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Antifascismo: diferenças entre revisões

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O antifascismo se manifestou mais nas zonas francesa e italiana na luta contra o colonialismo.<ref>Os intelectuais e os democratas franceses perante a Revolução Argelina. In: Em defesa da revolução africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980, p. 71-100.</ref><ref>"A Revolução e o Negro", New International , Volume V, dezembro de 1939, pp 339-343. Publicado sob o nome JR Johnson; Transcrito: Ted Crawford.</ref>
O antifascismo se manifestou mais nas zonas francesa e italiana na luta contra o colonialismo.<ref>Os intelectuais e os democratas franceses perante a Revolução Argelina. In: Em defesa da revolução africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980, p. 71-100.</ref><ref>"A Revolução e o Negro", New International , Volume V, dezembro de 1939, pp 339-343. Publicado sob o nome JR Johnson; Transcrito: Ted Crawford.</ref>

== Antifas notórios ==
Esses são os intelectuais da crítica ao fascismo
* [[Naomi Wolf]]<ref>[https://www.theguardian.com/world/2007/apr/24/usa.comment Fascist America, in 10 easy steps]</ref>
* [[Henry Giroux]]<ref>GIROUX, Henry A. [https://www.truthdig.com/articles/challenging-trumps-language-fascism/ “Challenging Trump’s Language of Fascism,”] Acesso em: Jan. 9, 2018.</ref><ref>[https://socialistproject.ca/2018/08/neoliberal-fascism-echoes-of-history/ Neoliberal Fascism and the Echoes of History] Henry A. Giroux, The Bullet</ref>
* [[Sinclair Lewis]]<ref>[http://www.iela.ufsc.br/noticia/fascismo-puede-suceder-aqui Fascismo: ¿puede suceder aquí?] Amy Goodman</ref>
* [[Amy Goodman]]<ref>[http://www.iela.ufsc.br/noticia/fascismo-puede-suceder-aqui Fascismo: ¿puede suceder aquí?] Amy Goodman</ref>
* [[Wilhelm Reich]]<ref>Wilhelm Reich, Psicologia de massas do fascismo, São Paulo: Martins Fontes, 2001</ref>
* [[João Bernardo]]<ref>Bernardo, João. Labirintos do fascismo. Na encruzilhada da ordem e da revolta. Porto: João Bernardo e Edições Afrontamento, 2003.</ref>
* [[Ernest Mandel]]<ref>Mandel, Ernest. Sobre o fascismo. Lisboa: Antídoto, 1976.</ref>
* [[Leon Trótski]]<ref>[www.iela.ufsc.br/noticia/se-rede-globo-nao-missa-o-cristo-redentor-sera-jairedirevangelico Se a Rede Globo não For à Missa, o Cristo Redentor será Jairedirevangélico] Gilberto Felisberto Vasconcellos</ref>
* [[Gramsci]]<ref>[http://www.afoiceeomartelo.com.br/posfsa/autores/Gramsci,%20Antonio/escritos%20politicos%20volume%20i.pdf Escritos políticos]</ref>
* [[Hanna Arendt]]
* [[Georgi Dimitrov]]<ref>[https://monthlyreview.org/2017/06/01/the-origins-of-american-fascism/ The Origins of American Fascism]</ref>
* Mariátegui<ref>Origens Do Fascismo. Editora: Alameda Casa Editorial Organizador: [[José Carlos Mariátegui]] Autor:Luiz Bernardo Pericás Encadernação:Brochura ISBN13:9788598325781 ISBN10:8598325783 Número de Páginas:350 Número Edição:1 Ano Edição:2010</ref>
* [[Gilberto Felisberto Vasconcellos]]<ref>[www.iela.ufsc.br/noticia/se-rede-globo-nao-missa-o-cristo-redentor-sera-jairedirevangelico Se a Rede Globo não For à Missa, o Cristo Redentor será Jairedirevangélico] Gilberto Felisberto Vasconcellos</ref>
* [[Leandro Konder]]<ref>Introdução ao fascismo, São Paulo, Expressão Popular, 2009</ref>


== Ver também ==
== Ver também ==

Revisão das 02h05min de 11 de novembro de 2018

Antifaschistische Aktion (Alemanha)
Bandeira do Arditi del Popolo, organização antifascista de Civitavecchia. Mostra um machado cortando o fasces (símbolo adotado pelo fascismo).

Antifascismo, no contexto histórico, é um termo originado da década de 1920 e relacionado com um movimento político que se opôs ao fascismo de Benito Mussolini, político italiano que governou com poderes ditatoriais a Itália entre 1922 a 1943. O termo relacionado "Antifa" abrevia e carrega o mesmo significado da palavra da língua alemã Antifaschismus. Refere-se a indivíduos e grupos dedicados a combater o fascismo. A maioria dos principais movimentos de resistência durante a Segunda Guerra Mundial foram antifascistas.

Hoje o termo é utilizado para referir alguém que se opõe ao fascismo em geral, tanto sob a forma de militância ativa de um partido político ou movimento cuja ideologia é oposta ao fascismo, como por exemplo o Liberalismo, o Anarquismo, ou a Social Democracia, ou de forma passiva, simplesmente tendo opiniões políticas que consideram que o fascismo é um regime errado. O movimento tem perdido combatividade desde a Segunda Guerra Mundial quando ele faz um pacto social conciliativo com os governos instituídos desde então.[1]

Formação da palavra

A palavra "antifascista" é composta pelo termo fascista mais o prefixo "anti", que significa "estar contra".

Antifascismo por país

Brasil

Ver artigos principais: Frente Única Antifascista e O Homem Livre

Durante o período entreguerras (1918-1939), imigrantes italianos [2] e alemães [3] no Brasil, mobilizaram-se para combater o nazifascismo. O grupo conhecido como Movimento dos Alemães Livres foi extinto em 1943.[4]

Em 2018, o movimento antifa manifestou-se contra a candidatura Jair Bolsonaro à Presidência do Brasil.[5]

Itália

Ver artigo principal: Resistência italiana
Bandeira do Giustizia e Libertà, um movimento de resistência antifascista italiano 1929-1945

Na Itália, o regime de Mussolini usou o termo "antifascista" para descrever seus adversários. A polícia secreta fascista era oficialmente conhecido como Organizzazione per la Vigilanza e la Repressione dell'Antifascismo.

Na década de 1920, muitos movimentos operários antifascistas lutaram contra os violentos Camisas negras e contra a ascensão do líder fascista Benito Mussolini. Depois que o Partido Socialista Italiano (PSI) assinaram um pacto com o Partido Nacional Fascista, em 3 de Agosto de 1921, e os sindicatos adotaram uma estratégia legalista e de não-agressão. Os membros do movimento dos trabalhadores que não concordaram com esta estratégia formaram o Arditi del Popolo. O Partido Comunista Italiano (PCI) organizou alguns grupos militantes, mas suas ações foram relativamente pequenas, e o partido manteve uma estratégia legalista não-violenta. O anarquista italiano Severino Di Giovanni, que se exilou na Argentina após a Marcha sobre Roma em 1.922, organizou vários atentados contra a comunidade fascista italiana.[6]

O liberal antifascista italiano, Benedetto Croce, escreveu o Manifesto degli intellettuali antifascisti, que foi publicado em 1925.[7] Outro notável liberal antifascista italiano na época foi Piero Gobetti.[8] As forças antifascistas mais relevantes eram associadas ao Exército Vermelho.[9]

África

O antifascismo se manifestou mais nas zonas francesa e italiana na luta contra o colonialismo.[10][11]

Antifas notórios

Esses são os intelectuais da crítica ao fascismo

Ver também

Bibliografia

Referências

  1. HOBSBAWM, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 149.
  2. Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires - 0 ANTIFASCISMO ITALIANO NO BRASIL: COMPARAÇÕES INTERNACIONAlS E VIVÉNCIAS TRANSNACIONAIS Joiío Fábio Bertonha, 2004. Acessado em 06/03/2018.
  3. Simpósio Nacional de História - RESISTÊNCIA ANTI-NAZISTA NO BRASIL: O MOVIMENTO DOS ALEMÃES LIVRES EM SÃO PAULO NO CONTEXTO DA II GUERRA MUNDIAL Wanilton Dudek, Julho de 2015. Acessado em 06/03/2018.
  4. Exílio e literatura: escritores de fala alemã durante a época do nazismo. Autora: Izabela Maria Furtado Kestler. EdUSP, 2003, pág. 171 ISBN 9788531407321 Adicionado em 06/04/2018.
  5. Repressão impede manifestações democráticas em 32 universidades
  6. «Anarchist Century». Anarchist_century.tripod.com. Consultado em 7 de abril de 2014 
  7. David Ward Antifascisms: Cultural Politics in Italy, 1943-1946
  8. James Martin, 'Piero Gobetti's Agonistic Liberalism', History of European Ideas, 32, (2006), pp. 205-222.
  9. Stephen E. Ambrose Americans at War, New York, 1998, p. 72; Clive Ponting, Armageddon: The Second World War, London, 1995, p. 130
  10. Os intelectuais e os democratas franceses perante a Revolução Argelina. In: Em defesa da revolução africana. Lisboa: Livraria Sá da Costa Editora, 1980, p. 71-100.
  11. "A Revolução e o Negro", New International , Volume V, dezembro de 1939, pp 339-343. Publicado sob o nome JR Johnson; Transcrito: Ted Crawford.
  12. Fascist America, in 10 easy steps
  13. GIROUX, Henry A. “Challenging Trump’s Language of Fascism,” Acesso em: Jan. 9, 2018.
  14. Neoliberal Fascism and the Echoes of History Henry A. Giroux, The Bullet
  15. Fascismo: ¿puede suceder aquí? Amy Goodman
  16. Fascismo: ¿puede suceder aquí? Amy Goodman
  17. Wilhelm Reich, Psicologia de massas do fascismo, São Paulo: Martins Fontes, 2001
  18. Bernardo, João. Labirintos do fascismo. Na encruzilhada da ordem e da revolta. Porto: João Bernardo e Edições Afrontamento, 2003.
  19. Mandel, Ernest. Sobre o fascismo. Lisboa: Antídoto, 1976.
  20. [www.iela.ufsc.br/noticia/se-rede-globo-nao-missa-o-cristo-redentor-sera-jairedirevangelico Se a Rede Globo não For à Missa, o Cristo Redentor será Jairedirevangélico] Gilberto Felisberto Vasconcellos
  21. Escritos políticos
  22. The Origins of American Fascism
  23. Origens Do Fascismo. Editora: Alameda Casa Editorial Organizador: José Carlos Mariátegui Autor:Luiz Bernardo Pericás Encadernação:Brochura ISBN13:9788598325781 ISBN10:8598325783 Número de Páginas:350 Número Edição:1 Ano Edição:2010
  24. [www.iela.ufsc.br/noticia/se-rede-globo-nao-missa-o-cristo-redentor-sera-jairedirevangelico Se a Rede Globo não For à Missa, o Cristo Redentor será Jairedirevangélico] Gilberto Felisberto Vasconcellos
  25. Introdução ao fascismo, São Paulo, Expressão Popular, 2009


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