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Ginecomastia

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Ginecomastia
Ginecomastia
Homem com ginecomastia
Especialidade endocrinologia, cirurgia plástica
Classificação e recursos externos
CID-10 N62
CID-9 611.1
DiseasesDB 19601
MedlinePlus 003165
eMedicine med/934
MeSH D006177
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Ginecomastia é um variação hormonal caracterizado pelo aumento involuntário das glândulas mamárias em indivíduos do sexo masculino. Pode ser um sinal de variação intersexo, como a síndrome de Klinefelter, ou causado pelo uso de medicamentos hormonais, como corticosteroides e anabolizantes. A maioria dos casos (60 a 90%) regride em até dois anos mesmo sem tratamento.[1]

Ginecomastia é causada por um desequilíbrio entre os hormônios androgênicos e estrogênicos. É considerada normal durante a infância e começo da adolescência, por aumento da atividade estrogênica em etapas de crescimento acelerado. O aumento de peso aumenta as chances de ginecomastia porque o tecido adiposo produz estrona, um hormônio estrogênico. Também é comum em pessoas idosas obesas que sofrem declínio da produção de testosterona (andropausa). [2]

Cerca de 10 a 25% dos casos são causados por uso de medicação hormonal.[3]

Para diagnosticar a ginecomastia, é necessário realizar anamnese e exame físico realizado por um médico. No exame físico, é importante avaliar o tecido mamário com a palpação para distinguir principalmente um câncer de mama ou uma pseudoginecomastia (aumento devido exclusivamente ao excesso de tecido adiposo); avaliação do desenvolvimento do pênis; avaliação dos pelos; distribuição dos cabelos.

A maioria dos casos regride mesmo sem tratamento específico ou apenas com mudança de medicação hormonal. Vários estudos comprovam a eficácia do tamoxifeno (antiestrógeno) para o tratamento medicamentoso da ginecomastia puberal e também a ginecomastia de causa desconhecida, administrado nas dosagens de 10 à 40 mg/dia durante 3 e 6 meses.

O tratamento cirúrgico é uma opção quando a medicação não tem efeitos satisfatórios por 6 meses.[4]

Exames pré-operatórios

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A princípio o exame pré-operatório consiste saber qual a causa real da doença, se foi causada por medicamentos ou alguma patologia.

Pré-operatório

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No dia da operação deve-se estar em jejum, normalmente em casos mais comuns não é necessária a internação; porém, em casos mais severos como a ginecomastia de 3° grau, a internação pré-operatória pode vir a ser necessária.

O Pós-operatório

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O Pós-operatório costuma ser tranquilo, recomenda-se de uma a duas semanas de repouso das atividades diárias

Referências

  1. Shulman, DI; Francis, GL; Palmert, MR; Eugster, EA; Lawson Wilkins Pediatric Endocrine Society Drug and Therapeutics Committee (April 2008). "Use of aromatase inhibitors in children and adolescents with disorders of growth and adolescent development". Pediatrics. 121 (4): e975–983. doi:10.1542/peds.2007-2081. PMID 18381525.
  2. Narula HS, Carlson HE (August 2014). "Gynaecomastia-pathophysiology, diagnosis and treatment". Nat Rev Endocrinol. 10 (11): 684–698. doi:10.1038/nrendo.2014.139. PMID 25112235.
  3. Deepinder, Fnu; Braunstein, Glenn D (2012). "Drug-induced gynecomastia: an evidence-based review". Expert Opinion on Drug Safety. 11 (5): 779–795. doi:10.1517/14740338.2012.712109. ISSN 1474-0338. PMID 22862307.
  4. Chaves, Valter BR. (2007). Ginecomastia: O que é, tratamentos e sintomas.
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