Usuário(a):Music01/Testes/Stripped (álbum de Christina Aguilera)

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Stripped
Álbum de estúdio de Christina Aguilera
Lançamento 25 de outubro de 2002 (2002-10-25)
Gravação 2000-02;
The Enterprise Studios
(Burbank, Califórnia)
Conway Recording Studios
(Los Angeles, Califórnia)
The Hit Factory
(Nova Iorque)
The Record Plant
(Hollywood, Califórnia)
NRG Recording Studios
(Hollywood, Califórnia)
Electric Lady Studios
(Nova Iorque)
Gênero(s) Pop, R&B
Duração 77:34
Idioma(s) Inglês
Formato(s) CD, disco de vinil, download digital
Gravadora(s) RCA
Produção Christina Aguilera, Ron Fair
(produção executiva)
Glen Ballard, Jasper Cameron, E. Dawk, Rob Hoffman, Heather Holley, Alicia Keys, Linda Perry, Steve Morales, Balewa Muhammad, Rockwilder, Scott Storch
Cronologia de Christina Aguilera
My Kind of Christmas
(2001)
Back to Basics
(2006)

Stripped é o quarto álbum de estúdio da artista musical estadunidense Christina Aguilera. O seu lançamento ocorreu em 25 de outubro de 2002, através da RCA Records. O disco possui uma sonoridade inspirada por gêneros como o pop e o R&B, ao passo em que incorpora muitos outros estilos musicais, como soul, metal, rock, hip hop e a música latina. Liricamente, as faixas refletem-se ao auto-respeito, ao sexo e ao feminismo. As gravações do projeto ocorreram entre 2000 e 2002 em estúdios nos Estados Unidos sob a produção executiva da própria cantora juntamente a Ron Fair, sendo que a intérprete também colaborou na produção musical do trabalho juntamente a Glen Ballard, Jasper Cameron, E. Dawk, Rob Hoffman, Heather Holley, Alicia Keys, Linda Perry, Steve Morales, Balewa Muhammad, Rockwilder e Scott Storch.

Com o lançamento de "Lady Marmalade" em 2001, parceira com Lil' Kim, Mýa e Pink, Aguilera encerrou as atividades com seu então empresário Steve Kurtz, que a rotulou como uma cantora bubblegum pop, devido a atração financeira do gênero. Ela contratou Irving Azoff como seu empresário e, posteriormente, decidiu criar um novo estilo musical em seu álbum seguinte. A cantora mudou sua imagem pública e artística, posando nua para diversas revistas, tingindo seu cabelo de preto e criando sua personalidade alternativa "Xtina". Aguilera definiu o conceito de Stripped como um recomeço e uma reintrodução de si mesma como uma nova artista, já que as pessoas estavam vendo e percebendo como ela realmente era. De acordo com Aguilera, ela deu esse título para o disco porque ele trata sobre ser emocionalmente despojada e muito descoberta para abrir sua alma e seu coração.

Stripped recebeu análises mistas da mídia especializada: ao passo em que alguns resenhadores prezaram os vocais de Aguilera e definiram-no como um álbum maduro e para adultos, outros criticaram sua produção e sua falta de foco musical. Entretanto, foi indicado em diversas categorias durante os Grammy Awards de 2003 e 2004, com "Beautiful" vencendo a categoria de Best Female Pop Vocal Performance. Comercialmente, o disco obteve um desempenho exitoso, listando-se nas dez melhores colocações na Austrália, na Áustria, no Canadá, nos Estados Unidos, no Reino Unido e em outros sete países. Nos Estados Unidos, debutou na vice-liderança da Billboard 200 com 330 mil cópias vendidas. O material recebeu certificação de platina quádrupla pela Recording Industry Association of America (RIAA) e de platina tripla pela Music Canada. Atualmente, registra cerca de 12 milhões de unidades faturadas no mundo todo.

A fim de promover o disco, cinco singles foram retirados de seu alinhamento. O primeiro, "Dirrty", foi recebido com análises mistas de críticos musicais, e seu controverso vídeo musical causou uma série de protestos na Tailândia devido ao seu conteúdo sexual. O foco de promoção seguinte, "Beautiful", recebeu aclamação universal e obteve êxito mundial em termos comerciais, sendo o single mais bem sucedido do álbum. As três últimas faixas a serem distribuídas, "Fighter", "Can't Hold Us Down" e "The Voice Within", obtiveram um desempenho comercial moderado. Como forma de divulgação, Aguilera apresentou-se em programas televisivos, premiações e embarcou em duas turnês, Justifed/Stripped Tour (2003) — ao lado do cantor compatriota Justin Timberlake — e Stripped World Tour (2003). Devido ao seu grande número de vendas, juntamente ao desempenho das canções em tabelas musicais, Stripped tem sido fortemente reconhecido como um dos álbuns mais bem sucedidos de Aguilera comercialmente. Em 14 de março de 2008, a canção "Walk Away" registrou entrada na tabela dinamarquesa Tracklisten.

Antecedentes e desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

Com o lançamento de seu álbum de estreia homônimo em 1999, Aguilera conquistou grande sucesso com quatro sucessos mundiais, incluindo "Genie in a Bottle" e "What a Girl Wants".[1] Seguiu-se a sua colaboração com Lil' Kim, Mýa e Pink na regravação de "Lady Marmalade" — originária de LaBelle — para o filme Moulin Rouge! (2001), que atingiu êxito comercial.[1] Apesar do sucesso internacional, a artista estava insatisfeita com a música e a imagem que seu então empresário Steve Kurtz havia criado para ela, tendo sida rotulada como uma cantora bubblegum pop devido à atração financeira do gênero.[2] Ela mencionou planos de que o seu álbum seguinte tivesse uma profundidade musical e lírica.[1] No final de 2000, Aguilera decidiu não continuar o contrato com Kurtz.[1] Depois de concluir seus serviços com ele, Irving Azoff foi contratado como o seu novo empresário.[1] Com a mudança empresarial, a cantora decidiu criar o novo estilo musical de sua carreira em seu disco seguinte. Consequentemente, ela mudou sua imagem pública e artística, tingindo seu cabelo de preto, posando nua para diversas revistas e criando sua personalidade alternativa "Xtina".[3][4]

Aguilera comentou sobre a sua mudança em entrevista ao jornal USA Today, afirmando: "Quando você é parte de um fenômeno pop, você tem muitas opiniões que são empurradas para baixo de sua garganta. As pessoas tentam te dizer o que você devia fazer, como você devia agir, o que você devia vestir, com quem você devia ficar. Na época em que as coisas começaram a acontecer para mim, foi popular ser a cantora ficha limpa [e com] mesmice. Mas esse papel não servia para mim, porque é muito chato e superficial".[1] Em entrevista à MTV News, a intérprete falou sobre a concepção de Stripped, dizendo o seguinte:

Gravação[editar | editar código-fonte]

Aguilera iniciou as gravações de Stripped no final de 2000.[1] As sessões de gravação ocorreram nos estúdios fonográficos The Enterprise Studios em Burbank, Califórnia; Conway Recording Studios em Los Angeles, Califórnia; The Hit Factory em Nova Iorque; The Record Plant em Hollywood, Califórnia; NRG Recording Studios em Hollywood, Califórnia; e Electric Lady Studios em Nova Iorque.[6] De acordo com a cantora, as sessões de gravação levaram muito mais tempo do que ela pensou.[1] A intérprete explicou que diversos fatos aconteceram na época, incluindo o término de seu primeiro namoro com Jorge Santos. Aguilera também acreditou que as letras do álbum eram muito pessoais, e que seus vocais "representam uma abordagem mais crua, com menos da ostentação de riffs que irritaram críticos no passado".[1] Ela declarou: "Eu fiz a coisa das ginásticas vocais porque foi divertido. É por isso que eu também gosto de blues, porque você pode experimentar mais com esse lado de sua voz. Mas eu pensei que as letras nesse registro são muito pessoais, profundas e boas que eu queria fazer com que elas se destacassem mais do que eu poderia fazer tecnicamente com minha voz".[1]

Em Stripped, Aguilera serviu como produtora executiva ao lado de Ron Fair e trabalhou com uma vasta gama de novos compositores e produtores, nomeadamente Glen Ballard, Jasper Cameron, E. Dawk, Rob Hoffman, Heather Holley, Steve Morales, Balewa Muhammad, Rockwilder, Scott Storch, Alicia Keys e Linda Perry.[6][5][7] Perry foi uma das maiores influências da cantora durante a produção do disco.[5] A artista declarou: "Ela me ensinou que as imperfeições são boas e poderiam ser mantidas, porque elas vêm do coração. Isso torna as coisas mais acreditáveis e é corajoso compartilhá-las com o mundo".[5] Keys compôs e produziu a faixa "Impossible", que foi gravada nos Electric Lady Studios.[7][6] Outro produtor notável no disco é Storch, que compôs e produziu sete faixas do álbum, duas das quais foram lançada como singles.[8] Ele disse que durante a produção de Stripped, Aguilera foi uma das pessoas com quem ele mais se importava; contudo, Storch não produziu o projeto seguinte da artista, Back to Basics (2006),[8] o que resultou em uma batalha entre ambos, que foi refletida em uma das canções de Back to Basics, "F.U.S.S." ("Fuck You Scott Storch").[9]

Créditos[editar | editar código-fonte]

Lista-se abaixo os profissionais envolvidos na elaboração de Stripped, de acordo com o encarte do álbum:[6]

Desempenho nas tabelas musicais[editar | editar código-fonte]

Posições[editar | editar código-fonte]

Tabela musical (2002–03) Melhor
posição
 Alemanha (Media Control Charts)[10] 6
 Austrália (ARIA Charts)[11] 7
 Áustria (Ö3 Austria Top 40)[12] 10
 Bélgica (Ultratop 50 de Flandres)[13] 7
 Bélgica (Ultratop 40 da Valônia)[14] 46
 Canadá (Canadian Albums Chart)[15] 3
 Dinamarca (Tracklisten)[16] 5
Espanha (Productores de Música de España)[17] 60
 Estados Unidos (Billboard 200)[18] 2
 França (Syndicat National de l'Édition Phonographique)[19] 49
 Hungria (Magyar Hanglemezkiadók Szövetsége)[20] 39
 Irlanda (Irish Recorded Music Association)[21] 2
 Itália (Federazione Industria Musicale Italiana)[22] 16
 Japão (Oricon)[23] 13
 Noruega (VG-lista)[24] 10
 Nova Zelândia (Recording Industry Association of New Zealand)[25] 5
 Países Baixos (MegaCharts)[26] 3
 Reino Unido (UK Albums Chart)[27] 2
 Suécia (Sverigetopplistan)[28] 13
Suíça (Schweizer Hitparade)[29] 9

Referências

  1. a b c d e f g h i j Gardner, Elysa (24 de outubro de 2002). «Aguilera's image is Stripped». USA Today (em inglês). Gannett Company. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  2. Stitzel, Kim. «Christina Aguilera: Not Your Puppet» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 12 de outubro de 2014  |last= e |ultimo= redundantes (ajuda); |first= e |primeiro= redundantes (ajuda)
  3. Lipshutz, Jason (21 de novembro de 2012). «Christina Aguilera's Top 10 Biggest Career Moments». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  4. «Christina Aguilera: Five Fun Facts». People (em inglês). Time Inc. Consultado em 12 de outubro de 2012 
  5. a b c d Vineyard, Jennifer (31 de outubro de 2002). «Christina Aguilera Stands Up For The Ladies, Discusses Father's Abuse» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  6. a b c d (2002) Créditos do álbum Stripped por Christina Aguilera. RCA Records.
  7. a b Reid, Shaheem (25 de junho de 2002). «Christina Aguilera, Alicia Keys Party Up For 'Impossible'» (em inglês). MTV News. Viacom. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  8. a b Touré (29 de junho de 2006). «Scott Storch Outrageous Outfits?». Rolling Stone (em inglês). Jann Wenner. Consultado em 12 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 4 de julho de 2006 
  9. «Aguilera and ex-producer in feud» (em inglês). Yahoo! Music. Yahoo!. 17 de agosto de 2006. Consultado em 12 de outubro de 2014. Cópia arquivada em 2 de setembro de 2006 
  10. «Christina Aguilera – Stripped (Media Control Charts)» (em inglês). Media Control Charts. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  11. «Christina Aguilera – Stripped (ARIA Charts)» (em inglês). ARIA Charts. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  12. «Christina Aguilera – Stripped (Ö3 Austria Top 40)» (em inglês). Ö3 Austria Top 40. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  13. «Christina Aguilera – Stripped (Ultratop 50)» (em inglês). Ultratop 50. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  14. «Christina Aguilera – Stripped (Ultratop 40)» (em inglês). Ultratop 40. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  15. «Stripped | Allmusic» (em inglês). Allmusic. Rovi Corporation. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  16. «Christina Aguilera – Stripped (Tracklisten)» (em inglês). Tracklisten. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  17. «Christina Aguilera – Stripped (Productores de Música de España)» (em inglês). Productores de Música de España. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  18. Martens, Todd (6 de novembro de 2002). «Eminem-Heavy '8 Mile' Soundtrack Soars To No. 1». Billboard (em inglês). Prometheus Global Media. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  19. «Christina Aguilera – Stripped (Syndicat National de l'Édition Phonographique)» (em inglês). Syndicat National de l'Édition Phonographique. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  20. «Christina Aguilera – Stripped (Magyar Hanglemezkiadók Szövetsége)» (em inglês). Magyar Hanglemezkiadók Szövetsége. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  21. «Christina Aguilera – Stripped (Irish Recorded Music Association)» (em inglês). Irish Recorded Music Association. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  22. «Christina Aguilera – Stripped (Federazione Industria Musicale Italiana)» (em inglês). Federazione Industria Musicale Italiana. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  23. «Christina Aguilera – Stripped (Oricon)» (em inglês). Oricon  Parâmetro desconhecido |acesosdata= ignorado (ajuda);
  24. «Christina Aguilera – Stripped (VG-lista)» (em inglês). VG-lista. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  25. «Christina Aguilera – Stripped (Recording Industry Association of New Zealand)» (em inglês). Recording Industry Association of New Zealand. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  26. «Christina Aguilera – Stripped (MegaCharts)» (em inglês). MegaCharts. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  27. «Christina Aguilera – The Official Charts Company» (em inglês). The Official Charts Company. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  28. «Christina Aguilera – Stripped (Sverigetopplistan)» (em inglês). Sverigetopplistan. Consultado em 12 de outubro de 2014 
  29. «Christina Aguilera – Stripped (Schweizer Hitparade)» (em inglês). Schweizer Hitparade. Consultado em 12 de outubro de 2014