Paraceratherium: diferenças entre revisões
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Em 2017, uma nova espécie, ''P. huangheense'', foi nomeada baseada em elementos de mandíbula da formação de Hanjiajing na província de [[Gansu]], na China; o nome é uma alusão ao [[rio Amarelo]], também conhecido como Huang He.<ref name="huangheense">{{citar periódico|autor1 =Yong-Xiang Li |autor2 =Yun-Xiang Zhang |autor3 =Ji Li |autor4 =Zhi-Chao Li |autor5 =Kun Xie |ano=2017 |título=New fossils of paraceratheres (Perissodactyla, Mammalia) from the Early Oligocene of the Lanzhou Basin, Gansu Province, China |periódico=Vertebrata PalAsiatica |volume=55 |número=4 |páginas=367–381 |url=http://www.ivpp.cas.cn/cbw/gjzdwxb/xbwzxz/201709/t20170922_4863426.html |doi=10.19615/j.cnki.1000-3118.170922 }}</ref> Uma multidão de outras espécies e gêneros— a maior parte baseada em diferenças de tamanho, tamanho de focinho e o arranjo do dente da frente— foram criados baseados em vários restos de indricotérios. Fósseis atribuíveis ao gênero ''Paraceratherium'' continuam sendo descobertos através da Eurásia, mas a situação política no Paquistão se tornou muito instável para a ocorrência de novas escavações.<ref name="Prothero 2013 35 52"/> |
Em 2017, uma nova espécie, ''P. huangheense'', foi nomeada baseada em elementos de mandíbula da formação de Hanjiajing na província de [[Gansu]], na China; o nome é uma alusão ao [[rio Amarelo]], também conhecido como Huang He.<ref name="huangheense">{{citar periódico|autor1 =Yong-Xiang Li |autor2 =Yun-Xiang Zhang |autor3 =Ji Li |autor4 =Zhi-Chao Li |autor5 =Kun Xie |ano=2017 |título=New fossils of paraceratheres (Perissodactyla, Mammalia) from the Early Oligocene of the Lanzhou Basin, Gansu Province, China |periódico=Vertebrata PalAsiatica |volume=55 |número=4 |páginas=367–381 |url=http://www.ivpp.cas.cn/cbw/gjzdwxb/xbwzxz/201709/t20170922_4863426.html |doi=10.19615/j.cnki.1000-3118.170922 }}</ref> Uma multidão de outras espécies e gêneros— a maior parte baseada em diferenças de tamanho, tamanho de focinho e o arranjo do dente da frente— foram criados baseados em vários restos de indricotérios. Fósseis atribuíveis ao gênero ''Paraceratherium'' continuam sendo descobertos através da Eurásia, mas a situação política no Paquistão se tornou muito instável para a ocorrência de novas escavações.<ref name="Prothero 2013 35 52"/> |
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== Distribuição e habitat == |
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[[File:Paraceratherium distrbution.png|thumb|left|Localização dos fósseis encontrados]] |
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Restos atribuíveis ao gênero ''Paraceratherium'' foram encontrados nas formações do início ao fim do período Oligoceno (34–26 milhões de anos atrás) na Eurásia, nos dias atuais [[China]], [[Mongólia]], [[Índia]], [[Paquistão]], [[Cazaquistão]], [[Geórgia]], [[Turquia]], [[Romênia]], [[Bulgária]] e nos [[Bálcãs]].<ref name="Prothero 2013 35 52"/> Sua distribuição pode ser correlatada com o desenvolvimento [[paleogeográfico]] do cinturão de montanhas alpino-himalaio. A distribuição dos fósseis de ''Paraceratherium'' encontrados implica que eles habitaram uma massa terrestre contínua com um ambiente similar em todas elas, mas isto é contraditório porque os mapas paleogeográficos mostram que esta área teve várias barreiras marinhas, então o gênero foi bem-sucedido em ser amplamente distribuído apesar disto.<ref>{{Cite journal | doi = 10.1007/s00114-011-0786-z| pmid = 21465174| title = Giant rhinoceros ''Paraceratherium'' and other vertebrates from Oligocene and middle Miocene deposits of the Kağızman-Tuzluca Basin, Eastern Turkey| journal = Naturwissenschaften| volume = 98| issue = 5| pages = 407–423| year = 2011| last1 = Sen | first1 = S. | last2 = Antoine | first2 = P. O. | last3 = Varol | first3 = B. | last4 = Ayyildiz | first4 = T. | last5 = Sözeri | first5 = K. | bibcode = 2011NW.....98..407S}}</ref> A fauna que coexistiu com ''Paraceratherium'' incluí outrous rinocerontes, artiodátilos, roedores, [[cães-urso]], furões, [[hienodontídeos]], [[nimravidíos]] e felinos.<ref name="Prothero 2013 107 121"/> |
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Paraceratherium | |
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Ocorrência: Oligoceno, 34–23 Ma | |
Classificação científica | |
Distribuição geográfica | |
Paraceratherium é um gênero extinto de rinocerontes sem cornos, e um dos maiores mamíferos terrestres que já existiram. Ocorreu no período Oligoceno (Entre 34 e 23 milhões de anos atrás); seus fósseis foram encontrados na Eurásia, entre a China e os Bálcãs. É classificado como da família Hyracodontidae e da subfamília Indricotheriinae. Paraceratherium significa "próximo da besta sem corno", em referência ao gênero Aceratherium, onde a espécie P. bugtiense foi originalmente classificada.
É considerado o mais pesado dos mamíferos terrestres. Os hábitos do indricotherium lembrariam os da girafa, comendo folhagens a 7 metros de altura onde outros animais menores não alcançariam. Esses animais definitivamente preencheram o nicho ecológico deixado pelos saurópodes, um grupo de dinossauros herbívoros, que posteriormente seria ocupado até o presente momento pelos elefantes.
Sua área de ocorrência devia ser limitada apenas a Ásia Central e ao extremo sul do Paquistão. Seus fósseis nunca foram encontrados em qualquer outra região.
Os indricotérios foram os maiores mamíferos que já andaram sobre a face da terra. Eram tão grandes que, segundo sugerido pelo documentário Walking with Beasts, produzido pela BBC de Londres, um espécime de três anos apenas, longe de alcançar o tamanho do macho adulto, já não tinha qualquer inimigo natural, podendo tomar conta de si mesmo. O único mamífero terrestre que pode um dia rivalizar em tamanho com o indricotério foi o gigantesco Mammuthus sungari, uma espécie de mamute que habitou o deserto de Gobi até 10 000 anos atrás.
Taxonomia
A história taxonômica do Paraceratherium é complexa devido à natureza fragmentária dos fósseis conhecidos e porque cientistas ocidentais, soviéticos e chineses passaram grande parte do século XX trabalhando em isolação entre si e publicaram pesquisas principalmente em suas respectivas línguas.[1][2] Cientistas de diferentes partes do mundo tentaram comparar seus resultados para obter uma ideia mais completa, mas foram impedidos por obstáculos políticos e por guerras.[3] O uso de métodos taxonômicos diametralmente opostos de "agrupamento e discriminação" também contribuíram para o problema.[4][5] Dados geocronológicos errôneos conduziram cientistas a acreditar que várias formações geológicas que hoje se tem ciência de que são da mesma época eram de diferentes épocas. Vários gêneros foram nomeados com base em sutis diferenças no dente molar— características que variam entre populações de outros rinocerontes— e portanto não são aceitos pela maioria dos cientistas para diferenciar espécies.[6]
As primeiras descobertas arqueológicas sobre os indricotérios foram feitas através de várias ligações coloniais para a Ásia.[3] Os primeiros fósseis conhecidos dos indricotérios foram coletados no Baluquistão (região onde atualmente está localizado o Paquistão) em 1846 por um soldado chamado Vickary, mas esses fragmentos não eram identificáveis naquele momento[7] Os primeiros fósseis agora classificados como Paracetherium foram descobertos pelo geólogo britânico Guy Ellcock Pilgrim no Baluquistão entre 1907 e 1908. Seu material consistia de uma mandíbula superior, dentes inferiores e a parte traseira de uma mandíbula. Os fósseis foram coletados na Formação de Chitarwata de Dera Bugti, onde Pilgrim já havia previamente explorado. Em 1908, ele usou os fósseis como base para classificar uma nova espécie do extinto gênero de rinocerontes Aceratherium, A. bugtiense. Aceratherium era um táxon de lixeira, que tinha a finalidade de classificar espécies que não se encaixavam em gênero algum — incluía uma série de espécies de rinocerontes sem cornos que não tinham relação alguma entre si, muitos dos quais foram reclassificados para outros gêneros.[1][8] Mais tarde foi mostrado que, os incisivos fósseis que Pilgrim havia atribuído anteriormente ao gênero Bugtitherium — um gênero não relacionado — de fato, pertenciam às novas espécies.[9]
Em 1910, mais fósseis parciais foram descobertos em Dera Bugti durante uma expedição do paleontólogo britânico Clive Forster-Cooper. Baseado nestes fósseis, Foster-Cooper moveu A. bugtiense para o novo gênero Paraceratherium, que em latim significa "próximo à besta sem corno", em referência ao gênero Aceratherium.[1][10] Essa classificação foi embasada nas presas inferiores da espécie, que eram curvadas para baixo.[9] Em 1913, Forster-Cooper nomeou um novo gênero e espécies, Thaumastotherium ("besta magnífica") osborni, baseada em fósseis maiores encontrados em algumas escavações, mas ele renomeou o gênero para Baluchiterium após aquele ano, porque o nome formal Thaumastotherium já era usado por um inseto hemiptera.[11][12] Os fósseis de Baluchitherium eram tão fragmentados que Foster-Cooper só conseguiu identificá-lo como um tipo de perissodáctilo, mas ele mencionou a possibilidade de confusão com Parareratherium.[13] O paleontólogo americano Henry Fairfield Osborn, após a classificação de B. osborni, sugeriu que a espécie poderia ter sido um Titanotheriidae.[3]
Uma expedição posterior da Academia de Ciências da Rússia encontrou fósseis na Formação de Aral próxima ao Mar de Aral, no Cazaquistão; foi o mais completo esqueleto de indricotério conhecido, mas faltava o crânio. Em 1916, baseado nesses fósseis, Aleksei lekseeivich Borissiak erigiu o gênero Indricotherium, nomeado em referência a um monstro mitológico, Indrik. Ele não atribuiu um nome de espécie, I. asiaticum, até 1923, mas Maria Pavlova já nomeara I. transouralicum em 1922.[1][14] Também em 1923, Borissiak criou a subfamília Indricotheriinae para incluir as várias formas relacionadas que ele tinha conhecimento.[15] Em 1939, Borissiak também nomeou um gênero e uma espécie do Cazaquistão, Aralotherium prohorovi.[16]
Em 1922, o explorador estadunidense Roy Chapman Andrews liderou uma expedição bem-documentada para a China e Mongólia patrocinada pelo Museu Americano de História Natural. Vários fósseis indricotérios foram encontrados em formações no deserto de Gobi mongol, incluindo as pernas de um espécime mantida em pé na posição vertical — indicando que havia morrido preso na areia movediça — bem como, um crânio bastante completo. Estes fósseis foram a base para a descrição de Baluchitherium grangeri, nomeada por Osborn en 1923.[17][18]
Em 2017, uma nova espécie, P. huangheense, foi nomeada baseada em elementos de mandíbula da formação de Hanjiajing na província de Gansu, na China; o nome é uma alusão ao rio Amarelo, também conhecido como Huang He.[19] Uma multidão de outras espécies e gêneros— a maior parte baseada em diferenças de tamanho, tamanho de focinho e o arranjo do dente da frente— foram criados baseados em vários restos de indricotérios. Fósseis atribuíveis ao gênero Paraceratherium continuam sendo descobertos através da Eurásia, mas a situação política no Paquistão se tornou muito instável para a ocorrência de novas escavações.[7]
Distribuição e habitat
Restos atribuíveis ao gênero Paraceratherium foram encontrados nas formações do início ao fim do período Oligoceno (34–26 milhões de anos atrás) na Eurásia, nos dias atuais China, Mongólia, Índia, Paquistão, Cazaquistão, Geórgia, Turquia, Romênia, Bulgária e nos Bálcãs.[7] Sua distribuição pode ser correlatada com o desenvolvimento paleogeográfico do cinturão de montanhas alpino-himalaio. A distribuição dos fósseis de Paraceratherium encontrados implica que eles habitaram uma massa terrestre contínua com um ambiente similar em todas elas, mas isto é contraditório porque os mapas paleogeográficos mostram que esta área teve várias barreiras marinhas, então o gênero foi bem-sucedido em ser amplamente distribuído apesar disto.[20] A fauna que coexistiu com Paraceratherium incluí outrous rinocerontes, artiodátilos, roedores, cães-urso, furões, hienodontídeos, nimravidíos e felinos.[21]
Extinção
O gênero Paraceratherium foi extinto após cerca de 11 milhões de anos, por razões desconhecidas, mas é improvável que seja devido a apenas uma causa.[21] Possíveis razões incluem mudança climática, taxa baixa de reprodução, e a invasão de proboscídeos da família Gomphotheriidae, oriundos da África no final do período Oligoceno (entre 28 e 23 milhões de anos atrás). Esses invasores podem ter sido capazes de mudar radicalmente os habitats em que se instalavam, na mesma forma em que os elefantes-africanos fazem atualmente, destruindo árvores e tornando florestas em regiões de vegetação rasteira. À proporção que sua fonte de alimentação foi rareando, a população de Paraceratherium foi diminuindo numericamente, se tornando mais vulnerável a outras ameaças.[22] Grande predadores como Hyaenaelurus e Amphicyon também vieram da África para a Ásia durante o Mioceno recente (cerca de 23 e 16 milhões de anos atrás), e podem também terem predado os filhotes Paraceratherium. Outros herbívoros também invadiram a Ásia durante este período.[21]
Referências
- ↑ a b c d Prothero, 2013. pp. 17–34
- ↑ Pilgrim, G. E. (1910). «Notices of new mammalian genera and species from the Tertiaries of India». Records of the Geological Survey of India. 40 (1): 63–71
- ↑ a b c Manias, C. (2014). «Building Baluchitherium and Indricotherium: Imperial and International Networks in Early-Twentieth Century Paleontology». Journal of the History of Biology. 48 (2): 237–78. PMID 25537636. doi:10.1007/s10739-014-9395-y
- ↑ Prothero, 2013. pp. 67–86
- ↑ Forster-Cooper, C. (1934). «The Extinct Rhinoceroses of Baluchistan». Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences. 223 (494–508): 569–616. doi:10.1098/rstb.1934.0013
- ↑ Prothero, 2013. pp. 87–106
- ↑ a b c Prothero, 2013. pp. 35–52
- ↑ Pilgrim, G. E. (1910). «Notices of new mammalian genera and species from the Tertiaries of India». Records of the Geological Survey of India. 40 (1): 63–71
- ↑ a b Cooper, C. F. (1924). «On the Skull and Dentition of Paraceratherium bugtiense: A Genus of Aberrant Rhinoceroses from the Lower Miocene Deposits of Dera Bugti». Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences. 212 (391–401): 369–394. doi:10.1098/rstb.1924.0009
- ↑ Forster-Cooper, C. (1911). «LXXVIII.—Paraceratherium bugtiense, a new genus of Rhinocerotidae from the Bugti Hills of Baluchistan.—Preliminary notice». Annals and Magazine of Natural History. Series 8. 8 (48): 711–716. doi:10.1080/00222931108693085
- ↑ Forster-Cooper, C. (1913). «XLIV.— Thaumastotherium osborni, a new genus of perissodactyles from the Upper Oligocene deposits of the Bugti hills of Baluchistan. —Preliminary notice». Annals and Magazine of Natural History. Series 8. 12 (70): 376–381. doi:10.1080/00222931308693412
- ↑ Forster-Cooper, C. (1913). «Correction of generic name». Annals and Magazine of Natural History. Series 8. 12 (71). 504 páginas. doi:10.1080/00222931308693431
- ↑ Forster-Cooper, C. (1923). «Baluchitherium osborni (? syn. Indricotherium turgaicum, Borrissyak)» (PDF). Philosophical Transactions of the Royal Society of London. 212 (391–401): 35–66. JSTOR 92060. doi:10.1098/rstb.1924.0002
- ↑ Pavlova, M. (1922). «Indricotherium transouralicum n. sp. provenant du district de Tourgay». Bulletin de la Societe des Naturalistes de Moscou, Section Geologique (em French). 31: 95–116
- ↑ Borissiak, A. A. (1924). «Über die Unterfamilie Indricotheriinae Boriss. = Baluchitheriinae Osb». Zentralblatt für Mineralogie, Geologie und Paläontologie (em German). 18: 571–575
- ↑ Erro de citação: Etiqueta
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inválida; não foi fornecido texto para as refs de nomeLucas & Sobus
- ↑ Prothero, 2013. pp. 1–16
- ↑ Osborn, H. F. (1923). «The extinct giant rhinoceros Baluchitherium of Western and Central Asia». Natural History. 3. 23: 208–228
- ↑ Yong-Xiang Li; Yun-Xiang Zhang; Ji Li; Zhi-Chao Li; Kun Xie (2017). «New fossils of paraceratheres (Perissodactyla, Mammalia) from the Early Oligocene of the Lanzhou Basin, Gansu Province, China». Vertebrata PalAsiatica. 55 (4): 367–381. doi:10.19615/j.cnki.1000-3118.170922
- ↑ Sen, S.; Antoine, P. O.; Varol, B.; Ayyildiz, T.; Sözeri, K. (2011). «Giant rhinoceros Paraceratherium and other vertebrates from Oligocene and middle Miocene deposits of the Kağızman-Tuzluca Basin, Eastern Turkey». Naturwissenschaften. 98 (5): 407–423. Bibcode:2011NW.....98..407S. PMID 21465174. doi:10.1007/s00114-011-0786-z
- ↑ a b c Prothero, 2013. pp. 107–121
- ↑ Putshkov, P. V. (2001). «"Proboscidean agent" of some Tertiary megafaunal extinctions». Terra degli elefanti Congresso internazionale: the world of elephants: 133–136
Bibliografia
- Prothero, D. (2013). Rhinoceros Giants: The Palaeobiology of Indricotheres. Indiana: Indiana University Press. ISBN 978-0-253-00819-0