Bilu (treinador)

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Bilu (treinador)
Informações pessoais
Data de nasc. 24 de junho de 1900
Local de nasc. Santos, (SP)
Morto em 4 de janeiro de 1965 (64 anos)
Local da morte Santos, (SP)
Apelido Bilú
Informações profissionais
Clubes de juventude
Santos FC
Clubes profissionais
Anos Clubes Jogos (golos)
1919-1930 Santos FC 195 (0)
Times/clubes que treinou
1935-1937
1945
Santos FC
Santos FC

Virgílio Pinto de Oliveira, mais conhecido como Bilú (Santos[1], 24 de junho de 1900 - Santos, 4 de janeiro de 1965) foi um futebolista e treinador de futebol brasileiro.

Atuando como defensor, ficou conhecido como “Rei do Carrinho.[2][3][4]

Era sobrinho do primeiro presidente do Santos FC, Sizino Patusca e primo dos futebolistas Ary, Ararê e Araken Patusca.[5]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Jogador[editar | editar código-fonte]

Ingressou no clube como jogador das equipes inferiores e chegou ao time principal em 1919.[1][3]

O bom futebol praticado por Bilú foi reconhecido e valeu-lhe convocações para a Seleção Paulista.[3]

Em 1920, agrediu o árbitro Eduardo Taurisano e foi suspenso pela Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA), que organizava o futebol paulista.[3]

Fez parte da brilhante equipe do Santos de 1927, que ficou conhecida pelo “ataque dos 100 gols”.[4]

Em 1929, ano de novo vice-campeonato do Peixe, Bilu não atuou em nenhuma partida.[3] Em setembro daquele ano, ao lado de Siriri, atuou em um festival pelo Sul -América FC, equipe filiada a LAF, entidade opositora da APEA, a qual o Santos era ligado e foram suspensos por 6 meses pelo clube.[4] Apenas em novembro, ambos tiveram as suspensões canceladas.[4] Depois da readmissão, Bilu entraria em campo como atleta somente mais uma vez[3], em 13 de abril de 1930, diante do CS América, em jogo válido pelo Campeonato Paulista.[4]

Ao todo, vestiu a camisa do Santos em 195 partidas, no período de 1919 a 1930.[1][2][3]

No ano seguinte, prosseguiu representando o Peixe, porém como árbitro.[1] Em tempos de futebol amador, os clubes eram responsáveis pela arbitragem de seus jogos e cada agremiação indicavam de três a quatro apitadores.[3]

Treinador[editar | editar código-fonte]

No final de 1933, tornou-se Secretário no próprio Santos.[4] Em 1935 foi convidado para atuar como técnico do quadro principal, cargo que ocupou sem qualquer tipo de remuneração.[3]

Sua grande conquista no comando da equipe foi a conquista do primeiro título de campeão paulista em 1935.[1][2][5] Ficou no clube até 1937 e depois teve uma rápida passagem em 1945. Foram 105 partidas com ele à frente da equipe santista.[2]

Depois da experiência no campo, assumiu funções administrativas e chegou a ser vice-presidente do clube, em uma das gestões de Athiê Jorge Coury.[3]

Títulos[editar | editar código-fonte]

Jogador[editar | editar código-fonte]

Treinador[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b c d e fcribeiro1 (3 de agosto de 2022). «Onze homens e um segredo: a história dos treinadores campeões pelo Peixe». Amigos do Urbano. Consultado em 25 de abril de 2023 
  2. a b c d sfcadmin (22 de janeiro de 2019). «Bilú, o "rei do carrinho"». Santos Futebol Clube. Consultado em 25 de abril de 2023 
  3. a b c d e f g h i j Peixe, Diário do. «Lendas da Vila: Bilu, uma vida dedicada ao Santos». Diário do Peixe. Consultado em 25 de abril de 2023 
  4. a b c d e f «Bilu – 1919-1930 – Acervo Histórico do Santos FC». Consultado em 25 de abril de 2023 
  5. a b sfcadmin (22 de maio de 2018). «O laço que unia os pioneiros do Santos Foot-Ball Club». Santos Futebol Clube. Consultado em 25 de abril de 2023