Charles Dullin

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Charles Dullin
Charles Dullin
Nascimento 8 de maio de 1885
Yenne
Morte 11 de dezembro de 1949 (64 anos)
Paris
Sepultamento Crécy-la-Chapelle
Cidadania França
Ocupação ator de cinema, encenador, ator, ator de teatro

Charles Dullin (Yenne, 8 de maio de 1885 - Paris, 11 de dezembro de 1949) foi um ator de teatro e cinema francês.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Último a nascer de uma família de 19 filhos, começou, após seus estudos no pequeno seminário de Pont-de-Beauvoisin (Savoie), sua carreira teatral em Paris, em 1903, no "Teatro des Gobelins" e no "Lapin agile".

Entrou em 1906 no Teatro Odéon, dirigido por André antoine, criou sua companhia em 1908, e depois integrou o Teatro de Arte em 1910 sobre a direção de Jacques Rouché. Lá, recebeu elogios dos críticos por sua interpretação em Os Irmãos Karamazov, dividindo a cena com Jacques Copeau, em 1911. Após a Guerra, onde se engajou como voluntário, continuou a trabalhar com Copeau no Teatro Garrick, de Nova Iorque, e depois trabalhou com Firmin Gémier.

Formou sua própria equipe em 1921 com o nome de Atelier, onde transmitiu as lições recebidas com Copeau; Formação de comediantes e prioridade do texto. Montou peças de autores contemporâneos e estrangeiros, como Luigi Pirandello, Marcal Achard, Armand Salacrou, sem excluir os clássicos de William Shakespeare e Aristófanes, e reencontrou sucesso de público e crítica com a encenação de "Volpone" de Ben Jonson (1928, adaptado por Jules Romains e Stefan Zweig) e "L´Avare" (O Ávaro) de Molière. Com Louis Jouvet, Gaston Baty e Georges Pitoëff e, 1927, fundou o "Cartel dos Quatro".

Entre 1940 e 1947, foi diretor do Teatro de la Ville (antigo Teatro Sarah-Bernhardt), onde montou "Les Mouches" de Jean Paul Sartre em 1943. Se reuniu à equipe do Teatro Montparnasse, dirigido por uma de suas antigas superiores no "Atelier", Marguerite Jamois.

Com o "Cartel dos Quatro" e ajuda de André Barsacq, Jean-Louis Barrault e Jean Vilar, Dullin participou do movimento de renovação francesa que causou uma descentralização popular do teatro. Alterou a qualidade das peças, à base de improvisações, de mímica e de estudo dos clássics. Descobriu entre outros Madeleine Robinson, Jean Marais, Marcel Marceau, Jean Vilar, Jean-Louis Barrault, Roger Blin, Roland Petit, Jacques Dufilho, Georges Vandéric e Alain Cuny.

Peças[editar | editar código-fonte]

Théâtre de l'Atelier[editar | editar código-fonte]

1922-1923[editar | editar código-fonte]

1923-1924[editar | editar código-fonte]

1924-1925[editar | editar código-fonte]

1925-1926[editar | editar código-fonte]

1926-1927[editar | editar código-fonte]

1927-1928[editar | editar código-fonte]

1928-1929[editar | editar código-fonte]

1929-1930[editar | editar código-fonte]

1930-1931[editar | editar código-fonte]

1931-1932[editar | editar código-fonte]

1932-1933[editar | editar código-fonte]

1933-1934[editar | editar código-fonte]

1934-1935[editar | editar código-fonte]

1935-1936[editar | editar código-fonte]

1936-1937[editar | editar código-fonte]

1937-1938[editar | editar código-fonte]

1938-1939[editar | editar código-fonte]

Théâtre de Paris[editar | editar código-fonte]

1940-1941[editar | editar código-fonte]

Théâtre de la Cité, Théâtre Sarah Bernhardt[editar | editar código-fonte]

Cinema[editar | editar código-fonte]

Homenagem[editar | editar código-fonte]

Muitos teatros na França possuem seu nome:

Referências

  1. Propos d'André Degaine lors de l'émission radiophonique "Le Masque et la Plume" diffusée sur France Inter le 3 mai 2009.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Alexandre Arnoux, Charles Dullin: Portrait brisé. Paris: Emile-Paul Frères, 1951.
  • Jean Sarment, Charles Dullin. Paris: Calmann-Lévy, 1950
  • Clément Borgal, Metteurs en scène Editions Fernand Lanore 1963
  • P Teillon-Dullin et Ch. Charras, Les Enfants du Chatelard, les Éditions du Prieuré, 1980
  • Théâtre du Vieux Colombier, 1913-1993 de Marie-Françoise Christout, Noëlle Guibert, Danièle Pauly, Éditions Norma, 1993
  • Chantal Meyer-Plantureux, "Les enfants de Shylock, ou L'antisémitisme sur scène", Paris, Editions Complexe, 2005.
  • Lucien Arnaud, "Charles Dullin" préface de Jean Vilar TNP deuxième volume de la collection "le Théâtre & les Jours", L'Arche Editeur Paris 1952.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]