Triplo salto: diferenças entre revisões
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O triplo salto é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda numa [[caixa de areia]]. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O salto começa com o contacto da perna de impulsão tocando o solo (maior absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elática); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maiora pressão. A hamada é realizada com um movimento de "patada", onde o saltadorfaz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o salto da distância; Por fim, na fase de vôo, deve-se corrigir o equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o [[centro de gravidade]] no lugar. |
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Numa outra técnica, o salto realiza-se com ação (+ fraca); dá-se o toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto e o movimento de "patda" ativa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal; existe maior tepo de contacto com o solo; a fas de vôo é próxima da do [[salto em comprimento]], e tem apenas como diferença a menor velocidade horizontal, provocano uma menor fase de vôo. Para tal utiliza-se otro tipo deestilo - o tipo peito eo carpado. A coreção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase terminal. |
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Revisão das 16h54min de 10 de setembro de 2009
Predefinição:Desporto-olímpico-misto
Triplo salto (português europeu) ou salto triplo (português brasileiro) é uma especialidade olímpica de atletismo que requer uma combinação de velocidade e técnica do atleta que o pratica.
Técnica
O triplo salto é uma combinação de três saltos sucessivos que terminam com a queda numa caixa de areia. A prova inicia-se com uma corrida de impulso. O salto começa com o contacto da perna de impulsão tocando o solo (maior absorção de impacto); segue-se uma pequena flexão da perna de impulsão (maior tensão elática); nesse momento a perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta), sendo que quanto maior o ângulo maiora pressão. A hamada é realizada com um movimento de "patada", onde o saltadorfaz um movimento brusco com a perna para trás e para cima, tentando assim reduzir a perda de velocidade horizontal. O ângulo resultante de saída é menor que o salto da distância; Por fim, na fase de vôo, deve-se corrigir o equilíbrio através da rotação horizontal dos braços, colocando o centro de gravidade no lugar.
Numa outra técnica, o salto realiza-se com ação (+ fraca); dá-se o toque sobre a planta do pé (maior absorção de impacto e o movimento de "patda" ativa na chamada para reduzir a perda de velocidade horizontal; existe maior tepo de contacto com o solo; a fas de vôo é próxima da do salto em comprimento, e tem apenas como diferença a menor velocidade horizontal, provocano uma menor fase de vôo. Para tal utiliza-se otro tipo deestilo - o tipo peito eo carpado. A coreção do equilíbrio é feita através da rotação horizontal de braços, na fase terminal.
História
O salto triplo faz parte da competição olímpica desde a primeira edição moderna, em Atenas 1896. O primeiro campeão olímpico da modalidade foi o estado-unidense James Connolly. O Japão dominou a modalidade entre Amesterdão 1928 e Berlim 1936. O soviético Viktor Saneyev conquistou três medalhas de ouro olímpicas consecutivas entre 1968 e 1976. Em 16 de junho de 1985, o estadunidense Willie Banks saltou 17,97 metros em Indiana, EUA. Banks pediu palmas à platéia para marcar o ritmo de sua corrida até o salto. O recorde foi ultrapassado por Jonathan Edwards em 1995, com 18,29m.
A prova de senhoras estreou-se nos Jogos de Atlanta em 1996. A vencedora foi a ucraniana Inessa Kravets.
O Brasil é um dos países com grande tradição nesta prova. Adhemar Ferreira da Silva foi bi-campeão olímpico da prova nos Jogos de 1952 e de 1956, tendo batido por várias vezes o recorde mundial da mesma. Outro atleta, o paulista Nelson Prudêncio, conquistou a medalha de prata nos Jogos de 1968, tendo, por breves instantes, retido o recorde mundial - depois quebrado na mesma ocasião pelo soviético Viktor Saneyev, medalhista de ouro - e a medalha de bronze nos Jogos de Munique, em 1972. O recorde mundial de João Carlos de Oliveira, o João do Pulo, de 17,89m nos Jogos Pan-Americanos da Cidade do México em 1975, durou quase dez anos. Atualmente, Jadel Gregório é um dos cinco primeiros saltadores do mundo, de acordo com o ranking da IAAF. No dia 20 de maio de 2007, Jadel estabeleceu o
novo recorde sul-americano para o salto triplo com a marca de 17,90 metros.
Portugal conta atualmente com um atleta de elevada qualidade, Nelson Évora, que se sagrou campeão do mundo da especialidade (Campeonato Mundial de Atletismo 2007, em Osaka - Japão), com 17,74 metros. É ainda detentor do recorde nacional português, com a segunda melhor marca mundial do ano.
Em 21 de Agosto de 2008 Nelson Évora sagrou-se campeão olímpico, com a marca de 17,67m, superando Phillips Idowu (17,62m) e Leevan Sands (17,59). Nelson não necessitou de igualar a sua marca nos Mundiais de 2007 de 17,74m.
Regras
- Ordem de tentativa dos competidores deve ser sorteada;
- Mais de oito competidores;
- 3 tentativas - classificatórias;
- 3 tentativas - finais (8 melhores na ordem inversa);
- O salto consiste em uma impulsão, uma passada e um salto, nesta ordem;
- O salto de impulsão feito em um pé só, será feito de modo que caia sobre o mesmo pé, para a passada, caindo com o outro pé para a realização do salto;
- Todos os saltos devem ser medidos a partir do ponto de queda mais próximo à tábua de impulsão.
- Medição perpendicular à linha ou ao seu prolongamento;
- A cada competidor será creditado o melhor de seus saltos, incluindo aqueles realizados durante o desempate de um primeiro lugar.
Melhores saltadores de sempre
Homens
Dados de 02.03.2009[1]
Salto (m) | Vento | Atleta | Nacionalidade | Local | Data |
---|---|---|---|---|---|
18.29 | 1.3 | Jonathan Edwards | Reino Unido | Gotemburgo | 1995 |
18.09 | -0.4 | Kenny Harrison | Estados Unidos | Atlanta | 1996 |
17.97 | 1.5 | Willie Banks | Estados Unidos | Indianápolis | 1985 |
17.92 | 1.6 | Khristo Markov | Bulgária | Roma | 1987 |
17.92 | 1.9 | James Beckford | Jamaica | Odessa | 1995 |
17.90 | 0.4 | Jadel Gregório | Brasil | Belém | 2007 |
17.90 | 1.0 | Vladimir Inozemtsev | União Soviética | Bratislava | 1990 |
17.89 | 0.0 | João Carlos de Oliveira | Brasil | Cidade do México | 1975 |
17.87 | 1.7 | Mike Conley | Estados Unidos | San Jose | 1987 |
17.86 | 1.3 | Charles Simpkins | Estados Unidos | Kobe | 1985 |
Mulheres
Dados de 02.03.2009[2]
Salto (m) | Vento | Atleta | Nacionalidade | Local | Data |
---|---|---|---|---|---|
15.50 | 1.9 | Inessa Kravets | Ucrânia | Gotemburgo | 1995 |
15.39 | 0.5 | Françoise Mbango Etone | Camarões | Beijing | 2008 |
15.34 | -0.5 | Tatyana Lebedeva | Rússia | Heraklion | 2004 |
15.32 | 0.9 | Hrysopiyi Devetzi | Grécia | Atenas | 2004 |
15.29 | 0.3 | Yamilé Aldama | Sudão | Roma | 2003 |
15.28 | 0.9 | Yargelis Savigne | Cuba | Osaka | 2007 |
15.20 | 0.0 | Šárka Kašparkova | Chéquia | Atenas | 1997 |
15.20 | -0.3 | Tereza Marinova | Bulgária | Sydney | 2000 |
15.18 | 0.3 | Iva Prandzheva | Bulgária | Gotemburgo | 1995 |
15.16 | 0.1 | Rodica Mateescu | Roménia | Atenas | 1997 |
Referências