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Índice de Desenvolvimento Humano: diferenças entre revisões

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*Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
*Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
*Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.
*Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

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== Países de elevado desenvolvimento humano ==
== Países de elevado desenvolvimento humano ==

Revisão das 22h41min de 11 de junho de 2008

Mapa-múndi indicando o Índice de Desenvolvimento Humano (2007)
  acima de 0,950
  0,900–0,949
  0,850–0,899
  0,800–0,849
  0,750–0,799
  0,700–0,749
  0,650–0,699
  0,600–0,649
  0,550–0,599
  0,500–0,549
  0,450–0,499
  0,400–0,449
  0,350–0,399
  abaixo de 0,350
  não disponível
(Mapa para daltônicos) Problemas de visão com o verde e vermelho.

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é uma medida comparativa de riqueza, alfabetização, educação, esperança média de vida, natalidade e outros fatores. É uma maneira padronizada de avaliação e medida do bem-estar de uma população, especialmente o bem-estar infantil. O índice foi desenvolvido em 1990 pelo economista paquistanês Mahbub ul Haq, e vem sendo usado desde 1993 pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento no seu relatório anual.

Todo ano, os países membros da ONU são classificados de acordo com essas medidas. Os países com uma classificação elevada frequentemente divulgam a informação, a fim de atrair imigrantes qualificados ou desencorajar a emigração.

Critérios de Avaliação

Cálculo

Para calcular o IDH de uma localidade, faz-se a seguinte média aritmética:

  • (onde = Longevidade, = Educação e = Renda)




  • nota: pode-se utilizar também a renda per capita (ou PNB per capita).

Legenda:

Classificação

O índice varia de zero (nenhum desenvolvimento humano) até 1 (desenvolvimento humano total), sendo os países classificados deste modo:

  • Quando o IDH de um país está entre 0 e 0,499, é considerado baixo.
  • Quando o IDH de um país está entre 0,500 e 0,799, é considerado médio.
  • Quando o IDH de um país está entre 0,800 e 1, é considerado alto.

Países de elevado desenvolvimento humano

Situação de Portugal

Portugal está em 29º no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). O instituto classifica como bom o nível de vida, índices a partir de 0,8. No ranking mundial Portugal (29º) está à frente dos demais países de língua portuguesa: o Brasil está em 70º, Cabo Verde em 102º, Angola em 162º, Guiné-Bissau em 175º, Timor-Leste em 150º e Moçambique em 172º. Portugal melhora gradualmente o seu índice desde que a avaliação foi instituida, em 1975.

Portugal tem registado um forte crescimento do IDH, desde 1970, bem como dos Índices intermédios que o compõem, principalmente nas décadas de 70 e 80. Relativamente ao último ano de observação, 1999, é a Região de Lisboa e Vale do Tejo que apresenta o valor mais elevado, (0,925) superior à média nacional (0,905). As regiões com valores de IDH mais baixos são o Alentejo (0,872) e a Região Autónoma da Madeira (0,889), seguindo-se a Região Centro com 0,894, a Região Norte com 0,899, o Algarve com 0,900, e os Açores com 0,903. De notar que ao nível das sub-regiões, a dicotomia entre Litoral e Interior se mantém entre 1970 e 1999, apesar da evolução dos valores de IDH entre essas datas. Por outro lado, o Litoral é mais restrito em 1999 do que em 1970 e do que em 1991. A sub-região com valor mais elevado de IDH, em 1999, é a Grande Lisboa, com 0,938, e a que apresenta valor mais baixo é o Baixo Alentejo, 0,862.

  • 1975: (índice = 0.785) - médio desenvolvimento humano
  • 1980: (índice = 0.799)
  • 1985: (índice = 0.821) - elevado desenvolvimento humano
  • 1990: (índice = 0.847)
  • 1995: (índice = 0.876)
  • 2000: (índice = 0.896)
  • 2005: (índice = 0,904)
  • 2007: (índice = 0.897)

Situação do Brasil

2005 Aumento 0.800
2000 Aumento 0.789
1995 Aumento 0.753
1990 Aumento 0,723
1985 Aumento 0,700
1980 Aumento 0.685
1975 Aumento 0.649

Segundo o Relatório de Desenvolvimento Humano 2007/2008 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) o Brasil entrou pela primeira vez para o grupo de países com elevado desenvolvimento humano, com um índice medido em 0.800 no ano de 2005. Mesmo com uma evolução de 0.008 no índice ante os 0.792 de 2004, o país perdeu uma posição devido ao grande salto dado pela Arábia Saudita, figurando na 70ª colocação mundial, logo abaixo da Macedônia (0.801) e acima de Dominica (0.798), entre 177 países-membros das Nações Unidas.

Ainda segundo o relatório, doze países da América Latina e do Caribe têm desempenho superior ao brasileiro: Panamá (62ª colocação com 0.812), Trindade e Tobago (59ª colocação com 0.814), Antígua e Barbuda (57ª colocação com 0.815), São Cristóvão e Névis (54ª colocação com 0.821), México (52ª colocação com 0.829), Cuba (51ª colocação com 0.838), Bahamas (49ª colocação com 0.845), Costa Rica (48ª colocação com 0.846), Uruguai (46ª colocação com 0.852), Chile (40ª colocação com 0.867), Argentina (38ª colocação com 0.869) e Barbados (31ª colocação com 0.892).

Há muitas controvérsias quanto ao relatório de 2007 divulgado pelas Nações Unidas. Muitas instituições afirmam que o Índice de Desenvolvimento Humano do Brasil possa estar errado e que o correto seria de 0.802 a 0.808. O motivo é não atualização de vários dados por parte da organização relativos ao Brasil. O primeiro dado seria o PIB per capita, que atualizando as revisões do IBGE seria de US$ 9.318 e o índice saltaria para algo entorno de 0.806. Outro dado é a taxa de alfabetização, que evoluiu 88.6% para 89.0%, isso significaria uma elevação de 0.003 no índice final. E há ainda um problema estatístico, a renda per capita de 2005 foi calculada com base em uma projeção de população de 184 milhões de brasileiros. Mas a Contagem Nacional da População, feita recentemente pelo instituto, revelou que apenas em 2007 chegamos a esse número. Se isso for levado em conta, com menos gente para repartir o PIB, a renda per capita subirá, e o índice ganhará um acréscimo de 0.002.

Mesmo assim, o Brasil continua a ser internacionalmente conhecido por ser uma das sociedades mais desiguais do planeta, onde a diferença na qualidade de vida de ricos e pobres é imensa. Mas dados estatísticos recentes, contidos na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que o quadro começa a se alterar. Entre 2001 e 2004 a renda dos 20% mais pobres cresceu cerca de 5% ao ano enquanto os 20% mais ricos perderam 1%. Nesse mesmo período houve queda de 1% na renda per capita e o Produto Interno Bruto (PIB) não cresceu significativamente. A explicação dos economistas brasileiros e também de técnicos do Banco Mundial para a redução das desigualdades está nos programas de distribuição de renda, como o Bolsa Família. No entanto, como mais de dois terços dos rendimentos das famílias brasileiras provém do trabalho assalariado, há necessidade de crescimento da economia e do mercado de trabalho.

Educação

35  Emirados Árabes Unidos Baixa 88.0
36  Brasil Aumento 87.5
37  Malásia Aumento 87.3

Na área de educação, o Brasil tem melhor desempenho que a média mundial e regional. No relatório 2007, o país ficou com um índice de alfabetização adulta de 88.6% (64ª colocação mundial, logo abaixo dos Emirados Árabes Unidos e logo acima de São Vicente e Granadinas), índice igual ao encontrado em 2004, por conta das Nações Unidas não ter atualizado os dados. Segundo o IBGE, a taxa de alfabetização adulta evoluiu de 88.6% para 89.0% no período. O relatório captou, porém, um aumento no percentual de pessoas em idade escolar dentro das escolas e universidades, de 86.0% em 2004 para 87.5% em 2005 (36ª colocação mundial, logo abaixo da Alemanha e acima de Singapura).

Longevidade

78 Jordânia Aumento 71.9
79  Brasil Aumento 71.7
80  Armênia Aumento 71.7

Na área de longevidade, o Brasil vem consquistando grandes avanços nos últimos anos. A expectaviva de vida em 2005 foi estimada em 71.7 anos ao nascer (79ª colocação mundial, logo abaixo da Jordânia e acima da Armênia) segundo o relatório. Em 2004, o índice era estimado em 70.8 anos ao nascer, e, em 2000, 67.7 anos. A esperança de vida brasileira supera a média global. Esse aumento da longevidade é um indicativo de melhoras no acesso a alimentação, saúde e saneamento.

Renda

66  Turquia Aumento 8,407
67  Brasil Aumento 8,402
68  Tunísia Aumento 8,371

Por fim, também a renda influi no cálculo do desenvolvimento humano, sendo no que o Brasil mais precisa melhorar. O último relatório das nações unidas apresenta um PIB per capita (PPC) de US$ 8.402 (67ª colocação mundial, logo abaixo da Turquia e acima da Tunísia). Com isso, a renda dos brasileiros aumentou, entre 2004 e 2005, de US$ 8.195 PPC para US$ 8.402 PPC. O que causa controvérsia pois as Nações Unidas não atualizou as revisões do IBGE e continua usando os métodos do chamado "Velho PIB". Com uma revisão de cálculos em Março de 2007, o IBGE descobriu que o país era 10,9% mais rico do que se imaginava, mudando assim uma série de dados, entre eles o PIB per capita que deveria ser de US$ 9.318.

Ver também

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Referências


Predefinição:Ligações Externas