Corpo-seco: diferenças entre revisões
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'''Corpo-Seco''' ou '''Unhudo''', é um suposto homem que passou a vida batendo e respondendo a mãe e o pai. Quando morreu, nem o céu e nem o inferno o aceitaram então teve que ficar na terra, mas ele não ficou tanto tempo enterrado, então saiu e virou uma criatura maligna que fica grudada nos troncos da árvore |
'''Corpo-Seco''' ou '''Unhudo''', é um suposto homem que passou a vida batendo e respondendo a mãe e o pai. Quando morreu, nem o céu e nem o inferno o aceitaram então teve que ficar na terra, mas ele não ficou tanto tempo enterrado, então saiu e virou uma criatura maligna que fica grudada nos troncos da árvore Se o Corpo-seco/Unhudo ao menos tocar no tronco da árvore, ela pode secar e apodrecer. Cada pessoa que passa perto dele, ele dá um abraço de morte, pois tem unhas compridas e esmaga a pessoa no seu abraço e sugava o sangue da pessoa até a morte . Há também outra lenda sobre ele, diz que ele era um fazendeiro muito egoísta e mesquinho, que apanhava suas frutas para que todos não pegassem e depois de morto fica cuidando das suas frutas e mata quem chega perto do seu pomar. |
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No [[interior de São Paulo]] há uma variante desta [[lenda]]: conta-se que, quando uma pessoa passa perto do corpo-seco, ele pula na pessoa e suga todo o seu sangue. Se não passar ninguém perto, ele vai morrer, porque se alimenta do sangue humano (semelhante a um [[vampiro]]). |
No [[interior de São Paulo]] há uma variante desta [[lenda]]: conta-se que, quando uma pessoa passa perto do corpo-seco, ele pula na pessoa e suga todo o seu sangue. Se não passar ninguém perto, ele vai morrer, porque se alimenta do sangue humano (semelhante a um [[vampiro]]). |
Revisão das 13h29min de 30 de agosto de 2017
Este artigo ou secção contém uma lista de referências no fim do texto, mas as suas fontes não são claras porque não são citadas no corpo do artigo, o que compromete a confiabilidade das informações. (Abril de 2017) |
Corpo-Seco ou Unhudo, é um suposto homem que passou a vida batendo e respondendo a mãe e o pai. Quando morreu, nem o céu e nem o inferno o aceitaram então teve que ficar na terra, mas ele não ficou tanto tempo enterrado, então saiu e virou uma criatura maligna que fica grudada nos troncos da árvore Se o Corpo-seco/Unhudo ao menos tocar no tronco da árvore, ela pode secar e apodrecer. Cada pessoa que passa perto dele, ele dá um abraço de morte, pois tem unhas compridas e esmaga a pessoa no seu abraço e sugava o sangue da pessoa até a morte . Há também outra lenda sobre ele, diz que ele era um fazendeiro muito egoísta e mesquinho, que apanhava suas frutas para que todos não pegassem e depois de morto fica cuidando das suas frutas e mata quem chega perto do seu pomar.
No interior de São Paulo há uma variante desta lenda: conta-se que, quando uma pessoa passa perto do corpo-seco, ele pula na pessoa e suga todo o seu sangue. Se não passar ninguém perto, ele vai morrer, porque se alimenta do sangue humano (semelhante a um vampiro).
Há ainda relatos do corpo-seco no estado do Amapá, Paraná, Amazonas, Minas Gerais, no Nordeste brasileiro e em alguns países africanos de língua portuguesa, relatados por soldados brasileiros veteranos da missão UNAVEM III e na região Centro-Oeste do Brasil, principalmente.
Em Ituiutaba, Minas Gerais, há uma variação desta lenda, onde conta-se que o corpo-seco - depois de ser repelido pela terra várias vezes - é levado por bombeiros à uma aparente caverna em uma serra que fica ao sul do município. Dizem que quem passa à noite pela estrada de terra que margeia a "serra do corpo-seco", consegue ouvir os gritos do corpo-seco ecoando de dentro da caverna. Á mãe foi amaldiçoada antes de morrer, por ter sido usada como cavalo pelo filho.
Até hoje, há o dito popular: "Quem bate na mãe fica com a mão seca".
O escritor Jeferson Santiago de França recontou essa lenda no livro "Corpo-seco", segundo volume da série Folclore Brasileiro .