Usuário:DAR7/Testes/Geografia da América do Sul/Paraguai

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República do Paraguai
República del Paraguay (espanhol)
Tetã Paraguái (guarani)
Bandeira do Paraguai
Brasão de armas do Paraguai
Brasão de armas do Paraguai
Bandeira do Paraguai Brasão das Armas
Lema: Paz y justicia
("Paz e justiça")
Hino nacional: Paraguayos, República o Muerte
("Paraguaios, república ou morte")
Gentílico: paraguaio(a);
paraguaiano(a)[1]

Localização República do Paraguaiia
Localização República do Paraguaiia

Capital Assunção
Cidade mais populosa Assunção
Língua oficial Espanhol e guarani
Governo República presidencialista
• Presidente Horacio Cartes
• Vice-presidente Juan Afara
Independência da Espanha 
• Declarada 15 de maio de 1811 
Área  
  • Total 406 752 km² (58.º)
 • Água (%) 2,3
 Fronteira Argentina, Bolívia e Brasil
População  
  • Estimativa para 2011 7 356 789 hab. (100.º)
 • Densidade 14 hab./km² (192.º)
PIB (base PPC) Estimativa de 2014
 • Total US$ 54,723 bilhões*[2] 
 • Per capita US$ 8 064[2] 
PIB (nominal) Estimativa de 2014
 • Total US$ 29,051 bilhões*[2] 
 • Per capita US$ 4 281[2] 
IDH (2013) 0,676 (111.º) – médio[3]
Gini (2012) 48,2[4] 
Moeda Guarani (PYG)
Fuso horário (UTC−4)
Cód. Internet .py
Cód. telef. +595
Website governamental www.presidencia.gov.py

Paraguai (pronunciado em português europeu[pɐɾɐˈgwaj]; pronunciado em português brasileiro[paɾaˈgwaj]; em castelhano: Paraguay, pronunciado: [paɾaˈɣwaj]; em guarani: Paraguái), oficialmente República do Paraguai (em castelhano: República del Paraguay; em guarani: Tetã Paraguái), é um país do centro da América do Sul, limitado a norte e oeste pela Bolívia, a nordeste e leste pelo Brasil e a sul e oeste pela Argentina.[5] O Paraguai é um dos dois países da América do Sul que não possuem uma saída para o mar, juntamente com a Bolívia. Possui uma área de 406 752 quilômetros quadrados,[6] um pouco maior que o estado brasileiro de Mato Grosso do Sul.[7] A população paraguaia foi estimada em cerca de 6,5 milhões de habitantes em 2009, a maioria dos quais estão concentrados na região sudeste do país. A capital e maior cidade é Assunção,[8] cuja região metropolitana é o lar de cerca de um terço da população do país. Em contraste com a maioria das nações latino-americanas, a cultura e a língua nativa do país — o guarani — permaneceram altamente influentes na sociedade. Em cada censo, os residentes predominantemente identificam-se como mestiços, refletindo anos de miscigenação entre os diferentes grupos étnicos do país. O guarani é reconhecido como língua oficial, junto com o espanhol, e ambos os idiomas são falados pela população.

O Paraguai está localizado no centro-sul da América do Sul. A topografia da área do leste do país é extensamente plana.[9] O principal produto de exportação cultivado nessa região é a soja.[10] No oeste, a principal atividade econômica do cerrado do Gran Chaco é a pecuária.[11] O rio Paraguai divide o país entre o norte ao sul. O próprio rio é a mais importante rota comercial de transporte num país que não tem saída para ao mar. São parte integrante da população do Paraguai uma grande quantidade de brasileiros, os brasiguaios. Os brasiguaios abrangem uma área muito grande próximo à fronteira com o Brasil.[12] Essa área ocupada pelos brasiguaios é uma fonte de preocupação para os demais habitantes da região.[13]

Os nativos guaranis viviam no atual território paraguaio por pelo menos um milênio antes dos espanhóis conquistaram o território no século XVI. Os colonizadores espanhóis e missões jesuíticas introduziram o cristianismo e a cultura espanhola para a colônia. O Paraguai estava na periferia do Império Espanhol, com poucos centros urbanos e uma população escassa. Após a independência da Espanha em 1811, o país foi governado por uma série de ditadores que implementaram políticas isolacionistas e protecionistas. Este desenvolvimento foi truncado pela desastrosa Guerra do Paraguai (1864–1870), no qual o país perdeu entre 60 e 70 por cento da sua população, por conta da guerra e de doenças, e perdeu cerca de 140 000 quilômetros quadrados do seu território para a Argentina e o Brasil. No século XX, o Paraguai sofreu uma sucessão de governos autoritários, culminando no regime de Alfredo Stroessner, que liderou a mais longa ditadura militar da América do Sul, de 1954 a 1989. Ele foi derrubado durante um golpe militar interno e eleições multipartidárias livres foram organizadas e realizadas pela primeira vez em 1993. Um ano depois, o Paraguai se juntou a Argentina, Brasil e Uruguai para fundar o Mercosul, uma colaboração econômica e política regional.

O Paraguai é um dos países mais pobres e isolados da região, embora desde a virada do século XXI tenha experimentado um rápido crescimento econômico. Em 2010, sua economia cresceu 14,5 por cento, a maior expansão econômica da América Latina e a terceira mais rápida do mundo (depois de Qatar e Singapura).[14] Em 2011, o crescimento econômico desacelerou para 6,4%, mas manteve-se superior à média global.[15] No entanto, a desigualdade de renda e o subdesenvolvimento permanecem generalizados. A dependência econômica do setor primário torna o país dependente do clima como, por exemplo, em 2009 e 2012, quando a economia registrou um crescimento negativo devido a condições climáticas adversas. O índice de desenvolvimento humano (IDH) do país é 0,669, um dos mais baixos da América do Sul e ainda menor do que o da Bolívia.

Etimologia[editar | editar código-fonte]

A raiz etimológica de maior aceitação, entre as propostas numerosas, vem da palavra da língua guarani, paraguá que significa "palmas coroadas" e do radical i, y significando "rio, água", originando a palavra "paraguay", cujo significado é "rio das palmeiras, das palmas coroadas", para se referir aos imensos bosques de palmeiras existentes nas regiões margeadas pelos rios. O nome começou a ser a designação da região em sua totalidade antes de se tornar um país, que o estrangeiro o conhece como Paraguay, sobretudo em língua inglesa seja ela norte-americana, britânica, irlandesa, australiana, neozelandesa, canadense ou sul-africana.

História[editar | editar código-fonte]

Era pré-colombiana e colonização[editar | editar código-fonte]

Anteriormente à época que os conquistadores vieram da Espanha, os primeiros habitantes da região leste do país que hoje é o Paraguai foram os índios guaranis, que pertenciam a grande região de línguas e de culturas na América do Sul. Na periferia da cidade que hoje é Villarica os índios guaiaquis, que hoje em dia estão quase extintos, passavam sua vida ali naquelas paragens. Dentre os povos indígenas chaquenhos, que falavam uma diversidade de idiomas nativos, foram destacados os guaicurus e os paiaguás. Viajando com habilidade em suas canoas, os paiaguás foram os atacantes frequentes dos núcleos de povoamento da Coroa de Castela que se estendiam do alto Paraguai até a atual cidade argentina de Santa Fé. Tornaram-se aliados, em contraposição aos construtores espanhóis de cidades e criollos, dos guaicurus, estes convertidos em predadores sem habitação fixa, após a sua utilização do transporte de tração animal, que os europeus introduziram. A miscigenação racial entre colonizadores espanhóis e guaranis, cuja língua ainda é atualmente predominante na população bilíngue, marcou em profundidade a etnia paraguaia.

Os náufragos da viagem de Juan Díaz de Solís, falecido em 1516, foram os difusores das lendas que afirmavam existir uma serra da Prata e um rei albino, em pleno sertão continental, acima de tudo após que certos deles, de 1521 até 1526, sob a chefia do português Aleixo Garcia, morto em 1526, chefiavam uma expedição de indígenas guaranis em busca da conquista do sul dos Andes que pertencia ao Império Inca. Nas mãos de uma pequena quantidade de escapantes foram trazidas certas amostras de ouro e prata (que resultaram da pilhagem na Cordilheira dos Andes), sendo concedidas aos náufragos que ficaram na costa catarinense — originando a denominação rio da Prata. A expedição de Sebastião Caboto, nascido cerca de 1476 e falecido em 1557, cujo recolhimento de um relato em Pernambuco o atraiu e que os náufragos confirmaram, foi desviada e seu ponto de destino foram as Ilhas Molucas, em busca da serra da Prata. Foi o primeiro explorador europeu que subiu os rios Paraná e Paraguai, ocorrendo a sua chegada até o rio Pilcomayo (paralelo 25º).

Independência e conflitos (1811-1870)[editar | editar código-fonte]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Era contemporânea[editar | editar código-fonte]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Geomorfologia e hidrografia[editar | editar código-fonte]

Clima[editar | editar código-fonte]

Biodiversidade[editar | editar código-fonte]

Demografia[editar | editar código-fonte]

Cidades mais populosas[editar | editar código-fonte]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

Religião[editar | editar código-fonte]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

Política[editar | editar código-fonte]

Eleições e partidos políticos[editar | editar código-fonte]

Forças armadas[editar | editar código-fonte]

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Departamentos[editar | editar código-fonte]

Distritos[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Setor primário[editar | editar código-fonte]

Setor secundário[editar | editar código-fonte]

Setor terciário[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Saúde[editar | editar código-fonte]

Educação[editar | editar código-fonte]

Energia[editar | editar código-fonte]

Transportes e comunicações[editar | editar código-fonte]

Segurança pública e criminalidade[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Música[editar | editar código-fonte]

Artesanato[editar | editar código-fonte]

Literatura[editar | editar código-fonte]

Teatro[editar | editar código-fonte]

Esportes[editar | editar código-fonte]

Feriados[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

  1. Portal da Língua Portuguesa - Dicionário de Gentílicos e Topónimos
  2. a b c d Fundo Monetário Internacional (FMI), ed. (Outubro de 2014). «World Economic Outlook Database». Consultado em 29 de outubro de 2014 
  3. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), ed. (24 de julho de 2014). «Human Development Report 2014» (PDF) (em inglês). Consultado em 25 de julho de 2014 
  4. «Gini Index». Banco Mundial. Consultado em 18 de julho de 2013 
  5. «Mapa do Paraguai» (em inglês e português). WikiMapia. Consultado em 14 de maio de 2010 
  6. «Paraguai» (em inglês). CIA World Factbook. Consultado em 14 de maio de 2010 
  7. «Brasil, suas regiões, estados, cidades e mapas». Portal Brasil. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  8. «Presidência da República do Paraguai» (em espanhol). Site oficial do Paraguai. Consultado em 14 de maio de 2010 
  9. «Relieve del Paraguay». La guía de geografia. Consultado em 14 de maio de 2010 
  10. Seyler, Daniel. «Paraguay: Crops: Export Crops». Country Studies. Consultado em 14 de maio de 2010 
  11. «Paraguay: Livestock». Country Studies. Dezembro de 1988. Consultado em 14 de maio de 2010 
  12. Buarque, Daniel (26 de julho de 2009). «Termo 'brasiguaio' é simplista e defasado, diz pesquisadora». Globo News. Consultado em 14 de maio de 2010 
  13. ZANINI, Fábio (11 de janeiro de 2009). «Amorim critica situação de brasiguaios». Folha de São Paulo. Consultado em 14 de maio de 2010 
  14. CIA<GDP - Real Growth Rate: Paraguay, The World Factbook, Acessado em 19 de setembro de 2011
  15. «Paraguay». State.gov. 15 de março de 2012. Consultado em 5 de outubro de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]