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Mucormicose: diferenças entre revisões

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== Tratamento ==
== Tratamento ==
O tratamento é feito com [[anfotericina B]] lipossomal intravenosa por 4 a 6 semanas e cirurgia para remover tecido infectado e necrosado e deve começar mesmo antes do diagnóstico confirmatório, pois é uma doença de rápida progressão deformante e alta mortalidade.<ref>http://www.merckmanuals.com/home/infections/fungal-infections/mucormycosis</ref> Como outra opção está o [[Posaconazol]] 400mg duas vezes por dia durante as refeições. Outros azois como [[fluconazol]], [[voriconazol]] foram ineficientes tanto como prevenção como tratamento e não devem ser usados. <ref>http://emedicine.medscape.com/article/222551-treatment#d9</ref>
O tratamento é feito com [[anfotericina B]] lipídica (Lipossomal ou Complexo Lipídico) intravenosa por 4 a 6 semanas e cirurgia para remover tecido infectado e necrosado e deve começar mesmo antes do diagnóstico confirmatório, pois é uma doença de rápida progressão deformante e alta mortalidade.<ref>http://www.merckmanuals.com/home/infections/fungal-infections/mucormycosis</ref> Como outra opção está o [[Posaconazol]] 400mg duas vezes por dia durante as refeições. Outros azois como [[fluconazol]], [[voriconazol]] foram ineficientes tanto como prevenção como tratamento e não devem ser usados. <ref>http://emedicine.medscape.com/article/222551-treatment#d9</ref>


{{Doenças fúngicas}}
{{Doenças fúngicas}}

Revisão das 21h31min de 31 de agosto de 2017

Mucormycosis
Mucormicose
Mucormicose periorbital (ao redor da órbita ocular)
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 B46.0-B46.5
CID-9 117.7
CID-11 1676389165
DiseasesDB 31759
MedlinePlus 000649
MeSH D009091
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Mucormicose, antigamente chamada zigomicose, é uma doença que afeta pacientes imunodeprimidos severos causada pelos fungos da ordem Mucorales como Rhizopus arrhizus, Absidia corymbifera, Mucor sp. e Cunninghamella sp.. Pode afetar nariz, cérebro, pulmões, pele, sistema gastrointestinal ou todo o organismo.

Causa

Fungos mucorales são comuns em todos continentes, por exemplo como o mofo comum do pão, e a inalação dos esporos é cotidiana e não causa problemas em pessoas saudáveis. Porém, em doentes imunodeprimidos (com outras doenças, idosos, com SIDA/AIDS, com diabetes incontrolado ou após transplantes) pode causar infecções pulmonares (tosse, expectoração, falta de ar); rinocerebral (invasão do cérebro através dos seios nasais); olhos ou gastrointestinais que são potencialmente fatais ou podem disseminar-se por mais órgãos. A infecção pode ocorrer por inalação, consumo, contato com os olhos ou ferimento e determina o órgão afetado.[1]

Diagnóstico

Feito com biópsia do local afetado para microscopia e cultivo.

Epidemiologia

É incomum e como não é obrigatório a comunicação desse diagnóstico aos órgãos de saúde é difícil saber ao certo o número de casos. Se estima que afete 20 em cada 100.000 pessoas, sem preferência por sexo ou idade. As formas nasal-cerebral e pulmonar são as mais comuns e com mortalidade de 30 a 70%. A forma disseminada é rara e geralmente fatal. Quase sempre afeta apenas imunodeprimidos severos, porém existem casos relatados de raras infecções traumáticas com esporos.[2]

Tratamento

O tratamento é feito com anfotericina B lipídica (Lipossomal ou Complexo Lipídico) intravenosa por 4 a 6 semanas e cirurgia para remover tecido infectado e necrosado e deve começar mesmo antes do diagnóstico confirmatório, pois é uma doença de rápida progressão deformante e alta mortalidade.[3] Como outra opção está o Posaconazol 400mg duas vezes por dia durante as refeições. Outros azois como fluconazol, voriconazol foram ineficientes tanto como prevenção como tratamento e não devem ser usados. [4]