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Frota A do Metrô de São Paulo: diferenças entre revisões

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Formado pelo consórcio Modertrem, formado por duas empresas Alstom e Siemens, está sendo modernizada na cidade de Cabreúva no interior de São Paulo, e o transporte das composições até a fábrica é feito através de carretas, que levam as composiç
A composição I19 foi retirada de circulação, esta estacionada no patio belém para implantar novo sistema CBTC, quando voltar a operar, ira operar na linha 2 verde.
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===Frota I===
===Frota I===
Formado pelo consórcio Modertrem, formado por duas empresas [[Alstom]] e [[Siemens]], está sendo modernizada na cidade de [[Cabreúva]] no [[interior de São Paulo]], e o transporte das composições até a fábrica é feito através de carretas, que levam as composições. Conta com todos os elementos de um trem novo: ar-condicionado, câmeras de seguranças, janelas antirruído, displays eletrônicos e uma nova cabine, moderna e prática de operação. Atualmente quatorze trens estão em operação desta frota, sendo as composições (I03, I04, I05, I06, I07, I08, I10, I11, I12, I13, I15, I16, I20, I22, I23, I24 e I25). Além disso a composição I14 encontra-se em processo de testes e a composição I02 em processo de modernização. A composição I12 se envolveu em uma colisão no Pátio Jabaquara em Dezembro de 2012 com a composição A33 (modernizada I24) e só retornou operação em Dezembro de 2016, quatro anos depois, na Linha 2-Verde.
Formado pelo consórcio Modertrem, formado por duas empresas [[Alstom]] e [[Siemens]], está sendo modernizada na cidade de [[Cabreúva]] no [[interior de São Paulo]], e o transporte das composições até a fábrica é feito através de carretas, que levam as composições. Conta com todos os elementos de um trem novo: ar-condicionado, câmeras de seguranças, janelas antirruído, displays eletrônicos e uma nova cabine, moderna e prática de operação. Atualmente quatorze trens estão em operação desta frota, sendo as composições (I03, I04, I05, I06, I07, I08, I10, I11, I12, I13, I15, I16, I20, I22, I23, I24 e I25). Além disso a composição I14 encontra-se em processo de testes e a composição I02 em processo de modernização. A composição I12 se envolveu em uma colisão no Pátio Jabaquara em Dezembro de 2012 com a composição A33 (modernizada I24) e só retornou operação em Dezembro de 2016, quatro anos depois, na Linha 2-Verde.

A composição I19 foi retirada de circulação, esta estacionada no patio belém para implantar novo sistema CBTC, quando voltar a operar, ira operar na linha 2 verde.


Foi entregue no dia [[20 de janeiro]] de [[2012]], na presença do governador [[Geraldo Alckmin]], na [[Estação Tucuruvi]] do metrô.
Foi entregue no dia [[20 de janeiro]] de [[2012]], na presença do governador [[Geraldo Alckmin]], na [[Estação Tucuruvi]] do metrô.

Revisão das 21h23min de 9 de fevereiro de 2017

TUE Budd Mafersa-Frota A

Dois trens da frota A na estação Armênia do Metrô de São Paulo
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Fabricante Budd/Mafersa
Fábrica Mafersa, Lapa, São Paulo, Brasil
Período de construção 1972 a 1976
Entrada em serviço 1974-presente
Período de renovação Encontram-se em modernização desde 2009.
Total em construção 51
Total construídos 51
Total em serviço 9
Total desmanchados 0
Total preservados 0
Formação 6 carros, sendo todos os carros motores
Capacidade 1.888 (8 pass./m²), sendo 362 sentados e 1.526 em pé
Operador Metropolitano de São Paulo (1974-presente)
Depósitos Pátio Jabaquara (PAT)
Linhas Azul
Especificações
Corpo aço inox
Largura 3,10 m
Altura 3,57 m
Portas 8 por carro (4 de cada lado)
Velocidade máxima 100 km/h
Peso 33 ton (vazio), 54,65 ton (máximo), 47,62 ton (normal)
Aceleração 1,12 m/s²
Desaceleração 1,20 m/s² (serviço) e 1,50 m/s² (emergência)
Tipo de tração Chopper
Motor Quatro motores de 110kW (nominal)
Potência 1 224 kW
Tipo de transmissão ATO - Automático, MCS - Semi-Automático e Manual
Tipo de climatização Ventilação Forçada
Alimentação 750 Vcc
Captação de energia terceiro trilho
Freios Elétrico (regenerativo) e por atrito (pneumático) disco
Acoplamento 6 carros, todos motores e acoplados entre si
Bitola 1 600 mm

Frota A é um trem unidade elétrico pertencente ao Metrô de São Paulo. Fabricada pela Mafersa, sob licença da The Budd Company, originalmente era composta por 51 trens, atualmente 9 deles rodam, sendo os demais em modernização ou modernizados. Juntamente com as frotas C e D, está em processo de modernização de suas composições em dois consórcios: Modertrem composto pelas empresas Alstom e Siemens, que modernizará 25 trens com numeração do A01 ao A25 e o BTT, formado por três empresas: Bombardier, Tejofran eTemoinsa, que modernizará do A26 ao A51.

Já operaram também na Linha 2-Verde, desde a sua inauguração até o início de 2010, e também na Linha 3-Vermelha, também desde sua inauguração, até a chegada da frota D a mesma.

História

Modelo, no qual a frota A foi baseada operando em San Francisco, Califórnia.

Fabricados entre os anos de 1972 e 1976, na fábrica da Mafersa, localizada no bairro da Lapa, sob licença da The Budd Company, são inspirados em modelos de trens norte-americanos. Especificamente, foram baseados no modelo do Bay Area Rapid Transit, que roda em San Francisco, Califórnia nos Estados Unidos. Algumas semelhanças com o modelo norte-americano são visíveis, como o fato da cabine ocupar apenas metade da máscara, e ser do lado direito do trem. Contou, para sua fabricação, também com material fornecido dos Estados Unidos, de algumas empresas como a Westinghouse Eletric.

Em 1972, os carros 1193 e 1194 (os protótipos, estão atualmente na composição I24, outrora A33), começaram a fazer seus primeiros testes no metrô de São Paulo, inicialmente entre o pátio da estação Jabaquara e a estação Saúde, com a Linha 1-Azul (à época, denominada linha Norte-Sul) ainda em obras. Em 1974, as composições entraram em serviço na mesma, entre as estações Jabaquara e Vila Mariana, no dia 14 de setembro de 1974. Posteriormente, no ano seguinte a linha seria estendida até a estação Santana.

Com a crescente demanda da linha Norte-Sul, até então a época a única linha metropolitana da cidade de São Paulo, a necessidade de trens foi aumentando, sendo que os 33 trens do lote 198 não eram suficiente. Com isso, houve a encomenda de mais 18 trens, fabricados entre 1974 e 1976, que formam a frota 108. Entre a 198 e esta última, as diferenças são mínimas. O design interno e externo é o mesmo, sendo algumas alterações tecnológicas mais avençadas na frota 108. Esta frota iniciou seus serviços, no entanto na Linha 3-Vermelha (a época Leste-Oeste), que até então não tinha ainda frota própria, sendo repassada posteriormente a linha Norte-Sul.

Esta frota foi entregue em dois lotes, sendo eles:

  • Lote 198: composto por 198 carros, constitui a frota A, formada por 33 composições. A numeração destes carros vai do 1001 ao 1198
  • Lote 108: composto por 108 carros, constitui a frota B, formada por 18 composições. A numeração destes carros vai do 1199 ao 1306

No entanto, houve a mistura entre os carros dos dois lotes, sendo que os mesmos acabaram se misturando. As composições mistas, possuem carros 198 em cada extremidade e 108 entre estes carros. As demais composições são apenas formadas por carros da frota 198 e 108.

Em meados de 2000, com a adoção do Padrão Metropolitano (que seria utilizado também em trens da CPTM e ônibus da EMTU), as máscaras das extremidades são repintadas, ganhando o novo padrão metropolitano, presente até os dias de hoje, em substituição a antiga pintura (bege e azul, com a identidade do metrô). Porém, nos carros intermediários, a pintura original das composições, com a numeração original das mesmas ainda permanecia.

Em 2009, como parte do programa Expansão São Paulo, começou-se o envio gradativamente das composições desta frota para a modernização. Sendo as primeiras as composições 15 (atual I15), 31 (atual J31).


Em 2010, o metrô iniciou a renumeração dos carros, iniciado com a frota H, que foi a primeira a ter a nova identidade. Esta frota, chamada até então de Série 1000 passaria a ser denominada como Frota A, sendo gradativamente renumerada. Por exemplo: a composição 01 (ou 101), formada pelos carros 1037-1038-1103-1104-1074-1073, foi renumerada, passando a ser denominada A01 e com os carros renumerados para A011-A012-A013-A014-A015-A016, sendo isto feito também com as demais composições. Neste mesmo ano de 2010, deixou de ser a única frota a operar na Linha 1-Azul, com a entrada da frota H em serviço.

Modernização

Em 2009, iniciou-se o projeto de modernização desta frota, cujo todos os 51 trens serão modernizados por dois consórcios.

Frota I

Formado pelo consórcio Modertrem, formado por duas empresas Alstom e Siemens, está sendo modernizada na cidade de Cabreúva no interior de São Paulo, e o transporte das composições até a fábrica é feito através de carretas, que levam as composições. Conta com todos os elementos de um trem novo: ar-condicionado, câmeras de seguranças, janelas antirruído, displays eletrônicos e uma nova cabine, moderna e prática de operação. Atualmente quatorze trens estão em operação desta frota, sendo as composições (I03, I04, I05, I06, I07, I08, I10, I11, I12, I13, I15, I16, I20, I22, I23, I24 e I25). Além disso a composição I14 encontra-se em processo de testes e a composição I02 em processo de modernização. A composição I12 se envolveu em uma colisão no Pátio Jabaquara em Dezembro de 2012 com a composição A33 (modernizada I24) e só retornou operação em Dezembro de 2016, quatro anos depois, na Linha 2-Verde.

A composição I19 foi retirada de circulação, esta estacionada no patio belém para implantar novo sistema CBTC, quando voltar a operar, ira operar na linha 2 verde.

Foi entregue no dia 20 de janeiro de 2012, na presença do governador Geraldo Alckmin, na Estação Tucuruvi do metrô.

Frota J

Formado pelo consórcio BTT, formado por três empresas: Bombardier, Tejofran e Temoinsa, cujo contrato de modernização foi fechado no dia 19 de junho de 2009, será composta por 26 trens modernizados por este consórcio, na fábrica da Bombardier, situada na cidade de Hortolândia no interior de São Paulo, na Região Metropolitana de Campinas. O transporte até a fábrica, também é feito via carretas. Contando com todas as modernidades de um trem novo, câmeras de segurança, janelas antirruído, ar-condicionado e uma cabine mais espaçosa, moderna ao operador, além de displays e mapas eletrônicos.

Dos 26 trens, 20 composições já foram modernizadas, sendo que destas 20, 16 já estão em operação, sendo treze na linha 1-Azul (J31, J33, J34, J36, J37, J38, J40, J41, J44, J45, J46, J50 e J51) e outras seis na linha 2-Verde (J27, J32, J42, J43, J48 e J49). A composição J47 e J39 encontra-se em processo de testes, além de uma em processo de modernização, na fábrica (J26).

Foi entregue, na presença do governador Geraldo Alckmin e comitiva, no dia 8 de dezembro de 2011, com a composição J31. A entrega se deu na Estação Paraíso do Metrô, na via 1, sentido Tucuruvi.

Empréstimos para outras linhas

Esta frota também já operou nas linhas 2-Verde e 3-Vermelha.

Linha 2-Verde

Trem da frota A alinhando na Estação Consolação sentido Vila Madalena

Esta frota já operou na linha 2-Verde entre os anos de 1991 (inauguração da linha) até o início de 2010.

Devido ao fato da linha 2-Verde ter sido entregue sem frota própria, a mesma iniciou sua operação entre Paraíso e Consolação, sendo posteriormente estendida até as estações Ana Rosa e Vila Madalena, com a operação desta frota, e também da frota D (que atualmente roda nas Linhas 1 e 3 do Metrô de São Paulo). Com a chegada, posteriormente da frota E, não se tornaram tão necessários na linha (embora continuaram operando nela).

A importância desta frota na linha aumenta, com sua extensão até a estação Alto do Ipiranga. Sem trens da frota E suficientes e sem a frota G, a frota é colocada com mais frequência na linha, para ajudar a reduzir os intervalos da linha, especialmente nos horários de pico. No entanto, isto causava impactos para a Linha 1-Azul, que por sua vez ficaria com falta de trens e a frota A, até então era a única frota que operava nesta linha. No entanto, com a entrega dos novos trens para esta linha da frota G, gradativamente a frota A começou a ser devolvida para a Linha 1-Azul. Com o início da operação da Estação Sacomã, a frota A, por ser incompatível com a sinalização da linha 2-Verde, e com o moderno sistema da nova estação deixou de operar na linha, reforçando assim a operação da Linha 1-Azul, sua linha de origem.

Atualmente, seis trens da versão modernizada desta frota (frota J) operam nesta linha, por possuírem apenas CBTC e esta ser a única linha com o sistema em funcionamento. São as composições: J27, J32, J42, J43, J48 e J49.

Linha 3-Vermelha

Operou, desde a inauguração desta linha até os Anos 80.

Sem frota própria, esta linha foi entregue inicialmente entre as estações e Brás, sendo gradativamente expandida. Foi a frota homogênea da linha, até a entrega da frota C, em 1982, juntamente com a estação República.

Ainda assim continuaram a operar nesta linha até a entrega da frota D, em 1986, quando gradativamente retornaram a linha Norte-Sul.

No entanto, ainda operam em casos de emergência nesta linha. Em 2012, uma composição da Linha 3-Vermelha (H62) descarrilou no pátio da estação Corinthians-Itaquera impedindo a entrada e saída de trens do pátio a linha. Nesta situação, a linha ficou com falta de trens, sendo necessária a operação da frota A, para socorrer a linha. Quatro trens desta frota foram enviados para fazer uma operação emergencial na linha.

Em 2013, a composição K07, pertencente a frota K, descarrilou nas proximidades da estação Palmeiras-Barra Funda. Com este incidente, esta frota foi inteiramente retida. Sem a frota K, a linha 3 ficara com poucos trens, necessitando o deslocamento de parte da frota A para esta linha.

Curiosidades

  • É a única composição do metrô de São Paulo, que a cabine ocupa apenas a metade da frente (a outra metade é o salão dos passageiros), preservando uma característica peculiar, outrora também presente nas frotas 1100 e 1400, também fabricadas pela The Budd Company. Estas duas últimas também foram reformadas, sendo que a primeira todas não possuem mais características, e a 1400, possuía com a composição 1403-1404, que rodava na Banda B da Linha 11 da CPTM, atualmente deslocada para a Linha 7 da CPTM, que perdeu esta característica, uma vez que a cabine da mesma foi ampliada.
  • É a única frota que ainda preserva a pintura e identificação original do metrô de São Paulo, utilizada pelo metrô até a adoção do Padrão Metropolitano. Ela pode ser observada nas cabines intermediárias, preservando também o número antigo da composição. Esta frota, juntamente com a frota G, também são as únicas frotas que ainda é possível ver a numeração original do carro, sendo que na frota G, externamente, observa-se ainda a numeração original dos carros.
  • As composições A33 (atual I24) e A34 (atual J34), contém os carros protótipos desta frota, e do metrô de São Paulo, que atualmente já se encontram modernizadas. Quatro carros da composição A33 e dois da A34 continham as características originais. Estas características originais contam com algumas diferenças em relação as demais, como a borracha das portas. O aço inox, presente nelas foi importado dos Estados Unidos, e os truques construídos em Filadélfia. Estes carros, serviram como base para a fabricação dos demais 192 carros da frota 198, que contém pouquíssimas diferenças estéticas e a frota 108, cujas diferenças são mais tecnológicas, uma vez que para operação, não há diferença entre elas.

Galeria de fotos

Trem da frota alinhando na Estação Santa Cruz Composição estacionada na estação Portuguesa-Tietê Composição alinhando na Estação Parada Inglesa do metrô sentido Tucuruvi Composição estacionada na Estação Santana sentido Tucuruvi Composição alinhando em uma estação da Linha 1-Azul sentido Jabaquara Composições deixando e alinhando na Estação Carandiru em Santana Composição estacionada na estação Jabaquara Na Linha 2-Verde em Consolação sentido Vila Madalena
Layout do salão de carro A e B da frota A

Ver também


Ligações externas