Régis Cardoso

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Régis Cardoso
Nome completo João Régis de Souza Cardoso
Nascimento 24 de junho de 1934
Porto Alegre, RS
Nacionalidade brasileiro
Morte 3 de abril de 2005 (70 anos)
Rio de Janeiro, RJ
Ocupação ator e diretor
Atividade 1937—1995
Progenitores Mãe: Norah Fontes
Pai: Dário Cardoso
Cônjuge Susana Vieira (c. 1961–72)
Léa Penteado (c. 1972–79)[1]

João Régis de Souza Cardoso, mais conhecido com Régis Cardoso, (Porto Alegre, 24 de junho de 1934Rio de Janeiro, 3 de abril de 2005) foi um ator e diretor de televisão brasileiro.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho da atriz Norah Fontes, Régis cresceu no meio artístico, iniciando sua carreira no teatro aos 12 anos de idade. Participa das transmissões experimentais e de toda a implantação da TV Tupi, a primeira emissora brasileira, em 1950, dirigindo e produzindo os mais variados programas, paralelamente ao trabalho como contrarregra e "radioator" nas rádios Tupi e Nacional. Naquela época, trabalha também nas TVs Paulista e Record.

Conhece a atriz Susana Vieira, com quem se casa em 1961 e tem um filho, Rodrigo. Separam-se em 1972. Em 1967 é contratado pela Rede Globo, onde dirige várias telenovelas célebres da década de 1970, como Pigmalião 70 (1970), de Vicente Sesso, Os Ossos do Barão (1973), de Jorge Andrade, O Bem-Amado (1973) (a primeira novela colorida da televisão brasileira) e O Espigão (1974), ambas de Dias Gomes, Escalada (1975), de Lauro César Muniz, Estúpido Cupido (1976), de Mário Prata, Anjo Mau (1976) e Locomotivas (1977), ambas de Cassiano Gabus Mendes, entre outras.

Desliga-se da Rede Globo na década de 1980, depois de dirigir por quatro anos o seriado O Bem-Amado, inspirado na telenovela de mesmo nome. Muda-se para Portugal em 1992, quando se torna o primeiro estrangeiro a dirigir uma telenovela naquele país. De volta ao Brasil, em 1995, tem uma passagem pela Rede Manchete, na direção da novela Tocaia Grande - quando não consegue bons resultados com a trama e é substituído por Walter Avancini. Em 1999, lança um livro de memórias - No Princípio Era o Som, publicado pela editora Madras.

Fã de carnaval, foi presidente da escola de samba Acadêmicos do Salgueiro de 1982 a 1984.

Morreu aos setenta anos, vítima de um acidente vascular cerebral combinado com uma pneumonia, depois de mais de quatro meses de internação.

Trabalhos como diretor[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Marina Forte (27 de agosto de 2010). «Léa Penteado fica indignada com desprezo da Globo por Regis Cardozo». Site O Fuxico. Consultado em 30 de janeiro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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