Sistema Cantareira: diferenças entre revisões
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Em 15 de maio de 2014, devido ao prolongado período de secas na região que abastece o Sistema Cantareira, seus reservatórios atingiram 8,2% de sua capacidade utilizável, o pior nível desde 1974, ano em que foi criado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/05/nivel-do-sistema-cantareira-cai-novamente-e-chega-82.html|autor=|título=Nível do Sistema Cantareira cai novamente e chega a 8,2% |data=15 de maio de 2014|publicado=G1|língua3=pt|acessodata=15 de maio de 2014}}</ref> |
Em 15 de maio de 2014, devido ao prolongado período de secas na região que abastece o Sistema Cantareira, seus reservatórios atingiram 8,2% de sua capacidade utilizável, o pior nível desde 1974, ano em que foi criado.<ref>{{citar web|url=http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/05/nivel-do-sistema-cantareira-cai-novamente-e-chega-82.html|autor=|título=Nível do Sistema Cantareira cai novamente e chega a 8,2% |data=15 de maio de 2014|publicado=G1|língua3=pt|acessodata=15 de maio de 2014}}</ref> |
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==== Características ==== |
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A demora em assumir que o reservatório estava com volume baixo e as frequentes afirmações de que "não há crise" começou a atrair uma atenção imensa de jornais e também da [[mídia alternativa]] quanto à gestão tanto da Sabesp quanto do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, nas questões hídricas. |
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<ref>{{citar web|url=http://tijolaco.com.br/blog/?p=16115|título=Crise da água em São Paulo não é mais falta de chuva, é o colapso do Sistema Cantareira}}</ref> |
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<ref>{{citar web|url=http://jornalggn.com.br/noticia/procuradores-acusam-alckmin-de-provocar-colapso-no-sistema-cantareira|título=Procuradores acusam Alckmin de provocar colapso no Sistema Cantareira}}</ref> |
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Desde que o sistema alcançou níveis abaixo de 35%, o governador descartava qualquer risco de racionamento, mesmo com moradores de algumas regiões do estado já estarem tendo cortes no abastecimento.<ref>{{citar web|url=http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/cantareira-reduz-abastecimento-mas-alckmin-nega-racionamento,029adb7ca22b4410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html|título=Geraldo Alckmin nega racionamento}}</ref> Esta era uma situação que poderia ser parcialmente evitada, de acordo com um estudo da Sabesp. O Estado de São Paulo teve acesso a este documento da Sabesp afirmando que, desde 2013, a maioria de seus mananciais sofriam devido ao desmatamento, fator que contribuiu fortemente com a redução gradativa do volume de diversas represas.<ref>{{citar web|url=http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,rodizio-de-agua-era-1-opcao-da-sabesp-plano-foi-entregue-em-janeiro,1539913|título=Rodizio de água era 1ª opção da Sabesp}}</ref>. |
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A ação de bombear o volume morto para evitar declarar um racionamento também atraiu diversas críticas. Ao ser anunciada, imediatamente foi vista a possibilidade de, ao usar este volume, o sistema Cantareira entrar em colapso. <ref>{{citar web|url=http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/03/1423955-uso-do-volume-morto-pode-acabar-com-o-cantareira-diz-consorcio.shtml|título=Cantareira pode entrar em colapso}}</ref>. A bióloga Silvia Regina Gobbo atentou também para diversos outros problemas que poderiam vir a ocorrer com o esgotamento do volume morto, algo que afetaria não só o próprio sistema cantareira como diversos outros rios e mananciais, prejudicando flora e fauna.<ref>{{citar web|url=http://www.revistaforum.com.br/blog/2014/05/especialista-alerta-para-riscos-uso-volume-morto-da-cantareira/|título=Especialista alerta para riscos de uso do volume morto}}</ref>. |
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O bombeamento começou no dia 15 de maio de 2014. Três meses depois, a Sabesp iniciou o bombeamento de outra reserva de volume morto.<ref>{{citar web|url=http://www.jcnet.com.br/Nacional/2014/08/sabesp-comeca-a-bombear-volume-morto-de-outra-represa-do-cantareira.html|título=Sabesp bombeia volume morto de outra represa}}</ref> Mesmo tomando estas medidas, com o volume sendo reduzido cada vez mais e com parcelas cada vez maiores da população do estado sofrendo cortes no abastecimento de água, tanto o governador quanto a Sabesp continuavam negando a existência de qualquer tipo de racionamento e sempre descartando a necessidade de um.<ref>{{citar web|url=http://www.brasil247.com/pt/247/sp247/148320|título=Sabesp nega racionar água: "Penalizaria população"}}</ref> |
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Uma reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, foi criticado por jornais por tentar mostrar a crise como não tendo qualquer culpa por parte da gestão do governador.<ref>{{citar web|url=http://www.redebrasilatual.com.br/blogs/helena/2014/08/fantastico-2018municipaliza2019-crise-da-agua-em-sp-e-poupa-alckmin-4690.html|título=Fantástico 'municipaliza' crise da água em São Paulo e poupa Alckmin}}</ref> <ref>{{citar web|url=http://www.diariodocentrodomundo.com.br/alckmin-o-fantastico-a-falta-dagua-e-a-arte-de-tratar-o-paulista-como-idiota/|título=Alckmin, o Fantástico, a falta d’água e a arte de tratar o paulista como idiota}}</ref> |
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== Características == |
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As águas do Sistema Cantareira descem pelo efeito da gravidade desde as represas de Jaguari e Jacareí, na região de Bragança Paulista, passando para as represas de Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro. De lá seguem por túneis até a [[Estação Elevatória Santa Inês]], que bombeia as águas para a pequena represa de Águas Claras. Este reservatório tem uma função de segurança, permitindo que o funcionamento do sistema prossiga por até 3 horas em caso de alguma paralisação. De Águas Claras a água é enviada para a [[Estação de Tratamento de Água do Guaraú]]<ref>[http://www.daescs.sp.gov.br/index.asp?dados=ensina&ensi=eta_guarau Estação de Tratamento de Água do Guaraú (ETA Guaraú)]</ref>, onde são tratados atualmente 33,0 m<sup>3</sup>/s de água<ref name="sistemacantareira"/>. |
As águas do Sistema Cantareira descem pelo efeito da gravidade desde as represas de Jaguari e Jacareí, na região de Bragança Paulista, passando para as represas de Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro. De lá seguem por túneis até a [[Estação Elevatória Santa Inês]], que bombeia as águas para a pequena represa de Águas Claras. Este reservatório tem uma função de segurança, permitindo que o funcionamento do sistema prossiga por até 3 horas em caso de alguma paralisação. De Águas Claras a água é enviada para a [[Estação de Tratamento de Água do Guaraú]]<ref>[http://www.daescs.sp.gov.br/index.asp?dados=ensina&ensi=eta_guarau Estação de Tratamento de Água do Guaraú (ETA Guaraú)]</ref>, onde são tratados atualmente 33,0 m<sup>3</sup>/s de água<ref name="sistemacantareira"/>. |
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Revisão das 22h45min de 29 de agosto de 2014
Predefinição:Info/Represa Sistema Cantareira é o maior dos sistemas administrados pela Sabesp, destinado a captação e tratamento de água para a Grande São Paulo e um dos maiores do mundo, sendo utilizado para abastecer 8,8 milhões de clientes da Sabesp.[1][2] O sistema é composto por seis barragens interligadas por um complexo sistema de túneis, canais, além de uma estação de bombeamento de alta tecnologia para ultrapassar a barreira física da Serra da Cantareira.[3] O sistema chama atenção ainda pela distância de sua estrutura em relação ao núcleo urbano ao qual ela serve e também pela extensão da sua área de drenagem, que se estende até o sul do estado de Minas Gerais.[4]
História
Por volta de 1960, o governo paulista, preocupado com o alto crescimento demográfico da cidade de São Paulo e dos municípios vizinhos, cuja população já totalizava 4,8 milhões de habitantes, decide reforçar o abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo planejando a construção de diversas represas nas nascentes da bacia hidrográfica do rio Piracicaba, iniciando assim o Sistema Cantareira[5].
Em 1966, iniciou-se a construção das barragens do Rio Juqueri (hoje, Paiva Castro), Cachoeira e Atibainha. Em 1976, foram iniciados os reservatórios de Jaguari e Jacareí, acrescentando uma capacidade de 22 mil litros/segundo ao sistema[4].
Crise hídrica de 2014
Devido a sucessivas baixas históricas no início de 2014, a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Departamento de Água e Energia Elétrica de São Paulo (DAEE) determinaram uma redução da vazão máxima de captação de água do sistema, de 31 para 27,9 m3/s, a partir de 10 de março de 2014. Para atender esta determinação, a Sabesp utilizou água dos sistemas Guarapiranga e Alto Tietê para abastecer clientes antes atendidos pelo sistema Cantareira.[6][7][8]
Em 1 de fevereiro de 2014, a Sabesp anunciou um programa de descontos, válido de fevereiro a setembro, para incentivar a redução do consumo de água de clientes atendidos pelo sistema Cantareira. Clientes que reduzirem em ao menos 20% o consumo em relação à média dos 12 meses de 2013 terão desconto de 30% na conta.[9]
Em 17 de março de 2014, a Sabesp iniciou obras nas represas de Nazaré Paulista e Joanópolis, orçadas em 80 milhões de reais, para captar o chamado "volume morto", uma reserva de 300 bilhões de litros de água que fica abaixo do nível das atuais comportas e que é capaz de abastecer a região metropolitana de São Paulo por 4 meses.[10]
Em 18 de março de 2014, o então governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, pediu autorização para retirar água do Rio Paraíba do Sul e colocá-la no sistema Cantareira. Essa autorização deve ser analisada pela Agência Nacional de Águas já que o Paraíba do Sul é um rio interestadual e é utilizado para abastecer o estado do Rio de Janeiro.[11]
Em 31 de março de 2014, o governo de São Paulo e a Sabesp anunciaram a ampliação, a partir de 1 de abril, do programa de descontos nas tarifas de água e esgoto para todos os 31 municípios da região metropolitana de São Paulo atendidos pela empresa .[12]
Em 21 de abril de 2014, durante evento na cidade de Franca, o governador Geraldo Alckmin anunciou que a Sabesp a partir de maio utilizará também 500 litros de água por segundo do Sistema Rio Grande para abastecer clientes antes atendidos pelo sistema Cantareira.[13] Também a partir de maio, clientes da Grande São Paulo que tiverem consumo acima da média dos 12 meses de 2013 terão que pagar multa de 30% na conta.[13]
A partir de 1 de maio, a Sabesp ampliou para mais 11 cidades o programa de desconto de 30% para quem consumir pelo menos 20% a menos do que a média de consumo de 2013, mas para estas cidades não está prevista multa caso haja aumento no consumo. As cidades são: Paulínia, Morungaba, Monte Mor, Hortolândia, Itatiba, Pinhalzinho, Bragança Paulista, Piracaia, Nazaré Paulista, Joanópolis e Vargem.[14]
Em 15 de maio de 2014, devido ao prolongado período de secas na região que abastece o Sistema Cantareira, seus reservatórios atingiram 8,2% de sua capacidade utilizável, o pior nível desde 1974, ano em que foi criado.[15]
Características
As águas do Sistema Cantareira descem pelo efeito da gravidade desde as represas de Jaguari e Jacareí, na região de Bragança Paulista, passando para as represas de Cachoeira, Atibainha e Paiva Castro. De lá seguem por túneis até a Estação Elevatória Santa Inês, que bombeia as águas para a pequena represa de Águas Claras. Este reservatório tem uma função de segurança, permitindo que o funcionamento do sistema prossiga por até 3 horas em caso de alguma paralisação. De Águas Claras a água é enviada para a Estação de Tratamento de Água do Guaraú[16], onde são tratados atualmente 33,0 m3/s de água[1].
O sistema atende a cerca de 9 milhões de pessoas, quase metade da população da Região Metropolitana de São Paulo, nas zonas Norte, Central, partes das Zonas Leste e Oeste da capital, além dos municípios de Franco da Rocha, Francisco Morato, Caieiras, Osasco, Carapicuíba e São Caetano do Sul, parte dos municípios de Guarulhos, Barueri, Taboão da Serra e Santo André[17].
Reparos ambientais
A Sabesp mantém próximo à represa do Jaguari um viveiro que produz anualmente 300 mil mudas de espécies nativas destinadas ao reflorestamento e recomposição das matas ciliares. Ali também funciona um Centro de Educação Ambiental, que atende escolas e faculdades públicas e privadas. Na Represa Cachoeira, a Sabesp conserva livre de ocupação uma área de 200 hectares, visando futura recomposição vegetal.[4].
Controvérsias e riscos ambientais
O Sistema Cantareira corre sérios riscos de degradação ambiental, juntamente com o Parque do Horto Florestal, com a construção do Trecho Norte do Rodoanel, segundo alguns ambientalistas. O projeto do Rodoanel tem sido objeto de intensa controvérsia, por atravessar a Serra da Cantareira, temendo-se a possibilidade de comprometimento do Sistema Cantareira e do abastecimento de água da cidade de São Paulo em razão da obra.[18][19][20] [21] [22][23][24]
Ver também
Referências
- ↑ a b Sabesp - Sistema Cantareira
- ↑ «Nível da Cantareira cai a 16,4%, novo recorde negativo». Estadão. 28 de fevereiro de 2014. Consultado em 1 de março de 2014
- ↑ O Globo, 11/01/2010 Represas de SP chegam ao nível máximo de armazenamento e Sabesp alerta para risco de inundações - Visitado em 15 de agosto de 2010.
- ↑ a b c Erro de citação: Etiqueta
<ref>
inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomesabesp
- ↑ Risco de racionamento de água no interior de São Paulo é alto, por Lucas Sampaio. Folha de S.Paulo, 4 de fevereiro de 2014 (inclui mapa dos sistemas que abastecem a Grande São Paulo)]
- ↑ «Alckmin diz que vai remanejar água para evitar racionamento na Grande SP». Estadão. 6 de março de 2014. Consultado em 7 de março de 2014
- ↑ Maior crise hídrica de SP expõe lentidão do governo e sistema frágil. 22 de Março de 2014
- ↑ Má gestão leva à pior crise de água em SP. Governo paulista ignorou relátorios sobre crise e superexploração de sistema que abastece Grande SP e interior. Por Rafael Zanvettor. Caros Amigos, 19 Março 2014.
- ↑ «Sabesp anuncia desconto para quem economizar água em SP». G1. 1 de fevereiro de 2014. Consultado em 1 de fevereiro de 2014
- ↑ «Sabesp começa obras para captar volume morto de reservatório». G1. 17 de março de 2014. Consultado em 18 de março de 2014
- ↑ «Alckmin pede para usar água do Paraíba do Sul no Cantareira». G1. 19 de março de 2014. Consultado em 19 de março de 2014
- ↑ «Nível do Sistema Cantareira cai para 13,4%». G1. 31 de março de 2014. Consultado em 31 de março de 2014
- ↑ a b Fabio Leite e Rene Moreira (21 de abril de 2014). «Alckmin anuncia 'reforço' ao Cantareira e confirma multa por desperdício». Estadão. Consultado em 22 de abril de 2014
- ↑ «Sabesp amplia desconto em conta para 6 cidades da região de Campinas». G1. 1 de maio de 2014. Consultado em 1 de maio de 2014
- ↑ «Nível do Sistema Cantareira cai novamente e chega a 8,2%». G1. 15 de maio de 2014. Consultado em 15 de maio de 2014
- ↑ Estação de Tratamento de Água do Guaraú (ETA Guaraú)
- ↑ Sabesp - Região Metropolitana de São Paulo
- ↑ Novo traçado do Rodoanel afetará zona norte
- ↑ Obras do Rodoanel Norte podem começar em fevereiro
- ↑ Após diversas denúncias encaminhadas ao BID, ambientalistas da Cantareira não entendem a demora da vinda do Painel MICI
- ↑ A Verdade do Rodoanel
- ↑ Jornal da Serra
- ↑ Instituto Socioambiental. Para quem serve o Rodoanel de São Paulo?
- ↑ Rodoanel vai fechar ruas de SP. Estadão, 7 de outubro de 2010
Bibliografia
- SOLIA, Mariângela; FARIA, Odair Marcos; ARAÚJO, Ricardo. Mananciais da região metropolitana de São Paulo. São Paulo: Sabesp, 2007
Ligações externas
- Mapa: Sistema Cantareira - Bacias hidrográficas formadoras
- Sabesp Situação dos Mananciais
- Diário do Sistema Cantareira
- Instituto Florestal. O Cinturão Verde da Cidade de São Paulo.
- WikiMapia. Estação de Tratamento de Água do Guaraú
- Site da Sabesp
- Cetesb
- Grupo Técnico de Assessoramento para gestão do Sistema Cantareira (GTAG-Cantareira)
- Renovação da outorga do Cantareira pode ficar para 2015, afirma DAEE. G1, 20 de março de 2014
- Gráfico atualizado diariamente com nível do reservatório e quantidade de chuvas