Chacina de Varginha

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Chacina de Varginha

Varginha (imagem) foi o palco de uma chacina contra o novo cangaço
Local do crime Dois sítios em Varginha, nos bairros Recanto Dourado e Lagoinha
Data 31 de outubro de 2021
Por volta das 5h00 (GMT - 3)
Tipo de crime Assassínio em massa
Arma(s) Arma de fogo
Vítimas 26 mortos
Réu(s) 39 policiais acusados
Situação Réus indiciados na Justiça Federal

Chacina de Varginha foi uma chacina cometida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a Polícia Militar (PM-MG) em 31 de outubro de 2021 em Varginha em ação contra assaltantes que deixou 26 mortos. De acordo com o UOL, esta foi a operação mais letal contra o novo cangaço.[1] Esta foi a primeira e a maior chacina cometida pela PRF durante o governo Bolsonaro.[2][3] Em março de 2024, a Polícia Federal (PF) indiciou 39 policiais.

Operação[editar | editar código-fonte]

De acordo com a PRF e a PM, um grupo estava alojado em duas chácaras planejando dominar as forças policiais da cidade para roubar R$ 90 milhões de um centro de distribuição de valores do Banco do Brasil de Varginha.[4] De acordo com a PM, o objetivo era prender os criminosos, porém os olheiros do grupo abriram fogo contra os policiais e eles foram mortos. A ação vitimou 26 pessoas, e nenhum policial foi ferido, resultado supostamente alcançado pelas técnicas usadas pelos policiais.[5] Foram apreendidas 26 armas, dois adaptadores, 5.059 munições, 116 carregadores, capacetes à prova de balas, explosivos diversos, 12 coletes balísticos, sete rádios comunicadores, 12 galões de gasolina de 18 litros cada e quatro galões de diesel de 100 litros cada. Entre as armas, havia um ponto 50, além de fuzis e granadas, além armamento para abater helicópteros.[6][7][8] Além disso, foram aprrendidos 12 veículos roubados, incluindo uma carreta com um compartimento secreto que de acordo com a PC seria usado na fuga.[7][9][10] Ainda de acordo com a PM, os suspeitos teriam sido socorridos com vida, informação que é questionada por especialistas.[11] O BOPE esteve envolvido na operação.[12]

Versão da Polícia Federal[editar | editar código-fonte]

Porém, de acordo com a Polícia Federal (PF), os membros haviam feito um churrasco na noite anterior onde houve o consumo de álcool e drogas. Por volta das 5 horas da manhã, o portão principal do "sítio 1", no bairro Recanto Dourado, foi arrombado por uma caminhonete da PRF e a equipe tática iniciou a entrada alvejando as janelas frontais. O grupo de 40 policiais arrombou a porta da sala, onde os criminosos despertavam, sem entender o que estava acontecendo. Todos foram alvejados, e o grupo se locomoveu para os quartos do térreo, alvejando qualquer um que fosse encontrando. Alguns criminosos correram para a cozinha, mas foram mortos. Em seguida, o grupo foi para os andares superiores, onde mataram quem encontraram. Alguns criminosos alcançaram o telhado e fugiram para o sítio vizinho ou aos fundos da propriedade, mas foram mortos. Ao total, morreram 16 pessoas. Foram disparados mais de 500 tiros, onde somente 20 disparos foi atribuido a um único homem, que revidou com uma Glock modelo G17 calibre 9 mm. Um novo grupo de 12 policiais foi ao "Sítio 2", no bairro Lagoinha. O padrão da ação se repete, e 8 pessoas são mortos, incluindo o dono da pensão, Adriano Garcia.[13][14][15]

A polícia preparou a operação em agosto, sem o consentimento de qualquer órgão público, quando um agente da PRF recebeu a denúncia do roubo. A localização do "Sítio 1" foi obtida por tortura de Gleisson Fernando da Silva Morais, um dos mentores do assalto, que havia sido interceptado algumas horas antes da operação junto com Francinaldo Araújo da Silva em um posto de gasolina em Muzambinho. A polícia já estava vigiando o "Sítio 2". Francinaldo foi morto em local incerto entre Muzambinho e Varginha, e Gleisson foi transportado para "Sítio 1" e morto.[13][14][15]

Ainda, segundo a PF, as armas apreendidas não foram usadas durante a ação. Elas estariam todas dentro de um veículo que seria usado no assalto e foi mostrado pelos policiais como sinal de resistência. Ainda, os policiais teriam movido os corpos com a intenção de macular a cena do crime, e havia inconsistência nas versões contadas pelos policiais.[13][14]

Vítimas[editar | editar código-fonte]

A princípio, a PC identificou 3 suspeitos,[16] identificando o total de 15 um dia depois.[17] Em 3 de novembro, a PC e a PF identificaram 19 vítimas,[9] número que subiu para 22 no mesmo dia.[18] Em 4 de novembro, a PC informou que 25 dos mortos haviam sido identificados.[19] Atualmente, todos os mortos foram identificados.

De acordo com a polícia, o grupo atuava em quatro núcleos, dois no interior de Minas Gerais e um em Goiânia e um em Porto Velho.[10] Segundo a polícia, entre os crimes cometidos pelos membros estão tráfico, assassinatos, incluindo por um desintendimento banal com um dono de pet shop, assaltos a mão armada, incluindo um mega-assalto a um banco e um assalto a um caixa eletrônico dentro da Assembléia Legislativa de Rondônia, confronto com integrantes das forças de segurança e fuga da cadeia. Os crimes ocorreram nos estados de Minas Gerais, Goiás, Rondônia e Piauí. Ao menos 14 deles já responderam por processo criminal e quatro estavam foragidos.[11] De acordo com o tenente-coronel Rodolfo Fernandes, comandante do Bope da PM de Minas Gerais, o crime planejado tinha relação com outros crimes cometidos em Araçatuba (SP), Criciúma (SC) e Uberaba (MG).[7][20]

As vítimas são as seguintes:[10]

Núcleo de Goiânia e Distrito Federal

  • Isaque Xavier Ribeiro, 27 anos
  • Zaqueu Xavier Ribeiro, 40 anos
  • Darlan Ribeiro dos Santos, 41 anos
  • Romerito Araújo Martins, 25 anos
  • Eduardo Pereira Alves, 42 anos

Núcleo de Rondônia e Maranhão

  • José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, 27 anos
  • Nunis Azevedo Nascimento, 33 anos
  • Gerônimo da Silva Sousa Filho, 28 anos
  • Wellington dos Santos Silva, 31 anos

Núcleo de Uberaba

  • Thalles Augusto Silva, 32 anos
  • Júlio César de Lira, 36 anos
  • Dirceu Martins Netto, 24 anos
  • Itallo Dias Alves, 25 anos
  • Gleisson Fernando da Silva Morais, 36 anos
  • Arthur Fernando Ferreira Rodrigues, 27 anos
  • Francinaldo Araújo da Silva, 44 anos
  • Adriano Garcia, 47 anos[nota 1]

Núcleo de Uberlândia

  • Raphael Gonzaga Silva, 27 anos
  • José Rodrigo Dama Alves, 33 anos
  • Gilberto de Jesus Dias, 29 anos
  • Evandro José Pimenta Júnior, 37 anos
  • Pietro Henrique Silva da Fonseca, 20 anos
  • Luiz André Felisbino, 44 anos
  • Giuliano Silva Lopes, 32 anos
  • Daniel Antônio de Freitas Oliveira, 36 anos
  • Ricardo Gomes de Freitas, 34 anos

Investigação[editar | editar código-fonte]

Após a ação, os corpos foram empilhados em caminhonetes e levados para o Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Varginha, e depois para o Hospital Bom Pastor.[3] Logo após a operação, a PC enviou uma aeronave para Varginha para fazer a primeira identificação dos corpos e a coleta de digitais. Os corpos foram eventualmente levados para o Instituto Médico-Legal Dr. André Roquette, em Belo Horizonte, onde cinco peritos trabalharam na identificação dos corpos utilizando exames de raio x, coleta de DNA e a recoleta das digitais. O DNA coletado foi inserido no banco nacional de perfis genéticos, para que a participação eventual das vítimas em outros crimes possa ser determinada.[23]

A ação foi considerada por alguns especialistas como um fracasso, já que a captura dos criminosos poderia esclarecer diversos outros crimes. Outros compararam a ação com a chacina do Jacarezinho, afirmando que há elementos para dizer que uma fraude processual pode ter acontecido a partir do momento em que corpos foram retirados. Defensores da operação se defenderam afirmando que o novo cangaço é uma situação de guerra.[1][24][25] A operação foi apoiada pelo governador Romeu Zema (Novo), o secretário de Estado de Justiça e Segurança Pública Rogério Greco,[26] o ministro da Justiça Anderson Torres, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).[15] A PF também questionou a legalidade da operação, afirmando que apenas o monitoramento foi aprovado por órgãos públicos.[3]

O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos Humanos de Minas Gerais, presidido por Andréia de Jesus (PSOL), enviou um ofício pedindo explicações ao Ministério Público, à Ouvidoria de Polícia e à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp).[27] Andréia passou a ser ameaçada e ganhou proteção.[28] O Ministério Público de Minas Gerais anunciou que investigaria o caso sob segredo de justiça. O caso também foi investigado pela PM, a PF e a Polícia Civil (PC-MG), com a investigação sendo acompanhada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Assembléia Legislativa de Minas Gerais.[4][29] O Fórum Brasileiro de Segurança Pública também apoiou uma investigação.[12] O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e o Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Defesa dos Direitos Humanos e Apoio Comunitário (CAODH) também acompanharam as investigações.[29][30] Após um mês, os laudos do IML estavam completos e os depoimentos foram colhidos.[31] Os vizinhos dos sítios relatavam continuar com medo após a operação.[32] Seis meses após o início das investigações, as autoridades ainda esperavam pelos laudos periciais.[33]

A investigação da PF começou em 1 de novembro, quando fizeram a perícia nos carros aprrendidos e nos sítios.[34] Em junho de 2022, a PF intimou 22 policiais para prestar depoimento, mas nenhum deles apareceu.[35] Em fevereiro de 2024, a PF indiciou 39 policiais; 20 policiais (16 da PRF e quatro da PM) foram indiciados por homicídio (autoria e coautoria), dois da PRF foram indiciados por tortura e 38 (22 da PRF e 16 da PM) por fraude processual.[13] Em março, a corregedoria da PRF afastou os 23 agentes envolvidos na operação, alegando que houve possíveis excessos. Os agentes foram remanejados “[...] para locais de trabalho que não estejam relacionados com o desempenho de atividade operacional”.[36] O relatório final foi enviado no dia 27 para a Justiça Federal. Os agentes da PRF enviaram mensagens de WhatsApp três dias antes pedindo por dinheiro para pagar as despesas com advogados e peritos.[15]

Policiais indiciados[3][editar | editar código-fonte]

PRF

  • Airles Bastos Neto
  • Andellan de Paula Santos
  • Andre Neves Martins
  • Andre Pedroza Silva Clementino
  • Douglas Porpino Cordeiro Batista
  • Fábio Torres de Oliveira
  • Felipo Jesus Medeiros
  • Francisco de Paula Cavalcanti Moura
  • João Henrique Valois Botelho
  • John Gleison Moreira Batista
  • Kleberson Ferreira Vilarino
  • Lucas do Carmo Monteiro
  • Lucas Macedo Fontenele Victor
  • Mateus Coelho Belchior
  • Pedro Henrique Henrique Moreira da Silva
  • Rafael Carneiro Tibo
  • Rafael Domingos Abate
  • Renan Moraes de Oliveira
  • Renato Silva da Paz
  • Rodrigo Diniz Costa
  • Roger Lemos
  • Rudh França de Carvalho
  • Teles Basílio

PM-MG

  • Alan Alves da Silva, cabo
  • Alysson Lucas Rocha, sargento
  • Cássio Eustáquio da Silva Faria, sargento
  • Daniel dos Santos Macedo, capitão
  • Edmilson Carlos da Silva, sargento
  • Frederico Gomes do Amaral, sargento
  • Hebert Gonçalves Guimarães, sargento
  • José Eduardo de Oliveira Malaquias, cabo
  • Jucélio Marcos de Oliveira, sargento
  • Leandro Silva Araújo, tenente
  • Lucas Cavalcante do Nasciment, sargento
  • Luiz Andrey Teixeira Duarte, sargento
  • Max Pierre Teixeira Silva, sargento
  • Rodolfo César Morotti, tenente-coronel
  • Rogério Mol Lima, capitão
  • Welison Teixeira de Sousa, cabo

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. De acordo com a PM, Garcia estava ciente da operação e que era responsável por enterrar e desenterrar os explosivos do grupo,[21] mas de acordo com seus vizinhos, ele não tinha relação com o crime organizado.[22]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. a b Herculano Barreto Filho (5 de novembro de 2021). «Ação em Varginha é a mais letal contra casos apontados como 'novo cangaço'». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  2. Alice Maciel (29 de fevereiro de 2024). «Chacina de Varginha: Polícia Federal indicia PRFs e PMs em caso com 26 assassinatos». Brasil de Fato. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 – via Agência Pública 
  3. a b c d Alice Maciel (28 de fevereiro de 2024). «Chacina de Varginha: PF indicia PRFs e PMs por 26 mortes». Agência Pública. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  4. a b Herculano Barreto Filho (5 de novembro de 2021). «Ação em Varginha é a mais letal contra casos apontados como 'novo cangaço'». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  5. Lucas Soares e Franco Jr. (1 de novembro de 2021). «PM diz que 'técnica', 'tática policial' e 'treinamento' explicam ação que terminou com 26 mortos e nenhum policial ferido em MG». G1 Sul de Minas e EPTV. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  6. Herculano Barreto Filho (1 de novembro de 2021). «Varginha: grupo tinha 40 kg de explosivos e arma para abater helicóptero». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  7. a b c Herculano Barreto Filho e Ruben Berta (31 de outubro de 2021). «'Padrão de Araçatuba', diz PM sobre ação de 25 suspeitos mortos em Varginha». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  8. Lucas Soares e Franco Junior (1 de novembro de 2021). «Veja o que se sabe e o que falta saber sobre a ação da polícia que matou 26 suspeitos de furtos a banco em MG». G1 Sul de Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  9. a b «Varginha: Liberados corpos de 19 dos 26 mortos; 4 seguem sem identificação». UOL. 3 de novembro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  10. a b c Herculano Barreto Filho (1 de novembro de 2021). «Varginha: quem são os mortos pela polícia na ação contra o 'novo cangaço'». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  11. a b Herculano Barreto Filho e Ruben Berta (2 de novembro de 2021). «Assassinato, tiroteio, fuga: os crimes atribuídos aos suspeitos de Varginha». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  12. a b Lucas Soares e Franco Jr. (31 de outubro de 2021). «Suspeitos de roubos a bancos são mortos durante troca de tiros com PM, PRF e Bope em Varginha, MG». G1 Sul de Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  13. a b c d «Churrasco, drogas e 500 tiros: veja passo a passo da operação que terminou com 26 mortos em MG, segundo a PF». G1 Sul de Minas. 29 de fevereiro de 2024. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  14. a b c «Mortes, tortura e alteração das cenas do crime: PF detalha ação de policiais que terminou com 26 mortos em MG». G1 Sul de Minas. 28 de fevereiro de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  15. a b c d «Chacina de Varginha: Polícia Federal indicia PRFs e PMs em caso com 26 assassinatos». CartaCapital. 28 de fevereiro de 2024. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 – via Agência Pública 
  16. «Polícia Civil identifica três dos 26 mortos em ação policial em Varginha (MG)». Folha de S.Paulo. 1 de novembro de 2021. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  17. Thais Pimentel (2 de novembro de 2021). «Quinze dos 26 suspeitos mortos em ação policial em Varginha são identificados; veja quem são». G1 Minas e TV Globo. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  18. «Polícia identifica 22 dos 26 suspeitos mortos em ação policial em Varginha; veja quem são». G1 Minas. 3 de novembro de 2021. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  19. «Varginha: Corpos de 25 dos 26 mortos são identificados e liberados, em MG». UOL. 4 de novembro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  20. «Tráfico, roubo, assalto à mão armada: veja alguns crimes já atribuídos aos mineiros mortos em Varginha». TV Globo. 2 de novembro de 2021. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 – via G1 
  21. Lucas Soares (1 de novembro de 2021). «Caseiro que trabalhava em sítio em que estava quadrilha está entre os 26 mortos de operação em MG, confirma polícia». G1 Sul de Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  22. «Vizinhos dizem que caseiro morto em operação contra quadrilha em Varginha era 'pessoa humilde'». EPTV e G1 Sul de Minas. 3 de novembro de 2021. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  23. Maria Lúcia Gontijo, Raquel Freitas e Carlos Eduardo Alvim (1 de novembro de 2021). «Amostras de DNA de 26 suspeitos mortos em MG serão inseridas em banco de perfis genéticos para apurar eventuais crimes». G1 Minas e TV Globo. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  24. «Ação em Varginha é a mais letal contra casos apontados como 'novo cangaço'». UOL. 3 de novembro de 2021. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  25. Herculano Barreto Filho (3 de novembro de 2021). «Varginha: especialistas apontam semelhanças com chacina no Jacarezinho». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  26. Rafaela Mansur (4 de novembro de 2021). «Secretário de Segurança Pública de MG responde ofício de Conselho sobre operação em Varginha: 'Legítima defesa'». G1 Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  27. Thais Pimentel (2 de novembro de 2021). «Conselho cobra explicações do governo de MG sobre ação em Varginha: uma das partes foi 'totalmente eliminada'». G1 Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  28. André Junqueira e Maria Lúcia Gontij (4 de novembro de 2021). «Deputada da ALMG que criticou ação em Varginha vai ter proteção após receber ameaças». G1 Minas e TV Globo. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  29. a b Herculano Barreto Filho (4 de novembro de 2021). «Investigação do MP sobre 26 mortes em Varginha será em segredo de justiça». UOL. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 
  30. «Operação com 26 mortos: MP acompanha desdobramentos da ação de organização criminosa e da intervenção policial em MG». G1 Sul de Minas. 3 de novembro de 2021. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  31. Raquel Freitas (1 de dezembro de 2021). «Operação que matou 26 suspeitos em Varginha completa um mês com investigações ainda em curso». G1 Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  32. Bruna Romão e Franco Junior (1 de dezembro de 2021). «Vizinhos de sítios usados por 26 suspeitos mortos em MG seguem com medo um mês após operação: 'Foi assustador'». G1 Sul de Minas e EPTV. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  33. Raquel Freitas (30 de abril de 2022). «Seis meses após operação com 26 mortes em MG, investigações correm sob sigilo e autoridades não informam prazo para conclusão». G1 Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  34. Lucas Soares e Franco Jr. (1 de novembro de 2021). «Polícia Federal inicia perícia em carros e sítios usados por suspeitos de roubo a bancos mortos em Varginha, MG». G1 Sul de Minas e EPTV. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  35. Fernando Zuba e Raquel Freitas (21 de junho de 2022). «PF intima militares a prestar depoimento sobre operação com 26 mortes em Varginha, mas policiais não comparecem». G1 Minas. Consultado em 10 de maio de 2024. Cópia arquivada em 10 de maio de 2024 
  36. Isabela Camargo (2 de março de 2024). «PRF afasta 23 agentes indiciados por envolvimento em chacina no interior de MG». Globonews. Consultado em 9 de maio de 2024. Cópia arquivada em 9 de maio de 2024 – via G1