Usuário(a):Elastika/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
The Holy Bible
No topo da imagem, na frente de um fundo branco, está o título "The Holy Bible" em letras pretas maiúsculas, seguido logo abaixo pelo nome da banda "Manic Street Preachers" também em letras pretas maiúsculas, mas em tamanho menor. No meio da capa está uma pintura tríptica retangular de uma mulher obesa vestida apenas com suas roupas íntimas. A primeira das imagens do tríptico mostra a mulher de um ângulo a partir do lado direito. A imagem seguinte mostra a mulher de frente. Por fim, a última imagem exibe a mulher pelo lado esquerdo. Abaixo do tríptico, na parte inferior da imagem, sobre um fundo branco em letras pretas maiúsculas e menores que todas as demais letras da capa, estão listadas as músicas da edição original do disco, da primeira à décima terceira faixa.
Elastika/Testes
Álbum de estúdio de Manic Street Preachers
Lançamento 30 de agosto de 1994
Gravação Janeiro a maio de 1994
Estúdio(s) Sound Space Studios em Cardiff, País de Gales
Gênero(s)
Duração 56:17
Idioma(s) Inglês
Gravadora(s) Epic
Produção
  • Manic Street Preachers
  • Steve Brown
Cronologia de Manic Street Preachers
Gold Against the Soul
(1993)
Everything Must Go
(1996)
Singles de The Holy Bible
  1. "Faster"
    Lançamento: 6 de junho de 1994
  2. "Revol"
    Lançamento: 1 de agosto de 1994
  3. "She Is Suffering"
    Lançamento: 3 de outubro de 1994

The Holy Bible é o terceiro álbum de estúdio da banda galesa de rock alternativo Manic Street Preachers. Foi lançado em 30 de agosto de 1994 pela Epic Records. Durante o processo de escrita e gravação do álbum, o compositor e guitarrista Richey Edwards estava sofrendo com depressão profunda, alcoolismo, automutilação e anorexia nervosa, razão pela qual muitas fontes consideram que o conteúdo do disco refletia o estado mental de Richey. As músicas abordam temas como a política e o sofrimento humano. The Holy Bible foi o último álbum da banda lançado antes do desaparecimento de Edwards, em 1 de fevereiro de 1995.

Apesar de ter alcançado o sexto lugar na Parada de Singles do Reino Unido, as vendas globais foram inicialmente inferiores àquelas dos álbuns anteriores, e o disco não conseguiu entrar nas paradas de sucesso da Europa continental nem da América do Norte. Promoveu-se o trabalho com turnês e participações em festivais do Reino Unido, Irlanda, Alemanha, Portugal, Países Baixos e Tailândia, parcialmente sem Edwards. A despeito do insucesso comercial, The Holy Bible foi aclamado pela crítica especializada, e é frequentemente mencionado em listas de melhores discos de todos os tempos, como aquelas das revistas Melody Maker, NME e Q[1][2][3][4][5], bem como do livro 1001 Álbuns para Ouvir Antes de Morrer.[6] Até 2014, haviam sido vendidas mais de meio milhão de cópias do disco ao redor do mundo.

Gravação[editar | editar código-fonte]

Segundo o baterista Sean Moore, a banda sentia que havia se perdido em seu álbum anterior de 1993, Gold Against the Soul. Por isso, para o trabalho seguinte, optaram por retornar às raízes e redescobrir "um pouco da britaneidade que nos faltava"[7]. O cantor e guitarrista James Dean Bradfield reiterou que o quarteto sentia-se "um pouco roquista demais [...] Nós havíamos perdido a direção".[7] Depois de ter os dois primeiros discos dominados por influências feito Guns N' Roses e Alice in Chains, a banda decidiu inspirar-se nos artistas que gostavam no começo de sua carreira, como Magazine, Wire, Skids, Public Image Ltd, Gang of Four, Joy Division[7] e Siouxsie and the Banshees.[8]

A Epic Records propusera que o álbum fosse gravado em Barbados[9], mas a banda quis evitar o que Bradfield chamou de "toda essa baboseira de rockstar decadente".[10] Ainda segundo Bradfield, foi o baixista Nicky Wire quem teve a ideia de que a banda "não usasse tudo de que dispunha" para gravar o álbum.[11] Assim, as gravações iniciaram-se com o engenheiro de som Alex Silva no econômico e "absolutamente minúsculo"[7] Sound Space Studios, em Cardiff.[12] O álbum foi mixado por Mark Fereegard, que trabalhara previamente com The Breeders. "She Is Suffering" foi produzida por Steve Brown.[13] A gravação durou quatro semanas[14]

Bradfield descreveu a gravação do disco como algo que o impedia de ter uma vida social, e Alex Silva culpa as longas horas de trabalho com o álbum pelo fim do relacionamento que tinha à época, com sua namorada.[7] O guitarrista Richey Edwards comparecia às sessões de gravação, mas, segundo Wire, era comum que ele "desmoronasse no sofá e dormisse", enquanto os demais membros da banda faziam todo resto.[15] Ele estava bebendo exageradamente, e chorava com frequência.[16] "Inevitavelmente", disse Bradfield, "o dia começava com o barulho de uma latinha sendo aberta."[11]

O álbum foi concebido com "disciplina acadêmica", segundo Bradfield, com a banda trabalhando para que "cada música se assemelhasse a um ensaio"[17] em aspectos estruturais.

Conteúdo[editar | editar código-fonte]

Letras[editar | editar código-fonte]

Embora Richey Edwards e Nicky Wire dividissem igualmente os créditos pelas letras dos dois álbuns anteriores, cerca de 70 a 75% daquelas de The Holy Bible foram escritas por Edwards, segundo James Dean Bradfield. Na época do lançamento da edição comemorativa de dez anos do álbum, Wire afirmou ter sido majoritariamente responsável por "Ifwhiteamericatoldthetruthforonedayit'sworldwouldfallapart" (a qual menciona o ator River Phoenix) e por "This Is Yesterday", contribuindo apenas com o título de algumas outras canções.[7] Contudo, depois que releu seus cadernos, Wire surpreendeu-se pela descoberta de que havia contribuído com mais letras do que se recordava previamente, tendo colaborado também com partes de "Of Walking Abortion" e "Mausoleum", bem como com algumas linhas de "Faster". Assim, ele passou a considerar-se responsável por cerca de 30% das palavras do álbum.[18][19]

As letras do registro lidam com temas como prostituição, consumismo estadunidense, imperialismo britânico, liberdade de expressão, o Holocausto, fome voluntária, assassinos em série, pena de morte, revoluções políticas, infância, fascismo e suicídio.[20] Segundo a revista Q, "o tom do álbum é por vezes desolador, irado e resignado"[21] Em 1994, essa revista também comentou que "mesmo uma olhada superficial nos títulos das músicas confirmaria que este não é o novo álbum de Gloria Estefan".[22]

Sean Moore descreveu o conteúdo das letras como estando nos limites do caráter de Richey.[23]. Segundo Bradfield, "algumas das letras me confundiram. Algumas […] eram voyeurísticas e outras viam de sua experiência pessoal […] Lembro-me de receber as letras de 'Yes' e pensar, 'seu maluco do caralho, como vou escrever uma melodia para isso?'"[7] O crítico Simon Price apontou que todo potencial que essa canção possuía para a rádio foi minado por seu foco em prostituição e os palavrões sexuais recorrentes da letra.[24]

Uma das inspirações para as letras do álbum foi a visita da banda ao campo de concentração de Dachau. Uma foto deste portão aparece na arte do álbum.

Em uma entrevista à época de lançamento do álbum, Nicky Wire disse que a faixa "Ifwhiteamericatoldthetruthforonedayit'sworldwouldfallapart" não se tratava de "uma canção completamente anti-Americanos", mas sim que ela falava sobre "como a mais vazia cultura do mundo consegue dominá-lo de uma forma tão completa."[20] Seu título é constantemente atribuído a Lenny Bruce, sem se citar qualquer fonte para a afirmação. É possível que um erro de atribuição surgira devido às discussões da banda sobre Bruce, liberdade de expressão e 'PCP'.

"Of Walking Abortion" trata do totalitarismo da direita[25], sobre o qual Wire afirmou: "há um verme, na natureza humana, que nos faz desejar que nos dominem." Por "Archives of Pain" lidar com a glorificação de serial killers e ser uma aparente defesa da pena de morte, Wire disse que ela "foi a faixa com a qual Richey e eu mais nos preocupamos […] ela não é um endosso à direita política, mas sim contra a fascinação por pessoas que matam."[20] Mais adiante em 1994, Bradfield descreveu a canção como "uma das mais importantes coisas que já fizemos", mas também disse que ela era "bastante de direita" e "um erro de cálculo."[22]

Wire declarou que "Revol" tratava da ideia de Edwards de que "relacionamentos políticos, e relacionamentos em geral, são falhas." Já "P.C.P.", afirmou, era sobre como "os seguidores do politicamente correto pensam ser liberais, mas acabam sendo o contrário." Ele mencionou que se sentiu "completamente confuso" com "Faster" (à qual ele também contribuíra)[26], embora Edwards lhe contara que ela abordava questões de abuso autoinfligido.[20]

"Mausoleum" e "The Intense Humming of Evil", disse Wire, foram ambas inspiradas por visitas da banda aos campos de concentração de Dachau e de Bergen-Belsen.[20] Um rascunho inicial da primeira canção fora considerado insuficientemente crítico por Bradfield, que solicitara que ela fosse reescrita, afirmando que "não se pode ser ambivalente quanto ao Holocausto."[27]

De acordo com Wire, "Die in the Summertime" e "4st 7lb" eram "obviamente sobre o estado mental de Richey."[20] Porém, Edwards afirmou que a primeira canção fala, na realidade, de um aposentado que desejava morrer com as memórias de sua infância na cabeça[28]. Já a medida que dá nome à "4st 7lb", 29 kg, é o peso abaixo do qual a morte é considerada medicamente inevitável para anoréxicos.[25]

"This Is Yesterday" trata, segundo Wire, de "como as pessoas sempre encaram sua juventude como um período de glória."[20]

Tanto Wire quanto Bradfield expressaram certo desgosto pela letra de "She Is Suffering", com Wire afirmando que ela sofre de uma síndrome de "homem-ao-resgate."[29] Edwards aponta que o pronome do título da canção refere-se ao Desejo: "em outras bíblias e livros sagrados, nenhuma verdade é possível até que se esteja livre de desejo."[25]

Uso de samples de diálogos[editar | editar código-fonte]

Inúmeras faixas do disco são complementadas por samples de diálogos, conforme o tema das próprias composições:

  • "Yes" tem um diálogo do documentário Hookers, Hustlers, Pimps and their Johns, de 1993, dirigido por Beeban Kidron, e que fala sobre o comércio de prostituição.
  • "Ifwhiteamericatoldthetruthforonedayit'sworldwouldfallapart" abre com uma propaganda do programa televisivo Rising Tide, da GOP TV.
  • "Of Walking Abortion" se inicia com o trecho de uma entrevista com Hubert Selby Jr..
  • "She is Suffering", na mixagem americana do disco, começa com um sample do cientista e filósofo britânico John G. Bennett dizendo que "é impossível alcançar o alvo sem sofrimento." Esse diálogo não está presente na edição padrão do álbum nem no single.
  • "Archives of Pain" abre com as palavras da mãe de uma das vítimas do serial killer Peter Sutcliffe, proferidas em uma reportagem de TV do julgamento dele.
  • "4st 7lb" começa com um diálogo de um documentário de 1994 sobre anorexia, chamado Caraline's Story, dirigido por Jeremy Llewelyn-Jones, e que fala de Caraline Neville-Lister.
  • "Mausoleum" cita uma entrevista com J. G. Ballard, na qual ele explica suas razões para escrever a novela Crash.
  • "Faster" se inicia com uma fala de John Hurt no filme 1984, baseado no livro 1984 de George Orwell.
  • "The Intense Humming of Evil" inicia com um trecho de uma reportagem sobre os Julgamentos de Nuremberga.
  • "P.C.P." se encerra com uma frase de Albert Finney, dita no filme The Dresser, dirigido por Peter Yates.[30]

Estilo musical[editar | editar código-fonte]

Musicalmente, The Holy Bible representa uma mudança em relação aos dois primeiros discos da banda, Generation Terrorists e Gold Against the Soul, cuja sonoridade era mais calcada no modern rock.[31] The Holy Bible foi descrito como rock alternativo[32], pós-punk[31][33][34], hard rock[35], punk rock[31], rock gótico[36] e glam punk[37]. Porém, o disco tinha ainda influências de punk britânico[31], new wave, industrial e art rock[38]. Durante a gravação deste registro, a banda estava influenciada principalmente por artistas como Wire, Public Image Ltd. e Joy Division. A nova sonoridade legou comparações a artistas como Magazine, Siouxsie and the Banshees e Gang of Four[31][39].

Outra influência bastante direta foi The Jam: "This Is Yesterday" foi inspirada pelas canções In The Crowd (1978) e Ghosts (1982), e as linhas de guitarra de "4st 7lb" são similares àquelas de The Eton Rifles (1979)[40]. "Of Walking Abortion" foi descrita como "uma investida punk metal", e como tendo sido inspirada por "The Light Pours Out of Me" (1978), do Magazine. Já From Out of Nowhere (1989), do Faith No More, serviu de modelo a "Faster."[40][41][42] O peso do trabalho também foi comparado àquele da banda de rock industrial, Nine Inch Nails.[43]

Repercussão[editar | editar código-fonte]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic 4.5 de 5 estrelas.[35]
Blender 4 de 5 estrelas.[44]
Mojo 5 de 5 estrelas.[45]
NME 9 de 10 estrelas.[46]
Pitchfork 8.4 de 10 estrelas.[47]
Q 4 de 5 estrelas.[48]
Rolling Stone 4 de 5 estrelas.[49]
Select 4 de 5 estrelas.[50]
Stylus Magazine A[39]
Uncut 4 de 5 estrelas.[51]


Embora não alcançasse as paradas de sucesso da Europa Continental nem angariasse boas vendas iniciais, The Holy Bible foi amplamente aclamado por críticos musicais em seu lançamento.[52] Simon Williams, da NME, percebeu-o como um trabalho principalmente de James Dean Bradfield, e declarou que "The Holy Bible não é elegante, mas é efetivo pra caramba."[46] Já a Melody Maker considerou este um álbum principalmente de Richey Edwards, descrevendo-o como "o som de um grupo no extremo [...] rumo a seu armagedom particular."[53] Para a revista Select, Roy Wilkinson comentou: "em meio a todas as referências a comas, carcaças, 'abortos ambulantes' e mortes veraneias, paira o espectro de Richey enfurnado em uma clínica privada, bebendo muito, comendo pouco, e se cortando para performar gestos dramáticos, para encontrar novas formas de gritar, ou por motivos 'sexuais' [...] Vamos torcer para que, com um disco tão mórbido e perturbador como The Holy Bible, não sejam mais necessárias outras demonstrações."[50]

Em uma resenha de retrospectiva, Stephen Thomas Erlewine da AllMusic deu quatro estrelas e meia para The Holy Bible, chamando-o de "o último desejo e testamento de Richey James." Ele concluiu que "cada canção tem trechos aterrorizantes em sua imagética. Embora a música em si não seja intensamente assustadora, seus toques tersos e concisos de glam e hard rock acentuam a paranoia por detrás das canções, o que torna as letras ainda mais dilacerantes."[35] Na celebração pelos 10 anos do álbum, Dan Martin descreveu The Holy Bible como "um trabalho de gênios autênticos"[38] para a NME. Joe Tangari, do Pitchfork, escreveu que "de certa forma, a guinada de Edwards rumo ao oblívio está atrelada à experiência de The Holy Bible, que, em retrospectiva, se transformou em um tipo de elogio de shows de horrores, para aquele homem que não conseguia conviver com o mundo ao seu redor."[47] David Fricke, da Rolling Stone, escreveu que "nem a melancólica ausência de Edwards pôde extinguir a força afirmativa de vida que te atravessa já na primeira canção."[49]

Mark Edwards, da Stylus Magazine, opinou que "The Holy Bible é facilmente um dos melhores álbuns da década de 1990 — ignorado por muitos, mas amado intensamente pelos poucos que conviveram com ele ao longo dos anos [...] Perto dele, tudo que os Manics fizeram até então era vergonhoso, isso para não falar de quase tudo mais [no mundo da música]."[39] Nick Buttler, do Sputnikmusic, designou-o como um clássico, concluindo que "os fãs do punk, do hard rock, do indie e até mesmo do heavy metal merecem ouvir este disco. Qualquer outro que tentar fazê-lo pode se assustar, ou talvez descobrir que nunca mais enxergará a vida com os mesmos olhos. Eu certamente nunca mais consegui."[54]

Faixas[editar | editar código-fonte]

Todas as letras escritas por Richey Edwards (creditado como Richey James) e Nicky Wire, todas as músicas compostas por James Dean Bradfield e Sean Moore.

N.º Título Duração
1. "Yes"   4:59
2. "Ifwhiteamericatoldthetruthforonedayit'sworldwouldfallapart"   3:39
3. "Of Walking Abortion"   4:00
4. "She Is Suffering"   4:44
5. "Archives of Pain"   5:29
6. "Revol"   3:04
7. "4st 7lb"   5:05
8. "Mausoleum"   4:12
9. "Faster"   3:55
10. "This Is Yesterday"   3:58
11. "Die in the Summertime"   3:05
12. "The Intense Humming of Evil"   6:12
13. "P.C.P."   3:59
Faixas bônus da edição japonesa de 1994
N.º Título Duração
14. "Drug, Drug, Druggy" (Ao vivo no Festival de Glastonbury em 24/06/1994) 3:27
15. "Roses in the Hospital" (Ao vivo no Festival de Glastonbury em 24/06/1994) 4:46
16. "You Love Us" (Ao vivo no Festival de Glastonbury em 24/06/1994) 3:05
Faixa bônus da edição japonesa de 2000
N.º Título Duração
17. "New Art Riot" (Ao vivo no Clapham Grand em 02/03/1994) 3:00
Faixas bônus da edição de comemorativa de 10 anos
N.º Título Duração
14. "The Intense Humming of Evil" (Ao Vivo) 4:58
15. "4st 7lb" (Ao Vivo) 4:44
16. "Yes" (Ao Vivo) 4:30
17. "Of Walking Abortion" (Ao Vivo) 3:47
Disco bônus da edição comemorativa de 10 anos: mixagem americana do álbum com demos e apresentações de rádio
N.º Título Duração
1. "Yes"   5:19
2. "Ifwhiteamericatoldthetruthforonedayit'sworldwouldfallapart"   3:43
3. "Of Walking Abortion"   4:07
4. "She Is Suffering"   4:57
5. "Archives of Pain"   5:30
6. "Revol"   3:05
7. "4st 7lb"   5:10
8. "Mausoleum"   4:13
9. "Faster"   3:53
10. "This Is Yesterday"   3:58
11. "Die in the Summertime"   3:07
12. "The Intense Humming of Evil"   6:14
13. "P.C.P"   3:57
14. "Die in the Summertime" (demo) 2:26
15. "Mausoleum" (demo) 3:29
16. "Of Walking Abortion" (apresentação da noite na Radio 1) 3:39
17. "She Is Suffering" (apresentação da noite na Radio 1) 4:25
18. "Yes" (apresentação da noite na Radio 1) 4:40
Disco bônus da edição limitada comemorativa de 20 anos: Lados B e Remixes
N.º Título Duração
1. "Sculpture of Man" (Versão de Estúdio) 1:54
2. "New Art Riot" (Em Mi menor, ao vivo no Clapham Grand) 3:01
3. "Too Cold Here"   3:36
4. "You Love Us" (Versão Heavenly) 4:28
5. "Love's Sweet Exile" (Ao vivo em Bangkok) 3:06
6. "Drug Drug Druggy" (Ao vivo no Festival de Glastonbury) 3:28
7. "Roses in the Hospital" (Ao vivo no Festival de Glastonbury) 4:47
8. "You Love Us" (Ao vivo no Festival de Glastonbury) 3:05
9. "Love Torn Us Under"   3:43
10. "The Drowners" (Ao vivo no Clapham Grand) 3:18
11. "Stay with Me" (Ao vivo no Clapham Grand) 3:38
12. "La Tristesse Durera (Scream to a Sigh)" (Mixagem vocal) 6:05
13. "La Tristesse Durera (Scream to a Sigh)" (Mixagem Dub) 5:50
14. "Faster" (Mixagem Dub) 6:42
15. "Faster" (Mixagem vocal) 5:47
16. "Revol" (Mixagem vocal por Dust Brothers) 3:14
Disco bônus da edição limitada comemorativa de 20 anos: BBC: Ao Vivo na Astoria em 1994
N.º Título Duração
1. "P.C.P"   3:48
2. "From Despair to Where"   3:22
3. "Yes"   4:37
4. "Faster"   3:36
5. "She Is Suffering"   4:21
6. "La Tristesse Durera (Scream to a Sigh)"   3:56
7. "Slash 'n' Burn"   3:32
8. "Motorcycle Emptiness"   5:59
9. "New Art Riot"   2:59
10. "Life Becoming a Landslide"   3:54
11. "Revol"   2:36
12. "4st 7lb"   4:53
13. "This Is Yesterday"   2:59
14. "4st 7lb" (fita-mestre de trecho da apresentação na Radio 4) 1:51
15. "Faster" (fita-mestre de apresentação na Radio 4) 3:39
16. "P.C.P" (fita-mestre de apresentação na Radio 4) 4:09
17. "This Is Yesterday" (fita-mestre de apresentação na Radio 4) 4:12
DVD da edição comemorativa de 10 anos
N.º Título Duração
1. "Faster" (Ao vivo no Top of the Pops) 3:32
2. "Faster" (Ao vivo no Butt Naked) 3:36
3. "P.C.P." (Ao vivo no Butt Naked) 3:38
4. "She Is Suffering" (Ao vivo no Butt Naked) 4:14
5. "4st 7lb" (Ao vivo no Most Wanted da MTV) 4:53
6. "She Is Suffering" (Ao vivo no Most Wanted da MTV) 4:05
7. "Faster" (Ao vivo no Festival de Glastonbury de 1994) 3:55
8. "P.C.P." (Ao vivo no Festival de Glastonbury de 1994) 3:46
9. "Yes" (Ao vivo no Festival de Glastonbury de 1994) 4:36
10. "Revol" (Ao vivo no Festival de Reading de 1994) 3:00
11. "Faster" (Videoclipe americano) 3:56
12. "Judge Yr'self" (Videoclipe) 3:06
13. "Yes" (Vídeo novo) 5:00
14. "Entrevista com a banda"    

Ficha Técnica[editar | editar código-fonte]

Manic Street Preachers

Assistência Técnica

  • Steve Brown – produção (em "She Is Suffering")
  • Alex Silva – engenharia de áudio
  • Mark Freegard – mixagem
  • Tom Lord-Alge - mixagem (versão estadunidense)
  • Jenny Saville – pintura da capa de frente
  • Barry Kamen – pintura da capa de trás
  • Neil Cooper – foto do encarte
  • Octave Mirbeau – autor do trecho da novela The Torture Garden que aparece na capa de trás

Desempenho Comercial[editar | editar código-fonte]

Tabelas semanais (1994)[editar | editar código-fonte]

País (Tabela Musical) Melhor Posição
Japão (Oricon)[55] 48
Escócia (Scottish Albums)[56] 9
Reino Unido (UK Albums Chart)[57] 6

Certificações[editar | editar código-fonte]

Região Certificação Vendas
Reino Unido (BPI)[58] Ouro 100 000^

*números de vendas baseados somente na certificação
^distribuições baseadas apenas na certificação

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. «Quintessential Newsnight». bbc.co.uk. 5 de agosto de 2005. Consultado em 21 de agosto de 2012 
  2. «Melody Maker Top 100 Albums of All Time». IPC Media. 5 de janeiro de 2000 
  3. «BBC News - Radiohead Romp Home in Q Poll». BBC News. 13 de setembro de 2001. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  4. «Readers Best Albums Ever». Q. Fevereiro de 2006: 161 
  5. «Kerrang! article». Kerrang!. 19 de fevereiro de 2005 
  6. Robert Dimery; Michael Lydon (23 de março de 2010). 1001 Albums You Must Hear Before You Die: Revised and Updated Edition. [S.l.]: Universe. ISBN 978-0-7893-2074-2 
  7. a b c d e f g Manic Street Preachers (2004). The Holy Bible: Tenth Anniversary Edition. Epic Records 
  8. Mackay, Emily (13 de maio de 2009). «Manic Street Preachers Interview Part One – 'In A Movie About Us, Christian Bale Would Play Richey'». NME. Consultado em 21 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 25 de dezembro de 2016 
  9. Price 1999, p. 120.
  10. James, Mandi (Agosto de 1994). «Manic Street Preachers». Volume. London. p. 148 
  11. a b «Interview with Nicky Wire and James Dean Bradfield». The First Time. Londres. 15 de agosto de 2010. BBC. BBC 6 Music 
  12. Pattison, Louis (20 de novembro de 2008). «Manic Street Preachers – Holy Bible». BBC Wales. Consultado em 19 de agosto de 2012 
  13. Manic Street Preachers (1994). The Holy Bible (Notas de capa de CD). Epic Records 
  14. Clarke 1997, p. 106.
  15. «Manic Street Preachers: Their Design for Life Without Richey». NME. 11 de maio de 1996. p. 30 
  16. Clarke 1997, pp. 106–7.
  17. Price 1999, p. 143.
  18. Martin, Dan (16 de agosto de 2014). «[NME article]». NME 
  19. «BBC Radio 4 – Mastertapes, Series 4, Manic Street Preachers (The A-Side)». BBC Radio 4. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  20. a b c d e f g «Manics New Testament». Melody Maker. 27 de Agosto de 1994. p. 4 
  21. «[Q article]». Q (128). Maio de 1997. p. 139 
  22. a b Maconie, Stuart (Dezembro de 1994). «Manic Street Preachers: Smile, It Might Never Happen». Q (99). p. 38. Consultado em 20 de agosto de 2012 
  23. Patterson, Sylvia (1 de agosto de 1998). «The Secret World of the Manic Street Preachers». NME. p. 31 
  24. Price 1999, p. 144.
  25. a b c Clarke 1997, p. 116.
  26. Clarke 1997, p. 96.
  27. Price 1999, p. 147.
  28. Clarke 1997, p. 117.
  29. Mackay, Emily (15 de maio de 2009). «Manic Street Preachers Interview Part Three – Religion, Richey's Fitness Regime, and Why Typewriters Are 'Erotic'». NME. Consultado em 18 de junho de 2020 
  30. «Manic Street Preachers». s107.net. Consultado em 20 de agosto de 2012. Cópia arquivada em 28 de agosto de 2013 
  31. a b c d e O'Neil, Tim (19 de maio de 2005). «Manic Street Preachers: The Holy Bible –– 10th Anniversary Edition». PopMatters. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  32. «Manic Street Preachers Celebrate 20th Anniversary of The Holy Bible with Release of Classic Album and 1st North American Tour Dates Since 2009». Cision. PR Newswire. 22 de janeiro de 2015. Consultado em 16 de setembro de 2015 
  33. Quantick, David (20 de setembro de 2010). «Manic Street Preachers – Postcards From a Young Man». Uncut. Consultado em 28 de outubro de 2014 
  34. «The 10 best 90s rock albums to own on vinyl». Louder Sound. 20 de março de 2020. Consultado em 19 de abril 2020 
  35. a b c Erlewine, Stephen Thomas. «The Holy Bible – Manic Street Preachers». AllMusic. Consultado em 30 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 7 de setembro de 2015 
  36. Price 1999, "7. The Holy Bible", p. 143: "In mood as much as message, The Holy Bible was an intensely sombre record, overcast by the same stormy skies which darkened Van Gogh's last works. It was gothic and, quite often, literally goth: more than one song could easily have been early Cure, Sisters of Mercy or Bauhaus."
  37. Kravitz, Kayley (30 de janeiro de 2015). «Archiving Pain: Richey Edwards disappeared 20 years ago, but his genius with the Manics lives on». Vanyaland. Consultado em 23 de março de 2020 
  38. a b Martin, Dan (12 de setembro de 2005). «Manic Street Preachers : The Holy Bible (Tenth Anniversary Edition)». NME. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  39. a b c Edwards, Mark (14 de dezembro de 2004). «Manic Street Preachers – The Holy Bible – Review – Stylus Magazine». Stylus Magazine. Consultado em 30 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2015 
  40. a b Manic Street Preachers (2014). The Holy Bible 20. Epic Records 
  41. Camus, Albert (Maio de 2014). «FOR THE RECORD: Manic Street Preachers 'The Holy Bible' (1994)». GigSlutz. Consultado em 21 de janeiro de 2024 
  42. Wilding, Philip (12 de dezembro de 2017). «The Manic Street Preachers: Their best songs in their own words». LouderSound. Consultado em 16 de abril de 2021 
  43. Johnson, Andy (14 de Novembro de 2012). «Five Dark Parallels Between NIN's 'The Downward Spiral' and the Manics' 'The Holy Bible. PopMatters. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  44. Lynskey, Dorian. «Manic Street Preachers: The Holy Bible: 10th Anniversary Edition». Blender. Consultado em 24 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 3 de abril de 2005 
  45. «Manic Street Preachers: The Holy Bible». Mojo (133). EMAP. Dezembro de 2004. p. 114 
  46. a b Williams, Simon (27 de agosto de 1994). «Manic Street Preachers – The Holy Bible». NME. Consultado em 24 de setembro de 2016. Cópia arquivada em 13 de outubro 2000 
  47. a b Tangari, Joe (17 de janeiro de 2005). «Manic Street Preachers: The Holy Bible». Pitchfork. Pitchfork Media Inc. Consultado em 9 de janeiro de 2012 
  48. Grundy, Gareth (Dezembro de 2004). «They took a trip to the heart of darkness. Not all returned.». Q (221). Consultado em 21 de agosto de 2012. Cópia arquivada em 7 Dezembro de 2004 
  49. a b Fricke, David (21 Abril de 2005). «Manic Street Preachers: The Holy Bible: 10th Anniversary Edition». Rolling Stone. Consultado em 21 de agosto de 2012. Cópia arquivada em 12 de março de 2008 
  50. a b Wilkinson, Roy (Outubro de 1994). «The great leap sideways». Select (52). p. 94 
  51. «Manic Street Preachers: The Holy Bible». Uncut (91). Dezembro de 2004. p. 87 
  52. Power, Martin (2010). Manic Street Preachers. [S.l.]: Omnibus Press 
  53. Price, Simon (27 de agosto de 1994). «Manic Street Preachers: The Holy Bible». Melody Maker 
  54. Butler, Nick (21 de janeiro de 2005). «Manic Street Preachers – The Holy Bible». Sputnikmusic. Consultado em 30 de dezembro de 2014 
  55. «マニック・ストリート・プリーチャーズのアルバム売り上げランキング» (em japonês). Oricon. Consultado em 18 de junho de 2020. Cópia arquivada em 3 de junho de 2013 
  56. «Official Scottish Albums Chart Top 100» (em inglês). Official Charts Company.
  57. «Official Albums Chart Top 100» (em inglês). Official Charts Company.
  58. «Certificações (Reino Unido) (álbum) – Manic Street Preachers – The Holy Bible» (em inglês). British Phonographic Industry  Selecione álbums no campo formato. Digite The Holy Bible no campo "Search BPI Awards" .

Fontes