vaga na chave principal de Bastad, Rogerinho disputou o 21º torneio de nível ATP em sua carreira. Entretanto, não conseguiu superar a estreia na chave principal de Bastad, pois sofreu virada diante do argentino Federico Del bonis, então 68º do mundo, com parciais de 1/6, 6/4 e 6/4, em 2 hora e 09 minutos de partida.

Em agosto de 2015 , ele conseguiu furar o qualificatório do ATP 250 de Kitzbuhel na Austria . Chegando a desputar o 22º torneio de nível ATP em sua carreira . Mas perdeu logo em sua estreia da chave principal contra o colombiano Santiago Giraldo , com parciais de 5/7 , 2/6 .

Também em agosto de 2015 , conquistou o Challenger de Praga , seu 6º titulo de nível ATP Challenger .  Rogerinho venceu um batalha de 3h07 contra o moldavo Radu Albot, 93º do mundo, por 6/2, 6/7 (7-5) e 6/4. Esta foi a 12ª final de challenger para Rogerinho, sendo a segunda na temporada depois de ter ficado com o vice no saibro italiano de Milão em maio. O paulista de 31 anos tem agora seis títulos, sendo cinco no saibro e um na quadra dura. Além disso, Rogerinho ainda ergueu o segundo troféu no exterior, depois de ter conquistado um torneio no Panamá em 2012.

Rogério Silva conseguiu mais um importante resultado em 2015 . Ele conquistou o challenger de US$ 50 mil sobre o saibro de Santiago ao superar o argentino Horacio Zeballos, canhoto e ex-top 40 do ranking, com o duro placar de 7/5, 3/6 e 7/5. E com essa conquista conseguiu recuperar o posto de número 2 do Brasil , ficando atrás apenas do Thomaz Bellucci , número 39 do ranking .

Em 2017, aos 33 anos de idade, vem conseguindo seu melhor desempenho em toda a sua carreira profissional: chegou ao top 70 de simples, ganhou 2 Challengers e conseguiu pela primeira vez vencer jogos no Australian Open e em Roland Garros (neste, derrotando o ex-n8 do mundo Mikhail Youzhny por 3 sets a 2).[5]

Ranking[editar | editar código-fonte]

  • Atual ranking de simples: 104° (5 de março de 2018)[6][7]
  • Melhor ranking de simples: 69° (10 de abril de 2017)[7]
  • Atual ranking de duplas: 96°
  • Melhor ranking de duplas: 90° (12 de junho de 2017)

Evolução do ranking de simples[editar | editar código-fonte]

Posição na última semana de cada ano[8]:

  • 2002: nº 1345 do mundo
  • 2003: nº 908 do mundo
  • 2004: nº 794 do mundo
  • 2005: nº 595 do mundo
  • 2006: nº 261 do mundo
  • 2007: nº 295 do mundo
  • 2008: nº 251 do mundo
  • 2009: nº 321 do mundo
  • 2010: nº 158 do mundo
  • 2011: nº 124 do mundo
  • 2012: nº 128 do mundo
  • 2013: nº 132 do mundo
  • 2014: nº 283 do mundo

Circuito Profissional ATP World Tour - Finais[editar | editar código-fonte]

Duplas: 2 (1-1)[editar | editar código-fonte]

Legenda
Grand Slam (0–0)
ATP World Tour Finals (0–0)
ATP World Tour Masters 1000 (0–0)
ATP World Tour 500 (0–1)
ATP World Tour 250 (1–0)
Titulos por Piso
Duro (0–0)
Saibro (1–1)
Grama (0–0)
Carpete (0–0)
Resultado No. Data Torneio Piso Parceiro Adversários da Final Placar
Finalista 1. 22 de Julho de 2012 Alemanha Hamburgo, Alemanha Saibro Espanha Daniel Muñoz de la Nava Espanha David Marrero
Espanha Fernando Verdasco
4–6, 3–6
Campeão 1. 5 de Março de 2017 Brasil São Paulo, Brasil Saibro Brasil André Sá Nova Zelândia Marcus Daniell
Brasil Marcelo Demoliner
7–6(7–5), 5–7, [10–7]

Circuito Profissional ITF Futures e ATP Challengers - Finais[editar | editar código-fonte]

Simples: 23 (14-9)[editar | editar código-fonte]

Legenda
ATP Challengers (7-7)
ITF Futures (9-3)
Titulos por Piso
Duro (2-2)
Saibro (13-8)
Grama (0–0)
Carpete (0–0)
Resultado No. Data Torneio Piso Oponente Placar
Finalista 1. 12 de setembro de 2005 Brasil Brasil F10, Brasil Saibro Brasil Bruno Rosa 6–2, 3–6, 1–6
Finalista 2. 10 de abril de 2006 Itália Itália F9, Itália Saibro Argentina Antonio Pastorino 7–5, 5–7, 2–6
Campeão 1. 4 de junho de 2006 Brasil Brasil F3 - Chapecó, Brasil Saibro Uruguai Martin Vilarrubi 6-2, 6-4,
Campeão 2. 11 de junho de 2006 Brasil Brasil F4 - Piracicaba, Brasil Saibro Equador Giovanni Lapentti 6-0, 2-6, 7-6(2)
Campeão 3. 18 de junho de 2006 Brasil Brasil F5 - Sorocaba, Brasil Saibro Colômbia Santiago Giraldo 6-4, 6-1
Campeão 4. 4 de maio de 2008 Brasil Brasil F2 - Itu, Brasil Saibro Brasil André Ghem 7-6(4), 4-6, 6-4
Campeão 5. 11 de maio de 2008 Brasil Brasil F3 - São Roque, Brasil Saibro Brasil André Miele 5-7, 6-2, 6-4
Campeão 6. 8 de junho de 2008 Brasil Brasil F7 - Guarulhos, Brasil Saibro Brasil Daniel Dutra Silva 6-0, 6-1
Campeão 7. 15 de junho de 2008 Brasil Brasil F8 - Cuiabá, Brasil Saibro Brasil Daniel Dutra Silva 6-1, 6-7(2), 6-0
Finalista 3. 3 de novembro de 2008 Brasil Brasil F27, Brasil Saibro Brasil Júlio Silva 6–7(5–7), 1–6
Finalista 4. 5 de outubro de 2009 Brasil Blumenau, Brasil Saibro Brasil Marcelo Demoliner 1–6, 0–6
Campeão 8. 25 de julho de 2010 Brasil Brasil F16 - Jundiaí, Brasil Saibro Brasil Fernando Romboli 6-3, 7-5
Campeão 9. 29 de agosto de 2010 Brasil Brasil F21 - Campo Grande, Brasil Saibro Brasil Eládio Ribeiro Neto 6-7(9), 7-5, 4-0 Ret.
Campeão 10. 18 de setembro de 2010 Brasil Belo Horizonte, Brasil Duro Argentina Facundo Arguello 6-4, 6-2
Finalista 5. 10 de abril de 2011 Colômbia Pereira, Colômbia Saibro Itália Paolo Lorenzi 5–7, 2–6
Campeão 11. 6 de agosto de 2011 Brasil Campos do Jordão, Brasil Duro África do Sul Izak Van Der Merwe 6-4, 6-7(5), 6-3
Finalista 6. 2 de outubro de 2011 Brasil Recife, Brasil Duro Brasil Ricardo Mello 6–7(5–7), 3–6
Campeão 12. 6 de julho de 2012 Panamá Cidade do Panamá, Panamá Saibro Canadá Peter Polansky 6-3, 6-0
Finalista 7. 6 de janeiro de 2013 Brasil São Paulo, Brasil Duro Argentina Horacio Zeballos 6–7(5–7), 2–6
Campeão 13. 14 de abril de 2013 Brasil Itajaí, Brasil Saibro Eslováquia Jozef Kovalik 4-6, 6-3, 6-1
Finalista 8. 21 de junho de 2013 Brasil Santos, Brasil Saibro Portugal Gastão Elias 6–4, 2–6, 0–6
Finalista 9. 22 de junho de 2015 Itália Milão, Itália Saibro Argentina Federico Delbonis 1-6, 6-7(6-8)
Campeão 14. 16 de agosto de 2015 Chéquia Praga, República Checa Saibro Moldávia Radu Albot 6-2, 6-7(5-7), 6-4
Finalista 10. 13 de setembro de 2015 Colômbia Barranquilla, Colômbia Saibro Croácia Borna Ćorić 4-6,1-6
Campeão 15. 25 de outubro de 2015 Chile Santiago, Chile Saibro Argentina Horacio Zeballos 7-5, 3-6, 7-5

Jogos Pan-Americanos - Participações[editar | editar código-fonte]

México Jogos Pan-Americanos de 2011 - Guadalajara, México[editar | editar código-fonte]

Tênis
Atleta Evento 1ª fase 2ª fase Oitavas de final Quartas de final Semifinais Final Pos.
Adversário e resultado Adversário e resultado Adversário e resultado Adversário e resultado Adversário e resultado Adversário e resultado
BrasilBRA Rogério Dutra Silva Simples Bye Porto RicoPUR A. Llompart
V 6-1, 6-2
Estados UnidosUSA G. Ouelette
V 6-4, 7-5
ColômbiaCOL J.S. Cabal
V 7-6 (13-11), 6-3
EquadorECU J. C. Campozano
V 6-4, 6-7 (5-7), 7-5
Disputa do Ouro:
ColômbiaCOL R. Farah
D 4-6, 3-6

Prata

BrasilBRA Ana Clara Duarte
 BrasilBRA Rogério Dutra Silva
Duplas Mistas Bye PeruPER B Botto
 PeruPER D Beretta

V 6-3, 6-4
MéxicoMEX AP de la Peña
 MéxicoMEX S González

D 5-7, 3-6
Disputa do Bronze:
VenezuelaVEN Adriana Pérez
 VenezuelaVEN Román Recarte

V 7-6(7-4), 5-7, [11-9]

Bronze

Títulos mais importantes[editar | editar código-fonte]

Duplas[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências