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O '''astato''' (ou '''astatínio''') é um [[tabela periódica|elemento químico]] de símbolo '''At''' e de [[número atómico]] igual a 85 (85 [[próton]]s e 85 [[elétron]]s), com [[massa atómica]] de aproximadamente [210] [[Unidade de massa atómica|u]]. É encontrado no [[grupo da Tabela Periódica|Grupo 17 ou 7A]] da classificação periódica dos elementos. À temperatura ambiente, o astato encontra-se no [[Sólido|estado sólido]]. Atualmente foram encontradas apenas 25g de Astatínio na [[natureza]]. É o elemento mais raro do mundo.
O '''astato''' (ou '''astatínio''') é um [[tabela periódica|elemento químico]] de símbolo '''At''' e de [[número atómico]] igual a 85 (85 [[próton]]s e 85 [[elétron]]s), com [[massa atómica]] de aproximadamente [210] [[Unidade de massa atómica|u]]. É encontrado no [[grupo da Tabela Periódica|Grupo 17 ou VIIA]] da classificação periódica dos elementos. À temperatura ambiente, o astato encontra-se no [[Sólido|estado sólido]]. Atualmente foram encontradas apenas 25g de Astatínio na [[natureza]]. É o elemento mais raro do mundo.


Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.
Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.

Revisão das 12h59min de 28 de novembro de 2010

O astato (ou astatínio) é um elemento químico de símbolo At e de número atómico igual a 85 (85 prótons e 85 elétrons), com massa atómica de aproximadamente [210] u. É encontrado no Grupo 17 ou VIIA da classificação periódica dos elementos. À temperatura ambiente, o astato encontra-se no estado sólido. Atualmente foram encontradas apenas 25g de Astatínio na natureza. É o elemento mais raro do mundo.

Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.

Foi sintetizado pela primeira vez em 1940 por Dale R. Corson, Kenneth Ross MacKenzie, e Emilio Gino Segre

Polônio - Astato - Radônio

I
At  
 
 


Tabela Periódica
Geral
Nome, símbolo, número Astato, At, 85
Classe , série química
Não-metal, representativo
( Halogênio )
Grupo, período, bloco 17 ( VIIA ), 6, p
Densidade, dureza Sem dados
Cor e aparência Metálico
Propriedades atômicas
Massa atómica [210] u
Raio médio Sem dados
Raio atómico calculado Sem dados
Raio covalente 127 pm
Raio de van der Waals Sem dados
Configuração electrónica [Xe]4f14 5d10 6s² 6p5
Estados de oxidação (óxido) ±1,3,5,7 ( desconhecido )
Estrutura cristalina Sem dados
Propriedades físicas
Estado da matéria sólido
Ponto de fusão 302 °C (575 K)
Ponto de ebulição Sem dados
Entalpia de vaporização Sem dados
Entalpia de fusão 114 kJ/mol
Pressão de vapor Sem dados
Velocidade do som Sem dados
Informações diversas
Eletronegatividade 2,2 (Pauling)
Calor específico Sem dados
Condutividade elétrica Sem dados
Condutividade térmica 1,7 W/(m·K)
Potencial de ionização 920 kJ/mol (estimado)
Isótopos mais estáveis
iso. AN meia-vida MD ED MeV PD
210At 100% 8,1 h ε
α
3,981
5,631
210Po
206Bi
Unidades SI e CNTP, exceto onde indicado o contrário

Características principais

Este elemento altamente radioativo comporta-se quimicamente como os demais halogênios, especialmente como o iodo. O astato tem caráter mais metálico que o iodo. Pesquisadores do Laboratório Nacional de Brookhaven identificaram as reações e as medidas elementares que envolvem o astato. A maioria das características do astato são conhecidos através dos seus isótopos sintéticos.

É o elemento mais pesado entre todos os halogênios, e apresenta cinco estados de oxidação: +7. +5, +3, +1 e -1. Forma compostos com outros halogênios, tais como, AtCl e AtI.

Aplicações

O astato tem maior importância no campo teórico do que no campo prático. Atualmente, não é conhecida nenhuma aplicação prática deste elemento.

História

O astato ( do grego "astatos", que significa "instável" ) foi primeiramente sintetizado em 1940 por Dale R. Corson, K. R. MacKenzie, e Emilio Gino Segre na Universidade da Califórnia, Berkeley , Estados Unidos , bombardeando o bismuto com partículas alfa.

Ocorrência e obtenção

O astato só existe na crosta terrestre como isótopos radioativos. A quantidade total de astato na crosta terrestre é estimada em menos de 28 gramas. É encontrado em minerais de urânio e tório , porém em quantidades muito pequenas ( traços ). É resultante do lento decaimento do urânio e do tório, por pertencer a série radioativa destes elementos.

Os poucos microgramas de astato sintéticos foram produzidos pelo bombardeamento do bismuto com partículas alfa de alta energia.

Isótopos

Os isótopos do astato (ou astatínio) variam do 191At ao 223At, e todos são radioativos. O isótopo de mais longa meia-vida é o 210At cuja meia-vida é de somente 8,1 horas. O de menor vida é o isótopo 213At com uma meia-vida de 125 nanosegundos.

Precauções

Por ser altamente radioativo deve ser manuseado, nas investigações científicas, em condições especiais. A quantidade de astato na natureza é tão pequena que não oferece risco a saúde humana. Entretanto, quando injetado em animais, por ser um halogênio instala-se na glândula tiróide do mesmo modo que o iodo. Há indicações que seja altamente cancerígeno.

Referências

Ligações externas

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