Santos Futebol Clube

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 Nota: Para outros significados e agremiações esportivas, veja Santos (desambiguação).
Santos
Santos FC
Nome Santos Futebol Clube
Alcunhas Peixe / Peixão
Santástico
Meninos da Vila
Alvinegro da Vila
Alvinegro Praiano
SeleSantos
Leão do Mar
Santos de Pelé
Torcedor(a)/Adepto(a) Santista
Alvinegro
Mascote Baleinha e Baleião
Principal rival Corinthians
Palmeiras
São Paulo
Fundação 14 de abril de 1912; há 111 anos
Estádio Vila Belmiro
Capacidade 17.923 (Engenharia)
20.360 (Bombeiros)
Localização Santos, São Paulo, Brasil
Presidente Marcelo Teixeira
Treinador(a) Fábio Carille
Patrocinador(a) Blaze
Material (d)esportivo Umbro
Competição Campeonato Paulista - Série A1
Campeonato Brasileiro - Série B
Ranking nacional Baixa 12.º lugar, 11 096 pontos[1]
Website santosfc.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Santos Futebol Clube, mais conhecido apenas como Santos, é um clube brasileiro fundado em 14 de abril de 1912, com sede na cidade homônima. Inicialmente suas cores seriam o branco, azul e dourado, mas um ano após a sua fundação, ficou decidido que as cores do clube passariam a ser branco e preto. O clube manda as suas partidas no Estádio Urbano Caldeira, mais conhecido como Vila Belmiro.[2] Seus maiores rivais no futebol são o Corinthians,[3] com quem disputa o Clássico Alvinegro; o Palmeiras,[4] com quem disputa o Clássico da Saudade; e o São Paulo, com quem disputa o San-São.[5][6]

O Santos tornou-se no futebol um dos clubes mais bem-sucedidos do Brasil e reconhecidos mundialmente.[7][8][9] Ficou famoso na década de 1960 pelos vários títulos internacionais e nacionais conquistados e por ter revelado Pelé,[10][11] considerado por muitos como o maior jogador da história do esporte, e segundo a FIFA, o melhor jogador do século XX.[12] Além disso, o Rei também tem o marco de maior artilheiro da história do Santos e o segundo maior artilheiro da Seleção Brasileira.[13] À frente de Pelé, com mais de 70 gols pela Seleção em jogos oficiais, está Neymar, outro jogador também revelado pelo clube.[14][15]

Ao longo de sua história,[16] o Santos conquistou um grande número de títulos internacionais,[17] com destaque para os mundiais de 1962 e 1963, as Copas Libertadores de 1962,[18] 1963[19] e 2011[20] (recordista brasileiro ao lado de Flamengo, Grêmio, Palmeiras e São Paulo), a Recopa dos Campeões Intercontinentais de 1968,[21][22][23] a Copa CONMEBOL de 1998 e a Recopa Sul-Americana de 2012.[24] No cenário nacional é octacampeão brasileiro: 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004.[25] Ainda no âmbito nacional, o clube possui uma Copa do Brasil vencida em 2010, totalizando nove conquistas nacionais. Outros títulos importantes incluem cinco Torneios Rio-São Paulo (recordista ao lado de Corinthians e Palmeiras), 22 Campeonatos Paulistas e a Copa Paulista de 2004.[26] Na somatória de títulos oficiais de abrangência internacional e nacional,[27] o clube possui 18 conquistas. Ao todo, somando competições oficiais, amistosas e outras taças, o clube possui 305 títulos.[28][29] Junto com o Palmeiras, o Cruzeiro e o Internacional, o Peixe foi um dos únicos a vencer o Campeonato Brasileiro de forma invicta, em 1963, 1964 e 1965.[carece de fontes?]

O Santos[30][31] foi eleito pela FIFA em 2000 o quinto maior clube de futebol do Século XX,[32] sendo o melhor clube das Américas na lista, e também recebeu no ano de seu centenário[33] na câmara dos deputados em Brasília pela FIFA o título de "maior clube sul-americano do Século XX".[34] Além de ser o clube brasileiro que mais enfrentou estrangeiros na história,[35] o Santos é também o único clube brasileiro a ser campeão estadual, nacional, continental e mundial no mesmo ano, em 1962.[36] Outro feito único do clube é ser o que mais marcou gols na história do futebol mundial, tendo sido o primeiro a alcançar a marca de 12 mil gols.[37]

História

Ver artigo principal: História do Santos Futebol Clube

O Santos Futebol Clube foi fundado no dia 14 de abril de 1912,[38][39][40][41] por iniciativa de três esportistas da cidade, Francisco Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, que convocaram uma assembleia na sede do Clube Concórdia[42] para a criação de um time de futebol.[43] Durante a reunião, surgiu a dúvida quanto ao nome que seria dado a essa agremiação, várias sugestões apareceram como, Brasil Atlético, Euterpe e Concórdia, mas os participantes da reunião decidiram por unanimidade a proposta de Edmundo Jorge de Araújo: a denominação Santos Foot-Ball Club.[44]

A primeira diretoria foi composta por:

  • Presidente – Sizino Patusca
  • Vice-presidente – George Cox
  • Secretários – José Martins e Raul Dantas
  • Tesoureiros – Leonel Silva e Dario Frota
  • Diretores – Augusto Bulle, João Carlos de Mello, Henrique Cross, Francisco Raymundo Marques, Cícero da Silva e Jomas de Pacheco.

As cores iniciais do Santos FC[45] eram o branco, o azul e o dourado, mas como era difícil na época a confecção de um uniforme nessas cores, ficou decidido no dia 31 de março de 1913 que o clube passaria a ser alvinegro.[46]

Equipe do Santos em 1913

A primeira apresentação do time considerada como jogo-treino, ocorreu no dia 23 de junho de 1912,[47] no campo da Vila Macuco, contra um combinado local chamado Thereza Team, o confronto foi vencido pelo Santos pelo placar de 2 a 1, com gols de Anacleto Ferramenta e Geraule Ribeiro.[48] O time entrou em campo com a seguinte formação: Julien Fauvel (goleiro francês); Simon e Ari; Bandeira, Ambrósio e Oscar; Bulle, Geraule, Esteves, Fontes e Anacleto Ferramenta.[49] O primeiro jogo tido como oficial aconteceu apenas em 15 de setembro de 1912, o Santos FC[50] venceu o Santos Athletic Club (time formado por ingleses) por 3 a 2, no campo da Avenida Ana Costa, local onde hoje se encontra a Igreja Coração de Maria. O primeiro gol do confronto foi marcado por Arnaldo Silveira, o tento é considerado o primeiro da história do clube, os outros dois gols foram anotados pelo próprio Arnaldo e por Adolpho Millon Júnior.[49]

No início de 1913, o Santos recebeu um convite da Liga Paulista de Futebol[51][52] para disputar o campeonato estadual daquele ano, esta foi a primeira competição oficial disputada pelo clube. A estreia aconteceu no dia 1 de junho, diante do Germânia, ainda sem experiência, o time santista foi derrotado por 8 a 1. Devido ao alto custo das viagens na época, o Santos desistiu do campeonato, a única vitória do time foi contra o rival Corinthians (que também estava estreando) pelo placar de 6 a 3.[53] Após desistir de disputar a competição estadual, o Santos conquistaria o seu primeiro título na história, o Campeonato Santista de 1913 invicto.[54]

Em 1915, o Santos voltou a disputar o Campeonato Santista, conseguindo o segundo título embora tenha usado o nome de União FC, devido a APEA (liga no qual permaneceu afiliado) não o ter permitido participar com o nome oficial.[55] Em 1916, o Alvinegro retornaria a disputa do Campeonato Paulista, a competição estadual desse ano ficou marcada na história do clube, pois foi nela que aconteceu a inauguração do estádio da Vila Belmiro.[56]

O Santos foi vice-campeão nas edições do Campeonato Paulista de 1927, 1928 e 1929,[57] sempre tendo como destaque a linha de ataque que tinha Araken Patusca e Feitiço, grandes futebolistas da época. Em 1927, o Santos atingiu a marca de 100 gols no campeonato estadual, com a linha de ataque formada por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista.[58]

Time do Santos campeão paulista de 1955.[59][60]
Esquadrão do Santos campeão da Libertadores de 1962.[61][62]

O primeiro título paulista veio em 1935,[63] após o Santos vencer por 2 a 0 a equipe do Corinthians em pleno Parque São Jorge. A escalação santista para a partida foi: Cyro, Neves e Agostinho; Ferreira, Marteletti e Jango; Saci, Mário Pereira, Raul Cabral Guedes, Araken Patusca e Junqueirinha. Raul Cabral Guedes e Araken Patusca foram os autores dos gols da partida.[64]

Após 20 anos do primeiro título paulista, o Santos voltou a ser campeão estadual apenas em 1955. O jogo do título foi contra o Taubaté, vitória santista por 2 a 1, sob o comando do vitorioso técnico Luís Alonso Pérez, a competição ainda terminou com o atacante santista Emmanuele Del Vecchio como artilheiro, 23 gols.[65]

Pelé,[66][67][68][69][70] o maior ídolo da história do Santos.

No ano seguinte, chegaria ao clube trazido pelas mãos de Waldemar de Brito, o menino Pelé[71][72] de 15 anos, que posteriormente se tornaria o maior ídolo da história do clube.[73] O primeiro título oficial de Pelé[74][75] no Santos, aconteceu em 1958, quando o clube conquistou o seu quarto Campeonato Paulista, ali começava a história do camisa 10 pelo clube praiano.[76] Ao lado de Pepe,[77][78] Coutinho e Dorval, Pelé[79][80] formou um ataque poderoso no Santos, com destaque para as duas conquistas da Copa Intercontinental e da Copa Libertadores da América, vencidas nos anos de 1962 e 1963[81][82][83][84] e também das cinco Taças Brasil conquistadas consecutivamente de 1961 a 1965, a década de 1960 é considerada a mais vitoriosa do Santos, ao todo foram 23 títulos oficiais conquistados nessa época. Ainda nessa década, no ano de 1969,[85][86] o Santos ficou famoso por ter sido o time que parou a guerra, fato que ocorreu graças a uma excursão do clube no continente africano, em que o time paralisou os conflitos entre República do Congo[87] e República Democrática do Congo e também a Guerra de Biafra,[88] na Nigéria,[89] para que as pessoas pudessem ver o Santos jogar.[90]

Após Pelé[91][92] sair do Santos em 1974[93] para jogar no New York Cosmos dos Estados Unidos,[94] o Santos formaria em 1978 um time que era chamado de "Meninos da Vila", devido a juventude dos atletas da equipe, os destaques desse time eram Juary, Pita, Aílton Lira e João Paulo que se sagrariam campeões paulista de 1978.[95]

O Santos chegaria a final do Campeonato Brasileiro de 1983, mas seria superado pelo Flamengo de Zico.[96] Um ano depois, em 1984, o Santos seria campeão paulista tendo o artilheiro Serginho Chulapa como destaque.[97] O Santos voltaria a fazer boas campanhas apenas em 1995,[98] quando chegou na decisão do Campeonato Brasileiro daquele ano, porém em uma final muito polêmica com o Botafogo, o time de Giovanni e cia foi superado, e ficou com o vice-brasileiro.[99] Dois anos depois, em 1997, o Alvinegro conquistaria o seu quinto Torneio Rio-São Paulo.[100] No ano seguinte, em 1998,[101] veio a conquista internacional da Copa Conmebol.[102]

Robinho, campeão brasileiro em 2002 e 2004 pelo clube.

Em 2002, ano em que o clube completou 90 anos, o Santos[103] conquistou o Campeonato Brasileiro no sistema de mata-mata, vencendo o Corinthians nos dois jogos da decisão, sendo esse o sétimo título nacional do clube. O time campeão foi basicamente formado por jogadores revelados pelo clube, os destaques eram a dupla Diego e Robinho e o técnico responsável pelo título foi Emerson Leão.[104] No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.[105][106][107][108][109]

Neymar[110][111][112] antes da final da Libertadores de 2011.[113]

Em 2004, ainda com os ídolos Robinho, Elano[114] e Léo, e tendo no banco o experiente técnico Vanderlei Luxemburgo, o Santos voltou a ser campeão brasileiro, desta vez no sistema de pontos corridos.[115]

Nos anos de 2006 e 2007 veio o bicampeonato paulista. O primeiro foi levantado na Vila Belmiro, com a vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa.[116] No ano seguinte, a taça foi erguida após decisão de 180 minutos contra o São Caetano, as duas partidas ocorreram no Morumbi, no primeiro jogo 2 a 0 para os adversários, no segundo, o Alvinegro devolveu o placar e ficou com o título por ter tido melhor campanha na competição.[117]

Em 2009,[118] começou aparecer a geração de Neymar[119][120][121] e Ganso, que naquela temporada ficou com o vice-campeonato paulista.[122] Já em 2010,[123] comandada por Dorival Júnior, com o retorno de Robinho, presença marcante de Arouca, Wesley, e um ataque arrasador comandado por Ganso, Neymar,[124][125] Robinho e André, o time conquistou o Campeonato Paulista e a primeira Copa do Brasil do clube, com um futebol arrasador e seguidas goleadas, nessa que ficaria conhecido como a terceira geração de Meninos da Vila.[126][127]

Depois de 48 anos, o Santos voltou a ser campeão da Libertadores, desta vez em 2011 após superar o Penãrol do Uruguai na final, conseguindo assim, o tricampeonato do clube na competição continental.[128] Antes dessa conquista, o Santos ainda seria campeão paulista.[129] Com a conquista da América, o Santos[130] se credenciou a disputar o Mundial de Clubes no Japão, contudo o time não conseguiu segurar a histórica equipe do Barcelona na final e ficou com o vice.[131] Em 2012,[132] veio o vigésimo Campeonato Paulista do clube e a primeira Recopa Sul-Americana.[133][134] Depois de dois vices em 2013 e 2014, o Alvinegro chegou a mais uma final no estadual, a sétima consecutiva, e conquistou o Campeonato Paulista de 2015 após superar o Palmeiras nos pênaltis,[135] o ano de 2015 terminou com o vice-campeonato da Copa do Brasil e o sétimo lugar no Campeonato Brasileiro. Em 2016, o Santos chegou no seu 22º título paulista, após chegar na sua oitava final seguida no campeonato.[136] No Campeonato Brasileiro, ficou com o vice-campeonato, melhor colocação do clube desde a edição de 2007.[137]

Após uma campanha irregular no Campeonato Brasileiro de 2023, o Santos terminou na 17ª colocação e foi rebaixado para a Série B pela primeira vez em sua história. A partida que culminou na queda aconteceu no dia 6 de dezembro, na Vila Belmiro, e o Peixe perdeu por 2 a 1 para o Fortaleza.[138]

Estrutura e patrimônio

Estádio da Vila Belmiro

Inauguração do estádio em 1916
Ver artigo principal: Estádio da Vila Belmiro

Antes de ter seu campo, o Santos chegou a mandar seus jogos em três locais diferentes: Campo da Avenida Ana Costa, Campo da Avenida Conselheiro Nébias e o Campo do Clubes dos Ingleses. Os treinos eram feitos em um campo distinto, localizado no Bairro do Macuco.[139] Em 1915 os dirigentes passaram a procurar terrenos na cidade. Em 31 de maio de 1916, uma assembleia geral aprovou a compra de uma área de 16 650 metros quadrados, no bairro da Vila Belmiro, aprovado pelo presidente do clube, Agnello Cícero de Oliveira. A compra do terreno foi feita em 16 de junho de 1916.[140]

A construção do Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro, foi concluída em 1916 e sua inauguração ocorreu em 12 de outubro do mesmo ano, mas a primeira partida foi realizada somente 10 dias depois, em 22 de outubro de 1916, válido pelo Campeonato Paulista. A partida de estreia foi entre Santos e Ypiranga, onde o Santos venceu por 2 a 1, cujo primeiro gol da partida e da história do estádio foi feito por Adolpho Millon Júnior, da equipe santista.[141]

O primeiro sistema de iluminação foi estreado em 21 de março de 1931, às oito horas da noite, num jogo amistoso entre o Santos FC e uma seleção de futebol que a cidade de Santos possuía na época. O amistoso terminou empatado em 1 a 1, com gol de Manoel Cruz para a Seleção Santista e Camarão para o Santos FC.[142]

Em 1933, com a morte de Urbano Caldeira que tinha sido jogador, treinador e dirigente do clube, o estádio foi batizado oficialmente de Estádio Urbano Caldeira em sua homenagem.[143]

O recorde de público no estádio foi no dia 20 de setembro de 1964, num clássico contra o Corinthians, 32 986 pessoas estavam presentes para ver o jogo. Entretanto esse dia quase foi trágico, cerca de 10 minutos depois do apito inicial do juiz, uma das arquibancadas do estádio cai e fere 181 pessoas.[144] O jogo foi interrompido para atendimento das vítimas e foi remarcado para 10 dias depois no Estádio do Pacaembu, onde terminou empatado em 1 a 1.[145]

Vila Belmiro[146] em 2015 após reformas.

Logo após o término do Campeonato Paulista de 1996, a diretoria do clube decidiu que o gramado da Vila Belmiro passasse por uma ampla reforma. Um moderno sistema de drenagem e irrigação controlado por computador foi instalado, o que proporcionou perfeitas condições de jogo com qualquer tempo.[147] A inauguração aconteceu no dia 27 de março de 1997, quando o Santos venceu o Internacional em jogo válido pela Copa do Brasil. Simultaneamente à reforma do gramado, foi construído o complemento do anel da arquibancada atrás do gol de fundo do estádio, que aumentou a capacidade em 4 000 lugares.[148] A capacidade oficial do estádio é de 21 732 lugares, porém atualmente, o estádio pode comportar 16.068 pessoas.[149]

No dia 27 de janeiro de 1999, o Santos deu mais um passo para oferecer um estádio mais moderno aos seus torcedores. Neste dia, momentos antes de um clássico contra o Palmeiras, foi inaugurado o novo sistema de iluminação, tornando o estádio uma das praças de esportes mais bem iluminadas do Brasil.[150]

Na Copa do Mundo de 2014, o estádio recebeu a surpresa da Copa, a Costa Rica, que treinou e fez toda a sua preparação na Vila Belmiro.[151] Os "Ticos" (como são chamados os costarriquenhos) fizeram a sua melhor campanha na história, chegando até as quartas de final, quando foram eliminados pela Holanda nos pênaltis.[152]

O Santos realizou reformas na Vila Belmiro entre 2015 e 2016, a novidade foi a padronização nas medidas do campo, mudando de 106 x 70 para 105 x 68, as mesmas medidas usadas em estádios da Copa do Mundo.[153] Paralelamente, há o desejo de ter um novo estádio, mais moderno, para que a Vila Belmiro receba apenas a alguns jogos.[154]

No dia 8 de outubro de 2016, para comemorar o centenário do estádio, o Santos disputou um amistoso contra o Benfica. Os ídolos Giovanni e Léo foram homenageados e entraram durante o amistoso, o lateral Léo além de atuar com a camisa do Santos, também jogou com a camisa do Benfica, o amistoso terminou empatado em 1 a 1, com gols de Fabián Noguera para o alvinegro e Salvio para os benfiquistas. Após o apito final, os atletas receberam uma medalha em comemoração à partida e a Vila Belmiro foi coberta por fogos de artifício.[155]

Memorial das Conquistas

Ver artigo principal: Memorial das Conquistas
Entrada do Memorial das Conquistas.

Em 17 de novembro de 2003, 1 dia após completar 40 anos da conquista da Copa Intercontinental de 1963, foi inaugurado no estádio o Memorial das Conquistas.[156][157] Este espaço contem os troféus conquistados pelo Santos em toda sua história, que dentre os mais destacados no memorial, estão as 9 taças conquistadas em competições internacionais de caráter oficial pelo clube, além de contar com fotos, vídeos, ingressos, revistas, livros, flâmulas de times adversários que o Santos enfrentou e também algumas recordações enviadas por clubes do exterior ou de astros do esporte, como a camisa do maior pontuador da NBA, Kareem Abdul-Jabbar,[158] que conheceu a estrutura do clube em 2012.[159] A visita ao museu, inclui também os vestiários dos jogadores, sala de imprensa e a entrada no campo.[160]

No Memorial existem alguns espaços únicos, como de Pelé[161][162][163][164] e Neymar,[165][166][167][168] onde há um acervo pessoal dos dois ídolos santistas. O museu também dispõe de vários equipamentos multimídia, como aparelhos de TV, que permitem a visualização de jogos históricos.[160]

Centros de Treinamento

CT Rei Pelé

Ver artigo principal: CT Rei Pelé

O Centro de Treinamento Rei Pelé[169] foi inaugurado em 1 de outubro de 2005, com a finalidade de oferecer toda a estrutura necessária, para que os atletas e a comissão técnica possam realizar o trabalho físico.[170] Localizado no bairro de Jabaquara em Santos, o CT é considerado um dos melhores do Brasil. A ideia de construir um campo próprio para treinos do clube surgiu em meados da década de 90, na primeira gestão de Marcelo Teixeira na presidência do Santos. Em 1992, o clube havia conseguido tomar posse de um terreno localizado perto da Santa Casa de Santos. Depois disso, iniciou-se a construção do que seria o primeiro centro de treinamentos do time Alvinegro. O nome do local é uma clara homenagem ao maior ídolo santista: Pelé.

No complexo com cerca de 40 mil metros quadrados, há um hotel chamado de Recanto dos Alvinegros, que possui 28 quartos (todos com televisão, internet, ar condicionado e frigobar), restaurante, sala de jogos, cozinha, recepção e um auditório para utilização em preleções e reuniões dos atletas. Com três campos de futebol, o CT é sede de amistosos e jogos oficiais de times amadores, campeonatos de categorias de base, campeonatos juvenis do clube e jogos do time feminino do Santos. O CT ainda conta com a sala de imprensa Peirão de Castro, onde os jornalistas podem ter acesso aos treinos, e os jogadores e membros da comissão técnica concedem entrevista coletiva.[170]

O CT Rei Pelé foi o local de treinamento do México, durante a Copa do Mundo de 2014.[171]

CEPRAF

No complexo do Centro de Treinamento Rei Pelé também está localizado o CEPRAF (Centro de Excelência em Prevenção e Recuperação de Atletas de Futebol), para tratar de lesões e recuperações dos atletas do clube.[172]

CT Meninos da Vila

O Santos Futebol Clube[173] sempre teve como um dos pilares de sua trajetória o trabalho desenvolvido nas categorias de base. Para dar sequência ao processo de revelação de novos talentos, o Alvinegro Praiano construiu o Centro de Treinamento Meninos da Vila.[174] Destinado às categorias de base do clube, o CT foi inaugurado no dia 7 de agosto de 2006.[175][176]

Localizado na Av. Martins Fontes, n° 1.277, no bairro do Saboó em Santos, o espaço homenageia os Meninos da Vila[177][178] (nomenclatura utilizada para jogadores revelados no time da Vila Belmiro). Possui dois campos, em uma área de 25 500 metros, além de vestiários e setores administrativos, para aperfeiçoar o trabalho desenvolvido no local.[175]

Para personalizar a homenagem feita aos Meninos da Vila, o clube nomeou o Campo 1 de Robinho e o Campo 2 eterniza o meia Diego, que foram grandes ídolos da torcida santista, na conquista do Campeonato Brasileiro de 2002.[175]

Em outubro de 2016, como parte das comemorações do centenário da Vila Belmiro, o Santos inaugurou a "Casa Meninos da Vila", um imóvel de cinco quartos que abrigará os atletas da equipe sub-20. O alojamento está localizado na Rua Tiradentes, perto da Vila Belmiro.[179]

Chácara Nicolau Moran

A Chácara Nicolau Moran[180] foi o antigo local de concentração do Santos Futebol Clube. Localizada no quilômetro 34 da pista norte da Via Anchieta, em São Bernardo do Campo,[181] a chácara foi fundada em 14 de setembro de 1968[182] e contava com campos de futebol, cozinha industrial, saguão, amplo espaço de descanso e lazer, alojamentos e uma capela. Com uma área de 60 000 metros quadrados, a chácara recebeu esse nome, em homenagem ao ex-diretor e ex-meia santista, Nicolau Moran Villar.[183]

No início da década de 90, o Santos deixou de se concentrar na chácara e o local foi abandonado, sendo cedido em regime de comodato ao São Bernardo no ano de 2009.[184]

Valor de mercado

Em um relatório[185] publicado em 2017 pela empresa de consultoria BDO,[186] mostra o Santos como a nona marca mais valiosa do futebol brasileiro, com um valor de R$ 402,8 milhões, a maior parte das receitas do Peixe vem das cotas de televisão, em 2016, o Alvinegro ampliou as receitas com os direitos de televisão em 73%, um aumento de R$ 63 milhões.[187] Nas redes sociais, em uma pesquisa feita em julho de 2021 pelo Ibope Repucom, o Santos aparece como o quinto clube brasileiro com mais seguidores com 9 539 284, no combinado Facebook, Twitter, Instagram, YouTube e TikTok.[188]

Símbolos

Uniformes

Ver artigo principal: Uniformes do Santos Futebol Clube
História
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Primeiro uniforme

A primeira camisa seguia o padrão das cores oficiais do clube na época, era branca, com listras azuis, e tinha finos frisos dourados, este uniforme foi usado nas três primeiras e únicas apresentações do até então Santos Foot-Ball Club no ano de 1912. Contudo, em 31 de março de 1913, com a dificuldade de confeccionar uma camisa nessas cores, o sócio Paulo Peluccio, sugeriu que o time passasse a utilizar um uniforme diferente com a camisa listrada em preto e branco e calções brancos.[189]

Em 1915, o Santos teve que alterar o seu nome provisoriamente para disputar o Campeonato Santista, devido a APEA (liga no qual era afiliado) não o ter deixado usar seu nome oficial, então o clube adotou a denominação União Foot-Ball Club. O time se tornou campeão santista usando um uniforme branco, com um escudo em forma de losango no peito escrito o nome "União FC" em uma faixa diagonal branca e fundo preto.[189]

Em 1925, o time usou um uniforme que era totalmente branco com uma faixa preta na altura da cintura, como um cinto, este modelo foi usado no Campeonato Paulista de 1925, nele havia um escudo bastante semelhante ao usado atualmente pelo clube.[189]

Em meados dos anos 30, o Santos chegou a utilizar talvez o que seja o uniforme mais inusitado de sua história, o calção era branco, porém a camisa era de um tom avermelhado, esse uniforme foi usado apenas em alguns jogos. O uniforme usado na conquista do Campeonato Paulista de 1935, era um totalmente branco, com exceção das meias que tinham detalhes pretos.[189]

No início da década de 40, o Santos usou uma camisa que tinha largas listras horizontais em preto e branco, e o escudo usado era diferente do tradicional, nele o acrônimo SFC era entrelaçado e escrito em preto, dentro de um fundo branco.[189]

O uniforme usado na década de 60,[carece de fontes?] que é considerada a mais vitoriosa do clube, era totalmente branco, com exceção da cintura que tinha o elástico preto, e a gola na camisa era "V", o escudo era grande e ficava a esquerda do peito. Em 1963,[190] o Santos resolveu inovar o uniforme, mas o modelo novo não agradou muito os torcedores que preferiam a camisa branca lisa, neste ano, para disputar o Campeonato Brasileiro, o time usou uma camisa branca com finas listras pretas, os calções e as meias continuavam brancos, usando esse uniforme nos jogos, o Santos conquistaria o seu terceiro título nacional. Em 1968, o Santos adicionou acima do escudo na camisa, as duas estrelas representando os títulos mundiais de 1962 e 1963,[191] há ainda registros de uma terceira estrela na camisa após a conquista da Recopa Intercontinental de 1968.[189]

A partir dos anos 70,[192] o uniforme branco (número 1) e o listrado (número 2) sofreram apenas duas grandes modificações. A primeira foi na década de 80,[193] quando os patrocinadores começaram a surgir na camisa dos clubes, e a segunda foi nos anos 90, quando o Santos chegou a utilizar calções que tinham desenhos quadriculados e estrelados a fim de diferenciar-se do rival Corinthians.[194]

Em 2008, o Santos lançou um terceiro uniforme, em cor azul-marinho, relembrando as cores de sua fundação, porém foi pouco utilizado.[195] No ano do centenário do clube, em 2012,[196] foi lançado um terceiro uniforme, azul-turquesa, que fazia referência a herança colonial e portuária da cidade de Santos, e as cores da fonte de Itororó, localizada no Monte Serrat, um dos pontos turísticos da cidade.[197]

Para homenagear a Seleção Brasileira, no ano em que a Copa do Mundo foi sediada no país, em 2014, a Nike lançou uniformes amarelos de cinco clubes nacionais incluindo o Santos. A camisa que foi adotada como terceiro uniforme, tinha como cores o amarelo, o preto e o branco.[198]

Em 2018, o Santos volta a vestir uniforme da Umbro, e é lançado um uniforme azul com detalhes em vermelho e branco para homenagear a Inglaterra, esse uniforme trata-se da série Nations 2018, que também teve outras versões nos outros clubes brasileiros fornecidos pela Umbro.[199] Em 2020, o Santos volta a ter um uniforme azul como terceiro padrão, a cor remete às origens do clube e possui certa semelhança na cor com o uniforme lançado em 2012, além da cor o Santos mudou o escudo em referência ao usado entre 1942 a 1944 com as letras SFC entrelaçadas em um fundo branco.[200]

Uniformes dos jogadores

  • 1º - Camisa branca, calções e meias brancas.
  • 2º - Camisa com listras verticais em preto e branco, calções e meias pretas.
Cores do Time
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1º Uniforme
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2º Uniforme
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Pelé

Uniformes dos goleiros

  • Camisa bordô, calções e meias bordô;
  • Camisa azul, calções e meias azuis;
  • Camisa dourada, calções e meias douradas.
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Uniformes de treino

  • Camisa cinza, calção cinza e meias brancas;
  • Camisa amarela, calção amarelo e meias pretas;
  • Camisa preta, calção preto e meias brancas.
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Jogadores
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Goleiros
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C. Técnica

Escudo

As cores iniciais do Santos eram azul, branco e dourado. Essas cores foram adotadas pela agremiação do clube logo no seu primeiro ano de existência, em 1912.[201]

Em 1913, o Santos passa a ser alvinegro, e então é criado o primeiro escudo. Era composto por um globo terrestre com os paralelos de latitude a partir de uma linha do equador e dos meridianos de longitude, os continentes eram na cor amarela e os oceanos em azul, tendo ao centro do globo um escudo com nove listras verticais alternadas em preto e branco, com uma bola de futebol no centro, escrito o acrônimo SFBC (Santos Foot-Ball Club), e por cima do escudo ainda havia uma coroa. Mesmo com toda essa elaboração, o escudo nunca foi utilizado na camisa, apenas na sede social do clube.[201]

Em 1915, o clube adotou o pseudônimo de União FC para poder disputar o Campeonato Santista. Com isso, o clube teve que mudar provisoriamente o escudo, usou um em que era predominante preto, com o nome União FC escrito dentro de uma faixa branca.[201]

O atual escudo surgiu em 1925 e foi implantado nos uniformes em 1927. É classificado na heráldica como um escudo polaco ou russo: escudo de ponta arredondada, com recortes arredondados simétricos nas laterais e, geralmente, também na parte superior; As onze listras presentes em preto e branco simbolizam os jogadores e as estrelas acima do escudo, foram inseridas em 1968 para representar os dois títulos mundiais conquistados em 1962 e 1963.[201]

Em 1942, o Santos chegou a adotar um escudo em que as letras SFC eram escritas em preto e ficavam entrelaçadas em um fundo branco, porem o escudo foi utilizado somente em 2 anos, voltando em 1944 para o tradicional.[201]

No dia 27 de novembro de 2022, o clube acrescentou uma coroa em homenagem a Pelé, a honraria está posicionada acima do distintivo, entre as duas estrelas referentes aos títulos mundiais de 1962 e 1963. A honraria foi proposta no novo estatuto, que foi aprovado em novembro. O artigo 103 do texto diz que "o Santos passará a utilizar em jogos de futebol profissional, amador e no futsal, tanto na categoria masculina quanto na feminina, em todas as suas camisas, uma coroa sobre as estrelas existentes dos títulos mundiais, a título de homenagem permanente a Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé".[202]

Evolução do Escudo do Santos Futebol Clube
1912 1915 1942 / 1944 1925 / 1967 1968 / 2022 2023

Bandeira

Com base na frase: “O branco da paz e o preto da nobreza”, foram criadas as primeiras bandeiras da história do Santos. Em assembleia geral realizada no dia 31 de março de 1913, foi criada a primeira bandeira, também sendo definido o branco e o preto como as cores do clube, assim sugerido por Paulo Peluccio, um dos sócios do Santos na época.[203]

Por sugestão de Raymundo Marques, um dos fundadores do Santos, a primeira bandeira tinha uma faixa preta diagonal da esquerda para a direita com as inicias do clube em letras brancas.[203]

Anos mais tarde, foi criada uma bandeira triangular no formato de uma flâmula, que tinha um fundo branco com duas faixas pretas, sendo a horizontal ao centro e a vertical no primeiro terço, com o escudo na confluência das duas faixas. Outras bandeiras foram criadas, mas todas seguiram o mesmo padrão e modelo.[203]

Mascote

Apesar da baleia ser oficial, a orca é representado como mascote.

De acordo com o Estatuto Social aprovado em 2011, o mascote[204] oficial do Santos é a baleia.[205] Ao longo dos anos, o mascote santista sofreu diversas modificações e teve até sugestões de adotar outros símbolos, como o marinheiro, por exemplo. Conforme as últimas pesquisas, a primeira vez que o time santista foi identificado por um mascote, foi em 1921 representado por um peixe. O jornal paulistano Ítalo Paulista, IL Pasquino Coloniale, se referiu ao Santos com o símbolo em uma charge, onde um representante do Palestra Itália à beira-mar, admirava um peixe, representante do time santista. Anos depois um português chamado João Brito (João do Charuto), começou a ilustrar o Peixe para se referir ao Santos nas páginas da A Gazeta Esportiva nos anos 30. Em 1943, o mesmo Brito sugeriu um marinheiro (Garboso) para ser o símbolo santista, na revista A Gazeta Esportiva Ilustrada. Em 1944, o símbolo ganhou grande popularidade com as divertidas charges da Gazeta Esportiva do artista Nino Borges. A baleia teria sido inventada nos anos 50 pelo cartunista Messias de Mello do Jornal A Gazeta Esportiva. A ideia era substituir o símbolo anterior, o peixe, por outro animal marinho mais forte e imponente. Na cidade de Santos, o cartunista JC Lobo foi o responsável por divulgar a baleia no jornal A Tribuna. Em 1955, o artista conhecido por Pace, sugeriu um pescador, já Otávio em 1962, um peixeiro e finalizando os palpites, Ziraldo, apostou no golfinho em 1989. Peixe, baleia, marinheiro, peixeiro, pescador e golfinho, o Santos sempre teve a forte identificação com a sua cidade litorânea, e mesmo com a maioria desses símbolos ou mascotes não sendo oficias do clube, os jornais e cartunistas sempre pensavam em algo relacionado ao mar para identificar o time santista.[206][207]

Em agosto de 2006, o clube criou a dupla Baleinha e Baleião, que animam a torcida antes do início das partidas e durante os intervalos dos jogos do Santos.[208]

Hino

Há uma grande controvérsia quanto ao hino oficial do Santos Futebol Clube. Nas primeiras décadas de existência, os santistas adotaram como hino do clube uma paródia de uma canção que soldados ingleses entoavam durante a Primeira Guerra Mundial. A situação mudou quando Mangeri Neto e Mangeri Sobrinho resolveram homenagear o Santos, criando a marchinha "Leão do Mar" quando o clube foi campeão paulista de 1955.[209]

Em meio ao sucesso da marchinha "Leão do Mar", Carlos Henrique Paganetto Roma (filho do ex-presidente Modesto Roma) criou em julho de 1957, a música "Sou alvinegro da Vila Belmiro", que se tornaria o hino oficial do Santos. Porém o Conselho Deliberativo do clube só o reconheceu oficialmente em 1996, graças à proposta do conselheiro Júlio Teixeira Nunes.[210]

Torcida

Torcida do Santos no Pacaembu.

Em pesquisa realizada pela Pluri Consultoria e divulgada em março de 2022, aponta o Santos como a sexta maior torcida do Brasil com 6 831 662 torcedores, o que representa nacionalmente 3,18%. Está pesquisa realizada pela Pluri possui um método diferente das outras, sendo uma espécie de "tempo real", onde os números são atualizados diariamente.[211]

Em outra pesquisa feita pela Stochos Sports, mostra que de 2010 a 2012, o Santos aumentou cerca de 20% o número de torcedores, também aponta que a torcida santista ultrapassou os palmeirenses no interior de São Paulo com 14,2% contra 11%, enquanto na capital, o Palmeiras ainda conta com vantagem de 13,5% a 7,4%.[212] Segundo a pesquisa Enfoque Comunicação/Boqnews, na região da Baixada Santista, mais de um terço das pessoas torcem para o Santos, a pesquisa mostra que no período entre 2010 a 2014, a torcida santista aumentou de 30,8% para 36,4% na região, ficando a frente dos corintianos (23,8%), são-paulinos (10,7%) e palmeirenses (9,6%).[213] Na cidade de Santos, em pesquisa feita também pela Enfoque/Boqnews, aponta o Santos FC com 53,1% de torcedores no município, a pesquisa foi realizada no fim de outubro de 2020 e foram entrevistadas 806 pessoas com mais de 16 anos, sendo a margem de erro de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos, abaixo aparecem o Corinthians com 16,9%, Palmeiras com 7,4% e São Paulo com 6,9%, os que não torcem ou não sabem correspondem a 10,2%.[214]

Além de São Paulo, o Santos também tem forte presença de torcedores nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. Em uma parceria do Globoesporte.com e o Facebook, mostrou que o Santos é o segundo clube mais curtido nas cidades paranaenses de Nova Aurora e Jardim Alegre (em ambas ficando apenas atrás do Corinthians), ainda no Paraná, o Santos é o terceiro em cidades como Sarandi, Ubiratã, Alto Piquiri, Cândido de Abreu, Ivaiporã, Querência do Norte, Andirá e Siqueira Campos. O clube também aparece em terceiro nas cidades sul-mato-grossenses como Cassilândia, Batayporã e Itaporã.[215]

O Santos teve a segunda maior torcida Brasil na década de 60.[216] Com um grande time de futebol liderado por Pelé, o clube lotava os estádios do Brasil, tendo como maior público, a decisão da Copa Intercontinental de 1963 no Maracanã contra o Milan, 132 728 pessoas presenciaram a vitória santista por 4 a 2.[217] O Santos é o clube paulista com a maior média de público de uma edição do Campeonato Brasileiro, levando uma média de 49 306 pagantes por jogo no campeonato de 1983.[218]

Em relação a sócios-torcedores, o Santos possui o programa chamado Sócio Rei que conta com cerca de 30 500 associados, o clube possui sócios em todos os estados do Brasil.[219] Na Timemania, o Santos é o quarto colocado entre os clubes mais apostados na loteria com um percentual de 3,3%.[220]

Torcidas organizadas

Atuais torcidas legalizadas pela Federação Paulista de Futebol.[221][222][223]

Rivalidades

O Santos mesmo não sendo um clube com sede na capital, tem como principais rivais o Trio de Ferro paulistano formado por Corinthians, Palmeiras e São Paulo. Na cidade de Santos, o clube mantem uma relação de amistosidade com a Portuguesa Santista. Nos anos 50 e 60, o clube realizou grandes partidas com o Botafogo, este confronto ganhou notoriedade devido a presença de Pelé[236][237] e Garrincha e também entre outros jogadores que estiveram presentes no bicampeonato mundial da Seleção em 1958 e 1962.[238]

Clássico Alvinegro

Ver artigo principal: Clássico Alvinegro
Pelé atuando em um Santos e Corinthians de 1971.

O Clássico Alvinegro é o confronto contra o Corinthians e recebe esse nome em referência às cores dos dois clubes. O confronto entre Santos e Corinthians, é considerado um dos clássicos mais antigos do futebol brasileiro.[239] O primeiro jogo entre as duas equipes aconteceu em 22 de junho de 1913, no campo do Parque Antarctica, a partida terminou 6 a 3 para o Santos. Em jogos finais decisivos, os dois se enfrentaram seis vezes no Campeonato Paulista, em três delas o Santos saiu vitorioso, sendo que em 1935, o Santos conquistaria o seu primeiro título paulista no jogo contra o Corinthians, as duas equipes também se enfrentaram na final do Campeonato Brasileiro de 2002, em que o Santos se sagrou campeão.[240] Na Libertadores, os dois clubes se enfrentaram nas semifinais em 2012 onde o Corinthians avançou para a decisão do torneio.

O fato mais marcante desta rivalidade são os "grandes tabus", longos períodos em que um clube ficou sem vencer o outro. O Corinthians ficou um período de 11 anos sem ganhar do Santos em Campeonatos Paulistas (1957 a 1968), enquanto o Santos ficou 7 anos sem ganhar do rival, considerando o confronto geral.[241] Outra particularidade, é o fato do Corinthians ser o clube que mais sofreu gols de Pelé, foram 50 gols marcados pelo ex-camisa 10 do Santos contra o Alvinegro do Parque São Jorge.[242]

Clássico da Saudade

Ver artigo principal: Clássico da Saudade
Lance da partida Santos 1x0 Palmeiras, válida pelo Brasileirão de 2017.

Clássico da Saudade é no futebol paulista o confronto entre Santos e Palmeiras.[243] Recebe esse nome, em referência aos dois maiores times do futebol paulista durante o auge do futebol-arte brasileiro, na década de 1960, quando o Palmeiras tinha Ademir da Guia e o Santos tinha Pelé. A primeira partida aconteceu em 3 de agosto de 1915, no Velódromo de São Paulo, o Santos venceu o Palmeiras, que ainda tinha o nome Palestra Itália, pelo placar de 7 a 0. No dia 6 de março de 1958, Santos e Palmeiras fizeram no Pacaembu aquele que recebeu a alcunha de jogo mais emocionante da história, o primeiro tempo acabou 5 a 2 para o Santos, no segundo tempo, o Palmeiras conseguiu virar o placar para 6 a 5, mas nos minutos finais o Santos venceu o jogo por 7 a 6, com dois gols de Pepe.[244]

Os dois clubes já se enfrentaram cinco vezes em decisões de campeonato, sendo três no Paulista, com vitórias palmeirenses em 1927 e 1959 e santista em 2015, uma na Copa do Brasil de 2015 e outra na Libertadores de 2020, onde o Palmeiras saiu-se vencedor em ambas.[245]

San-São

Ver artigo principal: San-São
Lance da partida Santos 0x0 São Paulo, válida pelo Brasileirão de 2018.

O clássico com o São Paulo é chamado de San-São, foi apelidado em 1956 por Tomás Mazzoni, jornalista de A Gazeta Esportiva.[246] O primeiro jogo entre as duas equipes, ocorreu no dia 11 de maio na Vila Belmiro, válido pelo Campeonato Paulista de 1930, o jogo terminou empatado em 2 a 2. Os dois times fizeram em 1933, o primeiro jogo de futebol profissional do país.[247] Foi nele em que o apelido do Santos, "peixe", foi dito pela primeira vez. Tratou-se de uma provocação antes do início do jogo, da torcida tricolor com os jogadores do Santos, chamando-os de "peixeiros" de maneira pejorativa, a torcida santista retrucou dizendo "Somos peixeiros e com muita honra!". A partir daí o apelido foi adotado pelo clube santista, e a mascote, a Baleia, foi criada.[207]

Em jogos finais de campeonato, os dois já se enfrentaram seis vezes, foram quatro vencidas pelo Alvinegro (Paulistas de 1956, 1967, 1969 e 1978) e duas pelo Tricolor (Paulistas de 1980 e 2000). Enquanto em mata-matas, o Santos saiu vitorioso em sete confrontos (Brasileiro de 2002, Sul-Americana de 2004, Copa do Brasil de 2015 e Paulistas de 2010, 2011, 2012 e 2015), já o São Paulo em quatro oportunidades (Brasileiros de 1981 e 1990, Supercopa Libertadores de 1992 e Paulista de 1983).[248] Um fato marcante entre os dois clubes, é a tradição de jogadores ídolos dos dois lados, como por exemplo Serginho Chulapa, maior goleador da história do São Paulo e grande ídolo santista.[249]

Clássicos internacionais

Santos vs. Independiente

Jogo entre Santos e Independiente no Maracanã em 1964, válida pelas semifinais da Copa Libertadores da América. Vitória dos argentinos por 3x2.

A rivalidade contra os argentinos começou na semifinal da Libertadores de 1964, o Santos brigava por seu terceiro titulo consecutivo da América contra o Independiente. Em uma verdadeira guerra em campo, marcada por duras faltas e arbitragem polêmica, a equipe argentina realizou uma façanha histórica ao eliminar o atual bicampeão do mundo em pleno Maracanã pelo placar de 3x2 no jogo de volta, na ida os argentinos também levaram a melhor por 2x1.[carece de fontes?]

Em junho de 2014, a TV argentina trouxe à tona gravações telefônicas entre Abel Gnecco, representante argentino no comitê de arbitragem da Conmebol e o ex-presidente da AFA, Julio Grondona, morto em 2014. Nas escutas telefônicas, Grondona dá a entender ter conspirado com a arbitragem da semifinal entre Santos e Independiente da Libertadores daquele ano, para que o time brasileiro, que jogou ambas as partidas sem as suas maiores estrelas, não se classificasse. Julio Grondona diz no áudio: "Em 64, quando jogamos contra o Santos, ganhei o (árbitro) Leo Horn, que era holandês, com os dois bandeiras".[250]

Para os ex-jogadores santistas, a escuta foi uma confissão de Grondona: "A arbitragem foi estranha no jogo que fizemos no Rio ...deixou o Independiente bater a vontade. Nos lances duvidosos, o apito era contra o Santos. Nos contra-ataques, os bandeiras marcavam impedimentos inexistentes contra o Santos, às vezes o árbitro dava uma falta para impedir nosso ataque. São situações não tão claras de interferência da arbitragem, mas que há um prejuízo ... Então não fico surpreso do caso ter sido retomado", disse o ex-atleta do Santos, Lima.[251] Décadas depois, os dois times se envolveriam em uma polêmica extracampo novamente. Tudo ocorreu na Copa Libertadores de 2018, Santos e Independiente foram sorteados para se enfrentar nas oitavas de final, a partida de ida se passaria em Avellaneda e a decisão em São Paulo. A primeira partida terminou no placar de 0-0, até que uma semana depois, horas antes da partida de volta, a equipe alvinegra foi notificada pela CONMEBOL que estava sendo atribuída a vitória ao Independiente por 3–0 no jogo de ida devido a escalação irregular de Carlos Sánchez por parte do Santos. Resultado de uma suspensão não cumprida causada por uma expulsão do meia uruguaio em uma partida válida pela Copa Sul-Ameircana de 2015. Nesta mesma ocasião, o órgão da Confederação sul-americana responsável (sistema COMET) por notificar o Santos previamente dessa irregularidade não funcionou e mesmo assim o peixe acabou punido. Em uma partida de volta tensa, o jogo foi encerrado no placar de 0-0 aos 75 minutos de jogo por conta de conflitos envolvendo torcedores do Santos e policiais militares, houve explosão de bombas, sinalizadores atirados na pista, invasão de campo e tentativa de invasão em massa. De maneira angustiante e traumatizante, o Santos dava adeus a competição.[carece de fontes?]

Dois anos depois, em 2020, O Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), reconheceu a culpa da Conmebol, já que o clube apontava a entidade como criadora da denúncia e não o Independiente, além de ter seguido a orientação do sistema COMET, em que mostrava Carlos Sánchez como apto à partida, e retirou do Alvinegro a despesa do processo com os honorários aos advogados.[carece de fontes?]

Em 2021 as duas equipes se encontraram novamente por meio de um sorteio, dessa vez nas oitavas de final da Copa Sul-Americana, o jogo de ida seria em Santos e a volta em Avellaneda. A equipe alvinegra venceu no Brasil por 1-0, e novamente, dias antes do jogo de volta, os argentinos recorreram a Conmebol pedindo uma atribuição de vitória por 3-0 no placar do jogo de ida, dessa vez alegavam que o atacante Kaio Jorge não poderia ter atuado por ter recebido três cartões amarelos na Copa Libertadores 2021. A confederação sul-americana viu como um pedido sem fundamento, tendo em vista que o atleta foi punido em outra competição, e portanto estaria apto a atuar na Copa Sul-Americana. O jogo de volta terminou em 1-1, por ironia do destino, o gol santista foi marcado justamente por Kaio Jorge com assistência de Carlos Sánchez. A equipe alvinegra avançou na competição e fez diversas postagens provocatórias ao Independiente em suas redes sociais.[carece de fontes?]

Santos vs. Peñarol

Final da Libertadores de 2011 no Pacaembu entre Santos e Peñarol do Uruguai, a qual o Peixe foi campeão.[252][253][254] Os dois times já decidiram duas finais de Libertadores com o Santos se sagrando campeão em ambas.

A rivalidade contra os "aurinegros" teve inicio em 1962 na final da Libertadores daquele ano, o Santos conquistaria seu primeiro titulo da América contra o então bicampeão, o Peñarol. No primeiro jogo da final, vitória brasileira por 2 a 1 no Estádio Centenario, com dois gols de Coutinho.[255] Na volta, vitória dos uruguaios por 3 a 2 na Vila Belmiro, porém o jogo ficou conhecido como "A noite das Garrafadas" devido as ocorrências na partida, apenas 51 minutos foram jogados porque o árbitro chileno Carlos Robles, alegando problemas de segurança (uma garrafa atirada das arquibancadas acertou o bandeirinha), encerrou a partida quando os uruguaios venciam por 3 a 2, os jogadores santistas também reclamaram de dois pênaltis não marcados e que o atacante uruguaio José Sasía teria atirado areia no goleiro Gilmar. Temendo por sua integridade física, o árbitro continuou a partida após atendimento ao auxiliar. O Santos empatou, com Pagão, e a torcida deixou o estádio comemorando o título. Só no dia seguinte é que os torcedores souberam que o complemento da partida e o gol de empate não valiam nada, o árbitro só considerou o que aconteceu até a agressão a seu auxiliar. No jogo desempate vitória santista por 3 a 0 no Monumental de Nuñez e o titulo da competição.[256]

Os dois clubes voltariam a decidir novamente uma Libertadores em 2011, e assim como há 49 anos, o Santos se sagrou campeão, dessa vez com 0 a 0 em Montevidéu e 2 a 1 em São Paulo.[128]

O Peñarol é o time estrangeiro que o Santos mais vezes enfrentou: ao todo os dois clubes se enfrentaram 22 vezes, com 10 vitórias santistas, 7 vitórias do Peñarol e 5 empates. Em competições oficiais, foram 8 jogos entre os dois na Copa Libertadores, 6 pela Supercopa Libertadores, 4 pela Recopa dos Campeões Intercontinentais e os outros 4 em amistosos.[257]

Santos vs. Boca Juniors

Primeira partida da final da Libertadores de 2003 disputada no Estádio La Bombonera entre Boca Juniors e Santos. Os dois clubes já decidiram duas finais de Libertadores com um título para cada lado.

Outro time estrangeiro a qual o Santos já mediu forças diversas vezes em grandes decisões foi o argentino Boca Juniors. O primeiro encontro entre as equipes aconteceu em 17 de março de 1956 na Vila Belmiro, onde o Santos venceu os xeneizes por 3 a 2 pelo Torneio Internacional da FPF.[258]

Na história, os dois times já protagonizaram três encontros eliminatórios na Copa Libertadores da América:[203] a primeira vez ocorreu na finalíssima de 1963, onde o famoso time santista da década de 1960 conquistou o título em cima dos xeneizes com duas vitórias no Maracanã e na temida La Bombonera, levando o bi da competição.[258]

Exatamente quarenta anos depois os dois times novamente se encontraram numa final de Libertadores,[258] desta vez com o time argentino vingando a final de 1963 com duas vitórias: um 2 a 0 na Bombonera e um 3 a 1 no Morumbi.[258] Na ocasião, o Santos contava com a base do time campeão brasileiro de 2002 com nomes conhecidos como Robinho, Diego, Paulo Almeida, Renato, Fábio Costa etc, enquanto o Boca tinha uma grande equipe com Tevez, Abbondanzieri, Marcelo Delgado, Schiavi, etc, comandada pelo vitorioso treinador Carlos Bianchi.

Na edição de 2020 os times se encontraram mais uma vez, desta vez pelas semifinais da Libertadores com o Santos levando a melhor depois de um empate em 0 a 0 na Bombonera e uma vitória por 3 a 0 na Vila Belmiro.[259]

No total, os dois times realizaram 16 jogos, com 8 vitórias do Santos, 3 empates e 5 vitórias do Boca Juniors. Considerando apenas competições oficiais (todas elas realizadas pela Libertadores), foram 8 confrontos com 4 vitórias santistas, 1 empate e 3 vitórias dos xeneizes.[258]

Outros confrontos

Títulos

Títulos oficiais

HONRARIAS
Coroas Competição Títulos Temporadas
Tríplice Coroa 2 1964 e 1968
Quádrupla Coroa 2 1962 e 1963
Fita Azul Internacional[260] 3 1967, 1972, 1973
5º Maior Clube do Século XX da FIFA 1 2000
Maior Clube das Américas do Século XX da FIFA 1 2000
MUNDIAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
Copa Intercontinental[261] 2 1962 e 1963
CONTINENTAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
Copa Libertadores da América 3 1962, 1963 e 2011
Recopa Intercontinental[nota 1] 1 1968
Recopa Sul-Americana 1 2012
Copa CONMEBOL 1 1998
NACIONAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
Campeonato Brasileiro 8 1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002 e 2004
Copa do Brasil 1 2010
INTERESTADUAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
Torneio Rio–São Paulo 5 1959, 1963, 1964, 1966 e 1997
ESTADUAIS
Troféus Competição Títulos Temporadas
Campeonato Paulista 22 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007, 2010, 2011, 2012, 2015 e 2016
Copa Paulista 1 2004
TOTAL
Escudo Conquistas Títulos Categorias
Títulos oficiais 45 2 Mundiais, 6 Continentais, 9 Nacionais, 5 Interestaduais e 23 Estaduais

Campeão invicto

Estatísticas

Campanhas de destaque

Santos Futebol Clube
Torneio Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
Mundial/Intercontinental 2 (1962, 1963) 1 (2011) 0 (não possui) 0 (não possui)
Recopa Intercontinental 1 (1968) 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (1969)
Copa Libertadores da América 3 (1962, 1963, 2011) 2 (2003, 2020) 2 (2007, 2012) 2 (1964, 1965)
Recopa Sul-Americana 1 (2012) 0 (não possui)
Copa Conmebol 1 (1998) 0 (não possui) 0 (não possui) 0 (não possui)
Supercopa Libertadores 0 (não possui) 0 (não possui) 1 (1996) 0 (não possui)
Brasil Campeonato Brasileiro 8 (1961, 1962, 1963, 1964, 1965, 1968, 2002, 2004) 8 (1959, 1966, 1983, 1995, 2003, 2007, 2016, 2019) 3 (1974, 1998, 2017) 1 (2006)
Brasil Copa do Brasil 1 (2010) 1 (2015) 3 (1998, 2000, 2014) 0 (não possui)
Brasil Torneio dos Campeões da CBD 0 (não possui) 1 (1969) 0 (não possui) 0 (não possui)
Rio de JaneiroSão Paulo Torneio Rio–São Paulo 5 (1959, 1963, 1964, 1966, 1997) 1 (1999) 2 (1993, 2001) 2 (1957, 1998)
São Paulo Campeonato Paulista 22 vezes 12 vezes 11 vezes 18 vezes

Participações

Participações em 2024

Competições oficiais

Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última P Aumento R Baixa
São Paulo Campeonato Paulista 109 Campeão (22 vezes) 1913 2024
Brasil Campeonato Brasileiro 63 Campeão (8 vezes) 1959 2023 1
Série B 1 Estreia (2024) 2024
Copa do Brasil 21 Campeão (2010) 1996 2023
Copa Libertadores da América 16 Campeão (3 vezes) 1962 2021
Copa Sul-Americana 9 Quartas de final (3 vezes) 2003 2023
Recopa Sul-Americana 1 Campeão (2012) 2012
Mundial/Intercontinental 3 Campeão (1962 e 1963) 1962 2011

Competições oficiais (extintas)

Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última
São Paulo Copa Bandeirantes 1 Vice-campeão 1994
Rio de Janeiro São Paulo Torneio Rio–São Paulo 21 Campeão (5 vezes) 1933 2002
Brasil Torneio dos Campeões 1 Primeira fase 1982
Torneio dos Campeões da CBD 1 Vice-campeão 1969
Supercopa Libertadores 10 Semifinal (1996) 1988 1997
Copa Conmebol 1 Campeão 1998
Recopa Intercontinental 2 Campeão (1968) 1968 1969

Confrontos nacionais

Última atualização: 23 de outubro de 2023.[nota 2]

Histórico geral
Adversário J V E D GP GC SG Último resultado Fonte
São Paulo Corinthians 349 111 101 137 516 602 –86 SAN 0–2 COR [1]
São Paulo Palmeiras 339 105 88 146 479 576 –97 PAL 1–2 SAN [2]
São Paulo São Paulo 323 108 76 139 457 534 –77 SAO 0–1 SAN [3]
Rio de Janeiro Flamengo 133 48 35 50 195 185 +10 SAN 2–3 FLA [4]
Rio de Janeiro Vasco da Gama 129 45 39 45 206 193 +13 VAS 0–1 SAN [5]
Rio de Janeiro Botafogo 117 46 32 39 196 164 +32 SAN 2–2 BOT [6]
Minas Gerais Atlético Mineiro 109 40 27 42 160 162 –2 SAN 0–0 CAM [7]
Rio de Janeiro Fluminense 106 41 24 41 166 167 –1 FLU 1–0 SAN [8]
Rio Grande do Sul Grêmio 96 39 27 30 131 108 +23 GRE 1–0 SAN [9]
Minas Gerais Cruzeiro 84 31 22 31 133 120 +13 CRU 3–0 SAN [10]
Rio Grande do Sul Internacional 84 28 26 30 102 109 –7 INT 7-1 SAN [11]
Paraná Athletico Paranaense 69 32 17 20 102 73 +29 SAN 1–1 CAP [12]

Maiores artilheiros

Os dez maiores artilheiros da história do Santos.[264]