Costocondrite: diferenças entre revisões

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[[Ficheiro:Costal_Cartilage.png|miniaturadaimagem|260x260px|Anatomia da cartilagem costal]]
A '''Costocondrite''' é o nome que se da a uma inflamação causadora de uma dor no torax por vezes relacionada com doenças reumáticas, [[fibrosite]], distensões musculares e a síndromes como a de [[Síndrome de Tietze|Tietze]]. A costocondrite se resume a uma inflamação nas junções das [[cartilagens costais]] costocondrais e costoesternais. Normalmente a dor é unilateral variando de média a severa.<ref>{{citar periódico|autor=Lynn C. Garfunkel, MD, Jeffrey M. Kaczorowski, MD, and Cynthia Christy, MD|título=Pediatric Clinical Advisor|id=ISBN 9780323035064|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780323035064100781|páginas=139-140}}</ref>
A '''Costocondrite''' é o nome que se da a uma inflamação causadora de uma dor no torax por vezes relacionada com doenças reumáticas, [[fibrosite]], distensões musculares e a síndromes como a de [[Síndrome de Tietze|Tietze]]. A costocondrite se resume a uma inflamação nas junções das [[cartilagens costais]] costocondrais e costoesternais. Normalmente a dor é unilateral variando de média a severa.<ref>{{citar periódico|autor=Lynn C. Garfunkel, MD, Jeffrey M. Kaczorowski, MD, and Cynthia Christy, MD|título=Pediatric Clinical Advisor|id=ISBN 9780323035064|url=http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780323035064100781|páginas=139-140}}</ref>


Também conhecida como '''síndrome da dor na''' '''parede torácica''' ou '''síndrome''' '''costosternal''', é uma [[inflamação]] benigna das articulações costocondrais superiores (costela à cartilagem) e esternocostal (cartilagem ao esterno). 90% dos pacientes são afetados em várias costelas de um único lado, geralmente na 2ª a 5ª costelas. <ref name=":5">{{Citar periódico |url=https://www.aafp.org/afp/2009/0915/p617.html |titulo=Costochondritis: diagnosis and treatment |data=September 2009 |ultimo=Proulx |primeiro=AM |paginas=617–20 |pmid=19817327 |volume='''80''' (6) |journal=Am Fam Physician}}</ref> Acredita-se que a condição seja causada por pequenos traumas repetitivos, conhecidos como microtraumas, e em casos raros pode ser causado por um fator [[Infecção|infeccioso]]. A [[dor torácica]] é considerada um sintoma de uma [[emergência médica]], e um estudo descobriu que a costocondrite foi responsável por 30% dos pacientes com dor torácica em um serviço de [[Departamento de emergência|emergência]] . <ref>{{Citar periódico |url=http://archinte.ama-assn.org/cgi/doi/10.1001/archinte.154.21.2466 |titulo=Costochondritis. A prospective analysis in an emergency department setting |data=November 1994 |número=21 |ultimo=Disla |primeiro=E. |paginas=2466–9 |doi=10.1001/archinte.154.21.2466 |volume=154 |journal=Archives of Internal Medicine}}</ref>
{{Referências}}

O diagnóstico é predominantemente [[Diagnóstico|clínico]] e baseado no exame físico, histórico médico e exclusão de outras condições. Costocondrite é muitas vezes confundida e diagnosticada erroneamente várias outras condições, especialmente a [[síndrome de Tietze]], devido à semelhança na localização e nos sintomas. No entanto, a costocondrite e a síndrome de Tietze são diferenciadas pela ausência de [[Edema|inchaço]] da cartilagem costal na costocondrite.

A costocondrite é considerada uma condição autolimitada que se resolverá por conta própria. As opções de tratamento geralmente envolvem repouso, [[Analgésico|analgésicos]], como [[anti-inflamatórios não esteroides]] (AINEs), [[Crioterapia|gelo]], [[Termoterapia|calor]] e [[terapia manual]]. Casos com desconforto persistente podem ser tratados com uma injeção de bloqueio do nervo intercostal utilizando uma combinação de [[Corticosteroide|corticosteróides]] e [[anestésico local]]. A condição afeta predominantemente mulheres com mais de 40 anos, embora alguns estudos tenham descoberto que a costocondrite ainda é comum entre adolescentes com dor torácica. <ref name=":5" /> <ref name=":4">{{Citar livro|título=Costochondritis|ultimo=Shrestha|primeiro=A|editora=Elsevier Health Sciences|ano=2018|editor-sobrenome=Ferri FF|localização=United States|páginas=388.e4|isbn=9780323550765}}</ref>

== Apresentação ==
Costocondrite geralmente se apresenta unilateralmente (um lado), que geralmente é o lado esquerdo. <ref>{{Citar periódico |url=https://linkinghub.elsevier.com/retrieve/pii/S0197007081800563 |titulo=Costochondritis in adolescents |data=March 1981 |número=3 |ultimo=Brown |primeiro=RT |paginas=198–201 |lingua=en |doi=10.1016/S0197-0070(81)80056-3 |volume=1 |journal=Journal of Adolescent Health Care}}</ref> Afeta principalmente a 2ª a 5ª costelas nas articulações esternocostal e costocondral. <ref name=":5" /> O sintoma mais comumente relatado de costocondrite é a dor no peito que muitas vezes é exacerbada pelo movimento e pela respiração profunda. A dor é tipicamente disseminada e reproduzível com a palpação do tórax anterior (frontal) nas articulações afetadas. <ref name=":0">{{Citar livro|url=https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/B9780323757751000040|título=Atypical Chest Wall Pain|data=2021|editora=Elsevier|páginas=157–61|língua=en|doi=10.1016/B978-0-323-75775-1.00004-0|isbn=978-0-323-75775-1}}</ref> <ref name="Lazaro_2017">{{Citar livro|título=Costochondritis|data=2017|editora=Springer International Publishing|páginas=171–3|língua=en|capitulo=Costochondritis|doi=10.1007/978-3-319-50512-1_36|isbn=978-3-319-50510-7}}</ref> {{Rp|page=171}}A dor da costocondrite pode variar entre os indivíduos e é tipicamente descrita como uma dor aguda ou tipo pressão. <ref name=":1">{{Citar periódico |titulo=Costochondritis |data=May 2021 |publicado=StatPearls Publishing |pmid=30422526 |vauthors=Schumann JA, Sood T, Parente JJ |journal=StatPearls}}</ref> Também pode ser acompanhada por uma [[Dor referida|dor irradiada]] para o ombro, braço, pescoço frontal ou [[escápula]] (omoplata). <ref name=":7">{{Citar livro|url=https://www.worldcat.org/oclc/1081423365|título=Costosternal Syndrome. Essentials of physical medicine and rehabilitation E-Book|ultimo=Kurz|primeiro=J|data=2019|localização=Philadelphia|páginas=549–54|isbn=978-0-323-54947-9|oclc=1081423365|edition=4th}}</ref> {{Rp|page=550}}

A condição geralmente começa gradualmente após tosse repetitiva, atividade física extenuante ou [[Trauma torácico|trauma no peito]]. <ref name=":5" /><ref name="Lazaro_2017" /> Os sintomas da costocondrite podem ser recorrentes e durar semanas a meses; no entanto, os casos [[Doença|refratários]] da doença podem persistir por mais de um ano. <ref name=":6">{{Citar periódico |url=http://www.tandfonline.com/doi/full/10.1179/106698110X12640740712653 |titulo=Treatment of a female collegiate rower with costochondritis: a case report |data=June 2010 |número=2 |paginas=64–8 |lingua=en |doi=10.1179/106698110X12640740712653 |issn=1066-9817 |pmc=3101071 |pmid=21655387 |vauthors=Grindstaff TL, Bezel JR, Saliba EN, Ingersoll CD |volume=18 |journal=Journal of Manual & Manipulative Therapy}}</ref> <ref name=":2">{{Citar periódico |titulo=Trunk Injuries in Athletes |data=March 2021 |número=3 |paginas=150–6 |doi=10.1249/JSR.0000000000000819 |pmid=33655996 |vauthors=Gundersen A, Borgstrom H, McInnis KC |volume=20 |doi-access=free |journal=Current Sports Medicine Reports}}</ref>

A costocondrite não apresenta calor, [[eritema]] ou inchaço da área afetada, cuja presença indicaria a [[síndrome de Tietze]]. <ref name=":0" /> <ref name=":6" /> Além disso, sintomas como [[taquicardia]], [[Hipotensão arterial|hipotensão]], [[Dor referida|dor irradiada]], [[Dispneia|falta de ar]], [[febre]], [[náusea]] ou [[Tosse|tosse produtiva]] não estão relacionados à costocondrite. Esses sinais justificam uma investigação mais aprofundada para outras causas mais graves de dor no peito. <ref name=":1" />

== Causa ==
A [[etiologia]] exata da costocondrite é desconhecida. <ref name="Lazaro_2017" /> Traumas repetitivos menores são propostos como uma causa provável, com fatores de risco como tosse intensa, exercícios e levantamento de peso identificados. <ref>{{Citar livro|título=Fleisher and Ludwig's 5-Minute Pediatric Emergency Medicine Consult|data=2019|editora=Wolters Kluwer|localização=Philadelphia|isbn=978-1-4963-9455-2|oclc=1202480568|edition=2nd}}</ref>

A [[Artrite séptica|infecção da articulação costoesternal]] pode causar costocondrite em casos raros. A maioria dos casos de costocondrite infecciosa é causada por ''[[Actinomyces]]'', ''[[Staphylococcus aureus]]'', ''[[Candida albicans]]'' e ''[[Salmonella]]'' . Em casos raros, a ''[[Escherichia coli]]'' pode ser uma causa de costocondrite infecciosa. <ref name="Abscess">{{Citar periódico |titulo=Primary chest wall abscess caused by Escherichia coli costochondritis |data=September 2011 |número=3 |paginas=241–6 |doi=10.1097/MAJ.0b013e31821bc1b0 |pmid=21681074 |vauthors=Sakran W, Bisharat N |volume=342 |journal=The American Journal of the Medical Sciences}}</ref>

== Patogênese ==
A patogênese subjacente ao desenvolvimento da costocondrite permanece incerta. Os mecanismos propostos de dor incluem inflamação neurogênica, desequilíbrios musculares, [[Dor neurogênica|neuropatia]] dos [[nervos intercostais]], [[Síndrome dolorosa miofascial|dor miofascial]] ou disfunção mecânica. <ref name=":7" /> <ref name="Ayloo_2013">{{Citar periódico |titulo=Evaluation and treatment of musculoskeletal chest pain |data=December 2013 |número=4 |paginas=863–87, viii |tipo=Review |doi=10.1016/j.pop.2013.08.007 |pmid=24209723 |vauthors=Ayloo A, Cvengros T, Marella S |volume=40 |journal=Primary Care}}</ref>

== Diagnóstico ==
A costocondrite é predominantemente um [[Diagnóstico|diagnóstico clínico]] somente após a exclusão de condições com risco de vida, com exame físico e histórico médico sendo considerados. Antes que um diagnóstico de costocondrite seja feito, outras causas graves de dor torácica são investigadas. A avaliação adicional para causas [[Sistema circulatório|cardiopulmonares]] ou [[Neoplasia|neoplásicas]] é tipicamente baseada na história, idade e [[Fator de risco|fatores de risco]], com diagnóstico por imagem e exames, completados para avaliar emergências com risco de vida. Se houver suspeita de infecção ou condição [[Reumatologia|reumatóide]], o [[Laboratório|trabalho de laboratório]] pode ser realizado. <ref name=":2" /> <ref name="Lazaro_2017" />

Um exame físico avaliará sensibilidade ou dor à [[palpação]], com ausência de calor, [[eritema]] ou inchaço. O exame físico pode avaliar se a dor piora com movimentos da parte superior do corpo ou respiração, e pode ser reproduzido com a manobra do galo cantando, a manobra do gancho ou a manobra de flexão horizontal. A história médica é considerada no diagnóstico de costocondrite, como inquérito sobre qualquer trauma recente, [[tosse]], exercício ou atividade envolvendo a parte superior do corpo que possa ter causado os sintomas. <ref name="Lazaro_2017" /> <ref>{{Citar periódico |titulo=Non-cardiac Chest Pain: A Review for the Consultation-Liaison Psychiatrist |data=May 2017 |número=3 |paginas=252–65 |doi=10.1016/j.psym.2016.12.003 |pmc=5526698 |pmid=28196622 |numero-autores=6 |vauthors=Campbell KA, Madva EN, Villegas AC, Beale EE, Beach SR, Wasfy JH, Albanese AM, Huffman JC |volume=58 |journal=Psychosomatics}}</ref>

=== Diagnóstico diferencial ===
Emergências médicas com risco de vida que podem estar associadas à dor na parede torácica incluem [[Síndrome coronária aguda|síndrome coronariana aguda]], [[dissecção da aorta]], [[pneumotórax]] ou [[embolia pulmonar]]. Outras causas cardiopulmonares de [[dor torácica]] semelhantes àquelas produzidas pela costocondrite podem incluir, mas não se limitam a, [[Enfarte agudo do miocárdio|infarto do miocárdio]], [[angina]] e [[pericardite]]. <ref name="Lazaro_2017" /> <ref name="Rees_2019">{{Citar livro|título=Differential Diagnosis of Cardiopulmonary Disease|data=2019|editora=Springer International Publishing|páginas=311–7|língua=en|capitulo=Costochondritis|doi=10.1007/978-3-319-63895-9_20|isbn=978-3-319-63894-2}}</ref> Com costocondrite, a dor geralmente é pior com a respiração, com o movimento ou em certas posições. Normalmente, com outras causas de dor no peito, os indivíduos provavelmente terão dor irradiada, falta de ar, febre, tosse produtiva, náusea, tontura, [[taquicardia]] ou [[Hipotensão arterial|hipotensão]]. <ref name=":1" />

Essas condições serão descartadas usando exames como [[Raios X|raios-X]], que ajudarão a avaliar pneumonia, pneumotórax, massa pulmonar e outras preocupações. Outros exames, como [[eletrocardiograma]] (ECG), podem ser realizados para excluir infecção, [[isquemia]] e outras condições. Uma investigação laboratorial pode descartar síndrome coronariana aguda, embolia pulmonar e pneumonia. A costocondrite produzirá resultados normais para esses testes. <ref name=":1" />
[[Ficheiro:1114_Thorax.jpg|direita|miniaturadaimagem|438x438px|Músculos da parede torácica]]

==== Musculoesquelético ====
Existem várias condições [[Sistema locomotor|musculoesqueléticas]] semelhantes à costocondrite que muitas vezes são confundidas. <ref name="Lazaro_2017" /> Uma dessas condições inclui a [[síndrome de Tietze]], que muitas vezes é confundida com costocondrite devido à semelhança na localização e sintomatologia. Normalmente, a costocondrite é uma condição mais comum que não está associada a nenhum inchaço, afeta várias articulações (geralmente da 2ª a 5ª costelas) e geralmente é observada em indivíduos com mais de 40 anos de idade. A síndrome de Tietze é uma condição mais rara que geralmente apresenta inchaço visível, geralmente afetando uma única articulação (geralmente da 2ª ou 3ª costela) e geralmente observada em indivíduos com menos de 40 anos de idade. <ref>{{Citar periódico |titulo=What do we know about Tietze's syndrome? |data=September 2018 |número=3 |paginas=180–2 |lingua=English, polish |doi=10.5114/kitp.2018.78443 |pmc=6180027 |pmid=30310397 |vauthors=Rokicki W, Rokicki M, Rydel M |volume=15 |journal=Kardiochirurgia I Torakochirurgia Polska = Polish Journal of Cardio-Thoracic Surgery}}</ref>

Uma condição semelhante conhecida como síndrome da costela escorregadia também está associada a dor no peito e inflamação da [[cartilagem costal]]. <ref>{{Citar periódico |titulo=Slipping Rib Syndrome: Solving the Mystery of the Shooting Pain |data=February 2019 |número=2 |paginas=168–73 |doi=10.1016/j.amjms.2018.10.007 |pmid=30509726 |vauthors=Fares MY, Dimassi Z, Baydoun H, Musharrafieh U |volume=357 |journal=The American Journal of the Medical Sciences}}</ref> Ao contrário da costocondrite, a dor associada à síndrome da costela escorregadia é frequentemente sentida nas costelas inferiores, no abdômen e nas costas, geralmente afetando as [[Cartilagem costal|junções intercondrais]] das [[Caixa torácica|falsas]] 8ª a 10ª costelas. <ref>{{Citar periódico |titulo=Slipping Rib Syndrome: An elusive diagnosis |data=March 2017 |paginas=44–6 |doi=10.1016/j.prrv.2016.05.003 |pmid=27245407 |vauthors=Turcios NL |volume=22 |journal=Paediatric Respiratory Reviews}}</ref> <ref>{{Citar periódico |titulo=Slipping Rib Syndrome: A review of evaluation, diagnosis and treatment |data=June 2018 |número=3 |paginas=183–8 |doi=10.1053/j.sempedsurg.2018.05.009 |pmid=30078490 |vauthors=McMahon LE |volume=27 |journal=Seminars in Pediatric Surgery}}</ref> Costocondrite é tipicamente experimentada nas junções esternocostais das [[Caixa torácica|verdadeiras]] 2ª a 5ª costelas.

Outras condições musculoesqueléticas que podem causar dor no peito semelhante à costocondrite incluem, mas não estão limitadas a, síndrome [[Processo xifoide|xifóide]] dolorosa, [[Distensão|tensão muscular]], síndrome da [[Síndrome dolorosa miofascial|dor miofascial]], [[Hérnia de disco|hérnia de disco torácica]] e [[Fratura da costela|fratura de costela]] . <ref name="Lazaro_2017" /> <ref name="Goh_2017">{{Citar livro|título=Pediatric Differential Diagnosis - Top 50 Problems|editora=Elsevier Health Sciences|ano=2017|páginas=157–64|capitulo=Chapter 15: Chest Pain|isbn=9789814666244|edition=1st Southeast Asia}}</ref>

==== Outros ====

* [[Reumatismo|Condições reumatológicas]] como [[fibromialgia]], [[síndrome SAPHO]], [[espondilite anquilosante]], [[Artrite reumatoide|artrite reumatóide]] e [[artrite psoriática]] podem causar sintomas semelhantes à costocondrite. <ref name="Lazaro_2017" /><ref name="Rees_2019" />
* Condições relacionadas à [[oncologia]], como [[Neoplasia|neoplasias]] e derrame pleural mielomatoso, têm sido associadas à dor torácica. <ref name="Lazaro_2017" /> <ref>{{Citar periódico |titulo=Characteristics of patients with myelomatous pleural effusion. A systematic review |data=March 2018 |número=2 |paginas=89–97 |lingua=es, en |doi=10.1016/j.rce.2017.11.001 |pmid=29197468 |vauthors=Riveiro V, Ferreiro L, Toubes ME, Lama A, Álvarez-Dobaño JM, Valdés L |volume=218 |journal=Revista Clinica Espanola}}</ref>
* A dor no peito é ocasionalmente experimentada com condições [[Sistema respiratório|respiratórias]], como [[Pleurisia|pleurite]], síndrome de captura precordial e [[pneumonia]] . <ref name=":1" /> <ref name="Rees_2019" />
* Condições psicogênicas, como transtornos de [[Transtorno de ansiedade|ansiedade, transtornos]] de [[Transtorno de pânico|pânico]] e síndrome de hiperventilação, podem causar dor torácica. <ref name="Goh_2017" /> <ref name="Hoorweg_2017">{{Citar periódico |url=https://cris.maastrichtuniversity.nl/ws/files/61553968/Glatz_2017_Frequency_of_chest_pain_in_primary_care.pdf |titulo=Frequency of chest pain in primary care, diagnostic tests performed and final diagnoses |data=November 2017 |número=21 |paginas=1727–32 |doi=10.1136/heartjnl-2016-310905 |pmid=28634285 |vauthors=Hoorweg BB, Willemsen RT, Cleef LE, Boogaerts T, Buntinx F, Glatz JF, Dinant GJ |volume=103 |journal=Heart}}</ref>
* Algumas condições [[Gastroenterologia|gastroenterológicas]] podem estar associadas a dor torácica semelhante à costocondrite, como [[Doença de refluxo gastroesofágico|doença do refluxo gastroesofágico]] e [[esofagite]]. <ref name="Hoorweg_2017" />
* A deficiência de [[Deficiência de vitamina D|vitamina D]] pode ser um diagnóstico diferencial para a costocondrite, pois pode causar dor no peito. <ref name="Lazaro_2017" />
* Dor no peito também foi relatada após o uso de [[cocaína]], o que pode aumentar o risco de várias [[Doença cardiovascular|doenças cardiovasculares]]. <ref>{{Citar periódico |titulo=Current strategies in the evaluation and management of cocaine-induced chest pain |data=November 2015 |número=6 |paginas=303–11 |doi=10.1097/CRD.0000000000000050 |pmid=25580707 |numero-autores=6 |vauthors=Agrawal PR, Scarabelli TM, Saravolatz L, Kini A, Jalota A, Chen-Scarabelli C, Fuster V, Halperin JL |volume=23 |journal=Cardiology in Review}}</ref>

== Tratamento ==
Costocondrite é tida como sendo autolimitada, <ref name="Rees_2019" /> que é uma condição na qual normalmente se resolve por conta própria sem tratamento. Os métodos conservadores são frequentemente o primeiro método para tratar a condição. Se a condição for resultado de trauma ou uso excessivo da extremidade superior, os indivíduos serão instruídos a descansar e evitar atividades. Medicamentos para alívio da dor ([[Analgésico|analgésicos]]), como [[Paracetamol|acetaminofeno]], ou o uso de [[Anti-inflamatórios não esteroides|anti-inflamatórios não esteróides]] (AINEs), como [[ibuprofeno]], [[naproxeno]] ou [[meloxicam]], podem ser sugeridos para aliviar o desconforto. <ref name=":1" /><ref name="Rees_2019" /> Se a dor for localizada, ocasionalmente cremes e adesivos contendo compostos como [[capsaicina]], AINEs ou [[lidocaína]] podem ser usados. <ref name="Rees_2019" /> Compressas de calor ou gelo também podem ser usadas para o tratamento. <ref name="Lazaro_2017" />

O acompanhamento ambulatorial também pode ser uma forma de tratamento para a costocondrite. Métodos de [[terapia manual]], como [[liberação miofascial]], técnicas de energia muscular, tensão ligamentar equilibrada (BLT), técnicas de mobilização de costelas e [[Alongamento|exercícios de alongamento]] podem ser usados. Além disso, educar o indivíduo com costocondrite sobre sua mecânica corporal, postura e modificação da atividade pode ser benéfico. <ref name=":1" /> <ref name="Lazaro_2017" />

Em casos graves em que os sintomas duram um ano ou mais, [[Corticosteroide|corticosteróides]] ou injeções de anestésicos locais podem ser opções. <ref name=":2" />

== Epidemiologia ==
A costocondrite é uma condição comum que é responsável por aproximadamente 13-36% dos casos de dor torácica aguda em adultos (dependendo do cenário) e de 14-39% para adolescentes. <ref name=":7" /> É mais frequentemente vista em indivíduos com mais de 40 anos de idade e ocorre mais frequentemente em mulheres do que em homens. <ref name=":4" /><h2>Referências</h2>{{Reflist}} <nowiki>[[Categoria:Doenças musculoesqueléticas]]</nowiki> <nowiki>[[Categoria:!Páginas com traduções não revistas]]</nowiki>{{Referências}}
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Revisão das 10h48min de 4 de abril de 2022

Anatomia da cartilagem costal

A Costocondrite é o nome que se da a uma inflamação causadora de uma dor no torax por vezes relacionada com doenças reumáticas, fibrosite, distensões musculares e a síndromes como a de Tietze. A costocondrite se resume a uma inflamação nas junções das cartilagens costais costocondrais e costoesternais. Normalmente a dor é unilateral variando de média a severa.[1]

Também conhecida como síndrome da dor na parede torácica ou síndrome costosternal, é uma inflamação benigna das articulações costocondrais superiores (costela à cartilagem) e esternocostal (cartilagem ao esterno). 90% dos pacientes são afetados em várias costelas de um único lado, geralmente na 2ª a 5ª costelas. [2] Acredita-se que a condição seja causada por pequenos traumas repetitivos, conhecidos como microtraumas, e em casos raros pode ser causado por um fator infeccioso. A dor torácica é considerada um sintoma de uma emergência médica, e um estudo descobriu que a costocondrite foi responsável por 30% dos pacientes com dor torácica em um serviço de emergência . [3]

O diagnóstico é predominantemente clínico e baseado no exame físico, histórico médico e exclusão de outras condições. Costocondrite é muitas vezes confundida e diagnosticada erroneamente várias outras condições, especialmente a síndrome de Tietze, devido à semelhança na localização e nos sintomas. No entanto, a costocondrite e a síndrome de Tietze são diferenciadas pela ausência de inchaço da cartilagem costal na costocondrite.

A costocondrite é considerada uma condição autolimitada que se resolverá por conta própria. As opções de tratamento geralmente envolvem repouso, analgésicos, como anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), gelo, calor e terapia manual. Casos com desconforto persistente podem ser tratados com uma injeção de bloqueio do nervo intercostal utilizando uma combinação de corticosteróides e anestésico local. A condição afeta predominantemente mulheres com mais de 40 anos, embora alguns estudos tenham descoberto que a costocondrite ainda é comum entre adolescentes com dor torácica. [2] [4]

Apresentação

Costocondrite geralmente se apresenta unilateralmente (um lado), que geralmente é o lado esquerdo. [5] Afeta principalmente a 2ª a 5ª costelas nas articulações esternocostal e costocondral. [2] O sintoma mais comumente relatado de costocondrite é a dor no peito que muitas vezes é exacerbada pelo movimento e pela respiração profunda. A dor é tipicamente disseminada e reproduzível com a palpação do tórax anterior (frontal) nas articulações afetadas. [6] [7] (p171)A dor da costocondrite pode variar entre os indivíduos e é tipicamente descrita como uma dor aguda ou tipo pressão. [8] Também pode ser acompanhada por uma dor irradiada para o ombro, braço, pescoço frontal ou escápula (omoplata). [9] (p550)

A condição geralmente começa gradualmente após tosse repetitiva, atividade física extenuante ou trauma no peito. [2][7] Os sintomas da costocondrite podem ser recorrentes e durar semanas a meses; no entanto, os casos refratários da doença podem persistir por mais de um ano. [10] [11]

A costocondrite não apresenta calor, eritema ou inchaço da área afetada, cuja presença indicaria a síndrome de Tietze. [6] [10] Além disso, sintomas como taquicardia, hipotensão, dor irradiada, falta de ar, febre, náusea ou tosse produtiva não estão relacionados à costocondrite. Esses sinais justificam uma investigação mais aprofundada para outras causas mais graves de dor no peito. [8]

Causa

A etiologia exata da costocondrite é desconhecida. [7] Traumas repetitivos menores são propostos como uma causa provável, com fatores de risco como tosse intensa, exercícios e levantamento de peso identificados. [12]

A infecção da articulação costoesternal pode causar costocondrite em casos raros. A maioria dos casos de costocondrite infecciosa é causada por Actinomyces, Staphylococcus aureus, Candida albicans e Salmonella . Em casos raros, a Escherichia coli pode ser uma causa de costocondrite infecciosa. [13]

Patogênese

A patogênese subjacente ao desenvolvimento da costocondrite permanece incerta. Os mecanismos propostos de dor incluem inflamação neurogênica, desequilíbrios musculares, neuropatia dos nervos intercostais, dor miofascial ou disfunção mecânica. [9] [14]

Diagnóstico

A costocondrite é predominantemente um diagnóstico clínico somente após a exclusão de condições com risco de vida, com exame físico e histórico médico sendo considerados. Antes que um diagnóstico de costocondrite seja feito, outras causas graves de dor torácica são investigadas. A avaliação adicional para causas cardiopulmonares ou neoplásicas é tipicamente baseada na história, idade e fatores de risco, com diagnóstico por imagem e exames, completados para avaliar emergências com risco de vida. Se houver suspeita de infecção ou condição reumatóide, o trabalho de laboratório pode ser realizado. [11] [7]

Um exame físico avaliará sensibilidade ou dor à palpação, com ausência de calor, eritema ou inchaço. O exame físico pode avaliar se a dor piora com movimentos da parte superior do corpo ou respiração, e pode ser reproduzido com a manobra do galo cantando, a manobra do gancho ou a manobra de flexão horizontal. A história médica é considerada no diagnóstico de costocondrite, como inquérito sobre qualquer trauma recente, tosse, exercício ou atividade envolvendo a parte superior do corpo que possa ter causado os sintomas. [7] [15]

Diagnóstico diferencial

Emergências médicas com risco de vida que podem estar associadas à dor na parede torácica incluem síndrome coronariana aguda, dissecção da aorta, pneumotórax ou embolia pulmonar. Outras causas cardiopulmonares de dor torácica semelhantes àquelas produzidas pela costocondrite podem incluir, mas não se limitam a, infarto do miocárdio, angina e pericardite. [7] [16] Com costocondrite, a dor geralmente é pior com a respiração, com o movimento ou em certas posições. Normalmente, com outras causas de dor no peito, os indivíduos provavelmente terão dor irradiada, falta de ar, febre, tosse produtiva, náusea, tontura, taquicardia ou hipotensão. [8]

Essas condições serão descartadas usando exames como raios-X, que ajudarão a avaliar pneumonia, pneumotórax, massa pulmonar e outras preocupações. Outros exames, como eletrocardiograma (ECG), podem ser realizados para excluir infecção, isquemia e outras condições. Uma investigação laboratorial pode descartar síndrome coronariana aguda, embolia pulmonar e pneumonia. A costocondrite produzirá resultados normais para esses testes. [8]

Músculos da parede torácica

Musculoesquelético

Existem várias condições musculoesqueléticas semelhantes à costocondrite que muitas vezes são confundidas. [7] Uma dessas condições inclui a síndrome de Tietze, que muitas vezes é confundida com costocondrite devido à semelhança na localização e sintomatologia. Normalmente, a costocondrite é uma condição mais comum que não está associada a nenhum inchaço, afeta várias articulações (geralmente da 2ª a 5ª costelas) e geralmente é observada em indivíduos com mais de 40 anos de idade. A síndrome de Tietze é uma condição mais rara que geralmente apresenta inchaço visível, geralmente afetando uma única articulação (geralmente da 2ª ou 3ª costela) e geralmente observada em indivíduos com menos de 40 anos de idade. [17]

Uma condição semelhante conhecida como síndrome da costela escorregadia também está associada a dor no peito e inflamação da cartilagem costal. [18] Ao contrário da costocondrite, a dor associada à síndrome da costela escorregadia é frequentemente sentida nas costelas inferiores, no abdômen e nas costas, geralmente afetando as junções intercondrais das falsas 8ª a 10ª costelas. [19] [20] Costocondrite é tipicamente experimentada nas junções esternocostais das verdadeiras 2ª a 5ª costelas.

Outras condições musculoesqueléticas que podem causar dor no peito semelhante à costocondrite incluem, mas não estão limitadas a, síndrome xifóide dolorosa, tensão muscular, síndrome da dor miofascial, hérnia de disco torácica e fratura de costela . [7] [21]

Outros

Tratamento

Costocondrite é tida como sendo autolimitada, [16] que é uma condição na qual normalmente se resolve por conta própria sem tratamento. Os métodos conservadores são frequentemente o primeiro método para tratar a condição. Se a condição for resultado de trauma ou uso excessivo da extremidade superior, os indivíduos serão instruídos a descansar e evitar atividades. Medicamentos para alívio da dor (analgésicos), como acetaminofeno, ou o uso de anti-inflamatórios não esteróides (AINEs), como ibuprofeno, naproxeno ou meloxicam, podem ser sugeridos para aliviar o desconforto. [8][16] Se a dor for localizada, ocasionalmente cremes e adesivos contendo compostos como capsaicina, AINEs ou lidocaína podem ser usados. [16] Compressas de calor ou gelo também podem ser usadas para o tratamento. [7]

O acompanhamento ambulatorial também pode ser uma forma de tratamento para a costocondrite. Métodos de terapia manual, como liberação miofascial, técnicas de energia muscular, tensão ligamentar equilibrada (BLT), técnicas de mobilização de costelas e exercícios de alongamento podem ser usados. Além disso, educar o indivíduo com costocondrite sobre sua mecânica corporal, postura e modificação da atividade pode ser benéfico. [8] [7]

Em casos graves em que os sintomas duram um ano ou mais, corticosteróides ou injeções de anestésicos locais podem ser opções. [11]

Epidemiologia

A costocondrite é uma condição comum que é responsável por aproximadamente 13-36% dos casos de dor torácica aguda em adultos (dependendo do cenário) e de 14-39% para adolescentes. [9] É mais frequentemente vista em indivíduos com mais de 40 anos de idade e ocorre mais frequentemente em mulheres do que em homens. [4]

Referências

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