Maria João Teles Grilo

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Maria João Teles Grilo
Maria João Teles Grilo
Nome completo Maria João Elsa Branco Teles-Grilo
Nascimento 01 de abril de 1960
Lubango, Angola
Nacionalidade  Angola
Ocupação Arquitectura, Planeamento, Consultoria

Maria João Teles Grilo (Lubango, Angola, 01 de Abril de 1960) é uma arquitecta angolana.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Nascida em Lubango, Angola, no ano de 1960. Seu pai, João Teles-Grilo, fez parte da equipe que projectou a Estrada da Serra da Leba, uma das 7 maravilhas naturais ex-libris de Angola.[1] Foi seu notável percurso que influenciou o carácter dos trabalhos da arquitecta.

Entre 1979 e 1984, estudou arquitectura na Universidade de Lisboa. Em 2015, na mesma instituição, iniciou doutoramento em urbanismo com tema “O léxico do espaço público da cidade informal em Luanda”.[2]

Entre os anos de 1994 e 2010, foi professora da disciplina de Projecto de Arquitectura em universidades de Luanda e Lisboa. Ela é membro da União Internacional de Arquitectos (UIA), União Africana de Arquitectos (AUA), Ordem dos Arquitectos de Angola (OAA), Ordem dos Arquitectos Portugueses (OA) e do Conselho Internacional dos Arquitectos de Língua Portuguesa (CIALP).

Funda em 2004 o atelier Metapolis - Planeamento, Arquitectura e Consultoria, no qual é actualmente arquitecta-administradora, com obra em Angola e Portugal.

Abordagem[editar | editar código-fonte]

Tem participado em diversos congressos internacionais, conferências, artigos de revistas, entrevistas e exposições; além de ser co-autora em vários livros de arquitectura.

Os temas mais frequentes das publicações e comunicações de Maria João Teles Grilo, e que são as suas áreas de especialização, são: os projectos e a carreira do arquitecto Vasco Vieira da Costa, a Arquitectura Moderna em Angola, e as cidades informais nas metrópoles dos países em desenvolvimento.[3]

Carreira[editar | editar código-fonte]

Em 1981, ainda estudante universitária, ela ganha o Concurso Internacional de Projectos de Estudantes de Arquitectura da União Internacional de Arquitectos que aconteceu em Varsóvia. No último ano da licenciatura, em 1984, fica em 3.º lugar no concurso "Monumento ao 25 de Abril", em Lisboa.

Anos mais tarde, em 1994, Barcelona, foi co-autora do livro “Arquitectura del Movimiento Moderno, 1925-1965: Registro Docomomo Ibérico”,[4] publicado pela Fundação Mies van der Rohe. No mesmo ano, começa a dar palestras nos encontros da CIALP e ingressa como assistente convidada na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias - onde permanece até os anos 2000.

A lista de participações nos Encontros CIALP vai além da edição de 1994 (Lisboa), conta também com os anos de 1995 (Salvador), 1997 (Luanda), 2003 (Rio de Janeiro) e 2015 (Goa). Já o tão importante Congresso Mundial de Arquitectura da União Internacional de Arquitectos, Maria João Teles Grilo participou das edições de 2002 (Berlim), 2005 (Istambul) e 2008 (Turim).

Em 2002, ganha o prémio Globo de Ouro com o projecto do stand da Angola Telecom em Luanda. Entre os anos de 2003 e 2006, foi professora na Universidade Privada de Angola. Logo em seguida, ela funda seu próprio atelier onde até os dias actuais é arquitecta-directora, faz projectos e presta consultorias em diversas áreas da arquitectura e planeamento.

Ainda em 2004, junta-se a Universidade Lusíada de Angola, onde lecciona por 2 anos. Entre os anos 2005 e 2007, foi professora na Universidade Agostinho Neto, e de 2009 a 2010 na Universidade Metodista de Angola.[5]

Lançou em co-autoria com Isabel Maria Silva Martins e Roberto Severino López Machado o livro “Arquitecturas de Luanda” no ano de 2010.[6] Ao fim deste ano, participou da Trienal de Arquitectura, em Lisboa, que deu origem ao livro “Falemos de Casas – entre o Norte e o Sul” [7] e conta com sua colaboração.

Em 2011, foi co-autora no livro “La Modernidad Ignorada: Arquitectura Moderna de Luanda”[8] publicado pela Universidade de Alcalá, Madrid. No ano seguinte, participa como oradora na conferência internacional EWV - Exchanging worlds visions.

Nos anos de 2013 e 2014, respectivamente, foi co-autora dos livros “Arquitetura Moderna em África: Angola e Moçambique”,[9] Lisboa, e “Ilha de São Jorge”,[10] Veneza.

No ano de 2016, em julho, foi oradora na conferência internacional TEDx,[11] em Luanda e no Hybrid Architecture: Case Studies on the African Continent,[12] em Lisboa. Ao fim deste ano, concedeu entrevista no programa Conversas ao Sul[13] do canal televisivo RTP África.

No primeiro semestre de 2018, integrou a mesa redonda do ISCTE – Instituto Universitário de Lisboa sobre o tema Angola – Repatriamento de Capitais.[14][15] No semestre seguinte, palestrou no II Simpósio e Workshop Internacional[16] da Universidade de Uberaba, em Minas Gerais, e na exposição colectiva de arquitectura Emerging Architecture Studios Based in Luanda,[17] em Luanda.

Em 2019, o Restaurante Bessangana, de autoria do seu atelier Metapolis PAC, ganhou o prémio de “Melhor Restaurante” de Luanda[18]. Neste ano, ainda, publicou no Novo Jornal o artigo “Bairro dos Ministérios: o baton da cidade bipolar”[19] e participou, ao lado de Issa Diabaté e outros renomados da área, do XIV Fórum de Arquitectura da Universidade Lusíada de Angola[20].

Com a Pandemia de Covid-19, no início de 2020, o 27º Congresso Mundial de Arquitetos da União Internacional de Arquitectos foi adiado, mas a arquitecta fez parte da equipa de revisão e seleção de artigos e projectos. Dentro do assunto "Covid-19", publicou o artigo “Saúde Pública e Saúde Urbana, indissociáveis contra as pandemias” no Novo Jornal e participou de lives e podcasts - com destaque para o podcast "Prototipos do African Mobilities 2.0" (Rizhome - Berlim) e participação na live dos Circuitos Urbanos 2020[21] (UN HABITAT).

Principais Projectos[editar | editar código-fonte]

Prémios[editar | editar código-fonte]

Conferências e Publicações[editar | editar código-fonte]

Livros[editar | editar código-fonte]

Artigos em Revistas e Jornais[editar | editar código-fonte]

  • Artigo “Arquitectos em foco: Maria João Teles Grilo” publicado na plataforma virtual The Sanzala, dia 03 de junho de 2018
  • Entrevista “Mais do que crescimento, Luanda precisa de qualidade urbana”[48] publicada no Novo Jornal nº 413 (páginas 06-07), dia 08 de janeiro de 2016
  • Menção no artigo “Luanda 1938, um olhar desconhecido?”[49] publicado no Público (jornal) (Secção Cultura páginas 26-27), dia 05 de abril de 2014
  • Participação no nº 236 da revista Jornal Arquitectos com o artigo "Mundos Emergentes - Outras Urbanidades"[50] (páginas 110-115), jul/ago/set 2009
  • Menção no artigo “Quem quer salvar o Kinaxixe?”[51] publicado no Público (jornal) (Secção P2 página 33), dia 28 de julho de 2008
  • Entrevista “Perdemos todos, mesmo os que pensam que não” [52] publicada no Público (jornal) (Secção P2 páginas 06-08), dia 22 de setembro de 2008
  • Entrevista “Maria João Grilo e a carência de oportunidades para todos” publicada no nº 2 da revista Arqui&Deco (páginas 08-15), 2007
  • Menção no artigo “Homenageado arquitecto Vasco Vieira da Costa” publicado na ANGOP (Secção Sociedade), dia 03 de outubro de 2006
  • Participação no nº 38 da revista Rotas & Destinos com o artigo "Turquia: Mosaico das Culturas" (páginas 31-36), julho de 1998
  • Participação no nº 28 da revista Austral da TAAG Linhas Aéreas de Angola com o artigo "Arquitecturas de Possessão", 1998
  • Participação no nº 27 da revista Austral da TAAG Linhas Aéreas de Angola com o artigo "Arquitectura Colonial", 1998
  • Participação no nº 26 da revista Austral da TAAG Linhas Aéreas de Angola com o artigo "História Urbana de Luanda: Do Ciclo Conguês à procura de uma Moderna Identidade", 1998[53]
  • Participação no nº 25 da revista Austral da TAAG Linhas Aéreas de Angola com o artigo "Arquitectura Moderna em Luanda", 1998[53]
  • Menção no artigo "Reconstrução de Angola já começou – O exemplo de Vieira da Costa" publicado na revista Público Magazine nº 296 (páginas 24-28), dia 12 de novembro de 1995
  • Menção no artigo "Arquitectos em Português" publicado na revista Expresso (Portugal) nº 1155 (Sub-secção Cidade páginas 156-157), dia 17 de dezembro de 1994

Lives, Podcasts e Outros[editar | editar código-fonte]

  • Participação na live da UN HABITAT - Circuitos Urbanos 2020[21], com o tema "Bairros Autoproduzidos: compartilhando vivências, reflexões e práticas entre Cidade da Praia, Luanda e Rio de Janeiro", dia 07 de Outubro de 2020
  • Participação no podcast Prototipos do African Mobilities 2.0, em conversa com Paula Nascimento sobre "como o conceito “Rhizome” pode ser entendido como uma metodologia e gerador de intervenções alternativas no contexto do planejamento urbano", dia 31 de agosto de 2020
  • Participação na live Conversas sobre Cinema na Sete & Meio, com o tema "Perspectivas de Arquitectura", dia 05 de agosto de 2020
  • Participação na live Diálogos de Archi na Bloquos Oficial, com entrevista sobre "A vida, a Formação, a Carreira Profissional, Metas e Desafios pessoais e colectivos e questões da actualidade em Angola e no Mundo", dia 13 de maio de 2020
  • Entrevista em directo “Pandemia e Cidade”, Programa Janela Aberta, Canal TPA Internacional, dia 27 de abril de 2020
  • Participação na Live Video Talk, com o tema "O Impacto do COVID 19 no Habitat, no Urbanismo, nos Equipamentos Públicos, no Comércio Informal", dia 23 de abril de 2020

Referências

  1. PÚBLICO. «Angola elegeu as suas 7 maravilhas naturais». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  2. Rede Angola. «O amor como única forma de redenção e cura». Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  3. Cargo Collective. «Maria João Teles Grilo». Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  4. Docomomo Ibérico. «ARQUITECTURA DEL MOVIMIENTO MODERNO, . REGISTRO DOCOMOMO IBÉRICO, 1925-1965». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  5. THESANZALA. «Arquitectos em foco: Maria João Teles Grilo». Consultado em 5 de dezembro de 2018 
  6. SAPO. «Arquitectura da cidade de Luanda apresentada ontem em livro técnico». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  7. PÚBLICO. «Uma casa que nos abrigue e nos deixe ver as estrelas». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  8. Cargo Collective. «Libro». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  9. Wall Street International. «O Kinaxixe - Colonização e memória na capital de Angola». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  10. Fondazione Giorgio Cini. «O Kinaxixe - Colonização e memória na capital de Angola». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  11. Rede Angola. «TEDxLuanda divulga lista de oradores». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  12. mnartajecu.com. «Hybrid Architectures. Case Studies on the African Continent». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  13. RTP. «Conversas ao Sul». Consultado em 5 de dezembro de 2018 
  14. CEI ISCTE-IUL. «13 ABR - Parte II Mesa-redonda "Angola e o Repatriamento de Capitais"». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  15. Flickr ISCTE-IUL. «Angola - Repatriamento de Capitais- o que significa e o que esperar?_0001». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  16. UNIUBE. «Arquitetura e Urbanismo abordam a produção da cidade contemporânea em evento internacional». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  17. THESANZALA. «ObA apresenta: Emerging Architecture Studios Based in Luanda». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  18. CHOCOLATE LifeStyle. «Bessangana ganha prémio de "Melhor Restaurante"». Consultado em 8 de outubro de 2020 
  19. a b THE SANZALA. «"Bairro dos Ministérios: o baton da cidade bipolar" um texto de Maria João Teles Grilo». Consultado em 23 de agosto de 2019 
  20. a b THE SANZALA. «"Sobre o 14º Fórum de Arquitectura da Universidade Lusíada de Angola"». Consultado em 29 de setembro de 2020 
  21. a b ONU HABITAT. «Sobre o Evento - Circuito Urbano 2020». Consultado em 8 de outubro de 2020 
  22. VerAngola. «Chiquitos: um espaço em Benguela onde cultura e gastronomia andam de mãos dadas». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  23. ISSUU. «Parque do Conhecimento, Angola». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  24. ISSUU. «Ágora, Namibe». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  25. ISSUU. «Cooperativas de Habitação». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  26. SAPO. «Restaurante de Paulo Flores em Lisboa vai unir poesia, música e comida gourmet». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  27. jet7angola. «Restaurante Poema do Semba de Paulo Flores aberto ao público». Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  28. Conexão Lusófona. «Semba gastronômico: Paulo Flores inaugura restaurante em Lisboa». Consultado em 13 de dezembro de 2018 
  29. ISSUU. «Projecto de Edifício de Escritórios e Habitação - LEBA, Angola». Consultado em 6 de dezembro de 2018 
  30. NOVO JORNAL. «"Saúde Pública e Saúde Urbana, indissociáveis contra as pandemias" um texto de Maria João Teles Grilo». Consultado em 17 de julho de 2020 
  31. THE SANZALA. «Encerrada a exposição colectiva de arquitectura "Emerging Architecture Studios Based in Luanda"». Consultado em 11 de dezembro de 2018 
  32. Vitruvius. «II Simpósio e Workshop Internacional: a produção do espaço e suas (Re)significações na cidade contemporânea». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  33. VerAngola. «TEDx está de regresso com 16 oradores e promete "Metamorfose" de novas ideias». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  34. CIALP. «Goa: IV Fórum CIALP Programa Final». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  35. CIALP. «Programa Final do Fórum» (PDF). Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  36. TELES GRILO, Maria João (2010) "Requalificação Urbana - Bairro Anangola, Município do Kilamba, Kiaxi, Luanda, Angola", in Trienal de Arquitectura 2010 - Falemos de Casas - Entre o Norte e o Sul, pp. 280-283, Athena, Lisboa
  37. AngolaBela. «Luto no dia dos Monumentos e Sítios». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  38. ANGOP. «Universidade Lusíada de Angola realiza primeiro fórum de Arquitectura». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  39. Repositório Universidade de Évora. «Quinaxixe - o direito ao futuro» (PDF). Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  40. TELES GRILO, Maria João (1997), in Arquitectura do século XX: Portugal, Annette; TOSTÕES, Ana; WANG, Wilfried (dir.), Prestel, Munique
  41. Repositório das Universidades Lusíada. «Sistemas de ventilação e iluminação natural na obra de Vasco Vieira da Costa». Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  42. TELES GRILO, Maria João (2017) "Informalizar o Formal", in Trabalhos em Curso, pp. 45-71, Panguilla Editora, Niterói
  43. TELES GRILO, Maria João (2014) "O Moderno Angolano: Vieira da Costa e o léxico contemporâneo", in Ilha de São Jorge, Ana Vaz Milheiro & Stefano Serventi (Coord.), pp. 63-84, Beyond Entropy Books, Veneza
  44. TELES GRILO, Maria João (2013) "Mercado Municipal do Kinaxixe – Os Caminhos Sombreados do Sol", in Arquitetura Moderna em África: Angola e Moçambique, Ana Tostões (Coord.), 1ª ed., pp. 124-127, FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Lisboa
  45. TELES GRILO, Maria João (2011) "Vasco Vieira da Costa - Los Caminos Sombreados del Sol", in La Modernidad Ignorada: Arquitectura Moderna de Luanda, Roberto Goycoolea Prado e Paz Núñez Martí (dir.), pp. 195-208, Universidad de Alcalá, Madrid,
  46. SILVA MARTINS, Isabel Maria (Coord.); TELES GRILO, Maria João; LÓPEZ MACHADO, Roberto Severino (2010), Arquitecturas de Luanda, Luanda, ed. Universidade Agostinho Neto
  47. TELES GRILO, Maria João (1996) “Bloque de Vivendas – Unidad Residencial Colectiva” e “Kinaxixe – Mercado Municipal de Luanda”, in Arquitectura del Movimiento Moderno, 1925-1965: Registro Docomomo Ibérico, Fundació Mies van der Roher/Docomomo Ibérico, Barcelona
  48. Acrimar. «GRANDE ENTREVISTA DE MARIA JOÃO TELES GRILO AO NOVO JORNAL». Consultado em 14 de dezembro de 2018 
  49. academia.edu. «Quem quer salvar o Kinaxixe?». Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  50. Repositório da Universidade de Coimbra. «J.A. (00-12) Um retrato panorâmico da arquitetura portuguesa em 5 temas?» (PDF). Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  51. Ordem dos Arquitectos. «Quem quer salvar o Kinaxixe?». Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  52. Ordem dos Arquitectos. «Perdemos todos, mesmo os que pensam que não». Consultado em 12 de dezembro de 2018 
  53. a b ISSUU. «O Equipamento como motor de regeneração urbana da cidade de Luanda - O Centro Cultural Susténtável de Luanda». Consultado em 12 de dezembro de 2018 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]