Rio Paraná
Paraná | |
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O rio Paraná na Argentina | |
Bacia hidrográfica do Paraná | |
Comprimento | 4880[1][2] km Posição: 7 (Contando o Rio Grande) ou 8 (Contando o Rio Paranaíba) |
Nascente | Rio Grande e Rio Paranaíba Minas Gerais Mato Grosso do Sul São Paulo |
Altitude da nascente | 1 100 m |
Caudal máximo | 16 000 m³/s |
Foz | Rio da Prata |
Delta | delta do Paraná |
Afluentes principais |
Tietê Paranapanema Iguaçu Verde Pardo Paraguai Salado |
País(es) | Brasil Paraguai Argentina |
País da bacia hidrográfica |
Brasil Argentina Paraguai Bolívia |
O rio Paraná é o segundo maior rio sul-americano. Nasce na confluência de dois importantes rios brasileiros: o rio Grande e rio Paranaíba, entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Há controvérsia sobre sua origem: se o rio é a continuação do rio Paranaíba ou a continuação do rio Grande, que nascem em Minas Gerais.
Em seu percurso total, adquire uma extensão total de 4 880 quilômetros, o que lhe renderia o posto de sétimo rio mais extenso do mundo, quando contado o trecho do rio Grande, ou oitavo, quando contado o trecho do rio Paranaíba, mais o estuário do Prata. [3][4]
Etimologia
O topônimo "Paraná" é procedente do termo da língua geral paraná, que significa "rio".[5]
Características
O rio Paraná em sua parte alta, separa os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, também este último estado com o Paraná, além de demarcar a fronteira entre Brasil e Paraguai numa extensão de 190 quilômetros até a foz do rio Iguaçu. A partir deste ponto marca o início da fronteira entre Argentina e Paraguai. O rio continua correndo para o sul até próximo a cidade de Posadas onde muda para direção oeste. Na confluência do rio Paraguai o rio entra inteiramente em terras argentinas e passa a percorrer a direção sul, desaguando no delta do Paraná e, consequentemente, no Rio da Prata.
A sua vazão na foz, de 16 000 metros cúbicos por segundo, é comparável à de rios como o rio Mississippi (18 000 metros cúbicos por segundo) e o rio Ganges (16 000 metros cúbicos por segundo). No trecho brasileiro, há a barragem de Jupiá, que está localizada a 21 quilômetros da confluência com o rio Tietê, assim como também a barragem de Ilha Solteira, enquanto na fronteira do Paraguai (Ciudad del Este) com o Brasil (Foz do Iguaçu) está localizada a barragem de Itaipu, e na fronteira entre a Argentina e o Paraguai, Yacyretá. As duas hidroelétricas fornecem 99% da eletricidade do Paraguai (90% só de Itaipu), e fazem do país o maior exportador de eletricidade do mundo.
No rio Paraná, na altura do município de Guaíra, havia o Salto de Sete Quedas, que era a maior cachoeira do mundo em volume de água, mas que foi submersa no ano de 1982 com a construção do lago da Usina de Itaipu.[6][7][8]
A mata que, antes, ocupava boa parte da bacia do Paraná encontra-se largamente extinta; a área mais preservada encontra-se na província argentina de Misiones.
O rio Paraná corre aproximadamente no eixo central da bacia do Paraná, ampla bacia sedimentar com área de cerca de 1,5 milhões de km² e situada na porção centro-leste da América do Sul, abrangendo o nordeste da Argentina, o centro-sul do Brasil, a porção leste do Paraguai e o norte do Uruguai. O nome da bacia sedimentar, Bacia do Paraná, é derivado do Rio Paraná.
Ver também
Referências
- ↑ Hidrovias Ministério dos Transportes, 24 de setembro de 2013.
- ↑ Águas do Rio Paraná INPE, 30 de abril de 2009.
- ↑ Rio Paraná Itaipu Binacional, 24 de setembro de 2013.
- ↑ Rio Paraná Apoena, 24 de setembro de 2013.
- ↑ NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Ática. 2013. p. 590.
- ↑ Fim do Salto de Sete Quedas 1 Meu Paraná, 24 de setembro de 2013.
- ↑ Fim do Salto de Sete Quedas 2 Meu Paraná, 24 de setembro de 2013.
- ↑ Adeus Sete Quedas 24 de setembro de 2013.
Ligações externas
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