Eumicetoma

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Eumicetoma
Eumicetoma
Eumicetoma causado por Madurella.
Especialidade infecciologia
Classificação e recursos externos
CID-10 B47.0
CID-9 117.4
CID-11 1866587875
DiseasesDB 8472
eMedicine med/30 derm/280 derm/147
MeSH D008271
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Eumicetoma é uma infecção cutânea ou subcutânea crônica causada por fungos do gênero Eumicetos, mais comum em países tropicais e subtropicais entre trabalhadores rurais. Aproximadamente 40% de todos os micetomas (infecções subcutâneas deformantes) do mundo são causadas por eumicetos. Essa infecção começa subcutânea com destruição progressiva dos tecidos conjuntivos podendo invadir músculos, ossos, vasos sanguíneos e linfáticos e nervos. [1]

Causas[editar | editar código-fonte]

Podem ser causados por fungos dos gêneros e formam granulomas amarelados ou esbranquiçados[2]:

Enquanto os seguintes gêneros causam grânulos marrons ou negros:

Diagnóstico diferencial[editar | editar código-fonte]

Os outros tipos de micetomas (infecções subcutâneas deformantes), conhecidos como actinomicetomas, são causados por bactérias e devem ser tratados com bactericidas. Também devem ser diferenciados de tumores malignos, lepra, Úlcera de Buruli e sífilis osteoarticular terciária.[carece de fontes?]

Epidemiologia[editar | editar código-fonte]

A maioria dos casos são em homens, com menos de 40 anos, em ambientes rurais e que andam descalços. Cerca de 70% dos casos são no pé, causa por inoculação de esporos de eumicetos através de ferida cortante ou perfurante. É mais comum em locais mais expostos a feridas como mãos, braços e pernas, mas pode aparecem em qualquer parte, incluindo testículos, pálpebra e nuca.[8] Outros fatores de risco incluem múltiplas infecções, má nutrição e pouca higiene. [9]

Tratamento[editar | editar código-fonte]

Casos leves e moderados podem ser tratados com azóis como fluconazol, cetoconazol, voriconazol ou itraconazol com variados graus de efetividade dependendo do agente causador. Os eumicetos são resistentes a Anfotericina B, que acaba causando mais mal do que bem. Um estudo clínico com 20 casos conseguiu tratar 11 e curar 5 com terbinafina 500 mg por 6 a 12 meses.[10]

Prevenção[editar | editar código-fonte]

O uso de meia e tênis ou outro calçado, calças, manga larga e luvas que protejam de perfurações é o principal meio de proteção.[carece de fontes?]

Referências