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Brookfield Brasil
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Razão social Brookfield Brasil Ltda.
Empresa de capital fechado
Atividade Gestão de ativos
Fundação 1899 (125 anos)
Sede Rio de Janeiro,  Rio de Janeiro,  Brasil
Área(s) servida(s) Em todo o Brasil
Locais Rio de Janeiro e São Paulo
Proprietário(s) Brookfield Asset Management
Pessoas-chave Luiz Ildefonso Simões Lopes, Presidente Executivo; Henrique Carsalade Martins, CEO
Empregados Mais de 20.000
Subsidiárias Tegra Incorporadora
Ativos R$ 77 bilhões
Website oficial www.brookfieldbr.com

Brookfield Brasil[1] é uma empresa de gestão de ativos com um portfólio de mais de R$77 bilhões sob gestão no Brasil. A empresa foi fundada em São Paulo em 1899, por um grupo de investidores canadenses e brasileiros, na época com o nome de São Paulo Tramway Light and Power Company[2]. Os mesmos sócios fundaram em 1905 a Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company. A partir de 1912, as duas empresas passaram a ser controladas pela holding Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. Em 1966, a Brazilian Traction, Light and Power Company Limited muda de nome para Brazilian and Power Company Limited e, em 1969, é adotado o nome Brascan. O nome Brookfield passou a ser adotado no Brasil a partir de 2009.

Empresa[editar | editar código-fonte]

Os investimentos da empresa no Brasil abrangem ativos em cinco principais segmentos de atuação[3]: Infraestrutura, Imobiliário Comercial, Energia renovável[4], Recursos Sustentáveis e Private Equity.[5] As operações do grupo estão presentes em 19 estados brasileiros e geram mais de 20 mil empregos[6].

No segmento de infraestrutura, detém participações acionárias na concessionária de rodovias Arteris[7], e na VLI[8], uma empresa de soluções integradas de logística que engloba ferrovias, portos e terminais intermodais além de investimentos em linhas de transmissão de energia operados pela empresa Quantum, e em transporte de gás por meio da Nova Transportadora Sudeste (NTS)[9]. No segmento de investimentos imobiliários comerciais, possui um portfólio de edifícios de escritórios comerciais de alto padrão em São Paulo e Rio de Janeiro, além de investimentos em shopping centers. Seu portfólio de energia renovável inclui usinas hidrelétricas, parques eólicos[10] e usinas de cogeração a partir de biomassa. Em recursos sustentáveis, detém investimentos em terras destinadas à produção agropecuária e reflorestamento. E, por meio de sua divisão de private equity, detém uma das maiores empresas de incorporação imobiliária, a Tegra Incorporadora, e a maior empresa privada de saneamento do Brasil, a BRK Ambiental.

A Brookfield Brasil é uma subsidiária integral da Brookfield Asset Management, uma das maiores gestoras globais de ativos[11] alternativos, com aproximadamente US$ 285 bilhões em ativos sob gestão e presença em mais de 30 países[12]. Seus negócios incluem um dos maiores portfólios de imóveis comerciais do mundo[13][14] operações em infraestrutura que englobam serviços públicos, transportes, transmissão e distribuição de energia, infraestrutura de comunicações e recursos sustentáveis (agropecuária e reflorestamento); investimentos em energia renovável, envolvendo mais de 260 usinas hidrelétricas[15] parques de energia eólica e cogeração a partir de biomassa; além de investimentos em companhias de diferentes segmentos industriais e de serviços, por meio da divisão de Private Equity.

História[editar | editar código-fonte]

As operações da Brookfield começaram no Brasil em 1899 quando um grupo de investidores canadenses liderados por William Mackenzie e Frederick Stark Pearson se uniu a investidores brasileiros para fundar a São Paulo Tramway, Light and Power Company[16], com o objetivo de desenvolver sistemas de iluminação pública e de transporte coletivo movidos a energia elétrica (bondes elétricos). No mesmo ano, foi iniciada a construção da Usina Hidrelétrica de Parnaíba. Inaugurada em 1901, ela foi a primeira hidrelétrica a abastecer a cidade de São Paulo.

Em 1905, o grupo expandiu suas atividades para o Rio de Janeiro, com a criação da Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company. Nos anos seguintes, investiu também em sistemas de distribuição de gás e de telefonia. Em 1925, já sob a denominação de Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. figurava como a maior empresa de serviços de utilidade pública da América Latina.

Entre as décadas de 60 e 80, muitas dessas operações e concessões que deram origem aos negócios da Brookfield ou expiraram ou foram vendidas. Nunca, porém, a empresa deixou de investir no Brasil, migrando do setor de serviços de utilidade pública para investimentos em empresas de diversos segmentos econômicos. Mais de 115 anos depois de sua fundação, a Brookfield soma uma plataforma de investimentos de mais de R$ 77 bilhões em ativos.

Luiz Ildefonso Simões Lopes[editar | editar código-fonte]

Luiz Ildefonso Simões Lopes é Executive Chairman da Brookfield América Latina, desde janeiro de 2018. O executivo se juntou ao grupo no ano de 1994, então como Vice-Presidente do Banco Brascan[17]. A partir de outubro de 2007, assumiu a posição de Senior Managing Partner da Brookfield Asset Management e CEO da Brookfield Brasil, cargo que ocupou até dezembro de 2017.

Antes de se juntar à Brookfield, Luiz Lopes foi Diretor Superintendente da Magliano CCVM, Diretor da FIAT Leasing e Banco FIAT. Luiz Lopes é também Vice-Presidente do Conselho Curador da Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB)[18], membro do Conselho da Câmara de Comercio Brasil-Canadá, membro do International Advisory Board da Fundação Dom Cabral[19] e do Conselho Curador da Fundação Getulio Vargas[20].

Henrique Carsalade Martins[editar | editar código-fonte]

Henrique Martins é Managing Partner da Brookfield Asset Management e, desde janeiro de 2018, CEO da Brookfield Brasil[21], responsável pela supervisão direta do crescimento, das operações e da definição e monitoramento das estratégias de investimento da companhia no País.

Henrique ingressou na Brookfield Energia em 2009 e desde então ocupou diferentes cargos de liderança, dentre os quais Vice-presidente-sênior de fusões e aquisições, COO e CEO para a América Latina[22]. Em 2017, ainda como CEO da área de energia, passou a acumular também a posição de COO[23] da Brookfield Brasil. Antes de se juntar à Brookfield, Henrique atuou durante sete anos na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), ocupando o cargo de gerente sênior[24], participando de diversas operações de fusão e aquisição.

Henrique também atuou nos conselhos da Abiape, Abrace, Itá Energética S.A., Consórcio Igarapava e atualmente atua nos Conselhos da BRK Ambiental e da Tegra Incorporadora. Ele possui bacharelado em Economia pela PUC-Rio e MBA pela Universidade de Michigan.

Investimentos[editar | editar código-fonte]

A Brookfield Property Group, divisão de investimentos imobiliários[25] do grupo, detém no Brasil um portfólio composto por 315 mil metros quadrados de área locável em shopping centers, totalizando ativos de cerca R$ 10 bilhões, o que a posiciona como uma das maiores investidoras em imóveis comerciais[26] no Brasil.

O portfólio de imóveis[27] comerciais no Brasil compreende os seguintes empreendimentos: as Torres D e E do complexo JK Iguatemi, o Edifício Cidade Jardim, o WTorre Morumbi[28] o Faria Lima 3.500[29], a Torre Sigma do Complexo 17007 Nações[30] e a Torre B do Complexo EZ Towers[31] em São Paulo e o Centro Empresarial Senado e o edifício sede da L'Oréal no Brasil[32], no Rio de Janeiro. No segmento de shopping centers, os investimentos da Brookfield compreendem participações em empreendimentos nos shoppings Pátio Paulista, Pátio Higienópolis e West Plaza, em São Paulo, e Rio Sul e Madureira, no Rio de Janeiro.

A Brookfield Energia Renovável[33] opera no Brasil 42 usinas hidrelétricas[34], 19 parques eólicos e quatro usinas de geração a partir de biomassa, que somam uma capacidade instalada de aproximadamente 1.500 MW e ativos de cerca R$ 11 bilhões espalhados por em 10 estados.

Na área de Infraestrutura a Brookfield detém um portfólio de R$ 32 bilhões em ativos sob gestão. O grupo tem presença consolidada nos segmentos de concessões rodoviárias[35], por meio da concessionária Arteris, da qual é co-controladora ao lado do grupo espanhol Abertis Infraestructuras S.A.. Em portos, ferrovias e terminais intermodais, detém participação acionária de 26,5% na empresa de logística integrada VLI, na qual tem como sócios a Vale, a Mitsui e o FI-FGTS[36]. Por meio da Quantum, empresa criada em 2017, está presente em no segmento de linhas de transmissão de energia, envolvida em diversos projetos no País.

Em 2017, o grupo ingressou no segmento de transporte de gás por meio da aquisição de 90% da Nova Transportadora do Sudeste (NTS)[37], empresa que era controlada pela Petrobrás, por US$ 5,1 bilhões. A NTS detém uma rede de mais de 2.000 km de gasodutos pelos quais é feito o transporte de gás aos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No segmento de private equity a Brookfield detém no Brasil R$ 20 bilhões em ativos sob gestão. A divisão atua no segmento imobiliário residencial por meio da Tegra Incorporadora, nova denominação adotada em 2017 pela Brookfield Incorporações. Em 2017, ingressou no segmento de saneamento básico[38], com a conclusão do processo de aquisição de uma participação acionária de 70% detida pelo Grupo Odebrecht na Odebrecht Ambiental[39], por cerca de US$ 1 bilhão. Sob a gestão da Brookfield desde abril de 2017, a Odebrecht Ambiental[40] passou a se chamar BRK Ambiental.

O portfólio de investimentos em Recursos Sustentáveis da Brookfield no Brasil alcança R$ 6,3 bilhões em ativos sob gestão e compreende 269 mil hectares de terras destinadas a agropecuária e outros 290 mil hectares usados na plantação de florestas. O grupo tem um histórico de mais de 40 anos atuando como investidores nesse segmento, em parceria com investidores nacionais. As operações em agropecuária e em florestas compreendem investimentos em nove estados brasileiros[41].

Referências

  1. Melo, Luiza (28 fev 2018). «Quem é a Brookfield, a empresa canadense que investiu quase R$ 27 bilhões no Brasil em 5 anos». Portal G1 
  2. Grisotto, Raquel (24 maio 2017). «Por que a Brookfield já investiu R$ 60 bilhões no Brasil». Época Negócios 
  3. «Brookfield multiplica seus investimentos no Brasil». Portal Relatório Reservado. 25 jan 2016 
  4. Rocha, Rodrigo (7 mar 2017). «Brookfield compra TerraForm, de energia renovável, por US$ 1,3 bilhão». Valor Econômico 
  5. «Lista: Cinco setores de atuação da Brookfield». O Globo 
  6. «Brookfield prioriza negociação olho no olho para ampliar ativos no Brasil». O Globo. 28 fev 2016 
  7. «Brookfield pilota criação da maior holding rodoviária do Brasil». Relatório Reservado. 25 jul 2017 
  8. «Vale conclui venda de 26,5% da VLI para Brookfield». Exame. 19 ago 2014 
  9. «Petrobras vende 90% de gasoduto no Sudeste por US$ 5,2 bilhões». G1. 23 set 2016 
  10. «Renova aceita proposta da Brookfield e vende parques eólicos». G1. 27 fev 2018 
  11. «Brookfield gestora líder global de ativos». Infomoney. 21 mar 2018 
  12. «Investimentos distribuídos em cinco continentes». Infomoney. 23 jun 2009 
  13. «BC Fund e Brookfield trocam R$ 2 bi em imóveis comerciais». Brazil Journal 
  14. «Brookfield, uma empresa única». Madia Mundo Marketing. 29 mar 2017 
  15. «Brookfield avança em energia com compra de usinas da EDP». Exame. 25 set 2015 
  16. Weid, Elisabeth. «A expansão da Rio de Janeiro Tramway Light and Power ou as origens do "Polvo Canadense"» (PDF). Fundação Casa de Rui Barbosa 
  17. «Para instituições, práticas eram normais». Folha de S. Paulo. 25 maio 1997 
  18. «Livreto Orquestra Sinfônica Brasileira». Portal ISSUU. 29 fev 2016 
  19. «Conselho Consultivo Internacional». Fundação Dom Cabral 
  20. «Cargos de Luiz Lopes». Portal Crunchbase 
  21. «Henrique Carsalade Martins é o novo CEO da Brookfield Brasil». Portal Luiz Ildefonso Simões Lopes. 22 jan 2018 
  22. «País pode atrair R$ 100 bilhões em investimentos de infraestrutura por ano». Portal Inae. 22 set 2017 
  23. «Conheça os CEO's das empresas participantes do CEOx1Dia». Portal Odgers Berndtson 
  24. «Cargos da ANEEL». ANEEL 
  25. «Brookfield aposta em mercado imobiliário». ADVFN News. 21 jun 2017 
  26. Scaramuzzo, Mônica (12 ago 2015). «Brookfield avança em edifícios comerciais». Estadão 
  27. Tejeda, Felipe (28 mar 2018). «Portfólio da Brookfield, Asset». Portal Prateleira de Ativos 
  28. «WT-Morumbi: nasce um novo ícone em São Paulo». Portal Buildings 
  29. Vaz, Heraldo (31 ago 2017). «Gigantes multiúso revitalizam regiões de São Paulo». Estadão 
  30. «Complexo 17007 Nações: Qualidade internacional em localização privilegiada». Portal Buildings 
  31. «CBRE concretiza a venda de 100% do Complexo EZ Towers, com a venda da Torre B». CBRE Notícias. 28 set 2017 
  32. «L'oréal Brasil assina contrato para construção de sua nova sede na região do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro». Portal Loreal. 25 set 2014 
  33. «Brookfield compra ativos da Energisa e Rede Energia por R$ 1,4 bilhão». G1. 20 nov 2014 
  34. «Maior operadora independente de pequenas centrais hidrelétricas na divisão de private equity». Portal Abesco. 18 maio 2015 
  35. «Brookfield negocia concessões rodoviárias da Odebrecht». O Estadão. 30 jun 2017 
  36. Oliveira, Eulina (15 abr 2014). «Vale conclui venda de fatia da VLI à Mitsui e ao FI-FGTS». Isto é Dinheiro 
  37. Moreira, Beth (4 abr 2017). «Petrobrás conclui venda de fatia em gasoduto NTS para a Brookfield e Itaúsa compra 7% das ações». Estadão 
  38. «Limeira é destaque em ranking nacional de Saneamento Básico». Portal O Regional. 9 fev 2018 
  39. «Venda da Odebrecht Ambiental à Brookfield é concluída». Portal Conexão Tocatins. 26 abr 2017 
  40. «Brookfield anuncia compra de 70% da Odebrecht Ambiental». G1. 27 out 2016 
  41. «A divisão de negócios florestais da Brookfield implanta o INFLOR Forest para gerenciar ativos florestais no Brasil». Portal Inflor 

Ligações Externas[editar | editar código-fonte]