Portal:Iugoslávia/Artigo selecionado

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Os incidentes entre GNK Dinamo Zagreb e Estrela Vermelha de Belgrado ficaram marcados na história da antiga Iugoslávia e o pretexto foi uma partida de futebol realizada dia 13 de maio de 1990 no estádio Maksimir, localizado em Zagreb, capital da Croácia. O incidente ocorreu entre os Bad Blue Boys, ("Maus Meninos Azuis") grupo de barra bravas do GNK Dinamo Zagreb e os Delije, ("Heróis") grupo de barra bravas do Estrela Vermelha de Belgrado. O incidente ficou famoso por ocorrer semanas antes das primeiras eleições multipartidarias na Croácia, após quase cinqüenta anos, e nessas eleições a maioria das pessoas votaram pela independência da Croácia. Os incidentes feriram cerca de sessenta pessoas, nas quais algumas foram apunhaladas e uma foi intoxicada.

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Os territórios do novo Reino dos Sérvios, Croatas e Eslovenos e sua procedência

A Criação da Iugoslávia foi realizada no final da Primeira Guerra Mundial, após a derrota das Potências Centrais, e reuniu em um novo Estado territórios habitados principalmente por povos de língua eslava.

Embora as conversações entre os vários centros de poder político tenham sido desenvolvidos durante a guerra, o novo Estado foi proclamado apressadamente no final de 1918, sem acordo adequado entre as partes sobre como seriam as estruturas do país, o que levou a uma instabilidade crônica da nação durante todo o período entre-guerras.

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Os incidentes fronteiriços entre Albânia e Iugoslávia ocorreram entre abril e junho de 1999 entre as forças armadas da Albânia e o Exército de Libertação do Kosovo (KLA) contra o Exército da Iugoslávia, quando as forças iugoslavas bombardearam várias cidades fronteiriças albanesas em torno Krumë, Kukës e Tropojë no norte da Albânia. Nesses vilarejos, os refugiados e os rebeldes do Exército de Libertação do Kosovo estavam alojados após fugirem da Guerra do Kosovo, atravessando a fronteira para a Albânia.. Em 13 de abril de 1999, a infantaria iugoslava entrou em território albanês para fechar uma área que foi utilizada pelo Exército de Libertação do Kosovo para realizar ataques contra alvos iugoslavos.

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Os Assassinatos de Marselha em 1934 referem-se à morte por parte de terroristas macedônios e croatas do rei Alexandre I da Iugoslávia e do ministro da Relações Exteriores francês Louis Barthou em 9 de outubro de 1934 pouco depois do desembarque do rei na cidade de Marselha.

O rei iugoslavo realizava uma visita oficial a França a fim de fortalecer as relações com o governo francês, sob o clima pré-guerra que a Europa se encontrava. Em uma operação conjunta dos grupos extremistas nacionalistas Ustaše (croata) e Organização Revolucionária Interna da Macedônia (búlgaro-macedônia), Vlado Chernozemski se aproximou do veículo do monarca e disparou à queima-roupa em Alexandre I, que morreu no local. Barthou também foi morto logo depois. O assassino, o búlgaro Chernozemski também morreria posteriormente como resultado de ferimentos recebidos pela escolta e pelos gendarmes franceses e da multidão. Da mesma forma, onze espectadores foram atingidos pelos tiros, dois dos quais morreram assim como um policial.

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A intervenção militar na Iugoslávia em 1999 foi a operação militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) contra a República Federal da Iugoslávia durante a Guerra do Kosovo. De acordo com a OTAN, a operação buscava deter os abusos de direitos humanos no Kosovo, e foi a primeira vez que a organização usou a força militar sem a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Os ataques aéreos duraram de 24 de março de 1999 a 10 de junho de 1999. O codinome oficial da operação da OTAN foi Operação Força Aliada (Operation Allied Force); os Estados Unidos chamaram de Operação Noble Anvil, enquanto na Iugoslávia a operação foi incorretamente chamada de "Anjo Misericordioso" (cirílico sérvio: Милосрдни анђео), como resultado de um erro ou má tradução.

O bombardeio da OTAN assinalou a segunda grande operação de combate em sua história, após a campanha de bombardeio na Bósnia e Herzegovina em 1995 (Operação Força Deliberada). Os bombardeios de 1999 levaram à retirada das forças iugoslavas do Kosovo e o estabelecimento da UNMIK, a missão da ONU no Kosovo.


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O termo Desintegração ou Dissolução da Iugoslávia (português brasileiro) ou Jugoslávia (português europeu) se refere a uma série de conflitos e irregularidades políticas que resultaram na desintegração da República Socialista Federativa da Iugoslávia. A Iugoslávia foi um país que ocupou uma porção de terras que atualmente vai desde a Europa Central até os Bálcãs, uma região com um conflito étnico histórico. O país era um conjunto de seis repúblicas regionais e duas províncias autônomas, que estava dividida segundo as etnias e que na década de 1990 se separou em vários países independentes. Estas oito unidades federais passaram a ser seis repúblicas: Eslovênia, Croácia, Bósnia e Herzegovina, Macedônia, Montenegro, Sérvia, e as duas províncias autônomas ficaram com a Sérvia: Cosovo e Voivodina. A distribuição geográfica dos grupos étnicos que compunham a Iugoslávia representava o feito de que cada nação tinha uma população em cada uma das seis repúblicas; a Iugoslávia passou a ser um país com sete fronteiras, seis repúblicas, cinco nacionalidades, quatro idiomas, três religiões, dois alfabetos e um líder.

Já que a estrutura demográfica da Bósnia compreendia uma população de sérvios e croatas em cerca de 50% e com ideias de independência baseadas mais nas etnias do que na nação, o controle do território, a abrir-se a diferentes interpretações, e grandes zonas da Bósnia, Croácia e Sérvia foram consideradas zonas em disputa. Os elementos mais importantes que fomentaram a discórdia foram a formação do Reino da Iugoslávia, a guerra civil e o genocídio praticado pelo Estado Independente da Croácia durante a Segunda Guerra Mundial, a ideia da "Grande Sérvia", e as adaptações balcânicas do Pan-eslavismo.

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