Estação Ecológica de Águas Emendadas

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Estação Ecológica de Águas Emendadas
Categoria Ia da IUCN (Reserva Natural Estrita)
Localização
País  Brasil
Unidade federativa Distrito Federal
Região administrativa Planaltina
Dados
Área &0000000000009180.7900009 180,79 hectares (91,8 km2)[1]
Criação 12 de agosto de 1968 (55 anos)[1]
Gestão Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Distrito Federal[1]
Coordenadas 15° 33' 38.2" S 47° 36' 56.6" O
Estação Ecológica de Águas Emendadas está localizado em: Brasil
Estação Ecológica de Águas Emendadas

A Estação Ecológica de Águas Emendadas é uma estação ecológica localizada no planalto central brasileiro, no extremo nordeste do Distrito Federal, na região administrativa de Planaltina,[2] a uma distância de 50 km do centro de Brasília e a 5 km do centro de Planaltina.[3] Com visitação controlada, a estação que está sob responsabilidade do Instituto Brasília Ambiental - IBRAM, do Governo do Distrito Federal, tem uma área de 10 mil 547 hectares e é destinada à proteção do ambiente natural, realização de pesquisas básica e aplicada em ecologia e à educação conservacionista. Em 1992 foi declarada pela UNESCO área nuclear da Reserva da Biosfera do Cerrado.

O primeiro registro da região foi feito no Relatório da Comissão Exploradora do Planalto Central, coordenada por Luís Cruls, em 1892.[4]

Flora[editar | editar código-fonte]

A vegetação é de várzea grande, cerrado, campo cerrado, campo sujo, campo limpo, mata de galeria alagada e não alagada, veredas, campo úmido e campo de murunduns.[4]

Fauna[editar | editar código-fonte]

Um grande número de animais do cerrado podem ser encontrados dentro da área da Estação de Águas Emendadas. Alguns mamíferos ameaçados de extinção como o lobo-guará, o veado-campeiro, o tamanduá-bandeira e o tatu-canastra. Também podem ser encontradas várias aves incomuns como tucanos, papagaios, carcarás e seriemas.[4]

Razões para o nome[editar | editar código-fonte]

A Estação ecológica tem esse nome por se tratar de um fenômeno hidrográfico de dispersão de águas, fluindo a partir de um mesmo ponto para lados opostos, formando a Bacia do Tocantins-Araguaia e a Bacia platina. Para o norte, o córrego Vereda grande alimenta o Rio Maranhão, que após desaguar no Lago de Serra da Mesa continua pelo Rio Tocantins que, após se juntar ao Rio Araguaia, deságua no Oceano Atlântico, na Baía do Marajó; para o sul, o Córrego Brejinho engrossa o Córrego Fumal, que deságua no Rio Mestre d'Armas e que, após confluir com o Rio Pipiripau, forma o Rio São Bartolomeu, que, por sua vez, corre para o Rio Corumbá e deste para o Rio Paranaíba, formando então o Rio Paraná, indo finalmente desaguar no estuário do Prata.[2] [4]

Referência legal[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b c «PUnidade de Conservação: ESTAÇÃO ECOLÓGICA DE ÁGUAS EMENDADAS». Cadastro Nacional de Unidades de Conservacão da Natureza. Consultado em 21 de dezembro de 2015 
  2. a b Folder produzido pelo IBRAM, com apoio do BID, GDF e parceiros privados, distribuído no local.
  3. Águas Emendadas / Distrito Federal. Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Fernando Oliveira Fonseca (org.)- Brasília:Seduma, 2008.542p:il.color.ISBN 978-85-61054-00-7
  4. a b c d «Guia ecológico». Consultado em 6 de setembro de 2010. Arquivado do original em 25 de março de 2010 
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