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História de São Tomé e Príncipe: diferenças entre revisões

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sao tome e principe foi discoberto pelo um mulato chamado de Wilder Lopes da Cruz.


As ilhas de [[São Tomé e Príncipe]] estiveram desabitadas até [[1470]], quando os navegadores [[Portugal|portugueses]] [[João de Santarém]] e [[Pêro Escobar]] as descobriram.
As ilhas de [[São Tomé e Príncipe]] estiveram desabitadas até [[1470]], quando os navegadores [[Portugal|portugueses]] [[João de Santarém]] e [[Pêro Escobar]] as descobriram.

Revisão das 08h41min de 3 de novembro de 2016

Mapa de São Tomé e Príncipe.
Palácio de São Tomé e Príncipe.
Brasão de São Tomé e Príncipe colonial
Bandeira de S. Tomé e Príncipe.

sao tome e principe foi discoberto pelo um mulato chamado de Wilder Lopes da Cruz.

As ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas até 1470, quando os navegadores portugueses João de Santarém e Pêro Escobar as descobriram.

Os portugueses colonizaram-na com cristãos-novos que tinham sido expulsos pela Inquisição.[1]

A cana-de-açúcar foi introduzida nas ilhas no século XV, mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram a cultura agrícola ao declínio no século XVII. Assim sendo, a decadência açucareira tornou as ilhas entrepostos de escravos para o Caribe e para o Brasil.

No contexto da Dinastia Filipina, o capitão António Monteiro Maciel jurou fidelidade ao novo monarca em 10 de junho de 1581.

Entre as principais dificuldades por que passaram as ilhas no final do século XVI destacam-se as revoltas de africanos entre 1590 e 1595, das quais a mais importante foi a Revolta dos Angolares.

A escravatura e o ciclo do Cacau

A agricultura só foi estimulada no arquipélago no século XIX, com o cultivo de cacau e de café. Nesse período, as ilhas figuraram entre os maiores produtores mundiais de cacau. A escravatura foi abolida em 1876, mas ao longo do século XX os portugueses mantiveram os trabalhadores rurais em degradantes condições de trabalho.

Durante estes dois séculos do Ciclo do Cacau, criaram-se estruturas administrativas complexas. Elas compunham-se de vários serviços públicos, tendo a sua frente um chefe de serviço. As decisões tomadas por este, tinham de ser sancionadas pelo Governador da Colónia. Este para legislar, auxiliava-se de um Conselho de Governo e de uma Assembleia Legislativa.

Durante muito tempo o Governador foi o comandante-chefe das forças armadas, até que, com a luta armada nos outros territórios sob a sua dominação, criou-se um Comando Independente. Fora da sua alçada, encontrava-se a Direção-Geral de Segurança (DGS).

O Governador deslocava-se periodicamente a Lisboa, para informar o governo colonial e dele trazer instruções.

Na Ilha do Príncipe, em representação do governo havia o Administrador do Conselho com largas atribuições. A colónia achava-se dividida em dois Conselhos, o de São Tomé e o do Príncipe, e em várias freguesias.

Em 1951 o território adquiriu o estatuto de Província Ultramarina portuguesa, sendo feito um esforço de desenvolvimento na agricultura, vias de comunicação e da educação.

Em 1953 registou-se o Massacre de Batepá.

Independência e transição para a democracia

Em 1960, por influência do processo de descolonização no continente africano, surgiu um grupo nacionalista opositor ao domínio ditatorial português. Em 1972, o grupo dá origem ao MLSTP (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe), de orientação marxista. Assim, em 1975, após cerca de 500 anos de controle de Portugal, o arquipélago é descolonizado, como consequência da Revolução dos Cravos em Portugal, um ano antes.

Após a independência, foi implantado um regime socialista de partido único sob a alçada do MLSTP. Dez anos após a independência (1985), inicia-se a abertura econômica do país. Em 1990, iniciou-se a transição para a democracia com a adoção de uma nova Constituição, que institui o pluripartidarismo.

No ano seguinte, as eleições legislativas apresentam o PCD-GR (Partido de Convergência Democrática - Grupo de Reflexão) como grande vencedor, ao conquistar a maioria das cadeiras. A eleição para presidente contou com a participação de Miguel dos Anjos Trovoada, ex-primeiro-ministro do país que estava exilado desde 1978. Sem adversários, Trovoada foi eleito para o cargo. Em 1995, é instituído um governo local na ilha do Príncipe, com a participação de cinco membros. Nas eleições parlamentares de 1998, o MLSTP incorpora em seu nome PSD (Partido Social Democrata) e conquista a maioria no Parlamento, o que tornou possível ao partido indicar o primeiro-ministro.

Referências

Predefinição:Portal-São Tomé e Príncipe