Chacina na Grande São Paulo em 2015

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A chacina na região metropolitana de São Paulo foi uma série de assassinatos nas cidades de Osasco e Barueri que resultaram na morte de 17 pessoas, na noite de 13 de agosto de 2015. As vítimas identificadas eram homens com idades entre 16 e 41 anos.[1][2] Em resultado dos ataques, sete pessoas ficaram feridas.[3]

Do total, quinze homicídios ocorreram em Osasco e três em Barueri. Este evento foi mencionado como "A maior Chacina do Estado de São Paulo".[1]

Inicialmente, um assassinato ocorrido na mesma noite na cidade de Itapevi estava incluído na contagem, porém, após a investigação policial, a Secretaria de Segurança Pública afirmou que este caso não teria relação com os ataques.[1]

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), informou que passou a oferecer uma recompensa de R$ 50 mil para quem tiver informações para o esclarecimento sobre os ataques. Esta recompensa é a maior já ofertada a fim de solucionar um crime em São Paulo.[4]

Denunciados pelo Ministério Público, três policiais militares e um guarda civil municipal de Barueri foram a júri popular nos anos de 2017 e 2018, sendo condenados a penas que somadas ultrapassaram setecentos anos de prisão.[carece de fontes?] Em Recurso de Apelação o Tribunal de Justiça anulou as sentenças de dois acusados, que, no ano de 2021, foram inocentados em novo júri popular após atuar na defesa a equipe do advogado João Carlos Campanini, um dos maiores criminalistas especializados na defesa de agentes públicos da área de segurança do Brasil.[5]

No ano de 2023, após ação da defesa dos acusados absolvidos no Órgão Especial do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, o Governador Tarcisio de Freitas reintegrou o ex-militar na PMESP.[1]

Referências

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