Frota L do Metrô de São Paulo

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Frota L

Trem L26 operando na Linha 3-Vermelha
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Interior
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Fabricante Consórcio IESA (Alstom / Iesa)
Fábrica Brasil Hortolândia, SP e Araraquara, SP
Período de construção 1979-1986
Entrada em serviço 1984
Período de renovação 2011-2017
Total construídos 22 trens / 132 carros
Total em serviço 22
Formação 6 carros
Capacidade 2070 passageiros (condição 8 pass/m²)
Operador Metrô de São Paulo
Depósitos Pátio Jabaquara, Pátio Belém e Pátio Tamanduateí
Linhas Atual:
Azul
Anterior:
Verde
Vermelha
Especificações
Corpo aço inoxidável
Comprimento Total 130,05 m
Comprimento do veículo 21,75 m (cada carro)
Largura 3,10 m
Altura 3,62 m
Altura do Piso 1,113 m
Velocidade máxima 100 km/h (máxima de projeto)
Peso 37,267 kg (tara carro A) / 36.042 kg (tara carro B)
Aceleração 1,12 m/s²
Desaceleração 1,2 m/s² (serviço) / 1,5 m/s² (emergência)
Tipo de tração Elétrica (Corrente alternada)
Alstom ONIX 172 MP IGBT–VVVF
Motor motores de indução assíncronos
Alstom 4EXA 1828 A
Potência 180 kW / motor
Tipo de transmissão Manual / ATO - Automático / ATO-RED / CBTC (Controle por comunicação entre trens, via e estações)
Tipo de climatização HVAC
Alimentação 750 Vcc
Captação de energia Terceiro trilho
Classificação UIC Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′+Bo′Bo′
Truque ferroviário "H" rígido
Freios regenerativo/reostático, pneumático(atrito)
segurança Interface de comunicação de áudio com operador / Botões de abertura de emergência das portas / Extintores de incêndio abaixo dos bancos / Travamento automático das folhas de portas
Acoplamento Engate tipo N2 (carro A)
Bitola 1,60 m

A Frota L do Metrô de São Paulo é uma série de TUEs reformados da Frota D, originalmente construída pela Mafersa. Ela conta com 22 trens, de identificação L26 a L47, os antigos D26 a D47.[1]

História[editar | editar código-fonte]

A Frota D, que viria a ser a atual Frota L após seu processo de modernização no início da década de 2010.

A Frota L é um conjunto de trens modernizados da Companhia do Metropolitano de São Paulo. Antiga Frota D, com a deterioração destes, principalmente por seu uso constante na superlotada Linha 3-Vermelha, foram reformados por um consórcio composto pela francesa Alstom e pela brasileira IESA. Essa modernização também atingiu as composições de Frota A e C, tendo início em 2011 e fim em 2018, com a entrega do último trem reformado, o J35, antigo A35, pelo consórcio BTT.[2]

Algumas unidades dessa frota operaram por um curto tempo na Linha 3-Vermelha, sendo posteriormente realocadas para a Linha 1-Azul, onde operam quase todas as composições. Em abril de 2021 um trem da frota L, composição L43, começou a prestar serviços pela Linha 2-Verde[3].

Características[editar | editar código-fonte]

A modernização dos trens da Companhia do Metrô trouxe diversos benefícios ao sistema, como uma maior capacidade de carregamento, advinda da redução do número de assentos.

A modernização dos antigos trens do Metrô de São Paulo trouxe diversos benefícios, principalmente em relação ao consumo de eletricidade:

Os motores da frota foram trocados, passando a operar em corrente alternada e controle microprocessado, contra os antigos em corrente contínua e sistema Chopper. Além de facilitar sua manutenção, isto gerou tal economia de energia que, mesmo com a adição de ar-condicionado no salão de passageiros e cabine de condução, os trens continuaram a usar quantidade similar de eletricidade em relação aos antigos com ventilação convencional.[4]

Além disso, foi atualizada a comunicação visual das composições, com troca de máscaras e pintura,[5] adicionados equipamentos para melhor informar os passageiros, como placas próximas às portas iluminadas com LEDs informando estações percorridas e próxima estação, painéis de mensagem variável em LED e lâmpada sobre as portas alertando usuários surdos ou com deficiências auditivas de seu iminente fechamento e instalados novos sistemas de segurança e supervisão,[6][7] além de atualizado o sistema de sinalização.[8] Também foi realizada uma revisão geral nos truques de todos os vagões, instalados monitores de LCD nos tetos dos carros, implantação de sistema de combate a incêndios e modernizado o sistema pneumático.[9]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. «SICSP: Nomenclatura das Composições do Metrô» (PDF). Sistema de Informações ao Cidadão - SIC. Consultado em 4 de setembro de 2020 
  2. «Metrô completa reforma de seus primeiros 98 trens». Metrô CPTM. 24 de agosto de 2018. Consultado em 20 de novembro de 2019 
  3. Arthur, Roberto (2 de abril de 2021). «L43 em operação na Linha 2-Verde». Consultado em 2 de abril de 2021 
  4. «Sistemas de Tecnologia | Metrô São Paulo». www.metro.sp.gov.br. Consultado em 29 de novembro de 2020 
  5. «Trens e Frota - Metrô São Paulo». www.metro.sp.gov.br. Consultado em 30 de novembro de 2020 
  6. «Trens Modernizados - Metrô São Paulo». www.metro.sp.gov.br. Consultado em 29 de novembro de 2020 
  7. «Estado entrega trens modernizados para Linha 3-Vermelha do Metrô». Governo do Estado de São Paulo. 21 de outubro de 2011. Consultado em 29 de novembro de 2020 
  8. Lopes Menezes, Wilson; Romera Alves, Mauricio (2015). «AEMESP - Modernização dos ATCs L/O para os trens das frotas K e L do Metrô» (PDF). Consultado em 29 de novembro de 2020 
  9. «IESA entrega trem modernizado para o Metrô de São Paulo». www.iesa.com.br. Consultado em 6 de dezembro de 2020 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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